Militares do Chade afirmam ter
‘derrotado rebeldes’ após morte de Déby.
Tropas saíram às ruas da capital
N’Djamena para celebrar a vitória sobre rebeldes em meio a instabilidade
política.
Militares do Chade afirmam ter
‘derrotado rebeldes’ após morte de Déby.
Tropas saíram às ruas da capital
N’Djamena para celebrar a vitória sobre rebeldes em meio a instabilidade
política.
Ataque a duto de combustíveis
pressiona preços e esvazia estoques nos EUA.
Apesar de serem comuns, ataques por
ransomware sinalizam fragilidade na segurança de sistemas norte-americanos.
O
ataque de ransomware ao oleoduto Colonial
Pipeline, na sexta (7), já ameaça o abastecimento de gasolina e combustível de
aviação para grande parte da costa leste dos EUA e impõe pressão ao mercado em meio à
redução dos estoques, reportou o “The Washington
Post”, nesta segunda-feira (10). O sistema foi bloqueado por dois
dias e deve ficar instável até o próximo domingo (16). Na prática, o ransomware opera
como um “sequestro”: ao invadir um sistema, o malware bloqueia
o acesso e cobra um resgate para restabelecê-lo. Apesar de ser comum, a
facilidade com que o ataque desequilibrou a cadeia de fornecimento de
combustíveis dos EUA chamou a atenção das autoridades. Só no
ano passado, quase 2,4 mil organizações norte-americanas foram vítimas dessas
operações, apontou o “The New York
Times”. O esquema lucra quando as empresas concordam em pagar para
recuperar o controle dos sistemas. “O tempo de inatividade pode custar
milhões”, disse Robert Lee, chefe da Dragos, empresa de segurança cibernética. Washington
sinalizou preocupação com a aparente vulnerabilidade dos sistemas norte-americanos.
Em dezembro, os EUA tiveram as contas de várias agências do governo invadidas
por hackers, que agiram incólumes por semanas por meio do
sistema governamental SolarWinds. A invasão foi atribuída à Rússia. O disparada de ataques nos últimos meses já
fez com que funcionários alertassem para uma possível relação do grupo
criminoso com agências e inteligência estrangeira que visam interromper ou
danificar infraestrutura estratégica nos EUA. No caso mais recente de
ransomware, o FBI (Departamento Federal de Investigações dos EUA, em
inglês) atribuiu o golpe à gangue criminosa DarkSide, baseada no
leste europeu. Agentes federais e empresas de segurança privadas, porém, seguem
investigando o caso. Vínculos
no exterior O grupo DarkSide estaria por trás de
diversos ataques por ransomware a
empresas e serviços públicos. Em fevereiro, criminosos interromperam as
operações de duas empresas estatais de eletricidade no Brasil,
a Eletrobras e a Copel (Companhia Paranaense de Energia). Embora ainda não haja
nenhum vínculo aparente com governos estrangeiros, o governo dos EUA alerta
para uma possível relação com a Rússia.
Especialistas apontam que o grupo opera fora do país e sempre alveja inimigos
de Moscou enquanto evita mirar em vítimas russas. Em abril, Washington impôs diversas sanções a Moscou depois
dos ataques à SolarWinds – fator que levou a relação entre os dois países para
seu ponto mais baixo desde o fim da Guerra Fria. O Kremlin nega envolvimento. Até
este domingo (9), o efeito do ransomware sobre
os preços de combustíveis nos EUA foi
pequeno. Na sexta-feira, os preços aumentaram US$ 0,06 por galão, que custa em
média US$ 3. Se o sistema permanecer instável, os preços poderão variar
conforme a região. Enquanto áreas do Alabama e Maryland podem sofrer escassez,
estados do meio-oeste e Ohio poderão se beneficiar com remessas mais baratas
das refinarias do Golfo, através do desvio de
suprimentos retidos pelas usinas. Ao todo, os oleodutos da Colonial Pipeline
percorrem mais de 5,5 mil quilômetros desde a costa do Golfo até o sul e leste
dos EUA. A companhia transporta 45% do combustível consumido na costa leste,
que atende cerca de 50 milhões de norte-americanos.( Fonte A Referencia
Noticias Internacional)
No Sudão do Sul, presidente Salva Kiir dissolve
Parlamento.
Dissolução está prevista no acordo de paz de 2018, mas oposição duvida
de um retorno à normalidade institucional.
O
presidente do Sudão do Sul,
Salva Kiir, dissolveu o Parlamento do país no último sábado (8), confirmou o
jornal queniano “Nation”.
Conforme Kiir, a decisão deve abrir caminho para a nomeação de legisladores da
oposição, mas o presidente não informou quando o Legislativo voltará a
funcionar. A chamada de parlamentares de lados opostos tem base no acordo de paz
sul-sudanês assinado em 2018 após cinco de guerra civil. À
época, Kiir e o vice-presidente Riek Machar, líder da oposição, concordaram em
dissolver o Parlamento e inaugurar uma nova assembleia de 550 legisladores –
sendo 332 do partido do presidente. A oposição aguarda o desmembramento desde
então e já reclamou da
demora em implantar o acordo. O sentimento agora, porém, reúne
um misto de expectativa e desconfiança. “A sociedade já está frustrada e não
acredita mais que o parlamento será viável, mesmo depois de reconstituído”,
relatou o presidente da Sociedade Civil do Sudão do Sul, Jame Kolock. Na nova
formação, os parlamentares não serão eleitos, mas indicados pelos partidos. O governo de
coalizão só foi formado em fevereiro de 2020, após quase um ano
de atraso. Mesmo assim, poucas cláusulas da trégua funcionam na prática e
analistas já alertam para um retorno à guerra. O fechamento do Parlamento
ocorreu na véspera da visita do enviado especial dos EUA ao país, Donald Booth,
à capital Juba.
Washington foi o principal facilitador da independência do país, em 2011, e
forneceu apoio diplomático e ajuda humanitária ao país. Em abril, o
Departamento de Estado norte-americano alertou sobre
violência contínua e a piora das condições humanitárias em meio a lenta
implementação do acordo – após os conflitos que mataram 380 mil pessoas e
forçaram o deslocamento de outras quatro milhões. A guerra
sul-sudanesa Rico em petróleo, o Sudão do Sul
continua refém da má administração e,
apesar do acordo de paz, os conflitos
interétnicos continuam – na maioria das vezes causados pelo
roubo de animais no campo. Os confrontos deixaram mais de mil mortos só no
último semestre de 2020. Os conflitos entre comunidades étnicas está no cerne
da guerra civil do Sudão do Sul, aponta o think tank Council of
Foreign Relations. A disputa começou em dezembro de 2013, após uma
luta política entre Kiir e Machar, que terminou na destituição do vice-presidente.
O confronto respingou no Exército sul-sudanês e nos dois maiores grupos étnicos
do país: soldados da etnia Dinka, alinhados a Kiir, se voltaram contra os
soldados Nuer, que apoiavam Machar, e a violência se espalhou
rapidamente pelo território, recém-independente. A destruição
deixada pelos grupos impediu o plantio pelos pequenos
agricultores, o que causou uma grave escassez de alimentos em todo o país. Em
2014 e em 2018, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas),
classificou a crise alimentar no
Sudão do Sul como a mais grave do mundo.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
Índia pode chegar a 1 milhão de
mortes até agosto por ‘catástrofe autoinfligida’, diz The Lancet.
Em editorial, revista atribui mortes
e avanço da segunda onda de Covid-19 à falhas de governança da administração
Modi.
A
velocidade de transmissão da Covid-19 na
Índia deve fazer com que o país alcance um milhão de mortes até
agosto, previu a revista médica “The Lancet”,
em um editorial lançado no último sábado (8). A publicação ainda atribui a
responsabilidade das mortes ao primeiro-ministro Narendra Modi e
seus erros na gestão da emergência sanitária, o que classifica como uma
“catástrofe autoinflingida”. “Seu governo parecia mais decidido a remover as
críticas do Twitter que tentar controlar a pandemia”, diz o artigo, ao culpar
Nova Délhi por não prestar atenção ou tentar impedir o aumento sem precedentes
de Covid-19 em todo o país. De acordo com o editorial, as autoridades da Índia
erraram ao permitir que festivais religiosos prosseguissem, apesar das
advertências. Modi autorizou a
realização do Kumbh Mela, festival religioso hindu que reuniu
milhões de pessoas em 13 de abril, segundo a BBC. O governo também foi
irresponsável ao afirmar que a Covid-19 havia “acabado” e por retardar o início
da campanha de
vacinação à população. Até agora, menos de 2% da população de
1,3 bilhão de habitantes foi vacinada – uma “verdadeira catástrofe”,
classificou o artigo. A situação deve afetar a entrega de vacinas em todo o
mundo. Boa parte dos países recebe as doses do Instituto Serum,
o maior fabricante das doses da
AstraZeneca e vinculado à iniciativa de vacinas Covax,
capitaneada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Enquanto isso, o governo
de Modi e o dono do Instituto Serum, Adar Poonawalla,
embarcam em um embate público sobre
a rapidez na produção de vacinas e a capacidade da Índia de produzir as doses
que imunizarão boa parte dos países mais pobres ao redor do mundo, apontou o Quartz India.
Caminhos
à frente Para a revista médica, a Índia deve
superar dois gargalos imediatamente. O primeiro é aumentar a oferta de
vacinas e estabelecer uma campanha de imunização que não cubra
apenas os cidadãos urbanos. A inoculação deve alcançar também as áreas rurais e mais pobres,
onde está 65% da população – cerca de 800 milhões de pessoas. A segunda medida
é voltada para o governo. Especialistas concordam que Modi deve se concentrar
em reduzir a transmissão do vírus através de bloqueios locais e
mensagens “corretas”. “As ações de Modi na tentativa de abafar as críticas e
abrir a discussão durante a crise são imperdoáveis”, diz o artigo. Além disso,
dados precisos são essenciais. Refém da subnotificação, o país asiático pode
ter números até três vezes
maiores que os relatados pelo governo indiano. Oficialmente, a
Índia registrou 22,7 milhões de contágios e 247 mil mortes pelo vírus até esta
segunda-feira (10).( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Polícia Civil indicia mãe de Gael por suspeita do assassinato do filho.
Caso foi registrado como homicídio qualificado consumado com emprego de
meio insidioso ou cruel. Polícia pediu prisão preventiva.
A Polícia Civil indiciou a mãe de Gael de Freitas Nunes, de três anos, pela suspeita do assassinato do garoto nesta segunda-feira (10), em São Paulo (SP), e pediu à Justiça paulista a prisão preventiva da mulher de 37 anos. O caso foi registrado pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher como homicídio qualificado consumado com emprego de meio insidioso ou cruel, ou que resulte em perigo comum. O caso Gael morreu na manhã desta segunda, com sinais de agressão no bairro Bela Vista, no centro da capital paulista. A mãe, principal suspeita pelo crime, foi presa em flagrante. Segundo relatos da tia-avó, que vivia com os dois, por volta das 9h o garoto havia ido à cozinha do apartamento, onde estava a mãe. A tia-avó permaneceu na sala e a irmã do menino, de 13 anos, estava no quarto. A tia-avó contou que ouviu a criança chorar, mas pensou que ele queria o colo da mãe, como era comum. Ela chamou Gael para voltar a assistir desenho, mas a mãe respondeu que o filho iria ficar na cozinha. Cerca de cinco minutos depois a idosa escutou barulhos fortes de batidas na parede, mas achou que o som era de outro apartamento. A tia-avó relatou que logo depois o menino parou de chorar. Ainda de acordo com a tia-avó, cerca de 10 a 15 minutos depois, ela ouviu o barulho de vidros estilhaçando, foi até a cozinha e encontrou o menino no chão, coberto com uma toalha de mesa, em meio a uma poça de vômito. A mãe estava ao seu lado. A tia-avó do garoto perguntou para a mãe o que tinha acontecido com Gael, mas a mulher, que parecia estar em estado de choque, não disse nada. A mãe de Gael afirma não se lembrar do momento da morte da criança. De acordo com o advogado de defesa da mulher, Fábio Costa, ela teria relatado um lapso de memória entre a noite de domingo (9) e a tarde da segunda-feira (10). A mulher, presa na madrugada desta terça-feira (11), disse que se lembra de estar deitada com Gael e sua filha mais velha quando sentiu seu corpo quente. Ela teria ido tomar banho, dormido e acordado apenas no momento em que várias pessoas a tiravam do chuveiro.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Caso Gael:
laudo aponta ferimentos causados por anel usado pela mãe.
Depoimento
da mãe de Gael de Freitas Nunes à polícia dura mais de 5 horas. Pai e vizinhos
podem ser ouvidos novamente.
A polícia apreendeu um anel que pertenceria a mãe do menino
Gael de Freitas Nunes, 3 anos, e a perícia apontou ferimentos que podem ter
sido causados pelo objeto na testa da criança. Gael foi morto na segunda-feira
(10), no apartamento onde morava com a família, no bairro da Bela Vista, na
região central de São Paulo. O pai afirmou à polícia ser separado da mãe há
seis meses. Ele disse também que, no fim de semana, a criança não aparentava
nenhuma anormalidade. Ele, juntamente com os vizinhos, podem ser ouvidos
novamente pelos policiais para dar mais detalhes sobre as circunstâncias da
morte. O depoimento de Andréia, mãe de Gael, encontrado morto dentro de
apartamento, no bairro da Bela Vista, na região central nesta segunda-feira
(10), durou mais de 5 horas. A mãe de Gael chegou por volta de meia-noite desta
terça-feira (11) na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher e deixou o local às 5h15
em uma viatura descaracterizada. Segundo informações preliminares dadas por
investigadores, a mãe descreve como foi todo o dia da família. Porém, nos
minutos antecedentes da morte de Gael, a mulher para de falar. Os policiais
conversaram cerca de uma hora com o porteiro do prédio e também buscaram por
imagens de câmeras de segurança do condomínio, que possam mostrar possíveis movimentações
da família. Andréia foi encontrada em estado de choque no apartamento. Ela foi
socorrida e encaminhada ao Hospital do Mandaqui, onde ficou internada sob
escolta policial. Após receber alta médica, a suspeita foi encaminhada à
delegacia, onde prestou depoimento por mais de cinco horas. Posteriormente,
Andréia foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) Sul, passou por exames e foi
encaminhada à carceragem do 89° Distrito Policial do Portal do Morumbi. Internações A mãe de menino de 3 anos
encontrado morto dentro de apartamento, no bairro da Bela Vista, na região
central, já foi internada quatro vezes por distúrbios mentais. A informação foi
confirmada pela tia avó de garoto Gael de Freitas Nunes, Maria Nanete de
Freitas, que estava no apartamento da família, quando o menino morreu. Maria
disse em depoimento na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, que os problemas
psiquiáricos começaram quando a mãe do menino passou a tomar remédios para
emagrecimento. A tia-avó de Gael, no entanto, afirmou que não tinha
conhecimento que a mãe do menino estivesse passando por tratamento atualmente. Maria
afirmou à delegada que, por volta das 7h30 da manhã da segunda-feira (10), deu
mamadeira para Gael e os dois ficaram na sala assistindo televisão. Minutos
depois, Gael foi para a cozinha, onde estava a mãe, Andréia. Maria permaneceu
na sala e a irmã, do menino, uma adolescente de 13 anos estava no quarto.A
tia-avó contou que ouviu o menino chorar, mas pensou que ele queria o colo da
mãe. Ela chamou, então, o menino para voltar a assistir desenho, mas a
mãe respondeu que o filho iria ficar na cozinha. Cinco minutos depois, a
tia-avó escutou barulhos fortes de batidas na parede, mas achou que o som era
de outro apartamento. Logo depois o menino parou de chorar. Cerca de 10 a 15
minutos depois, Maria relata ter ouvido o barulho de vidros estilhaçando. Ela
foi até a cozinha e encontrou o menino no chão, coberto com uma toalha, em meio
a uma poça de vômito. Ela perguntou para a mãe o que tinha havido com Gael, mas
a mulher, que parecia estar em estado de choque não disse uma única palavra. Os
policiais militares foram acionados por moradores do prédio. Quando a equipe
médica do Samu chegou ao apartamento, Gael estava em parada
cardiorrespiratória. A equipe de resgate prestou todos os procedimentos
possíveis para reanimar o garoto. A criança, que apresentava hematomas, morreu
no trajeto ao hospital ao pronto socorro da pediatria da Santa Casa de São
Paulo, segundo o médico doutor Washington Canedo. A mãe foi levada ao Hospital
do Mandaqui, onde passou por uma avaliação psiquiátrica e ficou internada sob
escolta policial. O caso foi apresentado na 1ª Delegacia da Mulher, no Cambuci,
na zona central de São Paulo.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Bombardeio israelense destrói imóvel de 12 andares em Gaza.
Prédio era endereço de escritórios do alto comando do Hamas; ataque
também danificou construções vizinhas.
Um ataque aéreo israelense derrubou nesta terça-feira (11) um prédio de doze andares situado na Faixa de Gaza, no qual têm escritórios altos comandos do movimento Hamas, informaram repórteres da AFP.O prédio, localizado perto do litoral, ficou completamente destruído, constataram os jornalistas. A aviação israelense está multiplicando os ataques contra as posições do Hamas na Faixa de Gaza, diante dos repetidos ataques de foguetes do enclave palestino. O prédio, que ficava a cerca de 150 metros dos escritórios da AFP em Gaza, foi transformado em uma montanha de escombros fumegantes. O ataque também danificou prédios vizinhos. As autoridades em Gaza não relataram feridos ou mortes até o momento.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
ONU: Nações Unidas elogiam EUA
por apoio à quebra de patentes da vacina contra Covid.
Washington vê a retirada dos direitos
de propriedade intelectual como forma de promover acesso global a vacinas.
O
secretário-geral das Nações Unidas saudou o anúncio de apoio dos EUA à renúncia
de proteções de propriedade
intelectual relacionadas às doses da vacina contra a
Covid-19. Para António Guterres, a medida divulgada na quarta-feira
não tem precedentes. A informação foi divulgada durante as negociações em
curso da OMC (Organização
Mundial do Comércio) sobre a possível dispensa temporária
das proteções. O chefe da ONU destaca que a decisão abre a
oportunidade para produtores de vacinas compartilharem o
conhecimento e a tecnologia que permitirão a expansão eficaz de
imunizantes produzidos localmente. Outro benefício é o aumento de uma forma
significativa do fornecimento de imunizantes para a iniciativa Covax. Em
nota, emitida pelo seu porta-voz, Guterres enfatiza que também deve ser
garantido que os países tenham os materiais necessários para produzir essas
vacinas. Foi a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, que
anunciou a posição norte-americana sobre a vacina. Segundo ela, o
governo “acredita fortemente em proteções de propriedade intelectual, mas
que ao serviço do fim da pandemia apoia a renúncia dessas proteções para
vacinas”. Tai ressaltou, no entanto, que levaria tempo para se chegar
ao “consenso” global necessário para renunciar às proteções sob as regras da
OMC. Produção
de vacinas De acordo com a OMS (Organização
Mundial da Saúde), a proteção de
patentes e de outras formas de propriedade intelectual tem sido
um obstáculo para aumentar a produção de vacinas e de outros produtos
necessários para combater a pandemia. Logo a seguir ao comunicado da
representante americana, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus,
considerou “histórica” a decisão dos Estados Unidos. Para ele,
este posicionamento marca “um momento monumental na luta contra a doença que em
nível global já notificou 154.640.649 casos confirmados e 3.232.285
mortes. As campanhas já administraram o imunizante
a 1.170.942.729 pessoas. A este propósito, o Programa Conjunto da ONU
sobre o HIV/Aids, Unaids destaca que mais de 80%
foram aplicadas em países de rendas alta e média alta, enquanto
apenas 0,3% foi em países de baixa renda. ( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
Taleban captura barragem e duas
bases militares em Kandahar, no Afeganistão.
Barragem de Dahla abastece distritos
de Kandahar desde os anos 1950; escalada de violência já gera desgaste em Cabul.
O Taleban capturou a
barragem de Dahla – a segunda maior do país – e duas bases militares do
Afeganistão em meio a uma escalada de violência e a saída das tropas
norte-americanas do país, confirmou a RFE (Radio
Free Europe). Dahla, também conhecida como barragem de Arghandab, fica no
distrito de Shah Wali Kot, na província de Kandahar, antigo reduto do grupo fundamentalista
islâmico e uma das mais afetadas pela violência no Afeganistão.Na
quarta-feira (5) militantes lançaram ataques às bases do Exército afegão em
Baghlan-e-Markzai e Nahrin. De acordo com a emissora afegã ToloNews, quatro talibãs
foram mortos e outros seis ficaram feridos na ofensiva, mas os militantes
tomaram o controle das áreas. A barragem fornece irrigação aos agricultores da
região e água potável à cidade de Kandahar,
capital da província. Com a captura, o Taleban retoma o controle da cidade após
meses de confrontos armados. Tanto o Taleban quanto o governador do distrito,
Haji Gulbuddin, confirmaram a captura da área. “Nossas forças de segurança
pediram reforços, mas não conseguiram impedir”, disse ele. A barragem foi
construída em 1951 para abastecer a sete distritos da província. Parte das
localidades não recebe água desde abril, quando militantes explodiram uma ponte
que ligava a represa aos distritos. A captura vem na esteira da intensificação
da violência na província vizinha de Helmand.
Milhares de civis já deixaram as duas casas em meio a confrontos diretos entre
o Taleban e o Exército afegão. O impasse nas
negociações pela paz no Afeganistão fez com que os EUA
decidissem por prorrogar a
presença militar no país até 11 de setembro. Ainda restam 3,5
mil soldados norte-americanos e sete mil soldados da Otan (Organização do
Tratado Atlântico Norte) na nação, imersa em guerra há mais de duas décadas. Avanços na
política Além de gerar violência nas na região mais
conflagrada do Afeganistão,
o Taleban também tenta minar o apoio do frágil governo em Cabul. O grupo já
iniciou uma campanha para angariar o apoio de membros descontentes da elite
política do país, apontou a RFE. Para
o Taleban, o governo de Ashraf Ghani,
no poder desde 2014, é um mero “fantoche” ocidental. Os líderes
fundamentalistas se negam a negociar com o presidente e descartam entrar no
sistema político atual em qualquer tentativa de paz. A estratégia de desgastar
o governo aumenta as chances de golpe militar ou um acordo político em termos
“palatáveis” – como a implantação da lei religiosa da
sharia, defendida pelo Taleban.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
ONU: Nova Zelândia doa US$ 200
mil ao Timor Leste para combater insegurança alimentar.
Contribuição será destinada a
famílias afetadas pelas piores enchentes do Timor Leste nos últimos 40 anos.
Mais
de 25 mil lares foram atingidos pelas cheias no Timor Leste após as
fortes chuvas de 4 de abril causadas pelo ciclone Seroja. Todos os 13
municípios timorenses sofreram com as enchentes, que danificaram pontes e
estradas e grandes áreas de campos agrícolas.A maior parte dos afetados no país
de 1,3 milhão de habitantes vive em Díli, capital do país. Para combater a
crescente insegurança alimentar agravada pelas cheias do Timor Leste, o governo
da Nova Zelândia destinou
US$ 200 mil ao Programa Mundial
de Alimentos. O objetivo é socorrer mulheres e crianças e apoiar as
famílias que passavam a viver em abrigos, disse o embaixador da Nova Zelândia
no Timor Leste, Philip Hewitt. O ciclone que atravessou a nação de língua
portuguesa, no sudeste da Ásia, agravou a situação da Covid-19. O preço dos
alimentos disparou. Hoje, os timorenses estão pagando 10% a mais pelo
quilo de arroz e uma média de 20% a mais do que desembolsavam no ano passado
para fazer as compras.Meninos
e meninasSegundo o PMA, milhares de acres de campos
agrícolas estão submersos pelas
cheias e uma colheita ruim de milho e outros cereais só irá piorar a situação.
A nação asiática continua precisando do apoio da comunidade internacional para
evitar a fome e o sofrimento. Com altos índices de insegurança alimentar, o
Timor Leste tem um dos índices mais altos de subnutrição da Ásia-Pacífico com
casos de falta de crescimento afetando a metade dos meninos e das meninas
timorenses. Um outro problema grave é a anemia, altamente prevalente, entre
mulheres em idade reprodutiva. Com o dinheiro, o PMA deve licitar a compra de
biscoitos energéticos, ricos em vitaminas e minerais, para grávidas e mulheres
que amamentam. A quantia também deverá ajudar o Ministério da Saúde a estocar
suprimentos de emergência para levar de Díli a outros municípios timorenses. Em
28 de abril, o presidente do país renovou o estado de
emergência por causa da pandemia por mais 30 dias.( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
CPI quer que ministro esclareça números
discrepantes de vacinas compradas, diz Omar.
A CPI da Pandemia
vai questionar nesta quinta-feira (6) o atual ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, sobre a revelação de que o ministério propagandeou um número de
vacinas contratadas inferior ao real. O presidente da CPI, senador Omar Aziz
(PSD-AM), confirmou que esse será um dos principais assuntos a serem tratados
com Queiroga.— Amanhã vamos saber se tem ou não vacina e quais são os
contratos. Vou esperar o ministro aqui com essa resposta — afirmou o senador em
entrevista coletiva após a reunião da CPI desta quarta (5).Nesta semana, a
imprensa revelou que o Ministério da Saúde tem anunciado um número de doses que
é aproximadamente o dobro do que foi efetivamente adquirido até agora. Em
resposta oficial a um questionamento do deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), a
pasta admitiu ter 281 milhões de doses garantidas, e outras 282 milhões “em
negociação”. O ministério vinha falando publicamente em 560 milhões de doses
garantidas. O número foi citado, por exemplo, após a primeira reunião
do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia, em março.China Na semana que vem, a CPI ouvirá o ex-ministro das Relações
Exteriores Ernesto Araújo. Um dos temas em pauta, segundo Omar Aziz, será a
postura do Itamaraty diante da China durante a gestão de Ernesto Araújo. Para o
senador, os ataques permanentes do ex-ministro ao país asiático podem ter
prejudicado o Brasil em várias frentes.— Vamos saber se o governo atrapalhou a
chegada do IFA [ingrediente farmacêutico ativo, para fabricação de vacinas]
chinês, mas não estamos tratando apenas disso. Quando você fecha parcerias
comerciais e elas deixam de existir, demora anos para retomar. Não é só o vírus
que mata brasileiros. Pode haver problemas econômicos. Um parceiro comercial
como a China não dá para desprezar. Guedes O presidente da CPI negou a possibilidade de adiantar uma
convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em face dos depoimentos dos
últimos dias. Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich
afirmaram que não viam interesse da pasta de Guedes no combate à pandemia.
Apesar disso, Omar Aziz disse que não pretende alterar o plano de trabalho da
comissão para trazer esse tema agora.— No momento certo vamos chamar todo
mundo, mas estamos seguindo uma cronologia — disse ele, lembrando que, segundo
afirmou Teich nesta quarta, o Ministério da Economia não deixava de mandar
recursos para a Saúde quando era solicitado. Para o senador Renan Calheiros
(MDB-AL), relator da CPI, a disponibilidade de verbas não é o motivo pelo qual
o ministro Paulo Guedes deve ser ouvido. — O problema do Guedes não é o
recurso. É que ele tem feito declarações estapafúrdias que soam para nós como
uma autoconvocação dele — comentou. Amazonas A CPI aprovou nesta quarta uma audiência com duas autoridades
de saúde do Amazonas: o atual secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, e o
ex-secretário-executivo de Saúde João Paulo Marques. Ainda não há data, mas
esses deverão ser os primeiros depoimentos referentes à situação da pandemia
nos estados. Após a reunião, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), autor de
requerimentos para convocação dos servidores, avaliou que esse passo é
importante para garantir a isenção da CPI. — Apontamos a investigação para o
caminho do dinheiro. A oposição trabalha com a narrativa de que o presidente da
República é o grande culpado por tudo que está acontecendo, mas o que nos
interessa é a busca pela verdade: atos do governo federal e o caminho do
dinheiro que saiu de Brasília e chegou aos estados. O que foi feito com ele? —
questionou.O Amazonas foi o primeiro estado a reportar colapso hospitalar em
função da pandemia, no início de 2021. Um dos focos da CPI é a apuração das
responsabilidades pelo desabastecimento de insumos médicos no estado.( Fonte
Agencia Senado)
Criação de conselho consultivo de saúde para
pandemia segue para a Câmara.
O Senado aprovou
nesta quarta-feira (5) o Projeto de Lei (PL) 1.169/2021, que cria um conselho consultivo de
saúde para auxiliar a tomada de decisões do governo sobre o enfrentamento da
pandemia de covid-19. O texto, da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), foi
aprovado na forma de substitutivo (texto alternativo) elaborado pelo relator,
senador Confúcio Moura (MDB-RO), e vai agora para análise da Câmara dos
Deputados.O texto altera a lei que trata das medidas para
enfrentamento do coronavírus, como o isolamento, a quarentena, a vacinação
obrigatória. Atualmente, pela lei, essas medidas têm que ser tomadas com base
em evidências científicas e análises sobre informações estratégicas em saúde. O
substitutivo prevê, assim como no PL original, que sejam consultados “órgãos
colegiados especializados” e estabelece que o Executivo regulamentará a criação
de um conselho consultivo de saúde para emitir pareceres técnicos sobre a
pandemia.De acordo com Rose de Freitas, decisões políticas tomadas sem seguir
as determinações da lei ficam comprometidas e podem gerar contestação, anulação
e responsabilização dos agentes públicos e políticos envolvidos. Para ela, as
decisões para o controle de qualquer pandemia têm que ter respaldo científico
especializado e não podem ser tomadas com base em disputas políticas.— Esse
projeto é importante e tenho certeza de que vai ajudar o Brasil a fazer uma
coisa da qual o país foge muito: o planejamento principalmente na saúde
pública, que tanto importa à população — disse a senadora.O relator, senador
Confúcio Moura, lembrou que várias informações falsas sobre a covid-19 e as
ações de controle da doença foram disseminadas. Para ele, esse desvirtuamento
das informações científicas por meio das fake
news, além de afetar a aceitação e a adesão da população às medidas
sanitárias também podem influenciar “toxicamente” decisões das autoridades
sanitárias.— O conselho científico não é para competir com ninguém nem com
nada, é apenas para orientar, para oferecer um rumo a ser tomado, para não
termos um bate-boca de opiniões aqui e acolá. É ciência, é ciência; não é
ciência, não é ciência — disse o relator, que agradeceu as contribuições dos
vários senadores que apresentaram emendas ao texto.Entre as sugestões acatadas,
integral ou parcialmente, estão emendas dos senadores Paulo Paim (PT-RS),
Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE), Izalci Lucas (PSDB-DF), Mara
Gabrilli (PSDB-SP), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Alessandro Vieira
(Cidadania-SE), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB).
Regras De acordo com o texto aprovado, o conselho se reunirá
periodicamente e será composto por profissionais de saúde, cientistas,
pesquisadores, representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), dos povos
indígenas, da sociedade civil, do Ministério da Saúde, do Ministério da Ciência
e Tecnologia e das secretarias de saúde dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios. Os integrantes do colegiado devem ser reconhecidos por trabalhos
nas suas áreas de atuação e ter notório saber na área de saúde. A atuação será
considerada serviço público relevante e não será remunerada. Além dos
integrantes, o conselho terá também observadores: membros do Conselho Nacional
de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, além de líderes da
Maioria e da Minoria no Senado e na Câmara. As recomendações do conselho
consultivo deverão ser divulgadas e tornadas públicas no portal do Ministério
da Saúde na internet e no Diário Oficial da União. As atividades não poderão
sobrepor ou substituir as atribuições do CNS, do Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais
de Saúde (Conasems). ( Fonte agencia senado)
Segundo
ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro a comparecer à CPI da Pandemia,
Nelson Teich depôs durante seis horas aos senadores nesta quarta-feira (5). Na
condição de testemunha, o médico oncologista deu detalhes sobre sua saída do
Ministério após apenas 29 dias no cargo; sobre seu posicionamento em relação à
cloroquina e sobre seu relacionamento com o general Eduardo Pazuello, que lhe
sucedeu no comando da pasta. Nelson Teich repetiu várias vezes que deixou
o governo quando percebeu que não teria autonomia para fazer o que ele achava
ser necessário para que o Brasil atravessasse uma crise tão difícil, situação
que se refletiu na discordância em relação à cloroquina. — Essa falta de autonomia ficou mais evidente em
relação às divergências quanto à eficácia e extensão do uso da
cloroquina. Enquanto a minha convicção pessoal, baseada em estudos, era
de que naquele momento não existia evidência para liberar, existia um
entendimento diferente por parte do presidente, que era amparado na opinião de
outros profissionais, até do Conselho Federal de Medicina. Isso aí foi o que
motivou a minha saída. Sem a liberdade para conduzir o ministério conforme as
minhas convicções, optei por deixar o cargo — explicou. Distribuição de cloroquinaAinda sobre a cloroquina, após pergunta do relator, senador
Renan Calheiros (MDB-AL), Teich disse não ter conhecimento sobre a fabricação
do medicamento em laboratórios do Exército. Ele negou também ter distribuído a
substância para comunidades indígenas e que tivesse recebido ordem expressa do
presidente da República para adoção do medicamento em todo o país. Teich
explicou que se trata de uma droga com efeitos colaterais de risco, sem dados
concretos sobre seus reais benefícios, e havia ainda preocupação com o uso
indiscriminado e indevido por parte da população. O relator insistiu,
querendo saber se houve a distribuição do produto a partir do Ministério da
Saúde.— Pode ter acontecido, mas nunca sob minha orientação, que era contrária.
Estou falando isso porque sempre é possível acontecer alguma coisa. É uma
máquina muito grande. Mas não era do meu conhecimento e, se tivesse sabido, não
deixaria fazer — garantiu. Ao abordar também o assunto, os senadores Luiz
Carlos Heinze (PP-PR), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos do Val (Podemos-ES)
reclamaram da "politização" do tema e afirmaram que a ciência está
dividida e que há especialistas e centenas de estudos científicos com
resultados favoráveis ao medicamento. — A verdade vai triunfar com o tempo
e espero que o ministro Teich não tenha remorso em relação a isso — disse
Eduardo Girão. Teich, por sua vez, sublinhou que é preciso se orientar por instituições
internacionais reconhecidas e, por isso, não recomenda o uso desse e outros
medicamentos contra covid-19. Senadores como Otto Alencar (PSD-BA),
Zenaide Maia (Pros-RN) e Fabiano Contarato (Rede-ES) se uniram às recomendações
do ministro, contrárias ao uso de cloroquina. Otto afirmou que Heinze
estava "completamente equivocado" quanto ao tratamento, pois a cloroquina
não serve contra covid e pode ter graves efeitos colaterais. Já Zenaide disse
que o governo vendeu “falsa esperança” ao povo brasileiro ao incentivar o
uso da cloroquina e cobrou do Executivo a publicidade educativa sobre uso de
máscaras e isolamento. E Fabiano reforçou que é preciso olhar para o consenso
científico, que não recomenda o uso do medicamento. PazuelloNelson
Teich negou que a presença de Eduardo Pazuello no ministério tivesse sido
imposição de Bolsonaro. O general foi secretário-executivo e, posteriormente,
sucedeu Teich no comando da pasta. — Eu
conversei com ele [Pazuello], ouvi o que tinha para falar, ouvi a
experiência... E me pareceu que, naquele momento, em que eu precisava ter uma
agilidade muito grande na parte de distribuição, para ajudar no problema de
EPIs e de respiradores, ele poderia atuar bem. Agora, o fato de tê-lo nomeado
não significa que ele iria continuar caso eu não "performasse" bem —
afirmou. Indagado posteriormente se Eduardo Pazuello já se mostrava suficientemente qualificado para
representar a autoridade sanitária máxima do País, Teich disse que seria mais adequado alguém com conhecimento
maior sobre gestão em saúde. Vacinas Em relação às vacinas, Teich declarou que durante a sua gestão começaram as tratativas
sobre os imunizantes, mas com foco nos estudos clínicos, e não nos contratos e
nas compras. Ao responder ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o
ex-ministro afirmou ainda que fez contato com três empresas e que integrantes
da pasta podem ter conversado com outras instituições.— No meu período, não tinha uma vacina ainda sendo
comercializada, era ainda o começo do processo e foi quando eu trouxe o
imunizante da AstraZeneca para o estudo ser realizado no Brasil, para o país
ser um dos braços desse estudo, na expectativa de que, trazendo o estudo, a
gente tivesse uma facilidade na compra futura — esclareceu.Para o
médico, o país poderia sim ter antecipado na compra de imunizantes; mas, para
isso, teria que ter entrado numa espécie de compra de risco: — São duas coisas distintas: uma é o consórcio e
outra é da fase em que você pode fazer a compra no risco, ou seja, se a vacina
não der certo você perde. Mas isso envolve um grande volume de dinheiro, então
é preciso ter uma posição do país, não apenas Ministério da Saúde. Mas, tendo uma estratégia mais focada em vacina,
provavelmente a gente teria tido mais vacina — afirmou. Imunidade de rebanhoOs oposicionistas Humberto Costa (PT-PE), Leila Barros (PSB-DF)
e Rogério Carvalho (PT-SE) abordaram a chamada "imunidade de rebanho",
defendida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no início do ano
passado. Para Nelson Teich, tal teoria é um erro. O ex-ministro, no entanto,
afirmou que essa abordagem nunca chegou a ser imposta a ele como estratégia a
ser adotada pela pasta. — A tese de imunidade de rebanho onde se
adquire imunidade pelo contato [com o vírus], e não pela vacina, é um erro. A
imunidade você vai ter através da vacina, não através de pessoas sendo
infectadas. Isso não é um conceito correto. Teve lugares que ficaram
sobrecarregados porque houve muito mais casos que o sistema [de saúde] podia
receber. Isso é mais um item que deixa claro como é importante estar preparado
para enfrentar uma pandemia. Isso é mais uma coisa para aprendermos. Mas essa
imunidade de rebanho, através de infecções, é um erro — declarou. Entrevistas coletivasA estratégia de comunicação do Ministério da Saúde e as
entrevistas coletivas concedidas pelos ministros foram outro tema recorrente na
audiência desta quarta-feira (5). Os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e
Eliziane Gama (Cidadania-MA) quiseram saber, por exemplo, o motivo da redução
do número de entrevistas na gestão de Teich. Ele admitiu que, quando
assumiu a pasta, existia um clima de politização e disputa muito grande. A
intenção inicial dele era, portanto, conhecer melhor o dia-a- dia do ministério
e estudar uma melhor forma de as coletivas serem realizadas, a partir de um
aspecto mais técnico. — Era um clima muito tenso. Então, eu via que
as coisas que eu falava eram mais usadas do que ouvidas. Eu já tinha algumas
coisas bem definidas na minha cabeça em relação ao que fazer [...] Inclusive,
eu achava que aquelas coletivas deveriam ser até um pouco mais técnicas, no
sentido de não só passar números, mas tentar passar alguma comunicação para a
sociedade. Então, ali era um momento em que eu estava também estudando até a
melhor forma de aquelas coletivas acontecerem. MulheresA participação da bancada feminina na
CPI voltou a gerar polêmica. Sem vaga formal no colegiado, as senadoras têm se revezado para fazer
perguntas durantes as audiências, a partir de uma permissão do presidente Omar
Aziz (MDB-AM). Segundo o senador Ciro Nogueira (PP-PI), no entanto,
não houve acordo para abertura de tal exceção. Ele reclamou e foi iniciada uma
discussão com a senadora Elilziane Gema (Cidadania-MA) e com outras
parlamentares que estavam na sala. — Ninguém! Não há um partido político desta Casa
que tenha mais representantes mulheres. Agora, se foi um erro das lideranças
não indicarem as mulheres, a culpa não é nossa. E
a gente fica sempre com o papel de ser o vilão dessa situação? — indagou. Eliziane
Game afirmou ter havido acordo sim e disse não entender o medo das vozes
femininas na comissão. — Somos 12 Senadoras, nós temos, inclusive, direito
a destaque, com a alteração do Regimento que nós fizemos. Eu acho até que é
algo que a gente precisa debater para que, em casos de comissões que não tenham
a participação de uma mulher, que a nossa bancada indique uma. Eu acho que de
fato nós precisamos alterar — sugeriu. Omar
Aziz chegou a suspender temporariamente a sessão, mas ela foi retomada pouco
menos de dez minutos depois com o direito de fala garantido a Eliziane.
Segundo o presidente, a questão da participação das mulheres ainda será
novamente discutida pelo colegiado. Às 16h38, o
presidente da CPI encerrou a reunião por conta da abertura da ordem do dia do
Plenário. ( Fonte Agencia senado federal)
Comissão
debate regulamentação do Sistema Nacional de Cultura.
A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados
realiza audiência pública nesta segunda-feira (10) para debater a
regulamentação do Sistema Nacional de Cultura (SNC). O encontro atende
requerimentos das deputadas Benedita da Silva (PT-RJ),e Sâmia Bomfim (Psol-SP). Elas lembram que o SNC possui em torno de 96,3% de
participação dos estados e 47,5% dos municípios, que aderiram ao acordo de
cooperação federativa para implementação do Sistema. Mas, segundo as deputadas,
a estruturação do SNC exige implementação de elementos constitutivos, que
preveem a constituição de conselhos de política cultural, a realização de
conferências com ampla participação dos diversos segmentos culturais e sociais,
a elaboração do plano de cultura local e a criação de sistemas de financiamento
com fundos específicos para a cultura. "Se torna fundamental abrir o
debate para a regulamentação do SNC, que precisa ser planejada, estruturada e
institucionalizada, aberta à participação da sociedade e, sobretudo, dotada de
avaliações mais profundas, diante do cenário imposto desde o início de sua
implementação, através da previsão de recursos públicos, materiais e humanos
para seu aperfeiçoamento", observam as deputadas no documento em que pedem
a realização do debate. A audiência pública ocorre no plenário 8, às 14 horas. Foram
convidados:o secretário nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural,
Aldo Valentim;o diretor da Secretaria de Articulação Institucional (SAI),
Bernardo Mata Machado;a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa do
Rio de Janeiro e representante do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes
Estaduais de Cultura, Danielle Barros;representante da Coordenação de Economia
Criativa do Sebrae Jane Costa;o subsecretário substituto de Desenvolvimento das
Micro e Pequenas Empresas, Empreendorismo e Artesanato do Ministério da
Economia, Fábio Santos Pereira Silva;a especialista em políticas públicas e
pesquisadora e editora do Observatório da Diversidade Cultural, Ana Paula do
Val;o ator e especialista em gestão de Políticas Culturais pela Universidade de
Girona e ex-secretário de Cultura de Bragança Paulista, Ivan Montanari; e a
analista técnica de Cultura e representante da Confederação Nacional dos
Municípios Ana Clarissa Fernandes. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da
Redação - RS
Secretaria
da Mulher debate situação das domésticas na pandemia.
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados
debate nesta segunda-feira (10) a situação das trabalhadoras domésticas na
pandemia de Covid-19. A reunião ocorre às 15 horas, com transmissão interativa.
O objetivo é marcar o Dia Nacional da Empregada Doméstica, comemorado em 27 de
abril; o Dia do Trabalhador, 1º de maio; e, o dia 12 de maio, aniversário de
morte de Laudelina de Campos Melo, referência na luta pela atuação organizada
das trabalhadoras domésticas.O encontro debaterá os direitos das trabalhadoras
domésticas durante a pandemia de Covid-19 e as dificuldades enfrentadas pela
categoria neste período de isolamento social, com a diminuição dos postos de
trabalho e o risco de se contaminarem ao utilizarem o transporte público. O
evento será mediado pela deputada Professora
Marcivânia (PCdoB-AP) e contará com a participação das seguintes
convidadas: procuradora regional do trabalho e coordenadora nacional de
igualdade do Ministério Público do Trabalho, Adriane Reis de Araújo; coordenadora
do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares que agrega as pesquisas PNAD
Contínua, Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e Pesquisa de Orçamento Familiar
(POF) e PNAD Covid, Maria Lúcia Vieira; supervisora técnica do Escritório
Regional do Dieese no DF, Mariel Lopes. O evento foi solicitado pela Federação
Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e pela Frente Feminista
Antirracista e contará ainda com a presença das dirigentes da entidade: Luiza
Batista Pereira, Cleide Pinto, Creuza Maria Oliveira, Chirlene Brito; e
representando a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, a Frente Feminista
Antirracista e a Marcha Mundial de Mulheres,Cleusa Aparecida da Silva. O debate também poderá ser acompanhado pelo Youtube da
Câmara dos Deputados. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da
Redação - GM
Comissão
debate uso da receita médica eletrônica na telemedicina.
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara
dos Deputados promove audiência pública nesta segunda-feira (10) sobre a
prescrição médica eletrônica. O pedido para o debate é da deputada Adriana
Ventura (Novo-SP). Ela é autora do Projeto de Lei 1998/20 sobre telemedicina e
avalia que um dos desafios para essa modalidade de atendimento é a emissão da
receita médica eletrônica. Com a audiência, a deputada quer propor o debate
sobre as possibilidades, futura regulamentação e condições necessárias para o
uso da prescrição eletrônica. "Entendemos que a institucionalização da
prática da telemedicina é mudança que veio pra ficar, não só como resposta para
tempos de crise, mas também como atividade presente no dia a dia da
sociedade", destacou Ventura. A audiência ocorre no plenário 2, às 15 horas, com
transmissão interativa. Foram convidados: o presidente da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres;o 1º secretário
do Conselho Federal de Medicina, Hilderaldo Luis Souza Cabeça;o diretor do
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, Jacson Venâncio de
Barros;o diretor-executivo de Relações Institucionais da Associação Brasileira
das Redes de Farmácias e Drogarias, Renato Alencar Porto;a assessora do
Conselho Federal de Farmácia, Josélia Cintya Quintão Pena Frade; e a diretora
de saúde da TopMed Saúde, Renata Zobaran. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da
Redação - GM
Conselho
de Ética cancela reunião para ouvir testemunhas no processo contra Boca Aberta.
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar cancelou a reunião
que realizaria nesta segunda-feira (10) para ouvir testemunhas arroladas pelo
deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator do processo do Partido Progressista
(PP) contra o deputado Boca Aberta (Pros-PR). Seriam ouvidos Maria Jislaine Lins
da Silva e Carlos da Silva. Ainda não há data marcada para ouvir estas
testemunhas. Processo O deputado Boca Aberta teve a suspensão
do mandato por seis meses aprovada
no Conselho de Ética em dezembro de 2019. Mas essa suspensão ainda
precisava de confirmação pelo Plenário, e o parlamentar recorreu à Comissão de
Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), que não funcionou no ano passado
por causa da pandemia. No dia 30 de março deste ano, a
CCJ aprovou recurso do deputado contra a decisão. Por isso, o processo de
cassação de mandato retornou ao Conselho de Ética para oitiva de testemunhas. (Fonte:
Agência Câmara de Notícias) Da Redação - AC
A acusação da Força Aérea ucraniana foi confirmada por analistas consultados pela reportagem a partir de imagens georreferenciadas de rede...