Caso Gael:
laudo aponta ferimentos causados por anel usado pela mãe.
Depoimento
da mãe de Gael de Freitas Nunes à polícia dura mais de 5 horas. Pai e vizinhos
podem ser ouvidos novamente.
A polícia apreendeu um anel que pertenceria a mãe do menino
Gael de Freitas Nunes, 3 anos, e a perícia apontou ferimentos que podem ter
sido causados pelo objeto na testa da criança. Gael foi morto na segunda-feira
(10), no apartamento onde morava com a família, no bairro da Bela Vista, na
região central de São Paulo. O pai afirmou à polícia ser separado da mãe há
seis meses. Ele disse também que, no fim de semana, a criança não aparentava
nenhuma anormalidade. Ele, juntamente com os vizinhos, podem ser ouvidos
novamente pelos policiais para dar mais detalhes sobre as circunstâncias da
morte. O depoimento de Andréia, mãe de Gael, encontrado morto dentro de
apartamento, no bairro da Bela Vista, na região central nesta segunda-feira
(10), durou mais de 5 horas. A mãe de Gael chegou por volta de meia-noite desta
terça-feira (11) na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher e deixou o local às 5h15
em uma viatura descaracterizada. Segundo informações preliminares dadas por
investigadores, a mãe descreve como foi todo o dia da família. Porém, nos
minutos antecedentes da morte de Gael, a mulher para de falar. Os policiais
conversaram cerca de uma hora com o porteiro do prédio e também buscaram por
imagens de câmeras de segurança do condomínio, que possam mostrar possíveis movimentações
da família. Andréia foi encontrada em estado de choque no apartamento. Ela foi
socorrida e encaminhada ao Hospital do Mandaqui, onde ficou internada sob
escolta policial. Após receber alta médica, a suspeita foi encaminhada à
delegacia, onde prestou depoimento por mais de cinco horas. Posteriormente,
Andréia foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) Sul, passou por exames e foi
encaminhada à carceragem do 89° Distrito Policial do Portal do Morumbi. Internações A mãe de menino de 3 anos
encontrado morto dentro de apartamento, no bairro da Bela Vista, na região
central, já foi internada quatro vezes por distúrbios mentais. A informação foi
confirmada pela tia avó de garoto Gael de Freitas Nunes, Maria Nanete de
Freitas, que estava no apartamento da família, quando o menino morreu. Maria
disse em depoimento na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, que os problemas
psiquiáricos começaram quando a mãe do menino passou a tomar remédios para
emagrecimento. A tia-avó de Gael, no entanto, afirmou que não tinha
conhecimento que a mãe do menino estivesse passando por tratamento atualmente. Maria
afirmou à delegada que, por volta das 7h30 da manhã da segunda-feira (10), deu
mamadeira para Gael e os dois ficaram na sala assistindo televisão. Minutos
depois, Gael foi para a cozinha, onde estava a mãe, Andréia. Maria permaneceu
na sala e a irmã, do menino, uma adolescente de 13 anos estava no quarto.A
tia-avó contou que ouviu o menino chorar, mas pensou que ele queria o colo da
mãe. Ela chamou, então, o menino para voltar a assistir desenho, mas a
mãe respondeu que o filho iria ficar na cozinha. Cinco minutos depois, a
tia-avó escutou barulhos fortes de batidas na parede, mas achou que o som era
de outro apartamento. Logo depois o menino parou de chorar. Cerca de 10 a 15
minutos depois, Maria relata ter ouvido o barulho de vidros estilhaçando. Ela
foi até a cozinha e encontrou o menino no chão, coberto com uma toalha, em meio
a uma poça de vômito. Ela perguntou para a mãe o que tinha havido com Gael, mas
a mulher, que parecia estar em estado de choque não disse uma única palavra. Os
policiais militares foram acionados por moradores do prédio. Quando a equipe
médica do Samu chegou ao apartamento, Gael estava em parada
cardiorrespiratória. A equipe de resgate prestou todos os procedimentos
possíveis para reanimar o garoto. A criança, que apresentava hematomas, morreu
no trajeto ao hospital ao pronto socorro da pediatria da Santa Casa de São
Paulo, segundo o médico doutor Washington Canedo. A mãe foi levada ao Hospital
do Mandaqui, onde passou por uma avaliação psiquiátrica e ficou internada sob
escolta policial. O caso foi apresentado na 1ª Delegacia da Mulher, no Cambuci,
na zona central de São Paulo.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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