CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

segunda-feira, 10 de maio de 2021

VIDA NEWS- TIMOR LESTE RECEBE US$ 200 MIL DA NOVA ZELÂNDIA

 

ONU: Nova Zelândia doa US$ 200 mil ao Timor Leste para combater insegurança alimentar.

Contribuição será destinada a famílias afetadas pelas piores enchentes do Timor Leste nos últimos 40 anos.

Mais de 25 mil lares foram atingidos pelas cheias no Timor Leste após as fortes chuvas de 4 de abril causadas pelo ciclone Seroja. Todos os 13 municípios timorenses sofreram com as enchentes, que danificaram pontes e estradas e grandes áreas de campos agrícolas.A maior parte dos afetados no país de 1,3 milhão de habitantes vive em Díli, capital do país. Para combater a crescente insegurança alimentar agravada pelas cheias do Timor Leste, o governo da Nova Zelândia destinou US$ 200 mil ao Programa Mundial de Alimentos. O objetivo é socorrer mulheres e crianças e apoiar as famílias que passavam a viver em abrigos, disse o embaixador da Nova Zelândia no Timor Leste, Philip Hewitt. O ciclone que atravessou a nação de língua portuguesa, no sudeste da Ásia, agravou a situação da Covid-19. O preço dos alimentos disparou. Hoje, os timorenses estão pagando 10% a mais pelo quilo de arroz e uma média de 20% a mais do que desembolsavam no ano passado para fazer as compras.Meninos e meninasSegundo o PMA, milhares de acres de campos agrícolas estão submersos pelas cheias e uma colheita ruim de milho e outros cereais só irá piorar a situação. A nação asiática continua precisando do apoio da comunidade internacional para evitar a fome e o sofrimento. Com altos índices de insegurança alimentar, o Timor Leste tem um dos índices mais altos de subnutrição da Ásia-Pacífico com casos de falta de crescimento afetando a metade dos meninos e das meninas timorenses. Um outro problema grave é a anemia, altamente prevalente, entre mulheres em idade reprodutiva. Com o dinheiro, o PMA deve licitar a compra de biscoitos energéticos, ricos em vitaminas e minerais, para grávidas e mulheres que amamentam. A quantia também deverá ajudar o Ministério da Saúde a estocar suprimentos de emergência para levar de Díli a outros municípios timorenses. Em 28 de abril, o presidente do país renovou o estado de emergência por causa da pandemia por mais 30 dias.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIIDA NEWS- SENADO FEDERAL CPI DE ESCLARECIMENTOS

 

CPI quer que ministro esclareça números discrepantes de vacinas compradas, diz Omar.

A CPI da Pandemia vai questionar nesta quinta-feira (6) o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a revelação de que o ministério propagandeou um número de vacinas contratadas inferior ao real. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), confirmou que esse será um dos principais assuntos a serem tratados com Queiroga.— Amanhã vamos saber se tem ou não vacina e quais são os contratos. Vou esperar o ministro aqui com essa resposta — afirmou o senador em entrevista coletiva após a reunião da CPI desta quarta (5).Nesta semana, a imprensa revelou que o Ministério da Saúde tem anunciado um número de doses que é aproximadamente o dobro do que foi efetivamente adquirido até agora. Em resposta oficial a um questionamento do deputado Gustavo Fruet (PDT-PR), a pasta admitiu ter 281 milhões de doses garantidas, e outras 282 milhões “em negociação”. O ministério vinha falando publicamente em 560 milhões de doses garantidas. O número foi citado, por exemplo, após a primeira reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia, em março.China Na semana que vem, a CPI ouvirá o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo. Um dos temas em pauta, segundo Omar Aziz, será a postura do Itamaraty diante da China durante a gestão de Ernesto Araújo. Para o senador, os ataques permanentes do ex-ministro ao país asiático podem ter prejudicado o Brasil em várias frentes.— Vamos saber se o governo atrapalhou a chegada do IFA [ingrediente farmacêutico ativo, para fabricação de vacinas] chinês, mas não estamos tratando apenas disso. Quando você fecha parcerias comerciais e elas deixam de existir, demora anos para retomar. Não é só o vírus que mata brasileiros. Pode haver problemas econômicos. Um parceiro comercial como a China não dá para desprezar. Guedes O presidente da CPI negou a possibilidade de adiantar uma convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em face dos depoimentos dos últimos dias. Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich afirmaram que não viam interesse da pasta de Guedes no combate à pandemia. Apesar disso, Omar Aziz disse que não pretende alterar o plano de trabalho da comissão para trazer esse tema agora.— No momento certo vamos chamar todo mundo, mas estamos seguindo uma cronologia — disse ele, lembrando que, segundo afirmou Teich nesta quarta, o Ministério da Economia não deixava de mandar recursos para a Saúde quando era solicitado. Para o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, a disponibilidade de verbas não é o motivo pelo qual o ministro Paulo Guedes deve ser ouvido. — O problema do Guedes não é o recurso. É que ele tem feito declarações estapafúrdias que soam para nós como uma autoconvocação dele — comentou. Amazonas A CPI aprovou nesta quarta uma audiência com duas autoridades de saúde do Amazonas: o atual secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, e o ex-secretário-executivo de Saúde João Paulo Marques. Ainda não há data, mas esses deverão ser os primeiros depoimentos referentes à situação da pandemia nos estados. Após a reunião, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), autor de requerimentos para convocação dos servidores, avaliou que esse passo é importante para garantir a isenção da CPI. — Apontamos a investigação para o caminho do dinheiro. A oposição trabalha com a narrativa de que o presidente da República é o grande culpado por tudo que está acontecendo, mas o que nos interessa é a busca pela verdade: atos do governo federal e o caminho do dinheiro que saiu de Brasília e chegou aos estados. O que foi feito com ele? — questionou.O Amazonas foi o primeiro estado a reportar colapso hospitalar em função da pandemia, no início de 2021. Um dos focos da CPI é a apuração das responsabilidades pelo desabastecimento de insumos médicos no estado.( Fonte Agencia Senado)

VIDA NEWS- SENADO FEDERAL PL 1.169/2021

 

Criação de conselho consultivo de saúde para pandemia segue para a Câmara.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (5) o Projeto de Lei (PL) 1.169/2021, que cria um conselho consultivo de saúde para auxiliar a tomada de decisões do governo sobre o enfrentamento da pandemia de covid-19. O texto, da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), foi aprovado na forma de substitutivo (texto alternativo) elaborado pelo relator, senador Confúcio Moura (MDB-RO), e vai agora para análise da Câmara dos Deputados.O texto altera a lei que trata das medidas para enfrentamento do coronavírus, como o isolamento, a quarentena, a vacinação obrigatória. Atualmente, pela lei, essas medidas têm que ser tomadas com base em evidências científicas e análises sobre informações estratégicas em saúde. O substitutivo prevê, assim como no PL original, que sejam consultados “órgãos colegiados especializados” e estabelece que o Executivo regulamentará a criação de um conselho consultivo de saúde para emitir pareceres técnicos sobre a pandemia.De acordo com Rose de Freitas, decisões políticas tomadas sem seguir as determinações da lei ficam comprometidas e podem gerar contestação, anulação e responsabilização dos agentes públicos e políticos envolvidos. Para ela, as decisões para o controle de qualquer pandemia têm que ter respaldo científico especializado e não podem ser tomadas com base em disputas políticas.— Esse projeto é importante e tenho certeza de que vai ajudar o Brasil a fazer uma coisa da qual o país foge muito: o planejamento principalmente na saúde pública, que tanto importa à população — disse a senadora.O relator, senador Confúcio Moura, lembrou que várias informações falsas sobre a covid-19 e as ações de controle da doença foram disseminadas. Para ele, esse desvirtuamento das informações científicas por meio das fake news, além de afetar a aceitação e a adesão da população às medidas sanitárias também podem influenciar “toxicamente” decisões das autoridades sanitárias.— O conselho científico não é para competir com ninguém nem com nada, é apenas para orientar, para oferecer um rumo a ser tomado, para não termos um bate-boca de opiniões aqui e acolá. É ciência, é ciência; não é ciência, não é ciência — disse o relator, que agradeceu as contribuições dos vários senadores que apresentaram emendas ao texto.Entre as sugestões acatadas, integral ou parcialmente, estão emendas dos senadores Paulo Paim (PT-RS), Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE), Izalci Lucas (PSDB-DF), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB).  Regras De acordo com o texto aprovado, o conselho se reunirá periodicamente e será composto por profissionais de saúde, cientistas, pesquisadores, representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS), dos povos indígenas, da sociedade civil, do Ministério da Saúde, do Ministério da Ciência e Tecnologia e das secretarias de saúde dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Os integrantes do colegiado devem ser reconhecidos por trabalhos nas suas áreas de atuação e ter notório saber na área de saúde. A atuação será considerada serviço público relevante e não será remunerada. Além dos integrantes, o conselho terá também observadores: membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, além de líderes da Maioria e da Minoria no Senado e na Câmara. As recomendações do conselho consultivo deverão ser divulgadas e tornadas públicas no portal do Ministério da Saúde na internet e no Diário Oficial da União. As atividades não poderão sobrepor ou substituir as atribuições do CNS, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).  ( Fonte agencia senado)

VIDA NEWS- SENADO FEDERAL TEICH AUTONOMIA E DIVERGÊNCIA SOBRE CLOROQUINA

 


Teich afirma que deixou cargo por falta de autonomia e divergência sobre cloroquina.

Segundo ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro a comparecer à CPI da Pandemia, Nelson Teich depôs durante seis horas aos senadores nesta quarta-feira (5). Na condição de testemunha, o médico oncologista deu detalhes sobre sua saída do Ministério após apenas 29 dias no cargo; sobre seu posicionamento em relação à cloroquina e sobre seu relacionamento com o general Eduardo Pazuello, que lhe sucedeu no comando da pasta. Nelson Teich repetiu várias vezes que deixou o governo quando percebeu que não teria autonomia para fazer o que ele achava ser necessário para que o Brasil atravessasse uma crise tão difícil, situação que se refletiu na discordância em relação à cloroquina. — Essa falta de autonomia ficou mais evidente em relação às divergências quanto à eficácia e extensão do uso da cloroquina.  Enquanto a minha convicção pessoal, baseada em estudos, era de que naquele momento não existia evidência para liberar, existia um entendimento diferente por parte do presidente, que era amparado na opinião de outros profissionais, até do Conselho Federal de Medicina. Isso aí foi o que motivou a minha saída. Sem a liberdade para conduzir o ministério conforme as minhas convicções, optei por deixar o cargo — explicou. Distribuição de cloroquinaAinda sobre a cloroquina, após pergunta do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Teich disse não ter conhecimento sobre a fabricação do medicamento em laboratórios do Exército. Ele negou também ter distribuído a substância para comunidades indígenas e que tivesse recebido ordem expressa do presidente da República para adoção do medicamento em todo o país. Teich explicou que se trata de uma droga com efeitos colaterais de risco, sem dados concretos sobre seus reais benefícios, e havia ainda preocupação com o uso indiscriminado e indevido por parte da população. O relator insistiu, querendo saber se houve a distribuição do produto a partir do Ministério da Saúde.— Pode ter acontecido, mas nunca sob minha orientação, que era contrária. Estou falando isso porque sempre é possível acontecer alguma coisa. É uma máquina muito grande. Mas não era do meu conhecimento e, se tivesse sabido, não deixaria fazer — garantiu. Ao abordar também o assunto, os senadores Luiz Carlos Heinze (PP-PR), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos do Val (Podemos-ES) reclamaram da "politização" do tema e afirmaram que a ciência está dividida e que há especialistas e centenas de estudos científicos com resultados favoráveis ao medicamento. — A verdade vai triunfar com o tempo e espero que o ministro Teich não tenha remorso em relação a isso — disse Eduardo Girão. Teich, por sua vez, sublinhou que é preciso se orientar por instituições internacionais reconhecidas e, por isso, não recomenda o uso desse e outros medicamentos contra covid-19. Senadores como Otto Alencar (PSD-BA), Zenaide Maia (Pros-RN) e Fabiano Contarato (Rede-ES) se uniram às recomendações do ministro, contrárias ao uso de cloroquina. Otto afirmou que Heinze estava "completamente equivocado" quanto ao tratamento, pois a cloroquina não serve contra covid e pode ter graves efeitos colaterais. Já Zenaide disse que o governo vendeu “falsa esperança” ao povo brasileiro ao incentivar o uso da cloroquina e cobrou do Executivo a publicidade educativa sobre uso de máscaras e isolamento. E Fabiano reforçou que é preciso olhar para o consenso científico, que não recomenda o uso do medicamento. PazuelloNelson Teich negou que a presença de Eduardo Pazuello no ministério tivesse sido imposição de Bolsonaro. O general foi secretário-executivo e, posteriormente, sucedeu Teich no comando da pasta. — Eu conversei com ele [Pazuello], ouvi o que tinha para falar, ouvi a experiência... E me pareceu que, naquele momento, em que eu precisava ter uma agilidade muito grande na parte de distribuição, para ajudar no problema de EPIs e de respiradores, ele poderia atuar bem. Agora, o fato de tê-lo nomeado não significa que ele iria continuar caso eu não "performasse" bem — afirmou. Indagado posteriormente se Eduardo Pazuello já se mostrava suficientemente qualificado para representar a autoridade sanitária máxima do País, Teich disse que seria mais adequado alguém com conhecimento maior sobre gestão em saúde.  Vacinas Em relação às vacinas, Teich declarou que durante a sua gestão começaram as tratativas sobre os imunizantes, mas com foco nos estudos clínicos, e não nos contratos e nas compras. Ao responder ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o ex-ministro afirmou ainda que fez contato com três empresas e que integrantes da pasta podem ter conversado com outras instituições.— No meu período, não tinha uma vacina ainda sendo comercializada, era ainda o começo do processo e foi quando eu trouxe o imunizante da AstraZeneca para o estudo ser realizado no Brasil, para o país ser um dos braços desse estudo, na expectativa de que, trazendo o estudo, a gente tivesse uma facilidade na compra futura — esclareceu.Para o médico, o país poderia sim ter antecipado na compra de imunizantes; mas, para isso, teria que ter entrado numa espécie de compra de risco: — São duas coisas distintas: uma é o consórcio e outra é da fase em que você pode fazer a compra no risco, ou seja, se a vacina não der certo você perde. Mas isso envolve um grande volume de dinheiro, então é preciso ter uma posição do país, não apenas Ministério da Saúde. Mas, tendo uma estratégia mais focada em vacina, provavelmente a gente teria tido mais vacina — afirmou. Imunidade de rebanhoOs oposicionistas Humberto Costa (PT-PE), Leila Barros (PSB-DF) e Rogério Carvalho (PT-SE) abordaram a chamada "imunidade de rebanho", defendida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no início do ano passado. Para Nelson Teich, tal teoria é um erro. O ex-ministro, no entanto, afirmou que essa abordagem nunca chegou a ser imposta a ele como estratégia a ser adotada pela pasta. — A tese de imunidade de rebanho onde se adquire imunidade pelo contato [com o vírus], e não pela vacina, é um erro. A imunidade você vai ter através da vacina, não através de pessoas sendo infectadas. Isso não é um conceito correto. Teve lugares que ficaram sobrecarregados porque houve muito mais casos que o sistema [de saúde] podia receber. Isso é mais um item que deixa claro como é importante estar preparado para enfrentar uma pandemia. Isso é mais uma coisa para aprendermos. Mas essa imunidade de rebanho, através de infecções, é um erro — declarou. Entrevistas coletivasA estratégia de comunicação do Ministério da Saúde e as entrevistas coletivas concedidas pelos ministros foram outro tema recorrente na audiência desta quarta-feira (5). Os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) quiseram saber, por exemplo, o motivo da redução do número de entrevistas na gestão de Teich. Ele admitiu que, quando assumiu a pasta, existia um clima de politização e disputa muito grande. A intenção inicial dele era, portanto, conhecer melhor o dia-a- dia do ministério e estudar uma melhor forma de as coletivas serem realizadas, a partir de um aspecto mais técnico. — Era um clima muito tenso. Então, eu via que as coisas que eu falava eram mais usadas do que ouvidas. Eu já tinha algumas coisas bem definidas na minha cabeça em relação ao que fazer [...] Inclusive, eu achava que aquelas coletivas deveriam ser até um pouco mais técnicas, no sentido de não só passar números, mas tentar passar alguma comunicação para a sociedade. Então, ali era um momento em que eu estava também estudando até a melhor forma de aquelas coletivas acontecerem. Mulheresparticipação da bancada feminina na CPI voltou a gerar polêmica. Sem vaga formal no colegiado, as senadoras têm se revezado para fazer perguntas durantes as audiências, a partir de uma permissão do presidente Omar Aziz (MDB-AM). Segundo o senador Ciro Nogueira (PP-PI), no entanto, não houve acordo para abertura de tal exceção. Ele reclamou e foi iniciada uma discussão com a senadora Elilziane Gema (Cidadania-MA) e com outras parlamentares que estavam na sala. — Ninguém! Não há um partido político desta Casa que tenha mais representantes mulheres. Agora, se foi um erro das lideranças não indicarem as mulheres, a culpa não é nossa. E a gente fica sempre com o papel de ser o vilão dessa situação? — indagou. Eliziane Game afirmou ter havido acordo sim e disse não entender o medo das vozes femininas na comissão. — Somos 12 Senadoras, nós temos, inclusive, direito a destaque, com a alteração do Regimento que nós fizemos. Eu acho até que é algo que a gente precisa debater para que, em casos de comissões que não tenham a participação de uma mulher, que a nossa bancada indique uma. Eu acho que de fato nós precisamos alterar — sugeriu. Omar Aziz chegou a suspender temporariamente a sessão, mas ela foi retomada pouco menos de dez minutos depois com o direito de fala garantido a Eliziane.  Segundo o presidente, a questão da participação das mulheres ainda será novamente discutida pelo colegiado. Às 16h38, o presidente da CPI encerrou a reunião por conta da abertura da ordem do dia do Plenário. ( Fonte Agencia senado federal)

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS SISTEMA NACIONAL DE CULTURA

 

Comissão debate regulamentação do Sistema Nacional de Cultura.

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta segunda-feira (10) para debater a regulamentação do Sistema Nacional de Cultura (SNC). O encontro atende requerimentos das deputadas Benedita da Silva (PT-RJ),e Sâmia Bomfim (Psol-SP). Elas lembram que o SNC possui em torno de 96,3% de participação dos estados e 47,5% dos municípios, que aderiram ao acordo de cooperação federativa para implementação do Sistema. Mas, segundo as deputadas, a estruturação do SNC exige implementação de elementos constitutivos, que preveem a constituição de conselhos de política cultural, a realização de conferências com ampla participação dos diversos segmentos culturais e sociais, a elaboração do plano de cultura local e a criação de sistemas de financiamento com fundos específicos para a cultura. "Se torna fundamental abrir o debate para a regulamentação do SNC, que precisa ser planejada, estruturada e institucionalizada, aberta à participação da sociedade e, sobretudo, dotada de avaliações mais profundas, diante do cenário imposto desde o início de sua implementação, através da previsão de recursos públicos, materiais e humanos para seu aperfeiçoamento", observam as deputadas no documento em que pedem a realização do debate. A audiência pública ocorre no plenário 8, às 14 horas. Foram convidados:o secretário nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural, Aldo Valentim;o diretor da Secretaria de Articulação Institucional (SAI), Bernardo Mata Machado;a secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e representante do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Danielle Barros;representante da Coordenação de Economia Criativa do Sebrae Jane Costa;o subsecretário substituto de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendorismo e Artesanato do Ministério da Economia, Fábio Santos Pereira Silva;a especialista em políticas públicas e pesquisadora e editora do Observatório da Diversidade Cultural, Ana Paula do Val;o ator e especialista em gestão de Políticas Culturais pela Universidade de Girona e ex-secretário de Cultura de Bragança Paulista, Ivan Montanari; e a analista técnica de Cultura e representante da Confederação Nacional dos Municípios Ana Clarissa Fernandes. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da Redação - RS

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS SECRETARIA DA MULHER

 

Secretaria da Mulher debate situação das domésticas na pandemia.

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados debate nesta segunda-feira (10) a situação das trabalhadoras domésticas na pandemia de Covid-19. A reunião ocorre às 15 horas, com transmissão interativa. O objetivo é marcar o Dia Nacional da Empregada Doméstica, comemorado em 27 de abril; o Dia do Trabalhador, 1º de maio; e, o dia 12 de maio, aniversário de morte de Laudelina de Campos Melo, referência na luta pela atuação organizada das trabalhadoras domésticas.O encontro debaterá os direitos das trabalhadoras domésticas durante a pandemia de Covid-19 e as dificuldades enfrentadas pela categoria neste período de isolamento social, com a diminuição dos postos de trabalho e o risco de se contaminarem ao utilizarem o transporte público. O evento será mediado pela deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) e contará com a participação das seguintes convidadas: procuradora regional do trabalho e coordenadora nacional de igualdade do Ministério Público do Trabalho, Adriane Reis de Araújo; coordenadora do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares que agrega as pesquisas PNAD Contínua, Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e PNAD Covid, Maria Lúcia Vieira; supervisora técnica do Escritório Regional do Dieese no DF, Mariel Lopes. O evento foi solicitado pela Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e pela Frente Feminista Antirracista e contará ainda com a presença das dirigentes da entidade: Luiza Batista Pereira, Cleide Pinto, Creuza Maria Oliveira, Chirlene Brito; e representando a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras, a Frente Feminista Antirracista e a Marcha Mundial de Mulheres,Cleusa Aparecida da Silva. O debate também poderá ser acompanhado pelo Youtube da Câmara dos Deputados. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da Redação - GM

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS USO DE RECEITA MÉDICA ELETRÔNICA NA TELEMEDICINA

 

Comissão debate uso da receita médica eletrônica na telemedicina.

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta segunda-feira (10) sobre a prescrição médica eletrônica. O pedido para o debate é da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). Ela é autora do Projeto de Lei 1998/20 sobre telemedicina e avalia que um dos desafios para essa modalidade de atendimento é a emissão da receita médica eletrônica. Com a audiência, a deputada quer propor o debate sobre as possibilidades, futura regulamentação e condições necessárias para o uso da prescrição eletrônica. "Entendemos que a institucionalização da prática da telemedicina é mudança que veio pra ficar, não só como resposta para tempos de crise, mas também como atividade presente no dia a dia da sociedade", destacou Ventura. A audiência ocorre no plenário 2, às 15 horas, com transmissão interativa. Foram convidados: o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres;o 1º secretário do Conselho Federal de Medicina, Hilderaldo Luis Souza Cabeça;o diretor do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, Jacson Venâncio de Barros;o diretor-executivo de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias, Renato Alencar Porto;a assessora do Conselho Federal de Farmácia, Josélia Cintya Quintão Pena Frade; e a diretora de saúde da TopMed Saúde, Renata Zobaran. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da Redação - GM

VIDA NEWS- CÂMARA DOS DEPUTADOS CONSELHO DE ÉTICA DECORO PARLAMENTAR

 

Conselho de Ética cancela reunião para ouvir testemunhas no processo contra Boca Aberta.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar cancelou a reunião que realizaria nesta segunda-feira (10) para ouvir testemunhas arroladas pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator do processo do Partido Progressista (PP) contra o deputado Boca Aberta (Pros-PR). Seriam ouvidos Maria Jislaine Lins da Silva e Carlos da Silva. Ainda não há data marcada para ouvir estas testemunhas. Processo O deputado Boca Aberta teve a suspensão do mandato por seis meses aprovada no Conselho de Ética em dezembro de 2019. Mas essa suspensão ainda precisava de confirmação pelo Plenário, e o parlamentar recorreu à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), que não funcionou no ano passado por causa da pandemia. No dia 30 de março deste ano, a CCJ aprovou recurso do deputado contra a decisão. Por isso, o processo de cassação de mandato retornou ao Conselho de Ética para oitiva de testemunhas. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da Redação - AC

VIDA NEWS- VAQUEIRO É ESPANCADO PLANALTINA DF


 Vaqueiro é espancado após flagrar roubo de gado em fazenda do DF.

Os três homens que participaram do crime foram presos. Polícia investiga possível esquema envolvendo pessoas de alto poder aquisitivo.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma quadrilha especializada em roubo de gado nas regiões rurais de São Sebastião e Planaltina. Os agentes descobriram o grupo depois que um vaqueiro foi espancado, na última terça-feira (4/5), em São Sebastião. A vítima flagrou um dos integrantes da quadrilha levando animais da fazenda em que trabalha. Segundo a polícia, ao perceber que foi visto pelo vaqueiro, os criminosos o renderam e o acertaram com várias pedradas na cabeça. Os agressores só pararam porque acharam que o homem estava morto. No dia seguinte, o vaqueiro foi encontrado sem consciência pelos donos da fazenda. Ele foi levado para o Hospital Regional do Paranoá, onde permanecia internado até a tarde desta sexta (7/5). “Nós identificamos e prendemos o responsável pela tentativa de latrocínio [em São Sebastião] e identificamos outras duas pessoas responsáveis pelo encarretamento e transporte do gado para uma fazenda em Planaltina”, informou o delegado-adjunto da 30ª Delegacia de Polícia, Ulysses Luz. Segundo o investigador, a prisão dos três autores revelou apenas uma parte do esquema criminoso. O delegado disse que o caso será “investigado profundamente nas próximas semanas” e que há suspeita de que pessoas com alto poder aquisitivo estejam envolvidas nessa organização, atuando na “encomenda” de gado roubado e pagando preços irrisórios. (Fonte Portal Forte News

VIDA NEWS- PREVISÃO VOLTA DAS AULAS PÚBLICAS PRESENCIAIS DF

 

Ibaneis prevê volta das aulas públicas presenciais entre junho e julho.

Governador fez a previsão durante vistoria em reforma de escola pública em Planaltina. Regresso sem a vacinação divide pais e professores.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) prevê a volta das aulas presenciais na rede pública entre os meses de junho e julho de 2021. O emedebista fez a estimativa nesta sexta-feira (7/5), durante visita a obras em uma escola de Planaltina. A fim de conter o avanço da pandemia de Covid-19, o governo adotou o modelo de ensino remoto em 2020 e neste ano. “Para que no reinício das aulas, que nós estamos prevendo que será entre junho e julho, a gente já possa ter aqui esse número de pessoas, de alunos estudando”, pontuou. A retomada divide opiniões. O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) é contra. Para a entidade, a volta com segurança está condicionada à vacinação contra Covid dos docentes. Para o diretor do Sinpro Samuel Fernando, não há a menor possibilidade de retorno presencial sem imunização. “E após o período da segunda dose da vacina. Não é apenas aplicar uma dose. Isso nem começou”, ressaltou. “Nós queremos que todos os profissionais da educação nas escolas sejam vacinados”, destacou Fernandes. Para os professores, além da imunização, também são necessárias condições de segurança sanitária. A Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa-DF), porém, defende o regresso escalonado, focando nas crianças mais novas, carentes e com necessidades especiais, seguindo os protocolos sanitários. “Mais do que anunciar a intenção, temos que ver atitudes na prática. Não basta dizer que vai voltar. Tem que ter todas as condições para que isso ocorra. Primeiro a articulação com os professores, alunos, pais e a preparação de estrutura para que isso, de fato, ocorra. Os pais tiveram um anúncio parecido no ano passado e isso não se concretizou. Então esperamos que isso não venha a ocorrer novamente. Mais do que uma promessa, que seja efetivado e cumprido”, disse o presidente da Aspa, Alexandre Veloso. Por outro lado, as escolas particulares retomarão as aulas presenciais. Será adotado um modelo híbrido, em que os pais vão decidir se os filhos seguem em sala de aula ou com classes remotas. (Fonte: Portal Forte News )

 

VIDA NEWS- FILHO TRANSFORMA CASA EM DEPOSITO DE DROGAS NO DF

 

Mãe denuncia filho que transformou casa em depósito de drogas no DF.

As equipes localizaram 11 porções de maconha embaladas em plástico filme contidas em uma mochila no quarto do adolescente, em Samambaia.

Equipes de plantão da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA II) da Polícia Civil do DF (PCDF) receberam informações de que um adolescente, de 16 anos, fomentava o tráfico de drogas em Samambaia e usava a própria casa onde mora com a mãe como depósito de drogas. O menor foi apreendido e levado para a delegacia. Quando chegaram até a residência, a mãe do adolescente franqueou a entrada dos policiais. As equipes localizaram 11 porções de maconha embaladas em plástico filme e em uma mochila no quarto do adolescente, onde ele também se encontrava dormindo. Diante das localização de drogas, foi dada voz de apreensão ao adolescente com sua consequente condução à DCA II. O menor foi alvo de Procedimento de Apuração de Ato Infracional. Por fim, verificou-se que consta contra o adolescente uma série de passagens policiais por atos infracionais análogos aos crimes de furto qualificado e roubo circunstanciado.( Fonte  Portal Forte News )

VIDA NEWSPALOMA COSTA FALASOBRE FOMENTO ÁS POLITICAS SOCIOAMBIENAIS

 

Ativista brasileira é conselheira do secretário-geral da ONU sobre o clima.

Brasileira Paloma Costa, que aconselha a liderança das Nações Unidas, fala sobre fomento às políticas socioambientais.

Paloma Costa é formada em Direito e atua com povos indígenas. Ela conversou com a ONU News sobre ações contra desmatamento, descarbonização e combate à crise climática além da participação da juventude em iniciativas que promovam conservação do planeta e da humanidade. Leia a entrevista na íntegra a Eleutério Guevane. ONU News: Paloma Costa é ativista ambiental do Brasil. Além de várias outras áreas em que está envolvida no país, nas Nações Unidas ela é uma jovem conselheira do painel do secretário-geral para questões sobre o clima. Paloma muito bem-vinda. Estamos aqui depois de várias promessas de líderes globais em relação a aceleração da ação climática. Como é que você vê esta dinâmica, a caminho de Glasgow na COP-26. PC: Olha, sendo muito sincera, eu fiquei bastante desapontada com o resultado da Cúpula de ontem. Eu acho que, mais uma vez, o mundo teve a oportunidade de se comprometer a metas e objetivos realmente eficientes para a gente lidar com os impactos da emergência climática. E ver países, por exemplo como meu, que chegaram e não apresentaram nada novo, nenhuma ambição, nenhuma vontade e levar adiante e enfrentar o maior desafio que a gente enfrenta como humanidade, isso sinceramente me decepciona muito. ON: E por onde a Paloma vê que pode haver mais ação? PC: Bom, como membro e representante do movimento da juventude, eu tenho visto um potencial muito grande nas ações e nas coisas que a gente vem liderando. Por exemplo, a gente começou esse programa aqui de educação climática, que se chama “é do clima”, com o intuito de levar educação sobre clima aqui, já não é disponível aqui no nosso país, para escolas públicas, para favelas, para comunidades e para territórios porque falar sobre clima hoje é falar sobre a vida.  Como eu estava falando na resposta anterior, me decepciona porque não só grupos da juventude, como também dos povos indígenas e das comunidades quilombolas e da sociedade civil em geral, têm apresentado tantas soluções que talvez é o que inspira mais na luta pelo clima.  Ver a criatividade das soluções e, ainda assim, mesmo com esse dossiê de soluções disponíveis que já estão acontecendo, muitas vezes sem o apoio necessário e sem recursos nem estrutura nenhuma, mas que ainda assim os líderes mundiais vão para um espaço como a cúpula de lideranças pelo clima que aconteceu ontem e não se comprometem verdadeiramente. Para mim, a esperança está aí na juventude e em pensar que nos unindo cada vez mais a gente vai, de fato, conseguir influenciar algumas decisões que são tão importantes que estivessem acontecendo de forma diversa e inclusiva até Glasgow, para que a gente pudesse realmente dar um passo adiante na luta pelo clima, mas vamos vendo. ON: Na sua última conversa com o secretário-geral disse que há mais uma crise que é a falta de cumprimento de promessas. Pode explicar melhor?  PC: Bom, é porque quando a gente pensa na forma como foi construída a nossa estrutura social, como um todo, a gente foi construindo e a gente vem debatendo, há tantos anos, questões como inclusão dos Direitos Humanos, uma participação cidadã efetiva que possibilite uma ecologia social integrada, que seja por uma base de uma educação e acesso à informação parte de um processo de reflorestamento de uma consciência que são projetos super possíveis de acontecer. Mas nessa outra onda, que é a que eu falo, e me referi, para o secretário-geral, que é esta quarta crise, a das nossas estruturas e da falta de promessas, isso tem muito a ver com o que vai definir os próximos anos para a gente como humanidade. Ou a gente escolhe uma opção inclusiva, coletiva, uma coalizão de todos os cidadãos globais, ou a gente vai estar escolhendo a nossa própria extinção como humanidade nesse planeta. ON: Você acaba de falar de um reflorestamento de consciência. Eu gostaria que me explicasse um pouco melhor esse conceito… PC: Esse conceito eu aprendi com Matsipaya Wauja Txucarramãe. Ele é neto do cacique Raoni Metuktire, que é uma das grandes lideranças indígenas do Brasil. E ele é cantor. Eu ajudei a criar um movimento que se chama liberte o futuro. Para ele falar o que significa libertar o futuro fez uma música que é sobre reflorestar o pensamento a partir de uma narrativa de um futuro ancestral.  A gente aprender, por exemplo, com lideranças como Raoni, como é que é resistir? Como é que é manter a floresta em pé e mostrar que a floresta em pé é muito mais valiosa do que qualquer monocultura ou pecuária que venha invadir o nosso mundo. Eu acho que a ideia de reflorestar a consciência vem justamente daí: do fato de que se a gente está consciente o suficiente, a gente por exemplo que vem de uma região como a América Latina, a gente vai sim se unir e lutar por uma floresta em pé. Por que a autonomia sempre foi e sempre será a floresta em pé. ON: A questão da preservação amazônica é sempre levantada em grandes eventos ambientais nacionais e globais. Para fecharmos esta conversa, você falou antes de iniciativas criativas. Algum exemplo? PC: Sim, com certeza. Eu acho que vou contar um pouco desse período, de pandemia para trazer uma solução que me inspirou mesmo realmente. A pandemia com certeza está sendo muito difícil para todos nós como humanidade. No começo da pandemia eu, que trabalho com juventude indígena que está nos territórios, fiquei muito aflita porque não podia me comunicar com eles devido ao acesso à internet enfim eles não se estavam deslocando por questões da pandemia.E depois, através de um processo coletivo, a gente conseguiu levar a internet para algumas aldeias. Eu pode estar em contato com os meus amigos. Muitos do lado de cá vendo as notícias todos os dias, ao redor do mundo, estavam me questionando sobre a saúde e a existência deles diante de tantas invasões no território. Não se pode deixar de notar esse caos.Quando eu finalmente consegui falar com eles foi tão lindo ver o que eles estavam fazendo:  que era um processo de roçados comunitários. Eles queriam continuar com esse movimento que a gente tinha começado antes da pandemia de engajar a juventude na agenda climática e na agenda socioambiental. E a forma que eles encontraram foi aprender a fazer os roçados tradicionais com os mais velhos, para aprender com eles, e trazer essa consciência do ativismo, da agenda e da pauta socioambiental a parte do engajamento da juventude neste roçado.E eles estavam tão avançados pensando em como levar essa comida para auxiliar as populações dos municípios vizinhos, que não havia tanto acesso devido a todas as restrições da pandemia. Para mim, escutar uma iniciativa como essa, regenerativa, e que traz valor em todo o processo. Comecei a ter muita esperança. ( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
 

VIDA NEWS- CASOS DE COVID CAEM 66% EM SERRANA APÓS VACINAÇÃO

 

Após vacinação em massa, casos de covid caem 66% em Serrana (SP).

Entre março e abril, período mais crítico da pandemia, mortes caíram de 19 para 6 em cidade que recebeu estudo do Butantan.

A cidade de Serrana (SP) continua a observar queda nos números relacionados à covid-19 quase um mês após o fim da vacinação em massa que protegeu 98% de sua população adulta contra a doença. Entre março e abril, período mais crítico da pandemia no Brasil e no estado de São Paulo, as mortes caíram de 19 para 6. A quantidade de casos diminuiu 66% e a de testes, 55%.Os resultados oficiais do Projeto S começarão a ser divulgados este mês pelo Instituto Butantan, responsável pelo estudo. Para que se possa confirmar o sucesso na pesquisa, segundo seus coordenadores, os dados mais significativos devem ser a redução nos óbitos e em internações pelo novo coronavírus. Por enquanto, porém, pesquisadores do Butantan e responsáveis pela saúde na cidade evitam fazer relação direta com a imunização em massa até que os números sejam apresentados de forma robusta pelo instituto.Neste momento, dos seis leitos de enfermaria disponíveis na cidade, somente um está ocupado. Mas há também outros dez moradores da cidade internados em outros municípios – sete em UTIs e três em enfermarias, segundo dados da última quarta-feira (5). O município que recebeu o Projeto S não possui leitos de UTI.A baixa na procura por testes também tem chamado a atenção dos funcionários da saúde da cidade, como Leila Gusmão, secretária municipal da pasta, já havia relatado ao R7 em abril. Se em março 2.067 pessoas foram aos postos locais para a testagem, o número baixou para 917 em abril. O mês passado apresentou, ainda, a menor proporção de casos descartados (ou negativos) do ano: 74% das notificações de testes resultaram em casos negativos. Além da menor procura e maior proporção de casos descartados, relatos dos funcionários de postos da cidade indicam que os casos confirmados têm surgido quase sempre com sintomas leves. Segundo os coordenadores do Projeto S, os primeiros resultados oficiais devem sair a partir da segunda semana de maio. Números de maio seguem proporção de abril Os dados de maio, embora ainda iniciais, visto que só estão computados até o dia 5, seguem a mesma proporção de abril: queda em relação a março. Nos cinco primeiros dias do mês, 43 casos foram confirmados e 101 foram descartados – sendo dois ainda em investigação e que podem ser alterados. A média diária de casos (8,6) é pouco superior à do mês passado (7,8).Até o momento, um único óbito por covid-19 foi registrado este mês: trata-se de um paciente que estava internado em um hospital particular na cidade de Ribeirão Preto, próxima de Serrana.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDA NEWS- 13 MIL NOVAS DOSES DA CORONAVC PARA PARAIBA

 

Paraíba recebe mais de 13 mil novas doses da Coronavac e distribui para os municípios.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) distribui, neste domingo (9), 13.220 doses da vacina Coronavac, do Instituto Butantan, contra a Covid-19, para as 12 Gerências Regionais de Saúde (GRS), que distribuirão para os municípios. Remessa será destinada para a segunda dose em idosos com idades entre 60 e 69 anos, concluindo o ciclo dessa […].

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) distribui, neste domingo (9), 13.220 doses da vacina Coronavac, do Instituto Butantan, contra a Covid-19, para as 12 Gerências Regionais de Saúde (GRS), que distribuirão para os municípios. Remessa será destinada para a segunda dose em idosos com idades entre 60 e 69 anos, concluindo o ciclo dessa faixa etária.    Na próxima semana, está prevista a chegada de novas doses da Pfizer e Astrazeneca, mas o Ministério da Saúde ainda não confirmou a quantidade, data e horário de chegada. A vacinação contra a Covid-19 foi iniciada no dia 19 de janeiro de 2021. Até agora, a Paraíba aplicou 1.077.559 doses, sendo 713.119 da primeira dose e 364.400 da segunda. Com o fechamento do ciclo dessa faixa etária de 60 a 69 anos, estão com a vacinação 100% concluída os grupos prioritários: idosos (60 anos ou mais), residentes em instituições de longa permanência (institucionalizados); pessoas a partir de 18 anos de idade, com deficiência, residentes em residências inclusivas (institucionalizadas); povos indígenas vivendo em terras indígenas; idosos de 90 anos ou mais; de 80 a 89 anos; de 75 a 79 anos; de 70 a 74 anos; trabalhadores de Saúde e quilombolas. As Forças de Segurança, Salvamento e Forças Armadas estão com um percentual de 31,6%, e, pessoas com comorbidades, 24,76%.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDA NEWS- GOVERNO VAI DISTRIBUIR 1,1 MILHÃO DE DOSES DA PFIZER

 

Governo começa a distribuir hoje 1,1 milhão de doses da Pfizer.

Vacinas contra a covid são reservadas a pessoas com comorbidades e deficiência permanente, além de gestantes e puérperas .

O Ministério da Saúde começa a distribuir a partir desta segunda-feira (10) mais um lote com 1,12 milhão de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente. Segundo a pasta, todos os estados e o Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária. Na semana passada, o governo distribuiu o primeiro lote de vacinas da Pfizer com 1 milhão de doses. Conforme o governo federal, a logística de distribuição das doses da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante. No Centro de Distribuição do ministério, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, as ampolas ficam armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C. Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de imunização, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias. "Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra", informou o ministério. A vacinação contra a covid-19 começou no país no dia 18 de janeiro. Até o momento, contando com esse novo lote, foram destinadas a todas as unidades da Federação aproximadamente 75,4 milhões de doses de imunizantes. De acordo com o vacinômetro do R7, até este domingo (9), 53.035.313 de doses já foram aplicadas. Mais de 35,3 milhões de pessoas receberam a primeira dose (16,67%) e um número superior a 17,7 milhões foram imunizadas com a segunda aplicação (8,37%). Novo contrato Conforme publicou o R7 Planalto, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou neste fim de semana que o governo brasileiro está prestes a assinar um novo contrato com a Pfizer para a compra de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para serem entregues entre setembro e dezembro de 2021, sendo 35 milhões de doses já em setembro. Questionado sobre a velocidade da vacinação, Queiroga não quis fechar uma previsão de quantas injeções serão aplicadas por dia. Especialistas apontam que o Brasil deveria aplicar dois milhões de doses por dia para controlar a pandemia em 2021, mas a média diária desde o início da campanha de imunização, em 17 de janeiro, está abaixo de 500 mil. Apesar disso, os números estão aumentando, chegando a 1,7 milhão de doses aplicadas em um dia no mê passado.( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

VIDA NEWS- NEGOCIAÇÕES SECRETAS ENTRE IRÃ E ARABIA SAUDITA

 

As negociações ainda secretas que podem mudar o Oriente Médio.

Após anos de tensões e conflitos, Irã e Arábia Saudita podem se reaproximar com mudança na política externa dos EUA .

Durante muitos anos, as relações diplomáticas entre o Irã e a Arábia Saudita, as nações mais influentes e com as maiores economias do Oriente Médio, foram praticamente inexistentes. Com os sauditas cada vez mais próximos dos EUA, além dos diversos conflitos envolvendo grupos patrocinados pelos dois regimes em outros países, não havia indicação de um entendimento em um futuro próximo. Agora, a situação parece sofrer uma mudança, ainda que longe de confirmações oficiais. Segundo fontes ouvidas por importantes veículos ocidentais, como o Financial Times e o New York Times, o chefe da inteligência saudita iniciou conversas em sigilo com um dos principais nomes da segurança iraniana durante um encontro em Bagdá, capital do Iraque, no início de abril. O encontro aconteceu dias depois de uma visita do primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhimi, a Riad, capital da Arábia Saudita. Na ocasião, ele e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin-Salman, assinaram diversos acordos de cooperação. Coincidentemente, al-Khadimi é apontado como anfitrião do encontro entre os representantes saudita e iraniano. Na conversa em Bagdá, que não foi confirmada oficialmente, foram abordadas áreas de atrito entre os dois países, como a guerra no Iêmen, disputada entre o governo oficial apoiado pela Arábia Saudita e rebeldes houthis financiados pelo Irã, as milícias pró-Irã que atuam no Iraque, a relação de ambos com os EUA, entre outras. Tudo isso poderia abrir caminho para um encontro em um nível diplomático oficial nos próximos meses. No fim de abril, bin-Salman mostrou uma nova visão do país com relação ao Irã, dizendo em uma entrevista que, apesar de seu país se opor a "certos comportamentos negativos", mas que esperava "contruir uma relação boa e positiva com o Irã, que possa beneficiar todos nós".Em resposta, um porta-voz do ministério das Relações Exteriores do Irã, Saeed Khatibzadeh, afirmou que "com negociações e um panorama construtivo, os dois países que são importantes na região e no mundo islâmico podem deixar suas diferenças para trás e entrar em uma nova fase de cooperação e tolerância para trazer estabilidade e paz à região".Virada nos EUA O motivo para esse novo panorama está em Washington. A entrada do novo presidente norte-americano, Joe Biden, mudou a política externa do país. Seu antecessor, Donald Trump, era aliado próximo dos sauditas e apostava em uma política linha-dura contra o Irã, com sanções e a saída do acordo para controlar o programa nuclear iraniano. Biden, por sua vez, denunciou o envolvimento de bin Salmen com o assassinato do jornalista Jamaal Khashoggi e cancelou uma venda de armas para o país, autorizada por Trump. De acordo com Joaquim Racy, professor de relações exteriores do Mackenzie-SP, a transição de governo nos EUA é a principal causa dessa reaproximação. "Tudo isso tem a ver com o governo Biden, que está mudando a política externa norte-americana. Mesmo nos governos anteriores ao Trump, havia uma certa linearidade, eles sempre foram aliados em primeiro lugar de Israel, mas também da Arábia Saudita. Isso está se reconfigurando, ele tem contrariado algumas coisas até que os próprios democratas já fizeram", afirma. Caso as negociações sejam bem-sucedidas, o futuro da região pode ser de mais cooperação, segundo o especialista. "Antes de mais nada, a pacificação é o mais importante. Não só regional, mas mundial", ressalta. Um ponto de divergência entre os dois países e que deve ser levado em conta é o posicionamento de ambos dentro do mundo islâmico. O reino saudita é regido pelos preceitos sunitas, enquanto o governo do Irã é partilhado entre autoridades seculares e religiosos xiitas. "Esse elemento religioso é muito forte lá. A gente não sabe até que ponto a motivação para a rivalidade é religiosa. Essa reaproximação no contexto islâmico é positiva no sentido de diminuir as tensões. Outra coisa importante é ver para onde isso pode pender em termos de relações com Israel", afirma o professor. Nos últimos meses do governo Trump, o ex-presidente vinha costurando acordos de paz entre Israel e nações islâmicas como Emirados Árabes e Bahrein. Ainda não está claro como essas relações irão se desenvolver na administração de Biden.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

domingo, 9 de maio de 2021

VIDA NEWS- JORNALISMO MILITANTE INVENSÃO DE VALORES

 

Análise: Jornalismo militante e a bandidolatria.

Criminosos chamados de “suspeitos”, polícia criticada de norte a sul e mais comoção pela morte de bandidos do que de crianças  .

Dois acontecimentos simultâneos mostram como a cobertura da imprensa militante tem trabalhado atualmente em prol da implantação de uma inversão de valores jamais vista. Basta uma rápida pesquisa no Google e qualquer um pode verificar a diferença no tom e nos termos nos casos das mortes ocorridas em uma creche no município de Saudades, em Santa Catarina, e da ação policial na comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. A seguir, algumas delas. Sobre a morte de três crianças e duas professoras de uma creche na pacata cidade catarinense: “Vítimas mortas em ataque a creche em Saudades levaram ao menos 5 golpes de facão” A manchete não menciona o assassino e, por todo o texto, o classifica como “jovem de 18 anos”, “autor do atentado” e que “não tinha antecedentes criminais”. Sobre o crime, descreve: “ele entrou com duas armas na escola, mas só usou uma”. Ele nem foi tão violento assim, não é mesmo? Em sua maioria, as matérias se resumem a falar sobre as vítimas, suas famílias e seus velórios: “’Muito difícil. Todos sofrem juntos’, diz avô sobre a morte da neta em ataque a creche em Saudades”. “’Perguntei pelo meu filho e descobri que estava morto’: pais descrevem o pesadelo após ataque a creche em SC” Por outro lado, trazem pouca ou nenhuma informação sobre o assassino, a quem chegam a chamar apenas de “suspeito” ou, como nesta manchete: “Acusado por 5 mortes em creche de SC usou faca inspirada em espada ninja”. A forma como a imprensa descreve o homem que invadiu uma creche e matou cinco pessoas, sendo três crianças e duas funcionárias, suaviza o ato e tenta conduzir a população a vê-lo como mais uma vítima da sociedade. Para quem ainda não está convencido disso, eis aqui o significado de algumas palavras, que todo jornalista conhece muito bem: Suspeito – alguém de cuja existência, exatidão ou legitimidade não se tem certeza Acusado – que foi alvo de acusação, incriminado, denunciado Culpado – aquele que delinquiu, infringiu a lei agindo com dolo ou culpa, criminoso, réu  Bandido – indivíduo que pratica atividades criminosas Fabiano Kipper Mai é o adulto de 18 anos que assassinou cinco pessoas a facadas. Ele é um criminoso e não apenas suspeito ou acusado. Agora veja a diferença de adjetivação quando o assunto é a ação policial contra o tráfico de drogas em uma comunidade violenta no Rio: “Jacarezinho: ‘Em nenhum lugar do mundo ação policial com 28 mortos seria aceita’, diz cientista político” “Mortes no Jacarezinho: ação violenta da polícia fortalece facções e milícia” “Moradores criticam ação policial na comunidade do Jacarezinho” O cientista político só não mencionou em que lugar do mundo existe algo parecido com as comunidades de traficantes do Rio de Janeiro e com uma polícia que trabalha nas condições que a nossa enfrenta diariamente. E o que dizer sobre o “fortalecimento” que a ação causou? Seria para levar as pessoas a pensarem que é melhor não mexer com eles porque a coisa ficaria ainda pior? E a cereja do bolo é a cobertura de um telejornal, onde a apresentadora diz: “Conseguiu o feito macabro de ser a operação mais letal da história do Rio de Janeiro. Vinte e cinco mortos, um policial, e o discurso da polícia é que ‘tava’ todo mundo fortemente armado. Aparentemente ‘tavam’ muito armados, mas não sabiam atirar, né? Porque eram 24 armados, e mataram só um do outro lado.” Uma fala cheia de adjetivos negativos em relação à ação da polícia e que releva o fato de os criminosos estarem, de fato, fortemente armados, afinal de contas, eles nem sabiam atirar. Prova disso é que “mataram só um do outro lado”. A frase já diz, com todas as letras, em que lado a própria pessoa se coloca. Um policial sai de casa todos os dias sem saber se voltará para sua família, a troco de um salário pífio, trabalhando em condições precárias. Qual desses jornalistas se arriscaria a subir o morro de uma comunidade para prender bandidos, criminosos e traficantes – que não têm nada a perder – ciente de que eles possuem armamento muito mais efetivo, estão em maior número e dominam a difícil geografia do local? E as perguntas que ficam, mais uma vez, são: a quem interessa colocar a população contra a polícia dessa forma? A quem interessa essa bandidolatria descarada promovida por uma imprensa militante? A população que sente na pele essa violência certamente não se beneficia com nada disso. Então, quem?( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

VIDA NEWS- CENTENAS DE MOTOCICLISTAS EM CARREATA

 

Brasília: Bolsonaro reúne centenas de motociclistas em carreata.

Em meio à pressão pela CPI da Covid, presidente anunciou o ato político durante a semana e liderou o passeio na capital federal .

O presidente Jair Bolsonaro reuniu centenas de motociclistas para um passeio em Brasília na manhã deste domingo (9). O chefe do Executivo recebeu os apoiadores no Palácio do Alvorada e liderou o comboio. Durante a semana, Bolsonaro afirmou que esperava mais de 1.000 motociclistas no ato político e que "todo mundo tem o direito de ir e vir". "Talvez no domingo, não está certo, mas estou convidando os motociclistas para 9h aqui a gente dar uma volta em Brasília. Vai juntar mais de 500, estou achando. A gente não vai estar indo para comunidade porque eu acredito que mais de 1.000 motos vão se fazer presentes. Estou muito feliz. Pessoal quer me acompanhar em um passeio. Todo mundo tem o direito de ir e vir", disse o presidente, na última terça-feira, em sua tradicional conversa matutina com apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada. O ato ocorre em meio ao período mais turbulento de sua gestão, em função da à CPI (Comissão Parlamentar de Inquéritp) da Covid do Senado. Irritado, o presidente tem atacado parlamentares, como na última quinta-feira durante live semanal e na sexta, em postagem em rede socialNa última semana, foram ouvidos no colegiado os ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, que relataram pressão do governo federal em adotar o tratamento precoce contra a covid-19, com uso de remédios sem comprovação científica, como hidroxicloroquina, cloroquina e ivermectina. Também nesta semana foi colhido o depoimento do atual titular da pasta, Marcelo Queiroga.Em relação ao passeio de hoje de manhã, o presidente citou o direito de ir e vir em alusão às medidas de isolamento social promovidas por governadores e prefeitos. Na semana passada, ele ameaçou baixar um decreto para impedir decisões sobre quarentena e lockdowns de governos regionais.Uma banda militar esteve no Alvorada para abrir e encerrar o evento. No encerramento, o presidente, que estava sem máscara e aglomerado junto aos apoiadores, disse que o ato se tratava de uma homenagem ao Dia das Mães e se repetirá em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.O presidente destacou ainda que a pandemia, que já matou mais de 420 mil brasileiros, é um problema do "passado" e repetiu que as Forças Armadas não serão usadas para cumprir os decretos de distanciamento social de governadores e prefeitos. "Tivemos problema gravíssimo no passado, algo que ninguém esperava, a pandemia. Mas aos poucos vamos vencendo. Podem ter certeza, como chefe supremo das Forças Armadas, jamais o meu Exército irá às ruas para mantê-los dentro de casa", disse Bolsonaro.Durante o discurso, ele também voltou a defender o voto impresso. Dia das Mães Para celebrar o Dia das Mães, antes da carreata, o presidente postou uma foto com sua mãe, Olinda Bolsonaro. "Feliz Dia das Mães. Obrigado, sra. Olinda", escreveu o presidente.(Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

MEDITAÇÃO DO DIA

  22 de novembro Dia 326     Leituras : João 12:12-19; 2 Pedro 3:1-9; Salmo 119:65-80; Provérbios 31:10-16; 1 Crônicas 11.    Versículo ...