ONU: Enviados tentam revitalizar
negociações de paz no Oriente Médio.
Grupo inclui enviados de EUA, Rússia,
UE e Nações Unidas e discute acordo para os conflitos em Iêmen, Palestina e
Israel.
ONU: Enviados tentam revitalizar
negociações de paz no Oriente Médio.
Grupo inclui enviados de EUA, Rússia,
UE e Nações Unidas e discute acordo para os conflitos em Iêmen, Palestina e
Israel.
Museu do Louvre disponibiliza todo o seu acervo cultural online grátis.
Site do museu
anuncia mais de 480 mil obras de arte, incluindo o famoso quadro Mona Lisa, de
Leonardo da Vinci, para visualização.
O Museu do Louvre, de Paris, disponibilizou, na última sexta-feira (26), acesso online a todo seu acervo. São mais de 480 mil obras disponíveis em seu site gratuitamente que vão desde a arte islâmica e esculturas renascentistas a antiguidades egípcias e obras de artistas como Leonardo Da Vinci (Mona Lisa) e Alexandre de Antioquia (Vênus de Milo). O site oferece diversas formas para o acesso interativo nas coleções: pesquisas simples ou avançadas, por álbuns temáticos e por departamentos de curadoria. Você pode explorar cada sala do museu ou cada uma das suas obras de arte. O site foi projetado para apresentar o museu ao maior número de pessoas em todo o mundo. O presidente e diretor do Louvre Jean-Luc Martinez disse: "Pela primeira vez, qualquer pessoa pode acessar toda a coleção de obras em um computador ou smartphone, estejam elas em exibição no museu, em empréstimo ou armazenadas. E de forma totalmente gratuita. Tenho certeza de que o conteúdo digital vai inspirar ainda mais as pessoas a virem conhecer o Louvre e admirar as coleções pessoalmente", completou Martinez. O site será atualizado regularmente por especialistas conforme o acervo aumentar. O conteúdo esta disponível nos idiomas francês, inglês, espanhol e chinês. O Museu do Louvre fechou no final de outubro por conta da pandemia do coronavírus, deixando obras de arte mundialmente famosas sem suas habituais multidões de admiradores.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Cid Gomes
propõe substituir Lei de Segurança Nacional por estatuto.
Editada durante a ditadura militar, a Lei de Segurança Nacional (LSN), que lista crimes
contra a "segurança nacional" e a "ordem política e social"
pode ser revogada. O senador Cid Gomes (PDT-CE) apresentou um projeto (PL 993/2021) para acabar com o que
classifica como “entulho autoritário”. No lugar da LSN, o senador propõe a criação
de um estatuto para preservar as instituições democráticas. Cid aponta que o a
LSN permaneceu, nas primeiras décadas de vigência da Constituição de 1988,
quase que esquecida, mas ele avalia que esse quadro se modificou nos últimos
anos, com a a crescente invocação da norma para punir manifestações críticas ao
governante de plantão e calar adversários políticos. O senador destaca que a
lei é mais branda que as anteriormente editadas pelos governos militares, mas
que continuam presentes resquícios "da famigerada doutrina de
segurança nacional" que identificava os críticos e opositores ao
regime autoritário com a figura do “inimigo interno".De acordo com um
levantamento citado por Cid, houve um aumento de 285% no número de inquéritos
instaurados baseados na LSN. Ele aponta ainda que a maior parte das denúncias
se refere aos chamados "delitos de opinião" revelando uma
"estratégia clara de intimidar e impor o silêncio a jornalistas, políticos
e mesmo um ministro do Supremo Tribunal Federal". Um dos episódios
recentes do uso da LSN para intimidar críticos envolveu o youtuber e
influenciador digital Felipe Neto. Ele foi intimado a responder por suposto
crime contra a segurança nacional após chamar nas redes sociais o presidente da
República, Jair Bolsonaro, de "genocida", por conta da atuação
do governo federal na pandemia. A juíza Gisele Faria, da 38ª Vara Criminal do
Rio de Janeiro, suspendeu a ação por entender que o caso não poderia ser
tratado pela Polícia Civil, e sim pela Polícia Federal. A decisão também
considerou que não caberia ao filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro,
do Rio de Janeiro, requerer a ação. De acordo com a juíza, a apuração
de um crime praticado contra a honra do presidente da República e previsto na
Lei de Segurança Nacional só poderia ser iniciada a pedido do Ministério
Público, do ministro da Justiça ou de autoridade militar responsável pela
segurança interna. Estatuto No lugar da LSN, Cid propõe a criação de um estatuto que, de maneira
clara e "enxuta", defina o que pode ser considerado crime, dentro dos
parâmetros da democracia e da proteção do Estado. O texto elimina o conceito de
“inimigo interno”. Pelo novo estatuto, serão considerados crimes contra a ordem
política e social e o Estado democrático de direito as condutas praticadas com
a especial finalidade de lesar ou expor a perigo, entre outros: a integridade
territorial e a soberania nacional; o Estado democrático de direito; o direito
ao voto direto, secreto, universal e periódico; o livre exercício dos direitos e
garantias constitucionais; e a segurança, a ordem e a paz públicas no
território nacional. “Consideramos imprescindível a previsão de normas
incriminadoras para proteger a própria ordem democrática e garantir o livre
funcionamento das instituições”, aponta o senador na justificativa. (Fonte:
Agência Senado)
BR do Mar pode expandir setor de
navegação de cabotagem no Brasil.
Atualmente em prazo de recebimento
de emendas, aguarda votação no Senado o projeto que institui o Programa de
Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar). O PL 4.199/2020, do
Poder Executivo, foi aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro do ano
passado. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi designado relator da matéria na
Casa. Navegação de cabotagem é o transporte aquaviário feito entre
portos do mesmo país. Entre as principais mudanças efetivadas pelo projeto está
a liberação progressiva do uso de navios estrangeiros para esse tipo de
transporte, sem a necessidade de contratar a construção de embarcações em
estaleiros brasileiros. O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros
(PP-PR), afirma que o projeto reduzirá o chamado “custo Brasil”. Para o
consultor do Senado Frederico Montenegro, o texto facilita a expansão das
operações de cabotagem e a entrada de novos interessados nesse mercado. Segundo
ele, aumenta a possibilidade de as Empresas Brasileiras de Navegação (EBN)
afretarem embarcações sem a obrigatoriedade de possuírem embarcações próprias,
como exigido pela legislação vigente. Montenegro ressalta que a mudança vem
acompanhada de incentivos para que as EBN mantenham e aumentem a frota própria,
o que contribui para um importante aspecto da navegação de cabotagem, que é a
disponibilidade do serviço. A partir da publicação da lei, as empresas poderão
fretar navios por tempo ou a casco nu (vazios) para uso na navegação de
cabotagem. Passado um ano da vigência da lei, poderão ser dois navios; no
segundo ano de vigência, três navios; e no terceiro ano da mudança, quatro
navios. Depois disso, a quantidade será livre, observadas condições de
segurança definidas em regulamento. O consultor explica que o afretamento por
tempo é aquele no qual o proprietário ou o armador coloca o navio completamente
equipado e em condição de navegabilidade à disposição do afretador por tempo
determinado. Esse afretador assume as gestões náutica e comercial do navio
mediante pagamentos durante o período do contrato. É um contrato de utilização
dos serviços do navio. Já o afretamento a casco nu se caracteriza pela
utilização (arrendamento) do navio, por um tempo determinado, no qual o proprietário
aluga seu navio sem tripulação. O navio passa a navegar com bandeira nacional e
submete-se a todas as regras trabalhistas e tributárias do país. É um contrato
de utilização do navio. O afretamento por tempo mantém todos os custos
relacionados a sua operação vinculados à bandeira do seu país de origem, por
isso é um afretamento mais barato se comparado ao afretamento a casco nu. Legislação No Brasil, o marco
regulatório do setor é definido principalmente pela Lei 9.432, de 1997,
que dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário e dá outras providências.
Nessa lei, merecem destaque, segundo Montenegro, os dispositivos que criam
reservas de mercado para empresas brasileiras na navegação interior e na
cabotagem, os que criam incentivos para as empresas brasileiras de navegação na
aquisição de navios fabricados no Brasil e os que criam restrições ao
afretamento de embarcações registradas no exterior. Assim, atualmente, a
navegação de cabotagem brasileira está condicionada à aquisição de embarcações,
novas e usadas, pelas Empresas Brasileiras de Navegação. A definição de
embarcação brasileira dá-se em função do local de sua fabricação — e não do
local de registro — e a operação da marinha mercante é vinculada à construção
naval. Para incentivar a indústria naval, o setor conta com o Fundo da Marinha
Mercante (FMM) que tem como principal fonte de recursos o Adicional de Frete
para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), que incide tanto na cabotagem
como na navegação de longo curso. “A indústria naval só sobrevive, há décadas,
com a ajuda desses recursos”, explica o consultor. Montenegro afirma que os
motivos que levam os países a restringir a cabotagem para as suas embarcações
domésticas são a proteção da indústria naval, o desenvolvimento da marinha
mercante e a proteção da frota por questões de segurança nacional. Segundo ele,
alguns países conseguem manter esse mercado fechado por possuírem custos
operacionais competitivos ou por meio de política de subsídios. Esse não é o caso do Brasil, diz ele. Os custos
operacionais suportados pelas embarcações brasileiras são bem maiores que os
das estrangeiras, principalmente custos trabalhistas e tributários (incluindo o
preço do combustível). A indústria de construção naval, mesmo com todos os
incentivos e proteções a ela conferidos, também não é competitiva, avalia o
consultor. — É claro que o ideal,
quando se trata de navegação de cabotagem, é ter apenas embarcações nacionais
operando na costa brasileira. Toda a geração de riqueza atrelada ao setor seria
revertida internamente. Mas, infelizmente, esse cenário está longe de se tornar
uma realidade. É preciso, portanto, buscar alternativas para promover a
competição, aumentar a oferta de embarcações (ainda que estrangeiras) e permitir
o crescimento do setor que, mesmo com todos os entraves, vem crescendo mais de
10% ao ano — afirma. Redução dos custos
No entanto, adverte o consultor, a simples expansão
das operações de cabotagem e a entrada de novos interessados no setor não atendem
a um aspecto essencial da navegação de cabotagem: a regularidade e a
disponibilidade do serviço. Qualquer desequilíbrio no mercado de fretes mundial
pode levar as embarcações afretadas a tempo a atuar em outros mercados,
comprometendo a cabotagem brasileira, explica ele. Para Montenegro, o grande desafio que o BR do Mar
enfrentará é aliar a redução de custos que o afretamento a tempo promove e, ao
mesmo tempo, garantir que a cabotagem não fique à mercê da volatilidade do
mercado. Qualquer variação na demanda e nos preços dos fretes pode retirar
essas embarcações da costa brasileira. Para tentar resolver essa dificuldade, o
consultor ressalta projeto cria incentivos para que as EBN tenham frota
própria, garantindo assim a disponibilidade do serviço. — Embora o custo do frete seja um fator muito
importante, o que vai permitir a migração das cargas das rodovias para a
navegação de cabotagem é, sem dúvida, a regularidade do serviço: o dono da
carga precisa ter confiança e a certeza de que ela será entregue no porto e
chegará ao seu destino final, no tempo esperado. Para isso, é preciso haver
oferta constante do serviço (disponibilidade da embarcação). Caso contrário, o
embarcador manterá o transporte pelas rodovias que, apesar de mais oneroso, é
confiável — avalia Montenegro. Ele explica
que, para equilibrar a redução de custos (afretamento a tempo) e a regularidade
do serviço, o projeto permite que a EBN constitua uma subsidiária integral
estrangeira. Apesar de afretada a tempo, a operação será feita pela EBN, via
subsidiária, desde que respeite as convenções internacionais sobre o trabalho
marítimo. Indústria naval De
acordo com o consultor, embora o BR do Mar flexibilize a disponibilidade de
embarcação estrangeira na costa brasileira, a indústria naval não foi esquecida
no projeto. Além dos estímulos para que as EBN construam suas embarcações no
país, o projeto busca ainda alternativas de incentivo à indústria naval, por
meio do Fundo da Marinha Mercante (FMM), como a possibilidade de utilização dos
recursos para docagem e manutenção das embarcações nos estaleiros brasileiros.
Atualmente, a docagem de embarcações é realizada em outros países. Segundo Montenegro, a docagem é um processo fundamental
para aumentar a vida útil de um navio e serve para fazer reparos em defeitos
mais graves, que uma simples manutenção não é capaz de resolver, tal como
problemas no propulsor, eixos e leme ou até mesmo para fazer pinturas e limpeza
e tratamento do casco realizado em estaleiros. Adicionalmente,
o projeto permite o acesso dos recursos do FMM para que empresas estrangeiras
construam navios em estaleiros brasileiros e para a docagem de embarcações
estrangeiras afretadas. — É preciso
ressaltar que o cenário atual, no qual há forte proteção a essa indústria, não
é animador. Embora a lei que regula o setor seja de 1997, a indústria naval
brasileira tem entregado poucas embarcações para a cabotagem brasileira — diz
Montenegro. Ele afirma que, nos últimos dez
anos, de acordo com o Ministério da Infraestrutura, apenas quatro navios foram
construídos, excluídas as embarcações do setor petroleiro. — Ou seja, embora
o BR do Mar permita afretamentos de embarcações estrangeiras e possa
desestimular, num primeiro momento, a construção de navios nos estaleiros
brasileiros, a indústria de construção naval já não vinha entregando
embarcações, de toda a forma — pondera. Concorrência
Os principais objetivos do BR do Mar são, segundo o
texto, ampliar a oferta e melhorar a qualidade do transporte de cabotagem,
incentivar a concorrência e a competitividade na prestação do serviço, ampliar
a disponibilidade de frota, incentivar a formação e a capacitação de
trabalhadores brasileiros e estimular o desenvolvimento da indústria naval
brasileira. A empresa que quiser participar
do programa deverá cumprir requisitos como estar autorizada a operar como
empresa brasileira de navegação no transporte de cargas por cabotagem e
comprovar situação regular em relação aos tributos federais. Também deverá apresentar,
periodicamente, informações relativas à sua operação no Brasil com relação a
parâmetros criados pelo programa, como expansão, modernização e otimização das
atividades e da frota operante no país e valorização do emprego e qualificação
da tripulação brasileira contratada, entre outros. O programa será monitorado e avaliado pelo Ministério da
Infraestrutura, que deverá estabelecer os critérios a serem observados. Caberá
ao ministro conceder à empresa interessada a habilitação no BR do Mar. A empresa que perder a habilitação por descumprimento dos
requisitos exigidos não terá direito a obter nova habilitação pelo prazo de
dois anos. Fretamento O fretamento de navios estrangeiros poderá ser feito para
ampliação da capacidade de transporte, substituição de embarcação semelhante em
construção no Brasil, substituição de embarcação semelhante em construção no
exterior, em substituição a embarcação em reparo. Nos dois últimos casos, o
fretamento poderá ser feito por seis meses, prorrogáveis por até 36 meses.
Também poderá ser feito para atender exclusivamente
contratos de transporte de longo prazo e para prestação de operações especiais
de cabotagem pelo prazo de 36 meses, prorrogável por até 12 meses. Operações
especiais são, segundo o projeto, aquelas dedicadas ao transporte em tipo, rota
e mercado ainda não existentes ou consolidados na cabotagem brasileira. Caberá ao Executivo estabelecer a quantidade máxima de
embarcações fretadas. O texto estabelece
ainda que as embarcações fretadas deverão atender os requisitos estabelecidos
nos tratados e nos códigos internacionais em vigor no Brasil e nas Normas da
Autoridade Marítima. Tripulação
Os navios fretados deverão manter tripulação
brasileira equivalente a dois terços do total de trabalhadores em cada nível
técnico do oficialato, incluídos os graduados ou subalternos, e em cada ramo de
atividade. O comandante, o mestre de cabotagem, o chefe de máquinas e o
condutor de máquinas deverão ser brasileiros. Se
não houver tripulantes brasileiros suficientes para atingir o mínimo exigido, a
empresa habilitada poderá pedir à Agência Nacional de Transportes Aquaviários
(Antaq) autorização para operar a embarcação específica com tripulação
estrangeira por até 90 dias ou por uma viagem, se a duração for maior que esse
prazo. Dos tripulantes embarcados em navios
habilitados no BR do Mar, não será exigido visto temporário, bastando a
apresentação da carteira internacional de marítimo.Direitos trabalhistas
As embarcações estrangeiras devem usar a bandeira
do país de origem. A bandeira do país vincula algumas obrigações legais, desde
comerciais, fiscais e tributárias até trabalhistas e ambientais. Em qualquer situação de afretamento prevista no projeto,
os contratos de trabalho dos tripulantes de embarcação estrangeira afretada seguirão
as normas do país à qual pertence a bandeira usada pelo navio. As empresas operadoras deverão seguir ainda regras
internacionais, como as estabelecidas pela Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e também a Constituição federal, que garante direitos como 13º
salário, adicional de um terço de férias, FGTS e licença-maternidade. (Fonte:
Agência Senado)
Projeto
inclui violência contra a mulher entre motivos para demissão por justa causa
Autora argumenta que a medida tem caráter
socioeducativo
O Projeto de Lei 770/21 inclui a prática de atos de violência
física, psicológica,sexual, patrimonial ou moral contra a mulher entre os
motivos que podem levar à demissão por justa causa do trabalhador. O projeto em
análise na Câmara dos Deputados altera a Consolidação
das Leis do Trabalho. Autora da proposta, a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT)
acredita que as ações de enfrentamento à violência contra a mulher devem ser
amplas e multifocais. Segundo ela, a medida proposta não tem caráter somente
punitivo, mas seria principalmente uma ação socioeducativa. “A ênfase não é na
perda do emprego para o agressor, mas no entendimento de que atos de violência
contra a mulher geram também consequências econômico-financeiras no âmbito
trabalhista além das penais”, disse. (Fonte: Agência Câmara de
Notícias) Reportagem
- Lara Haje Edição - Cláudia Lemos
Comissão
ouve autoridades sobre medidas contra incêndios florestais no Pantanal
A comissão externa da Câmara dos Deputados
destinada a acompanhar as queimadas em biomas brasileiros promove audiência
pública na segunda-feira (29) sobre a implementação de medidas reparadoras e
preventivas pelos órgãos do Poder Executivo Federal e Estadual em decorrência
dos incêndios florestais no Pantanal, em 2020. A reunião ocorre no plenário 13, às 14 horas, com
transmissão interativa. O pedido para o debate é da coordenadora do
colegiado, deputada Professora Rosa Neide (PT-MT). Foram convidados
para a audiência pública representantes do seguintes órgãos: Ministério do Meio
Ambiente; Ministério da Defesa; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodversidade (ICMBio); Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema); Secretraria
de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do
Mato Grosso do Sul (Semagro). (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da Redação
- GM
Comissão
sobre políticas para a primeira infância debate relatório da CGU sobre o tema
A comissão externa da Câmara que analisa políticas para a
primeira infância debate nesta segunda-feira (29) a avaliação da
Controladoria Geral da União (CGU) sobre ações ministeriais voltadas à Primeira
Infância. A audiência pública atende a requerimento da deputada Paula Belmonte
(Cidadania-DF). A deputada lembra que, em dezembro de 2020,a CGU publicou
o relatório de avaliação do cumprimento dos aspectos trazidos no Marco
Legal da Primeira Infância na elaboração, execução e priorização de
políticas públicas voltadas ao público infantil. "É de suma importância
que possamos dar visibilidade ao presente trabalho como uma forma de abrir o
debate para garantirmos uma aplicação cada vez melhor das determinações do
Marco Legal da Primeira Infância", afirma a parlamentar. Foram convidados:
o coordenador-geral de Auditoria das
Áreas de Educação Básica, Cidadania e Turismo da CGU, Gutemberg Assunção Vieira
;| o auditor federal de Finanças e Controle da CGU, Leonardo Dantas da Silva; e
a diretora de Relações Institucionais da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal,
Heloísa Oliveira. O debate será realizado às 10h30, no plenário 11. (Fonte:
Agência Câmara de Notícias) Da Redação – RL
Secretaria
da Mulher debate reforma tributária na segunda-feira.
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados
debate na segunda-feira (29) a reforma tributária na perspectiva das mulheres.
O evento encerra o calendário de março em alusão ao Dia Internacional da
Mulher, comemorado no dia 8. Durante a reunião, será feita a apresentação do
estudo “Tributação e Gênero”, do Grupo de Estudos Tributação e Gênero da FGV;
em parceria com o movimento de procuradoras da Fazenda Nacional que discute
gênero e tributação. O debate será mediado pela deputada Lídice
da Mata (PSB-BA) e contará com as seguintes convidadas:Dra. Tathiane
Piscitelli, representante do Grupo de Estudos Tributação e Gênero do Núcleo de
Direito Tributário da FGV; Dra Claudia Trindade, procuradora da Fazenda
Nacional; Dra Débora Freire, professora e pesquisadora do Centro de
Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG; Dra Misabel Derzi, professora
titular em Direito Financeiro e Tributário das Faculdades Milton Campos e da
Faculdade de Direito da UFMG. O debate será às 15 horas com transmissão interativa.(
Fonte: Agência Câmara de Notícias) Da Redação - GM
Conselho
de Ética ouve na terça-feira delegada responsável pelas investigações do caso
Flordelis.
Deputada é acusada de ser a mandante do assassinato
do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ela alega inocência
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se na terça-feira (30) para ouvir os delegados responsáveis pelas investigações do caso Flordelis (PSD-RJ). A deputada é acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ). Prestarão depoimento ao conselho, por videoconferência, os delegados Allan Duarte Lacerda e Bárbara Lomba Bueno. A oitiva acontecerá a pedido do relator de representação (REP 2/21) da Mesa Diretora contra Flordelis por quebra de decoro, deputado Alexandre Leite (DEM-SP). Em sua defesa, Flordelis afirma que existe erro na conclusão das investigações e alega que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído. Segundo ela, a mandante do assassinato foi sua filha Simone.A reunião será realizada no plenário 11, a partir das 14 horas. Fonte: (Agência Câmara de Notícias) Da Redação - MO
Grupo de
juristas de combate ao racismo debate direitos de comunidades tradicionais na
terça-feira.
Segundo um levantamento da Fundação Cultural
Palmares, há mais de 3 mil grupos quilombolas no Brasil O grupo de trabalho de
juristas criada pela Câmara dos Deputados para aperfeiçoar a legislação sobre
racismo promove audiência pública na terça-feira (30) para debater direitos
sociais e econômicos das comunidades tradicionais. A reunião ocorre, no plenário
05, às 10 horas. A comissão de juristas foi criada em decorrência da morte de
João Alberto, o consumidor negro espancado até a morte por seguranças em uma
loja do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, em novembro do ano passado. O
grupo, formado por 20 juristas negros, tem como presidente o ministro Benedito
Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). (Fonte: Agência Câmara de
Notícias) Da Redação - GM
Audiência
vai debater nesta segunda-feira política de cotas e ações afirmativas na
educação.
A comissão de juristas criada pela Câmara dos Deputados para revisar a legislação sobre racismo promove nesta segunda-feira (29) audiência pública virtual para debater uma política de cotas e ações afirmativas na educação. O debate será realizado a partir das 10 horas, no plenário 14, por um dos grupos de trabalho da comissão (GT Direitos Sociais - Trabalho, Saúde, Educação e Cultura). Foram convidados para o debate:- o pesquisador Adriano Senkevics, do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep); - a professora Dalila Negreiros;- a diretora do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CAHL-UFRB), Dyane Brito;- o representante da Educafro, Frei David; - a coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU), Iêda Leal de Souza; - o coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da UFRJ, Luiz Augusto Campos; - a coordenadora do Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Conneabs), Maria Albenize Farias Malcher;- o primeiro diretor de Combate ao Racismo da União Nacional dos Estudantes (UNE), Natan Ferreira;- o professor Rodrigo Ednilson de Jesus, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);- a pesquisadora Úrsula Mello, da Universidade Carlos III de Madri (Espanha);- um representante da Uneafro. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)Da Redação Edição – Pierre Triboli
Conflito da Síria chega aos 10
anos com 590 mil mortos e pouca chance de paz.
No aniversário de uma década do
conflito da Síria, relembre o início dos confrontos e os grupos envolvidos na
guerra.
Operação mata 30 militantes de
Al-Qaeda e Taleban no Afeganistão.
Militantes estavam na província de
Kapisa; suspeita de reunião entre Al-Qaeda e Taleban ganha nova evidência.
O
Ministério da Defesa do Afeganistão confirmou
a morte de 30 militantes da Al-Qaeda e Taleban na província de Kapisa, no
domingo (28). O grupo estava no distrito de Nijrab, a cerca de 120 quilômetros
da capital Cabul. Conforme o Exército Nacional e a Força Aérea afegãos, entre
os mortos estão 14 integrantes do Taleban e 16 homens paquistaneses ligados à
Al-Qaeda, disse a agência estatal chinesa Xinhua. As autoridades relatam que o grupo
mantinha uma “grande quantidade” de armas e munições de alto calibre. Seis
militantes ficaram feridos durante a ofensiva, registrou a agência afegã Pajhwok. A ONU (Organização das Nações Unidas)
já havia denunciado uma reunião de integrantes
do grupo. A relação teria sido mantida mesmo após o acordo de paz mediado pelos EUA, assinado
em 29 de fevereiro de 2020. No tratado, as partes concordaram em retirar as
forças do Afeganistão caso o Taleban cortasse
relações com grupos terroristas internacionais – inclusive a Al-Qaeda. “A
continuidade das relações entre o Taleban e a Al-Qaeda pode afetar o processo
de paz e causar, inclusive, um atraso na retirada das forças americanas”, alertou um oficial da ONU. A tentativa de
um acordo de paz, iniciada em setembro passado, se dá em meio ao aumento de ataques terroristas e suspensões das negociações entre o
Taleban e o governo afegão.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Vídeo com chefe da Al-Qaeda
alimenta rumores sobre morte e sucessão.
Fala curta e dados desatualizados não
configuram prova de vida do chefe da Al-Qaeda, al-Zawahiri, apontam analistas.
O vídeo
do chefe da Al-Qaeda, Ayman
al-Zawahiri, lançado no dia 12, só alimentou os rumores de que o
sucessor de Osama bin Laden está de fato morto, apontou o site especializado Jihadica, na última quarta
(17). A principal figura do grupo jihadista fala apenas em quatro dos 22
minutos do vídeo, que trata do genocídio contra
os muçulmanos rohingya de Mianmar. No restante do
tempo, um narrador não identificado apresenta o assunto com atualizações mais
recentes. “Embora recortes de notícias sejam habituais nos vídeos da Al-Qaeda,
não é normal que al-Zawahiri fique em segundo plano para outro orador”, apontou
o analista Cole Bunzel. Outros indícios apontam a fragilidade temporal do
registro de Al-Zawahiri. Em dois fragmentos, o chefe jihadista se refere ao
“governo democrático de Mianmar” – o que aparenta ter sido gravado antes do golpe militar de
fevereiro. O episódio que levou os líderes opositores à prisão em
Mianmar é referenciado apenas pelo narrador. “As palavras de Al-Zawahiri são de
fato tão gerais que poderiam ter sido registradas já em 2017. Nada em seus três
minutos e 45 segundos oferece algo remotamente próximo de uma prova de vida”,
escreveu Bunzel. Os primeiros relatos da morte do chefe da Al-Qaeda surgiram em
novembro de 2020, na imprensa
paquistanesa. As informações apontavam que Al-Zawahiri teria morrido
de causas naturais, provavelmente no Afeganistão. A possibilidade do chefe da
Al-Qaeda estar morto imediatamente levanta a questão sobre quem será seu
sucessor – um tema que já abordou muitos nomes, como o do
proeminente egípcio Saif
al-Adel, que pode atrair o grupo para uma união com o EI (Estado
Islâmico). Possibilidades Ainda que a morte de Al-Zawahiri não esteja confirmada,
todos os sinais apontam para esta direção. O movimento, porém, pode indicar uma
tentativa da Al-Qaeda “ganhar tempo” enquanto consegue uma sucessão ou mantém a
negociação com o Taleban no
acordo com o governo afegão e os EUA em Doha,
no Catar – ou ambos. Outra possibilidade é que Al-Zawahiri não esteja morto,
mas a Al-Qaeda quer que o mundo pense que está. “Em outras palavras, [o grupo]
deliberadamente promove essa ambiguidade para algum propósito estratégico”,
disse o analista. Entre os objetivos estaria indicar que o grupo está
“enfraquecido” e, por isso, os EUA e
a comunidade internacional podeeriam retirar suas
tropas do Afeganistão. Essa possibilidade, para Bunzel, é a
menos plausível. Um relatório do think tank norte-americano Wilson Center aponta
que o movimento jihadista é o mais fragmentado desde 11 de setembro de 2001,
quando a Al-Qaeda era um polo entre diversos grupos. “Ao perder líderes, novas
figuras têm surgido para assumir a bandeira. Mas a rotatividade também ameaça a
estabilidade”, diz o documento. O foco, agora, tende a ser a ampliação do alcance
regional. “No início de 2021, o grupo mantinha seis ramos centrais que se
estendiam do Sahel ao
subcontinente indiano”.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
ARTIGO: Política robusta para
combater a incerteza contínua.
Diretora do FMI debate medidas de
auxílio contra crise da pandemia à luz do debate na última reunião do G-20.
Os líderes do G-20 se reuniram virtualmente na última semana, enquanto a economia mundial passa por um momento crítico. Os países começaram a se reerguer das profundezas da crise da Covid-19, mas o novo aumento das infecções em muitas economias demonstra o quanto essa escalada será difícil e incerta. A boa notícia é o progresso considerável no desenvolvimento de vacinas. Ainda que com muitas ressalvas, esses avanços alimentam a esperança de derrotar o vírus, que já ceifou mais de um milhão de vidas e provocou a perda de dezenas de milhões de empregos. A notícia não muito boa é a gravidade da pandemia e seu impacto econômico adverso. No mês passado, o FMI projetou uma contração histórica do PIB mundial em 2020, de 4,4%. E nossa expectativa é de uma recuperação parcial e desigual no próximo ano, com crescimento de 5,2%.Os dados divulgados desde nossas últimas projeções confirmam que a recuperação global continua em marcha. Para muitas economias, como os Estados Unidos, o Japão e a área do euro, a atividade econômica no terceiro trimestre se mostrou mais forte do que o esperado. Entretanto, como salienta a nota do FMI para a cúpula dos líderes do G-20, os dados mais recentes sobre os setores de serviços que exigem contato intensivo apontam para uma desaceleração do ímpeto das economias onde a pandemia está recrudescendo. Em outras palavras, embora haja uma solução médica para a crise no horizonte, o caminho econômico adiante continua difícil e sujeito a reveses. O lado positivo é que uma contenção do vírus mais rápida do que se esperava e o desenvolvimento de melhores tratamentos permitiriam um retorno mais rápido às atividades normais, limitariam as sequelas econômicas e impulsionariam o crescimento. O lado negativo é que se os novos surtos exigirem restrições de mobilidade mais rigorosas, ou se o desenvolvimento, a produção e a distribuição generalizada de vacinas e tratamentos forem mais demorados, o distanciamento social continuará por mais tempo. O resultado seria um crescimento menor, uma dívida pública maior e sequelas mais graves no potencial a longo prazo da economia – basta imaginar os danos que um longo período de perda de empregos podem causar para o capital humano dos trabalhadores. É por isso que precisamos manter medidas de política robustas para combater a incerteza contínua. O sucesso depende de nossa ação rápida e conjunta. A meu ver, há três prioridades cruciais: i) vencer a crise sanitária, ii) fortalecer a ponte econômica para a recuperação e iii) estabelecer as bases de uma economia melhor para o século XXI. Em primeiro lugar, vencer a crise sanitária. O aumento das infecções é um poderoso lembrete de que nenhum lugar terá uma recuperação econômica sustentável se não derrotarmos a pandemia em todo o mundo. Os gastos públicos com tratamento, testes e rastreamento de contatos são agora mais importantes do que nunca. O mesmo ocorre com a cooperação transfronteiriça para reduzir o risco de um abastecimento inadequado de vacinas, tratamentos e testes. É necessário, portanto, intensificar os esforços multilaterais para a fabricação, compra e distribuição dessas soluções sanitárias, especialmente em nações mais pobres. Também é preciso eliminar as recentes restrições ao comércio de todos os bens e serviços médicos, inclusive em relação a vacinas. Estimamos que um progresso mais rápido com soluções médicas amplamente compartilhadas poderia adicionar quase US$ 9 trilhões à renda mundial até 2025. Isso ajudaria a reduzir a disparidade de renda entre as nações mais pobres e mais ricas em um momento em que a desigualdade entre os países deve aumentar. Em segundo lugar, fortalecer a ponte econômica para a recuperação. Liderado pelos países do G-20, o mundo adotou medidas sem precedentes e sincronizadas que serviram de sustentáculo para a economia mundial, que incluem US$ 12 trilhões em medidas fiscais e apoio massivo à liquidez por parte dos bancos centrais. As condições de financiamento foram flexibilizadas para todos, exceto os tomadores de mais alto risco. Dada a gravidade da crise, precisamos aprofundar essas medidas. Muitas nações em desenvolvimento continuam a enfrentar uma situação precária, em grande parte devido à capacidade mais limitada de responder à crise; em escala mundial, as incertezas econômicas e financeiras permanecem elevadas. Por exemplo, avaliações de ativos elevadas apontam para uma desconexão entre os mercados financeiros e a economia real, com riscos inerentes para a estabilidade financeira. Os dados divulgados desde nossas últimas projeções confirmam que a recuperação global continua em marcha. Para muitas economias, como os Estados Unidos, o Japão e a área do euro, a atividade econômica no terceiro trimestre se mostrou mais forte do que o esperado. Entretanto, como salienta a nota do FMI para a cúpula dos líderes do G-20, os dados mais recentes sobre os setores de serviços que exigem contato intensivo apontam para uma desaceleração do ímpeto das economias onde a pandemia está recrudescendo. Em outras palavras, embora haja uma solução médica para a crise no horizonte, o caminho econômico adiante continua difícil e sujeito a reveses. O lado positivo é que uma contenção do vírus mais rápida do que se esperava e o desenvolvimento de melhores tratamentos permitiriam um retorno mais rápido às atividades normais, limitariam as sequelas econômicas e impulsionariam o crescimento. O lado negativo é que se os novos surtos exigirem restrições de mobilidade mais rigorosas, ou se o desenvolvimento, a produção e a distribuição generalizada de vacinas e tratamentos forem mais demorados, o distanciamento social continuará por mais tempo. O resultado seria um crescimento menor, uma dívida pública maior e sequelas mais graves no potencial a longo prazo da economia – basta imaginar os danos que um longo período de perda de empregos podem causar para o capital humano dos trabalhadores. É por isso que precisamos manter medidas de política robustas para combater a incerteza contínua. O sucesso depende de nossa ação rápida e conjunta. A meu ver, há três prioridades cruciais: i) vencer a crise sanitária, ii) fortalecer a ponte econômica para a recuperação e iii) estabelecer as bases de uma economia melhor para o século XXI.Em primeiro lugar, vencer a crise sanitária. O aumento das infecções é um poderoso lembrete de que nenhum lugar terá uma recuperação econômica sustentável se não derrotarmos a pandemia em todo o mundo. Os gastos públicos com tratamento, testes e rastreamento de contatos são agora mais importantes do que nunca. O mesmo ocorre com a cooperação transfronteiriça para reduzir o risco de um abastecimento inadequado de vacinas, tratamentos e testes. É necessário, portanto, intensificar os esforços multilaterais para a fabricação, compra e distribuição dessas soluções sanitárias, especialmente em nações mais pobres. Também é preciso eliminar as recentes restrições ao comércio de todos os bens e serviços médicos, inclusive em relação a vacinas. Estimamos que um progresso mais rápido com soluções médicas amplamente compartilhadas poderia adicionar quase US$ 9 trilhões à renda mundial até 2025. Isso ajudaria a reduzir a disparidade de renda entre as nações mais pobres e mais ricas em um momento em que a desigualdade entre os países deve aumentar. Em segundo lugar, fortalecer a ponte econômica para a recuperação. Liderado pelos países do G-20, o mundo adotou medidas sem precedentes e sincronizadas que serviram de sustentáculo para a economia mundial, que incluem US$ 12 trilhões em medidas fiscais e apoio massivo à liquidez por parte dos bancos centrais. As condições de financiamento foram flexibilizadas para todos, exceto os tomadores de mais alto risco. Dada a gravidade da crise, precisamos aprofundar essas medidas. Muitas nações em desenvolvimento continuam a enfrentar uma situação precária, em grande parte devido à capacidade mais limitada de responder à crise; em escala mundial, as incertezas econômicas e financeiras permanecem elevadas. Por exemplo, avaliações de ativos elevadas apontam para uma desconexão entre os mercados financeiros e a economia real, com riscos inerentes para a estabilidade financeira.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
ARTIGO: O crescente poder do
mercado é uma ameaça à recuperação?.
Economistas do FMI debatem como garantir crescimento no pós-crise com
uma regulação eficiente do mercado.
A crise
atingiu mais duramente as pequenas e médias empresas, causando enormes perdas
de emprego e outras consequências
econômicas. Entre estas — não tão perceptível, mas também grave —
está o crescente poder de mercado das empresas dominantes à medida que emergem
ainda mais fortes da crise e os concorrentes de menor porte ficam para trás. Com
base na experiência e em estudos do
FMI, sabemos que a concentração excessiva de poder de mercado nas mãos de umas
poucas empresas pode prejudicar o crescimento a médio prazo, asfixiando a
inovação e retardando o investimento. Esse desfecho poderia enfraquecer a
recuperação após a crise causada pela Covid-19 e bloquearia a ascensão de
muitas empresas emergentes num momento em que seu dinamismo é extremamente
necessário. Criar condições mais equitativas é hoje mais importante do que
nunca. E os governos precisarão
assegurar essas condições numa ampla gama de setores — de destilarias e
hospitais até o mundo digital. Um novo estudo do FMI mostra um movimento
ascendente entre os principais indicadores do poder de mercado: as margens de
preço (ou markups) em relação ao custo marginal ou a
concentração de receitas entre os quatro maiores participantes de um setor.
Estimamos que, devido à pandemia, essa concentração poderia aumentar nas economias avançadas pelo menos tanto
quanto nos primeiro quinze anos deste século. Mesmo nos setores que se
beneficiaram da crise, como o setor digital, os participantes dominantes estão
entre os maiores ganhadores. Uma tendência de décadas
prestes a se agravar? O aumento do poder de mercado em múltiplos
setores decorrente da pandemia agravaria uma
tendência que remonta a mais de quatro décadas. Por exemplo, as margens de
preços mundiais aumentaram mais de 30%, em média, entre as empresas listadas em
bolsa nas economias avançadas desde 1980. E, nos últimos 20 anos, o aumento das
margens no setor digital tem sido duas vezes maior do
que no conjunto da economia. É claro que, historicamente, lucros altos têm sido
a recompensa natural das empresas bem-sucedidas que, graças à inovação,
eficiência e melhor serviço, desbancaram concorrentes já estabelecidos. Pense
em como a Ikea transformou a forma como compramos móveis, ou como a Apple mudou
o mercado de telefones celulares. Recentemente, porém, vemos sinais crescentes
em muitos setores de que o poder de mercado está se
consolidando devido à ausência de concorrentes fortes para
as empresas dominantes. Em diversos setores,
estimamos que as empresas com as maiores margens de preço num determinado ano
(decil superior) têm uma probabilidade de quase 85% de manter essas margens
elevadas no ano seguinte — cerca de 10 pontos percentuais a mais do que durante
o período da “Nova Economia” dos anos 1990. As grandes empresas de tecnologia
são um exemplo claro: as que causaram uma ruptura nos mercados há duas décadas
e desbancaram concorrentes já estabelecidos se tornaram cada vez mais
dominantes e hoje não enfrentam a mesma pressão de novos concorrentes
disruptivos. Os efeitos relacionados à pandemia estão
amplificando forças subjacentes poderosas, como os efeitos de rede e economias
de escala e de escopo. O papel das fusões e aquisições Em
múltiplos setores, observamos uma tendência de queda do dinamismo empresarial.
Pense num jovem fabricante que não consegue ir além de seu mercado local ou
numa startup de
varejo que não pode competir com os preços de um grande rival que vende
temporariamente abaixo do custo para barrar novos concorrentes. Perdem-se oportunidades
em termos de crescimento, geração de empregos e aumento da renda.
Nosso estudo mostra como algumas empresas detêm o poder sobre os salários nos
mercados de trabalho, pagando aos trabalhadores menos do que justifica a sua
produtividade marginal. Um fator que contribui para essas tendências é o
aumento do número de fusões e aquisições, sobretudo por empresas dominantes.
Embora possam resultar na redução de custos e melhoria dos produtos, as fusões
e aquisições também podem enfraquecer os incentivos à inovação e fortalecer a
capacidade de uma empresa de cobrar preços mais altos.( Fonte A Referencia
Noticias Internacional)
Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...