Expansão de 0,4% em outubro põe o setor em uma patamar
3,4% superior ao período pré-pandemia, mostra IBGE.
O volume de vendas do comércio brasileiro
aumentou 0,4% em outubro, segundo mês seguido de alta, de acordo com dados
revelados nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). Com as variações positivas apresentadas
pela PMC (Pesquisa Mensal do Comércio),
o segmento acumula alta de 1,7% nos últimos três meses. No ano, o setor acumula
ganho de 1%, e, nos últimos 12 meses, de 0,1%, primeiro resultado no campo
positivo dos últimos cinco meses. Em setembro, o setor avançou após três baixas
consecutivas, que resultaram na perda de 2,5% do volume de vendas. Ainda assim, o ramo encontra-se 3,4% acima do nível de
fevereiro de 2020, último mês sem os efeitos da pandemia
de novo coronavírus na economia nacional. "Apesar de
estarmos num ritmo muito próximo à estabilidade, quando acumulamos os últimos
três meses, que estão no campo positivo, temos um crescimento de 1,7%”, avalia
Cristiano Santos, gerente da pesquisa, ao comentar os últimos resultados do
comércio. O pesquisador observa também um efeito das
ações antecipadas da Black Friday no resultado positivo. "As empresas começaram a antecipar promoções e
descontos. Vimos isso agora em outubro, sobretudo em móveis e eletrodomésticos
e equipamentos e material para escritório", explica Santos. No
comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos,
partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em outubro
variou 0,5% frente a setembro e 0,3% contra outubro de 2021.Atividades Na passagem de
setembro para outubro, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram
desempenho positivo, com destaque para os ramos de móveis e eletrodomésticos
(2,5%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação
(2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2%).Também apresentaram
crescimento, mas de modo mais moderado, os segmentos de combustíveis e
lubrificantes (0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e
fumo (0,2%).Por outro lado, três atividades tiveram queda em volume. Foram
elas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%),
tecidos, vestuário e calçados (-3,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria
(-3,8%), atividade que cresceu com a volta às aulas presenciais e agora mostra
uma compensação desse crescimento.( Fonte R 7 Noticias Brasil)