A
Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Anápolis divulgou, no começo da
tarde desta quarta-feira, 07, um comunicado à imprensa trazendo esclarecimentos
acerca da operação realizada pelo Ministério Público, durante o período da
manhã.
Fato
que chamou atenção e, inclusive, gerou muitas informações desencontradas em
redes sociais. Diz a nota: “A Prefeitura de Anápolis informa que forneceu
às autoridades competentes todos os documentos solicitados na manhã desta
quarta-feira (7). As informações que dispõe o município ainda são preliminares
e apontam para uma possível investigação em mais de 30 municípios do Estado,
com contratos entre os anos de 2009 e 2022. Informa ainda que as
diligências desta manhã não envolvem nenhum servidor municipal de Anápolis. Todas as informações
necessárias serão prestadas a tempo para os órgãos fiscalizadores competentes,
mantendo sempre a transparência com o cidadão anapolino”. Limpeza Geral Denominada
Operação Limpeza Geral, a ação deflagrada pelo Ministério Público do Estado de
Goiás, por meio do do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI),
está em sua segunda fase. O trabalho faz parte de uma instrução de investigação
sobre eventual organização criminosa envolvida em fraudes a licitações, desvios
de recursos públicos, lavagem de dinheiro, dentre outros crimes, ocorridos em
dezenas de municípios do Estado de Goiás. A operação de hoje (07), teve o
objetivo de cumprir 22 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e
apreensão em endereços relacionados ao grupo, que teria recebido, entre 2015 e
2022, segundo o MP, mais de R$ 300 milhões em empenhos pagos por municípios do
Estado.Os mandados foram deferidos pela 1ª Vara dos Feitos Relativos à
Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores e
cumpridos com o apoio da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal e
do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. Várias cidades As prisões e as
buscas e apreensões estão sendo cumpridas nos seguintes municípios: Goiânia,
Aparecida de Goiânia, Anápolis, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Campo Limpo de
Goiás, Silvânia, Pirenópolis, Luziânia, Iporá, Rubiataba, Araguapaz, Uruaçu,
Campos Verdes, Crixás e Palmas (TO). A juíza titular da Vara
Especializada, Placidina Pires, determinou também o sequestro e bloqueio de
bens no valor de R$172.103.335,03 em relação a 26 investigados e 21 empresas.Participam
da operação 30 promotores de Justiça, 23 delegados de Polícia, 65 agentes
policiais e 100 policiais militares, além de servidores do MPGO e integrantes
da Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros de Goiás. (Com informações da
Prefeitura de Anápolis e Ministério Público de Goiás) ( Fonte Jornal Contexto
Noticias Goiás)
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