Stefani dormia quando foi atingida por uma suspeita, que
agiu rapidamente. A jovem precisou levar 18 pontos no rosto.
A estudante de enfermagem Stefani Firmo, de 23
anos, que teve o rosto
cortado enquanto dormia em uma viagem de ônibus disse,
em entrevista ao R7, que recebeu apoio de todos os
passageiros quando perceberam que ela estava ferida, exceto da suspeita.
"Se ela estivesse mais perto de mim, o resultado teria sido pior",
afirmou. Stefani tinha saído de Recife, em Pernambuco, e ia para
Salvador, na Bahia, após fazer uma prova de residência na terça-feira (29). Ela
dormia quando foi atingida pela suspeita, que estava sentada na poltrona atrás
da dela. A estudante não conseguiu identificar quem era porque a mulher a feriu
e voltou rapidamente para o assento. Quando a vítima acordou após sentir a dor,
foi até a sua amiga, que a ajudou com os primeiros socorros. A jovem
precisou levar 18 pontos no rosto e foi ao médico na terça-feira (6) para
tirá-los. Segunda ela, a dermatologista recomendou o uso de um gel para a
cicatrização e de protetor solar, além de evitar a exposição ao sol."Não
sei se vou fazer uma cirurgia plástica para cobrir a marca, vai depender desse
tratamento que comecei a fazer. Vou seguir as recomendações da médica e, em
três meses, vejo os resultados", contou. Relembre o caso Após ser atingida por um golpe de faca
enquanto dormia e receber os primeiros socorros, o motorista do ônibus levou
todos para uma delegacia em Conde (BA). No local, os passageiros foram ouvidos
e uma faca foi encontrada nos pertences da suspeita.Apesar disso, os policiais
afirmaram que não poderiam decretar prisão preventiva porque não havia provas
suficientes. O objeto foi levado para a perícia e as imagens das câmeras de
segurança do ônibus foram solicitadas à empresa. Apenas na segunda-feira (5), a
empresa responsável pelo coletivo encaminhou as imagens, que mostram o momento
em que Stefani é atingida. A mulher age rapidamente e, quando a estudante sente
que está ferida, não consegue identificar como ocorreu.Na sequência, ela
recorre a uma amiga, que faz os primeiros socorros ainda no local. Segundo a
vítima, não houve nenhum tipo de desentimento. "O ataque foi de
graça."Agora, Stefani aguarda os resultados da perícia e pede justiça.
"Não estamos seguros em lugar nenhum", lamenta.( Fonte R 7 Noticias
Brasil) *Estagiária sob supervisão de
Fabíola Glenia
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