EUA intensificam campanha para
desencorajar migrações ao país.
Washington contratou 28 mil anúncios
em 133 emissoras, incluindo do Brasil, para desestimular migração ilegal aos
EUA.
O
governo dos EUA aumentou a
propaganda para desencorajar migrações ao país. Segundo a CNN,
28 mil novos anúncios estão programados para circular em 133 emissoras e
veículos de comunicação da América Latina.A medida vem na esteira do
crescimento das migrações para os EUA, puxada pelo aumento da pobreza latino-americana.
Nas peças publicitárias, um homem tenta dissuadir o outro de cruzar a fronteira
e alerta para o risco de assaltos, sequestros e assassinatos, além da chance de
transmissão da Covid-19.“Não
coloque a vida de seus filhos em risco com base em falsas esperanças”, diz o
ator. As mensagens, gravadas em português, espanhol e seis línguas indígenas,
já circulam em países como Brasil, El Salvador, Guatemala e Honduras desde
janeiro. Com a posse do
presidente Joe Biden, em janeiro, contrabandistas passaram a afirmar
que a fiscalização na fronteira dos EUA está mais flexível e que o país está
“mais receptivo” aos migrantes. As políticas de Donald Trump,
como o encarceramento e separação de crianças de suas famílias, contribuíram
para impedir que pessoas tentassem atravessar a fronteira.Um grande número
passou a se refugiar no
México até poder entrar nos EUA, o que também aumentou os
índices de violência nas regiões próximas à fronteira.O falso incentivo
alimenta esperanças de milhões de cidadãos da América Latina que buscam por
melhores condições de vida em meio à violência e
devastação econômica deixada pela
Covid-19 e pelos furacões no
continente.Desinformação
acelera pedidos de asilo Dados levantados pela Reuters apontam
que 19 mil migrantes foram apreendidos por agentes dos EUA na fronteira sul do
país em fevereiro. O número representa quase o triplo do registrado em janeiro.Em
março, o número de migrantes que chegaram à fronteira dos
EUA com o México chegou a 171,7 mil, a maioria composta por
menores desacompanhados. Casos de afogamento, violência e exploração de
crianças e adolescentes deixados “aos cuidados” de contrabandistas se tornaram
cada vez mais comuns. Jornalistas da agência norte-americana entraram em
contato com contrabandistas pelo Facebook, fingindo interesse em uma suposta
migração e um deles deixou claro que a “fronteira está aberta”. A Alfândega e
CBP (Proteção de Fronteiras dos EUA, na sigla em inglês) continuam com a
política de devolver ao México a
maioria dos cidadãos que tentam entrar em território norte-americano.Cerca de
70 mil migrantes, ou 70% dos que tentaram atravessar, foram deportados só em
fevereiro. Famílias e crianças desacompanhadas têm mais chance de aguardar as
audiências de asilo no país, mas os casos são raros.( Fonte A Referencia
Noticias Internacional)
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