Rússia e China reforçam laços em
prol de parceria estratégica contra sanções.
Aproximação entre governos de Xi
Jinping e Vladimir Putin começa nas áreas militar, de tecnologia e comunicação.
Ex-rivais
comunistas, Rússia e China estariam reforçando seus laços através da
aproximação de Vladimir Putin e Xi Jinping para
sustentar uma “parceria estratégica”, aponta reportagem da agência Associated Press,
do dia 7.Embora os dois países já tenham rejeitado a
possibilidade de uma aliança militar, Putin afirmou, em
outubro, que não poderia “descartar a perspectiva totalmente”. A aproximação
seria uma forma de compensar as sanções ocidentais – sobretudo dos
EUA. Empresas chinesas já fornecem
tecnologias substitutas às ocidentais ausentes na Rússia e
ajudaram em grandes projetos de infraestrutura, como o fornecimento de energia
para a península ucraniana da Crimeia,
anexada de forma unilateral pelos russos em 2014. As organizações também teriam
canalizado fluxos de caixa para aliviar o fardo das sanções aos
magnatas ligados ao Kremlin. Além disso, as forças armadas dos
dois países realizaram uma série de exercícios
conjuntos e Beijing também teria fornecido tecnologias
militares a Moscou.Em termos políticos, Xi e Putin têm em comum a extensão de seus
mandatos. Na segunda (5), o presidente russo assinou a lei que
lhe permite seguir no poder até 2036. A medida possibilitará que ele concorra
novamente em 2024, ao final de seu atual mandato de seis anos.Xi, por sua vez,
à frente de Beijing desde 2012, decretou em 2018 a remoção dos limites de
mandato da Presidência chinesa. O político Sun Zhengcai, que apontava como o
próximo na linha de sucessão chinesa, foi condenado à prisão perpétua em
2017 sob acusações de corrupção.DesinformaçãoO
governo chinês também já usaria as táticas da mídia estatal russa, como robôs, hackers
criminosos e trolls para atacar nações do Ocidente, apontou
relatório do think tank Atlantic Council.O
estudo, ao qual a emissora VOA (Voice of
America) teve acesso, aponta que a propaganda chinesa se concentra nos
problemas de injustiça racial e desigualdade de
renda dos EUA e da Europa. O objetivo é desviar a atenção de
assuntos como a repressão ao
sistema democrático em Hong Kong e as denúncias de
abusos à minoria muçulmana uigur da província de Xinjiang, no
oeste do país.Na última cúpula da Otan (Organização do Tratado Atlântico
Norte), em 23 de março, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, alertou que
as “crescentes ameaças e competição sistêmica” de Beijing e Moscou “exigem um
reforço pela união” do bloco.Segundo ele, a ascensão militar
da China e as tentativas da
Rússia de desestabilizar o Ocidente estão entre as principais
ameaças contra os aliados. “Seus poderes assertivos e autoritários desafiam a
ordem internacional por meio de ameaças híbridas e cibernéticas”, disse um comunicado conjunto.(
Fonte A Referencia Noticias Internacioanl)
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