Em entrevista coletiva à imprensa nesta sexta-feira (13/09), o prefeito Roberto Naves se defendeu de acusações que tem sofrido, segundo ele, de forma constante. Acusações essas que ele refutou e afiançou ter provas de tudo o que fora mencionado na entrevista.
Contudo,
disse ele, algumas dessas provas só poderão ser reveladas em momento oportuno,
por conta de inquéritos que correm em segredo de justiça. Na entrevista,
Roberto Naves iniciou sua exposição afirmando que está sendo alvo de constantes
ataques por um dos donos do Portal 6, cujo nome ele não declinou e que essa
pessoa estaria ligada à campanha do candidato Antônio Gomide (PT). Disse ainda
sobre postagens numa rede social do candidato Márcio Corrêa (PL), quando em
2020 o mesmo falava sobre o legado de Antônio Gomide como prefeito e, ainda, do
sonho que nutria em ter Gomide no MDB parta para disputar a eleição. Após essa
pontuação, o chefe do Executivo falou acerca de denúncias “mentirosas e
caluniosas” feitas contra ele. A primeira menção Roberto foi com relação à
denúncia feita pelo candidato Márcio Corrêa, no debate do Jornal Opção, de que
teria compro uma propriedade privada com dinheiro público. Ele mostrou um
Boletim de Ocorrência que foi registrado na Polícia Civil para que se apure o
fato. “mentira a gente pede que a polícia apure e a gente resolve na Justiça”,
salientou. Naves afirmou na entrevista se tratar de “um ato irresponsável e
mentiroso” e que são acusações levianas “para esconder o seu passado, a sua
verdade”. O segundo assunto foi a veiculação de um vídeo, segundo ele relatou,
pelo Portal 6, no qual uma senhora, que disse não conhecer (ele também não
citou o nome), mas se trata da antiga dona da fazenda Mata Azul, no município
de Britânia, “que alega de forma muito superficial que um juiz, Dr. Alderico
[Rocha Santos], que também não sei que é, comprou uma fazenda dela e que iria
fazer o pagamento por meio do Grupo terra aquio da cidade, que com quem não
tenho nenhum tipo de negócio e ela cita que o prefeito de Anápolis iria fazer o
pagamento por meio de repasse de uma fundação para esse grupo terra”, disse o
prefeito. Ele afiançou que não conhece a mulher, nem o juiz e não tem nenhuma
relação com esse grupo citado e adiantou que o seu advogado já está preparando
uma interpelação “para ela dizer quem é esse prefeito- que com certeza não sou
eu- e o que a levou ela a citar-me no seu depoimento”. O prefeito disse que,
neste caso, além da interpelação, também vai acionar a polícia para que a
mulher possa explicar a situação. Crime do fazendeiro O terceiro ponto
abordado por Roberto Naves foi quanto a denúncia de que ele estaria respondendo
por homicídio no caso da morte do fazendeiro Luiz Carlos Ribeiro da Silva. Sobre
esse fato, Roberto narrou aos repórteres que no dia 6 de dezembro de 2022- data
do crime, às 21 horas, ele sou que o seu “amigo e irmão” havia sido
assassinado. O fazendeiro foi a óbito depois de levar seis tiros na Avenida
Brasil Sul, na região do Bairro Batista. Naves assinalou que 15 minutos depois
de receber a notícia, “já tinha ligado para todas as autoridades do estado,
pedindo para a polícia, na qual eu confio e confio muito, pudesse descobrir
para prender os culpados”. O prefeito lembrou que o seu pai morreu assassinado
e que nem por isso, buscou fazer vingança e que cometer crime “não faz parte da
minha índole, dos meus princípios”. “Pasmem vocês, hoje estou como investigado
de um crime que eu sempre corri atrás de desvendar”. Ainda na entrevista, disse
que um ex-policial penal, que é corretor de imóveis e faz segurança num
loteamento em Aparecida de Goiânia, “trabalhou para o então candidato Márcio
Corrêa. Quando esse homem foi preso, porque teria sido o responsável por levar
o veículo usado no crime contra o fazendeiro para um desmanche em Aparecida de
Goiânia, “alegou que um dos policiais que trabalhavam comigo teria uma dívida
com um policial que seria meu braço direito. Naves refere-se ao ex-PM Welton da
Silva Veiga, que seria a pessoa que matou o empresário Fábio Escobar e o
fazendeiro Luiz Carlos. E, de forma vaga, esse ex-policial, teria dito que o
prefeito poderia estar envolvido. Roberto Naves nega qualquer envolvimento e
que tem as provas “de tudo que falei aqui”, e que as provas não podem ser
reveladas, por conta do segredo de justiça imposto ao caso. Após essa denúncia,
do ex-policial penal, Roberto disse que começou a ser investigado, a partir de
10 de julho. Ele prestou depoimento na Polícia Civil. “Eu disse o seguinte ao
delegado: Luiz Carlos era meu amigo, meu irmão. Ele foi morto e estou correndo
para desvendar esse crime desde o dia que ele aconteceu. E, agora, virei
investigado?”, pontuou. E continuou: “Sem problema, quem não deve não teme, a
verdade sempre prevalecerá”. Roberto disse que foi surpresa saber que o ex-PM
Welton, que morreu numa operação da Polícia Civil que buscava cumprir mandado
de segurança contra ele, fazia parte da segurança do então candidato Márcio
Corrêa. E que outros policiais militares, também envolvidos, também fariam
parte da segurança de Márcio. “E eu sou investigado por um crime que eu sempre
busquei resposta. No final da entrevista, questionado sobre a ligação de Márcio
Corrêa nos crimes, Roberto afirmou que em nenhum momento fez essa colocação. Disse
que não vai deixar sua reputação “ser manchada por calúnias e difamações”, e
reafirmou que acredita na Polícia Militar, na Polícia Civil e na Justiça do
estado para a elucidação dos casos mencionados. Leia também: Polícia Civil prende dois
homens em flagrante por crime de zooerastia. Entenda! “Se eu
fosse cometer um crime, coisa que não faz parte de minha índole, daquilo que eu
aprendi na minha igreja, eu iria contratar segurança do meu inimigo político”,
indagou o prefeito. E completou: “Essa conta não fecha! A população anapolina
tem entendimento suficiente para isso”. “Eu não aceito mais nenhum tipo de calúnia e
difamação. Tudo aquilo que falarem vão ter de provar, porque vai ser
interpelado tanto na polícia como na justiça”, garantiu o prefeito. Ele ainda pediu que
haja respeito à dor da família e dos amigos do fazendeiro Luiz Carlos. “A única
coisa que eu quero é que deixem a polícia trabalhar, para que ela realmente
possa identificar quem mandou e porque mandou”. O CONTEXTO deixa aberto o
espaço às partes citadas, caso desejem se manifestar, de forma responsável,
como são tratadas as matérias publicadas em nossos veículos.(Fonte Jornal
Contexto Noticias GO)
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