Durante um discurso aos embaixadores franceses, Macron questionou: "Há dez anos, quem teria pensado que o proprietário de uma das maiores redes sociais do mundo apoiaria uma nova onda internacional reacionária e interferiria diretamente nas eleições, incluindo na Alemanha?"
O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou
preocupações sobre a influência de Elon Musk na política europeia,
especialmente em relação ao apoio do empresário ao partido de extrema-direita
alemão, Alternativa para a Alemanha (AfD). Durante um discurso aos embaixadores
franceses, Macron questionou: "Há dez anos, quem teria pensado que o
proprietário de uma das maiores redes sociais do mundo apoiaria uma nova onda
internacional reacionária e interferiria diretamente nas eleições, incluindo na
Alemanha?" Musk,
conhecido por suas declarações polêmicas, publicou recentemente um artigo no
jornal alemão Welt am Sonntag, no qual elogia a AfD e critica as políticas de
imigração da Alemanha. Ele afirmou que "somente a AfD pode salvar a
Alemanha", gerando reações adversas de políticos alemães, incluindo o
chanceler Olaf Scholz, que descreveu os comentários de Musk como
"erráticos". Além disso, Musk tem demonstrado apoio a outras figuras
e partidos de extrema-direita na Europa. No Reino Unido, ele criticou o
tratamento de casos históricos de abuso sexual, direcionando ataques ao
primeiro-ministro Keir Starmer e à ministra de Proteção Infantil, Jess Phillips.
Starmer respondeu, acusando Musk de "ter cruzado uma linha" e de não
se importar com as vítimas. Essas ações de Musk têm gerado preocupações
entre líderes europeus sobre a interferência de atores externos nas políticas
internas da região. O Reino Unido, França, Alemanha e Noruega expressaram
apreensão quanto às tentativas de Musk de influenciar a política europeia,
especialmente após a reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados
Unidos, com o apoio de Musk. Em resposta, Macron enfatizou a importância
de os cidadãos decidirem, não os proprietários das redes sociais, destacando a
necessidade de proteger a democracia contra influências externas. Leia Também: Hoje,
no aniversário do ataque ao Capitólio, Congresso certifica Trump.(Fonte
Mundo ao Minuto Notícias)
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