Uma mulher procurou a polícia para denunciar uma estudante de biomedicina após sofrer queimaduras nas partes íntimas durante um procedimento realizado em uma clínica de Goiânia. O caso está sendo investigado pelo delegado Jacó Machado, que indiciou a estudante por lesão corporal culposa.
A paciente relatou que pagou R$ 1.450 pelo procedimento, mas, dias depois, começou a sentir dores intensas, inchaço e ardência na região tratada. Ao procurar a estudante para relatar o problema, foi informada de que as reações eram normais. Segundo o delegado, o procedimento envolvia impulsão eletromagnética, um método que aquece gradativamente a pele, provocando desidratação do local. Ele ressaltou que o processo é demorado e não se trata de um procedimento a laser. A estudante afirmou que trabalha na clínica há mais de um ano e que possui habilitação para a prática. No entanto, o Conselho Regional de Biomedicina da 3ª Região ainda não se pronunciou sobre sua qualificação. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em Goiás, Fabiano Calixto, alertou sobre os riscos de realizar esse tipo de procedimento com profissionais não médicos. Segundo ele, apenas cirurgiões plásticos, com formação especializada, estão devidamente treinados para esse tipo de intervenção. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal, onde a estudante poderá responder judicialmente pelos danos causados à paciente. (Fonte Portal da Única Noticias Águas Lindas GO)
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