Quando o cidadão vai despertar e entender que os serviços públicos não são gratuitos? Quando começaremos a denunciar o descaso e a negligência das instituições públicas?
Quando o cidadão vai despertar e entender que os serviços públicos não são gratuitos? Quando começaremos a denunciar o descaso e a negligência das instituições públicas?
Depois de sucessivos adiamentos, o Governo estipulou uma nova data para o que convencionou-se chamar de “o fim dos lixões” no Brasil. Agora, o prazo é dois de agosto deste ano. E, todo mundo sabe que não vai ser possível o cumprimento dessa norma nos pequenos, médios e grandes municípios. E, a explicação é a mesma: a maioria das cidades não têm recursos, tecnologia, expertise e, muito menos, políticas inteligentes para livrarem suas populações desse mal que, ao invés de regredir, tem aumentado assustadoramente.
Mesmo em comunidades com sistemas adequados
de recolhimento e destinação de resíduos, como Anápolis, que possui aterro
sanitário e coleta regular, o problema persiste. Montanhas de lixo são comuns
nas áreas urbanas e semiurbanas, desafiando normas e incomodando a população
diariamente. O governo busca garantir que todos os municípios usem aterros
apenas para rejeitos, mas as metas para 2024, assim como anteriores, não serão
cumpridas, refletindo a dificuldade em lidar com o problema. O grande entrave, todavia,
é de simples detecção. Trata-se da imensa produção de lixo, pois esse processo
tem como consequência a liberação de gases que promovem o efeito estufa e a
poluição das águas, uma das consequências do aumento populacional nas cidades,
da intensificação do modelo consumista, do uso de produtos descartáveis, além
do modismo, pois existe uma espécie de necessidade de se comprarem objetos e
artigos mais modernos. Geramos, domesticamente, cada vez mais, resíduos de
alimentos; papéis; plásticos; vidros; papelão, produtos deteriorados e uma
interminável lista de outros produtos, muitos deles desnecessários e
inconvenientes. Nas empresas, são descartados cinzas; lodos; metais;
cerâmicas; madeira; borracha, resíduos alcalinos e outros. Dos hospitais
e estabelecimentos afins, surgem embalagens; seringas; agulhas; curativos;
gaze; ataduras e peças atômicas. E, a mais recente novidade, o lixo
tecnológico, como computadores e acessórios; baterias, celulares e aparelhos
eletrônicos em geral. E, por desinformação, ou negligência, grande parte da
população descarta tudo isso de forma inadequada num prejuízo incalculável para
o meio ambiente. A falta de projetos consistentes na busca de soluções para o
problema do lixo tem como consequência a existência de ‘lixões’ a céu aberto na
maioria das cidades brasileiras. O destino adequado para o lixo urbano seria
aterros sanitários, construídos em áreas adequadas, com profissionais
qualificados e estrutura para o tratamento dos gases e do chorume. Outra
alternativa seria a incineração dos resíduos. No momento, é um sonho difícil de
realizar. Com conscientização da população, a política dos três Rs (Reduzir,
Reutilizar, Reciclar) pode ser uma esperança para o futuro. ( Fonte Jornal
Contexto Noticias )
Durante a sessão de tortura, a mãe ordena que a menina cale a boca e repete frases como "só assim para o demônio sair".
Uma mãe foi filmada torturando a própria filha de
11 anos dentro de casa, em um bairro central do Rio de Janeiro. De acordo com
relatos, a criança tem transtorno do espectro autista. Tanto a menina quanto o
irmão, também menor de idade, foram resgatados pelo Conselho Tutelar. No
vídeo, que foi divulgado com exclusividade pelo G1, mostra a menina amarrada
com os braços para trás, sentada no chão da casa onde morava com a mãe e o
irmão. Na gravação, a mãe coloca um saco plástico sobre a cabeça da filha. Com
ambas as mãos, ela aperta o saco plástico e sufoca a criança por mais de 30
segundos. Em alguns momentos, a mulher tapa a boca da filha com uma das mãos
por cima do saco plástico. Durante a sessão de tortura, a mãe ordena que a menina cale a
boca e repete frases como "só assim para o demônio sair", "olha
como ele se manifesta" e "olha o demônio". Este ato registrado
não foi o primeiro episódio de violência que a menina de 11 anos sofreu dentro
de casa, conforme apurou o g1. As denúncias feitas ao Conselho Tutelar do Rio
de Janeiro revelaram que a criança vinha sendo vítima de agressões há anos. O
resgate aconteceu no sábado (8), quando a equipe do Conselho Tutelar confrontou
a mãe da jovem. A situação ficou ainda mais tensa, pois a mulher tentou se
mutilar com objetos cortantes. Os conselheiros providenciaram atendimento
médico para a mãe e resgataram as duas crianças. Os menores foram levados a um
abrigo da Prefeitura do Rio, onde receberam os cuidados necessários. Agora, a
Justiça, através da Vara da Infância e Juventude, determinará se a mãe perderá
ou não a guarda definitiva dos filhos. Outros familiares foram acionados para
ajudar no processo de acolhimento, e, até a decisão judicial, os menores
permanecerão sob os cuidados do município.( Fonte Brasil ao Minuto Noticias)
A cena foi registrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Imagens mostram o momento em que o empresário está dentro da loja acompanhado pela esposa e outros dois funcionários, quando o suspeito armado e usando capacete chega e anuncia o assalto.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O dono de uma loja
de celulares reagiu a um assalto e atirou cinco vezes contra o homem que
invadiu o estabelecimento, nesta quinta-feira (13), em Ponta Grossa (PR). A cena foi registrada pelas câmeras de
segurança do estabelecimento. Imagens mostram o momento em que o empresário
está dentro da loja acompanhado pela esposa e outros dois funcionários, quando
o suspeito armado e usando capacete chega e anuncia o assalto. Ladrão vai em
direção à esposa do dono da loja. Em seguida, o empresário, que estava atrás do
balcão, pega uma arma que estava em sua calça e atira cinco vezes contra o
suspeito, que cai ferido no chão. Suspeito é um jovem de 23 anos, que foi
internado em estado grave no Hospital Universitário da Universidade Estadual de
Ponta Grossa. Conforme informações da Polícia Civil do Paraná, o jovem continua
internado, mas seu estado de saúde é considerado estável. Arma do empresário
está registrada e ele tem autorização para mantê-la no interior da loja,
afirmou o delegado Lucas Andraus. "A conduta do empresário, de acordo com
as informações colhidas até então, mostrou-se amparada pela legítima defesa,
causa de exclusão da ilicitude".Empresário reagiu "de modo
proporcional à agressão que era sofrida", disse Andraus. "Valendo-se
do meio menos lesivo dentre os eficazes à sua disposição, no caso uma arma de
fogo, ele repeliu o comportamento criminoso com moderação, porque tão logo
cessado o comportamento criminoso, ele também interrompeu os disparos com a sua
arma de fogo". Armas usadas pelo ladrão e pelo empresário foram recolhidas
para serem periciadas. O suspeito usava um revólver calibre ponto 38 e estava
com a numeração raspada. O dono da loja porta uma pistola calibre ponto 9
milímetros -a arma do empresário será devolvida após a conclusão do laudo
pericial. Suspeito já tinha passagem pela polícia por tentativa de roubo com
arma de fogo. Agora, ele foi autuado por tentativa de roubo e porte de arma de
fogo. O jovem passará por audiência de custódia após deixar o hospital. O
empresário e as demais pessoas que estavam na loja prestaram depoimento. Como o
suspeito, o proprietário do estabelecimento e as demais pessoas não tiveram os
nomes revelados, não foi possível localizá-los para pedir posicionamento. O
espaço segue aberto para manifestação. Leia Também: Homem
que matou idoso com voadora em Santos é hostilizado e chora em reconstituição
do crime ( Fonte Justiça ao minutos
Veja a lista de parlamentares que subscrevem a proposta:.
Projeto de lei da Câmara que equipara aborto
acima de 22 semanas de gestação ao crime de homicídio - mesmo em caso de
estupro, feto anencéfalo ou gravidez de risco a vida da mãe - possui 33
autores. Dos deputados que assinam a proposta, 11 são mulheres. Veja a lista de parlamentares que
subscrevem a proposta:
Bia Kicis (PL-DF) Carla Zambelli (PL-SP) Cristiane Lopes (União-RO) Dayany
Bittencourt (União-CE) Coronel Fernanda (PL-MT) Franciane Bayer
(Republicanos-RS) Greyce Elias (Avante-MG) Julia Zanatta (PL-SC) Lêda Borges
(PSDB-GO) Renilce Nicodemos (MDB-PA) Simone Marquetto (MDB-SP) Os
outros 2/3 dos signatários da proposta são: Abilio Brunini - PL/MT Capitão
Alden - PL/BA Sóstenes Cavalcante - PL/RJ Evair Vieira de Melo - PP/ES Delegado
Paulo Bilynskyj - PL/SP Gilvan da Federal - PL/ES Filipe Martins - PL/TO Dr.
Luiz Ovando - PP/MS Bibo Nunes - PL/RS Mario Frias - PL/SP Delegado Palumbo -
MDB/SP Ely Santos - REPUBLICANOS/SP Dr. Frederico - PRD/MG Delegado Ramagem -
PL/RJ Junio Amaral - PL/MG Pastor Eurico - PL/PE Eduardo Bolsonaro - PL/SP Pezenti
- MDB/SC Nikolas Ferreira - PL/MG Eli Borges - PL/TO Fred Linhares -
REPUBLICANOS/DF Tramitação Na última quarta-feira, 12, a Casa
aprovou a urgência de votação do PL em uma iniciativa de enfrentamento ao
Supremo Tribunal Federal (STF). A votação aconteceu de modo simbólico e sem que
o nome do projeto fosse citado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Alguns parlamentares sequer perceberam o que estava sendo definido. Houve reclamações
sobretudo do PSOL, que é contrário à iniciativa. O projeto tem o apoio da
Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) e
da bancada da bala, três dos grupos mais conservadores do Legislativo
brasileiro. A votação de urgência acelera a tramitação do projeto. Com a
urgência aprovada, a matéria é analisada diretamente no plenário, sem precisar
passar antes por discussões em comissões temáticas da Câmara. A expectativa do
autor da proposta, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), e do presidente da FPE, Eli
Borges (PL-TO), é que o mérito seja votado na semana que vem. Contudo, ainda há
indefinição quanto à data. O governo negocia por uma alteração no texto, por
considerá-lo muito duro e aponta que o acordo seria só para a urgência. Porém,
o projeto ainda deve ter um relator designado pelo presidente da Casa, que
prometeu uma "mulher, de centro e moderada" para a avaliação da
proposta. "Vamos fazer uma relatora mulher, de centro, moderada, para que
possa dar espaço a todas as correntes que pensam diferente", afirmou o
presidente da Câmara em uma conferência em Curitiba (PR) nesta quinta, 13. Segundo
a proposta, a pena para a mulher que interromper uma gestação com mais de 22
semanas é de seis a 20 anos de prisão. Hoje a pena para estupro é de seis a 10
anos de prisão, ampliada para até 12 anos caso o crime envolva violência grave.
Se a vítima for menor de 14 anos ou considerada vulnerável por algum outro
motivo (como deficiência mental), a lei prevê reclusão de oito a 15 anos,
ampliada a no máximo 20 anos se houver lesão corporal grave.( Fonte Politica ao
Minuto Noticias)
O método de avaliação que tem como base as questões ambientais, sociais e de governança (ESG), tem impactado não somente as práticas gerenciais das empresas, mas também, e cada vez mais, as tomadas de decisões de investidores e consumidores no momento de escolherem onde investir ou qual empresa contratar.
Companhias que adotam o método ESG tendem a
ser mais atrativas para os investidores, pois apresentam menos riscos e mais
preparo para lidar com desafios. Fundos de investimentos que apostam na adoção
dos critérios ESG, comprovadamente têm apresentado resultados financeiros mais
elevados do que aqueles que mantém práticas tradicionais, mostrando que é
possível conciliar lucro, desenvolvimento sustentável e responsabilidade
social. O mesmo panorama é encontrado nas contratações. É cada vez mais
frequente empresas incluírem cláusulas de ESG em seus contratos com parceiros
comerciais, exigindo que sigam padrões éticos e sustentáveis na execução de
seus serviços. Isso demonstra a preocupação com a reputação de seus negócios,
visando parcerias alinhadas com seus valores e objetivos. Há benefícios fiscais com a
adoção dos critérios ESG? Diversos benefícios fiscais são oferecidos
pelo governo e órgãos reguladores para promover práticas mais responsáveis e
sustentáveis pelas companhias, favorecendo negócios que se preocupam com o meio
ambiente e a sociedade. Um exemplo de benefício fiscal é a dedução no imposto
de renda de despesas com programas ambientais e sociais. Além disso, há a
promoção de negócios que adotam os critérios ESG, como o Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE), lançado pela Bolsa de Valores de São Paulo
(B3), que lista as empresas mais sustentáveis do país com base nesses
critérios. Como
implementar a metodologia ESG no meu negócio?. É
importante deixar claro que a implementação dos critérios ESG requer comprometimento
de todos, desde o novo empregado até a alta administração da empresa. Contratar
um escritório especializado nas suas necessidades empresariais também e crucial
para implementar a metodologia no seu negócio. A partir da experiência de uma
ajuda especializada será possível identificar as regulamentações aplicáveis,
além dos riscos e oportunidades, com o fim de desenvolver e aplicar os
princípios ESG. Por fim, uma consultoria especializada poderá auxiliar na
comunicação com clientes, parceiros e investidores, demonstrando o compromisso
de sua empresa com desenvolvimento sustentável e responsabilidade corporativa. Conclusão A incorporação dos
critérios ESG na tomada de decisões de investimentos e contratações é uma
realidade. As empresas que se adaptarem a essa nova configuração adotando
referidos critérios em suas operações, terão uma vantagem competitiva, além de
contribuírem para um desenvolvimento econômico mais responsável e sustentável.(
Fonte Jornal Contexto Noticias)
Conceitua-se
Difamação o ato de propagar informações falsas ou imprecisas sobre alguém, com
o intuito de prejudicar a reputação e a imagem perante terceiros. Contudo, é
necessário que a acusação do fato seja desonrosa e não criminoso.
Concernente à denominada “Nova Era Digital”,
o ato de difamar através de redes sociais está se tornando cada vez mais
recorrente. Isso ocorre em razão da facilidade contínua e do hodierno acesso à Internet e às plataformas
digitais, facilitando a disseminação de informações fraudulentas ou vexatórias
e, ampliando não apenas o espectro de potenciais vítimas, como também,
dificultando consideravelmente a identificação e imposição de responsabilidade
civil ao autor. Para que seja possível reconhecer-se o dano de forma
inequívoca, faz-se necessária a (i) Demonstração clara do Dano e do Nexo
Causal; (ii) Uso de Precedentes Jurídicos e, por fim, (iii) Enfatizar a
proteção constitucional da Honra e da Imagem. Ao abordar sobre o tema, através
de uma análise interdisciplinar e sistemática das normas, o Superior Tribunal
de Justiça – STJ reconheceu de forma consistente a responsabilidade civil dos
disseminadores, visto que mencionada responsabilidade é destinada a reparar
danos que uma determinada pessoa cause a outra, seja por ação ou omissão,
negligência ou imprudência. Dessa forma, a jurisprudência – julgados reiterados
num mesmo sentido -, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem sido crucial na
orientação sobre difamação em casos cibernéticos. O Tribunal Superior tem
enfatizado a necessidade de equilíbrio entre a liberdade de expressão e a
proteção da honra, considerando as particularidades de cada caso para a
quantificação do dano moral. Decisões recentes tendem a aplicar valores
indenizatórios que visam tanto compensar a vítima pelo abalo psíquico sofrido
quanto desestimular o ofensor de praticar novos atos ilícitos. Portanto,
pode-se concluir que a evolução da jurisprudência relativa à difamação “online” e à
quantificação de danos morais reflete a complexidade e a dinâmica da interação
social na era digital. Os Tribunais têm sido diariamente desafiados a
equilibrar direitos fundamentais como a liberdade de expressão e a proteção da
honra, frente ao crescente alcance e impacto das plataformas “online”. O STJ tem
considerado a natureza ampla e duradoura do dano reforçando a necessidade de
uma resposta jurídica eficaz que contemple a rápida remoção de conteúdo
ofensivo e a identificação de autores anônimos. Quanto à quantificação do dano
moral, tem-se analisado critérios como proporcionalidade e razoabilidade,
evitando indenizações desproporcionais que possam levar a enriquecimento sem
causa, mas garantindo que sejam suficientes para reparar o dano sofrido.( Fonte
Jornal Contexto Noticias)
Apesar do Código Civil em vigor não definir o conceito de contrato, a doutrina o fez: “o contrato é um ato jurídico bilateral, dependente de pelo menos duas declarações de vontade, cujo objetivo é a criação, a alteração ou até mesmo a extinção de direitos e deveres. O contrato é um ato jurídico em sentido amplo, em que há o elemento norteador da vontade humana que pretende um objetivo de cunho patrimonial, constituindo um negócio jurídico por excelência”. [Flávio Tartuce. Manual de Direito Civil].
Com base
nos ensinamentos do Professor, nos contratos bilaterais “os contratantes são simultânea
e reciprocamente credores e devedores uns dos outros, produzindo o negócio
direitos e deveres para ambos os envolvidos, de forma proporcional” [idem]. Sendo
assim, “Nos contratos bilaterais, nenhum dos contraentes, antes de
cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro”. [CC, art. 476]. Portanto,
o negócio jurídico realizado pelas partes, como não poderia deixar de ser, é
caracterizado pela reciprocidade de obrigações. Independentemente do motivo, é
possível a rescisão contratual por qualquer um dos contratantes, posto que o
ordenamento jurídico permite a resilição unilateral dos contratos (art. 473 do
CC), todavia, a parte que der causa à rescisão terá que arcar com as
penalidades contratuais e legais. A parte só será eximida das penalidades se
comprovar o justo motivo e que a parte contrária foi a causadora da rescisão
contratual. Nessa direção, ocorrendo a rescisão do contrato, têm-se que as
partes contratantes devem retornar ao “status quo ante”, observando-se as
penalidades que devem ser aplicadas a quem deu causa à extinção do contrato. Se
a parte adquirente dar azo à rescisão do contrato, a vendedora possui o direito
de reter um percentual a título de cláusula penal, isto é, o recebimento de
indenização pelo desfazimento do negócio, sendo admitida a flutuação do
percentual da retenção pelo vendedor entre 10% e 25% do total da quantia paga,
conforme aplicação da Súmula 83 /STJ. Referido percentual possui natureza
indenizatória e cominatória, de forma que abrange, portanto, de uma só vez,
todos os valores que devem ser ressarcidos ao vendedor pela extinção do
contrato por culpa do comprador e, ainda, um reforço da garantia de que o pacto
deve ser cumprido em sua integralidade. A correção monetária das parcelas
pagas, para efeitos de restituição, incide a partir de cada desembolso quando
houver rescisão de contrato de compra e venda de imóvel. Isto para equalizar
tanto o direito da vendedora, com custos de lançamento, comercialização e
desfazimento do negócio jurídico, bem assim, restituir parcela ao comprador,
ante à ruptura contratual.( Fonte Jornal Contexto Noticias)
Um dos maiores desafios para o estabelecimento e, principalmente, para manutenção de um Estado Democrático de Direito é a capacidade de arrecadação de recursos financeiros aptos a garantir a consolidação de sua Estrutura e dos seus Institutos.
É dizer que, para que o Estado exista, seu
sustentáculo depende da arrecadação de fundos – leia-se, recursos financeiros.
Em síntese, é desta necessidade de arrecadação que advém a natureza fiscal dos
tributos. Por outro lado, é necessário advertir que a função dos tributos não é
unitária. Isso porque, manifesta-se, também, através do poder de tributar
outorgado aos entes federativos, a natureza extrafiscal dos tributos. Trata-se,
a extrafiscalidade, de uma função que reveste a instituição de tributos da
capacidade de estimular ou inibir determinadas posturas da sociedade
contribuinte. Significa dizer que nem sempre um imposto, taxa ou contribuição
serão instituídos com a única finalidade de custeio das atividades estatais e
que, em alguns casos, seu fim máximo será de regulação socioeconômica. Sobre o
tema, vale destacar que a Reforma Tributária, advinda da promulgação da Emenda
Constitucional 132, alterou o texto da Constituição Federal no sentido de
outorgar competência à União para a instituição de imposto seletivo em
relação a produção, extração, comercialização ou importação de bens e serviços
“prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente”. O tributo supramencionado foi
“carinhosamente” apelidado de imposto do pecado (art. 153, VIII da CF). Note-se
que este imposto está revestido da já mencionada natureza extrafiscal dos
tributos, bem como que, inquestionavelmente, sua instituição traz à tona o
significativo efeito das políticas tributárias sobre a vida dos cidadãos,
principalmente sob o ponto de vista das atividades empresariais. A título de
exemplo, não se nega o fato de que produtos como cigarros, bebidas alcoólicas,
alimentos com alto teor de açúcar e defensivos agrícolas geram, em certa
medida, consequências à saúde dos indivíduos e à manutenção do meio ambiente. Por
outro lado, seria absolutamente inconsequente negar que grande parte dos
produtos acima mencionados, movimentam a economia e, acima de tudo, contribuem
para a subsistência da economia nacional. Outrossim, fica evidente a
complexidade da instituição de um tributo extrafiscal como é o caso do Imposto
do pecado . Esta complexidade escancara o desafio de se estabelecer a
adequada tributação de bens e serviços como base na potencialidade de
intervenção estatal nas posturas da sociedade contribuinte, sem que isso lese o
potencial econômico do país e, mais do que isso, prejudique a liberdade
econômica dos cidadãos pagadores de impostos (garantida constitucionalmente
pelo art. 1º, inciso IV da CRFB/88). Desta forma, compete aos pagadores de
impostos estar sempre atentos aos desdobramentos políticos que circundam a
instituição dos tributos extrafiscais, de maneira que sua instituição não gere
consequências indesejadas na esfera socioeconômica. ( Fonte Jornal Contexto
Noticias)
Na última quarta-feira, 12 de junho, a Prefeitura de Anápolis, em parceria com o Governo de Goiás, distribuiu 161 cartões para moradores inscritos no Cadastro Único e beneficiários do programa Mães de Goiás. O programa Mães de Goiás, criado pelo governo estadual, oferece um auxílio mensal de R$250 para mães em situação de extrema vulnerabilidade social com filhos de até 6 anos.
Durante o evento, Vivian Naves destacou a
importância da colaboração entre diferentes níveis de governo para atender a
população: “Agradeço ao governo de Goiás por esses benefícios que chegam à
população, proporcionando dignidade às famílias de Anápolis. Continuamos
trabalhando para cuidar de todos vocês.” Além dos cartões do Mães de Goiás,
foram entregues 44 cartões do programa Dignidade, que concede um benefício
mensal de R$300 a idosos entre 60 e 64 anos em situação de pobreza ou extrema
pobreza. Denisim Pereira de Farias, de 62 anos, beneficiada pelo programa
Dignidade, expressou seu contentamento: “Estou muito feliz em receber este
cartão hoje. Vai me ajudar muito”, comentou. A secretária de Integração, Márcia
Jacinta, ressaltou a importância da cooperação governamental para a eficácia
dos programas sociais. “A integração entre as diversas esferas do governo é
essencial para proporcionar oportunidades de desenvolvimento e melhorar a
qualidade de vida das famílias e jovens de Anápolis. Nossa missão é garantir
que cada benefício chegue a quem mais precisa,” afirmou. Na ocasião, jovens do
programa Aprendiz do Futuro receberam kits com camisetas e crachás para
identificação. O programa visa ser o maior de sócio-aprendizagem do Brasil,
focado em tecnologia, alta performance e impacto social na vida de jovens em
situação de vulnerabilidade. ( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
O programa Bolsa Atleta, promovido pela Prefeitura de Anápolis, alcançou um marco significativo em 2024, registrando um recorde de 313 atletas inscritos. Esta iniciativa, vital para o desenvolvimento esportivo local, oferece aos atletas o suporte necessário para aprimorar seu desempenho e competir em diversos níveis.
O Bolsa Atleta visa incentivar talentos
esportivos, fornecendo recursos para custeio educacional, alimentação, saúde,
treinamento, aquisição de equipamentos, pagamento de taxas de competições e
transporte para eventos esportivos. O programa abrange uma ampla gama de
modalidades, incluindo atletismo, badminton, basquete, boxe, capoeira,
ciclismo, futsal, ginástica olímpica, jiu-jitsu, judô, karatê, muay-thai,
natação, skate, taekwondo, tênis e voleibol. Cada modalidade seleciona 12
bolsistas, distribuídos entre as categorias de base e rendimento. Os valores
das bolsas variam conforme a categoria: R$ 250 para Atleta de Base 1 (8 a 12
anos), R$ 400 para Atleta de Base 2 (13 a 17 anos), e R$ 550 para atletas a
partir de 13 anos que competem em nível estadual ou nacional e estão entre os
20 primeiros colocados no Estado. A secretária de Integração, Márcia Jacinta,
destacou a importância do programa: “O Bolsa Atleta é crucial para apoiar
esportistas, garantindo recursos para treinos e competições, e promovendo o
desenvolvimento do esporte no município, bem como a inclusão social.” Ela
também ressaltou que o recorde de inscrições reflete o crescente interesse e
comprometimento dos jovens atletas com o esporte na cidade. É importante notar
que cada atleta pode se inscrever em apenas uma modalidade, seja ela coletiva
ou individual. A categoria Master não foi contemplada, conforme determina a Lei
Municipal. Competidores do Paradesporto foram solicitados a submeter suas
documentações da mesma forma que os demais.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
Texto ainda será analisado pela CCJ da Câmara.
A Comissão de Viação e Transportes aprovou o Projeto de Lei 2156/21, que prevê medidas para
estimular o uso de veículos elétricos. Pela proposta aprovada no colegiado, a
instalação de pontos de carregamento de acesso privativo em edifícios novos
deve ser apenas incentivada, em vez de obrigatória, como previsto no texto original.
O texto aprovado estabelece a Política Nacional de Mobilidade Elétrica, que
determina, entre outros pontos: incentivos à aquisição de veículos elétricos; a
viabilização de uma rede de pontos de carregamento de baterias desses veículos;
a adoção de medidas que facilitem a conversão em elétricos de veículos com
motor a combustão; a adoção de medidas para assegurar a comercialização de
eletricidade para a mobilidade elétrica; e a gestão de operações da rede de
mobilidade elétrica. O relator, deputado Neto Carletto (PP-BA), apresentou
parecer favorável ao texto. “Uma vez que a eletromobilidade ganhe tração e os
eletropostos se tornem mais disponíveis, será natural o aumento de demanda por
esse tipo de operação, dadas as vantagens da eletricidade sobre o petróleo”,
afirmou. Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e será
ainda analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem
– Luiz Gustavo Xavier Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias
Atualmente, a legislação lista possíveis fatores diferenciadores entre as mulheres.
A Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência
aprovou o Projeto de Lei 4343/20, que inclui a mulher com
deficiência no rol exemplificativo constante da Lei Maria da Penha. A proposta é de autoria do
deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e da ex-deputada Tereza Nelma. Atualmente, a
legislação lista possíveis fatores diferenciadores entre as mulheres, para que
não haja dúvidas de que todas devem gozar de direitos humanos fundamentais.
Pelo texto vigente, toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia,
orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, deve
ter asseguradas as oportunidades para viver sem violência, preservar sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. A relatora,
deputada Rosangela Moro (União-SP), afirmou que a Lei Maria da Penha tem
ensinado as mulheres a se protegerem e se defenderem judicialmente diante da
violência e, ao mesmo tempo, afirmarem sua voz e sua dignidade diante da
sociedade. “Como, muitas vezes, essas mulheres desconhecem os seus direitos
fundamentais, precisamos ampliar as formas de divulgação das regras em vigor,
que as protegem de todo o tipo de arbitrariedade e violência praticada, na
maioria das vezes, pelos homens”, defendeu. Próximos Passos O projeto
tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa
dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem
– Luiz Gustavo Xavier Edição – Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de
Notícias
Projeto de lei será analisado por outras duas comissões da Câmara.
A Comissão de Previdência, Assistência Social,
Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que
institui uma pensão especial para mãe, pai ou responsável por pessoa
diagnosticada com doença rara incapacitante. Conforme o texto, a pensão
especial será mensal, vitalícia e intransferível. Terá o valor de um salário
mínimo e será concedida ao cuidador que preste assistência em tempo integral
sem trabalho remunerado. A pensão não poderá ser acumulada com indenizações
pagas pela União, com o Benefício de Prestação Continuada
(BPC) ou com pensões e benefícios de proteção social dos militares. Ou seja,
para receber a pensão, o responsável deverá desistir de receber essas fontes de
recurso. Porém, a pessoa com doença rara poderá continuar recebendo o BPC ou
outro benefício social. O pedido da pensão deverá ser feito ao Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS). Sua concessão dependerá de perícia médica
para constatar a doença rara incapacitante, assim como a dependência da pessoa
para sobreviver, com reavaliação a cada dois anos. Requisito
O requisito é que a mãe ou o responsável se dedique em tempo integral à
criança ou ao adolescente, cuidando de sua alimentação, higiene e locomoção,
ficando impossibilitada de exercer atividade remunerada. Caso ficar demonstrado
o abandono do cuidado, a pensão será suspensa. O texto aprovado é uma nova
versão do substitutivo elaborada pela
deputada Chris Tonietto (PL-RJ) que traz elementos de três propostas (PLs
3645/20, 1354/22, e 687/23). O projeto original, do deputado Eduardo da Fonte
(PP-PE), garantia a pensão só enquanto a pessoa com doença rara fosse criança. Segundo
Tonietto, muitos pais abdicam de suas vidas para cuidar e acabam por ficar sem
renda e até mesmo sem condições de trabalho. “O Estado tem responsabilidade
direta com relação a garantir o mínimo de cidadania por intermédio de um
benefício a ser pago à mãe ou responsável pela pessoa com doença rara”, disse. Doença
rara é aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil. Estima-se que existam
entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes dessas enfermidades no mundo. Em geral,
elas são crônicas, progressivas e incapacitantes, muitas vezes levando à morte,
e afetam a qualidade de vida das famílias. No Brasil, a estimativa é que
existam 13 milhões de pessoas com doenças raras. Próximos passos
A proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pelas
comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Saiba
mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Tiago Miranda Edição
- Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias
Proposta será analisada por outras duas comissões da Câmara.
A Comissão de Previdência, Assistência Social,
Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que
concede a policiais militares e bombeiros dos estados e do Distrito Federal
licença-maternidade de 180 dias e paternidade de 20 dias, sem alteração
salarial. A mesma regra vale para adoção de crianças de até um ano, e 60 dias
para maiores de um ano. O texto aprovado é o substitutivo do relator,
deputado Dr. Allan Garcês (PP-MA), que unifica seis propostas (PLs
4808/16, 2218/19, 4377/21, 2567/23, 3140/23 e 1171/24). Segundo ele, as
propostas têm o mérito de buscar garantias e proteção à maternidade e à
paternidade dos militares. “Os militares prestam um serviço primordial para a
sociedade, de forma que devemos cuidar dessa carreira tão importante, notadamente
no que diz respeito à preservação dos direitos ligados a família”, diz. O
projeto altera o Decreto-Lei
667/69, que reorganizou as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros.
Atualmente, o decreto-lei confere a cada estado e ao DF a prerrogativa de
definir em lei os direitos, vencimentos e vantagens dos policiais e bombeiros. Regras
O projeto determina que a licença-maternidade poderá ser concedida em
período anterior ao nascimento, se solicitado pelo médico. Em caso de natimorto
ou aborto, a policial e a bombeira terão direito à licença para tratar da
saúde. A militar que estiver de férias (ou licença especial) na época do parto
terá direito aos 180 dias de descanso, acrescentado ao período que restar das
férias interrompidas. O projeto determina ainda que será assegurada ao pai a
licença de 180 dias quando este assumir a guarda exclusiva da criança se a mãe
falecer ou abandonar o lar. A gestante poderá trabalhar na unidade mais próxima
da sua casa durante a gestação e no primeiro ano após o parto. Além disso, terá
direito a uma hora de descanso até o bebê completar 12 meses, que poderá ser
divida em dois períodos de 30 minutos. Trabalho administrativo
Ao voltar ao trabalho, por pelo menos 12 meses, a militar deverá trabalhar
no serviço administrativo da polícia e não em confronto direto. A proposta
admite permanência em unidade de trabalho, com justificativa da chefia e
consentimento da militar. O texto também exclui a policial de escalas de
plantão, operação policial ou sobreaviso durante a gestação e no primeiro ano
da criança. Ela não poderá atender em local de crime, realizar diligências,
atuar diretamente com detidos ou com substâncias químicas com risco. A
licença-maternidade de 180 dias e a paternidade de 20 dias foram instituídas
pelas leis 11.770/08
e 13.257/16.
A primeira criou o Programa Empresa Cidadã, que autorizou a ampliação da
licença de 120 dias para 180 dias, com dedução de impostos para a empresa. Próximos
passos A proposta ainda será analisada pelas comissões de Segurança
Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania. Saiba
mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem - Tiago Miranda Edição
- Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias
Proposta será analisada agora pela CCJ da Câmara.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com
Deficiência aprovou proposta que prevê punições, como advertência e multa, para
quem praticar, induzir ou incentivar atos discriminatórios contra pessoas com
Transtorno de Espectro Autista (TEA). O texto define discriminação contra
pessoas com TEA como qualquer forma de distinção, recusa, restrição ou
exclusão, inclusive por meio de comentários pejorativos, por ação ou omissão,
presencialmente, por redes sociais ou veículos de comunicação. As punições
previstas são: advertência por escrito e encaminhamento do infrator para
participação em palestras educativas sobre o TEA; multa de 1 salário mínimo no
caso de pessoa física; multa de 5 salários mínimos para empresas; e suspensão
de participar de licitações públicas. O texto prevê ainda a responsabilização
do agente público que, no exercício de suas funções, praticar um ou mais atos
descritos no texto. Internet Em caso de publicação de qualquer conteúdo, impresso ou publicado em plataforma
da internet, utilizando ou não as redes sociais, que represente discriminação
contra pessoas com TEA, o material deverá ser retirado de imediato e os
responsáveis punidos. O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado
Geraldo Resende (PSDB-MS), que optou por incluir as mudanças na Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista,
aperfeiçoando ainda aspectos de técnica legislativa da proposta original – Projeto de Lei 1758/22 deputado José Nelto
(PP-GO). Uma emenda aprovada pela comissão estabelece multas em dobro em caso
de reincidência. “A emenda torna a aplicação da sanção administrativa mais
justa e apropriada, além de estabelecer multas diferenciadas para infratores
reincidentes”, reforçou o relator. Próximos passos O projeto será ainda
analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJ). Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem
– Murilo Souza Edição – Ana Chalub Fonte: Agência Câmara de Notícias
Pacheco afirmou que um projeto como esse em análise na Câmara "jamais iria direto ao plenário do Senado, iria às comissões próprias".
Opresidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), defendeu nesta quinta-feira, 13, que o crime de aborto não possa ser
igualado ao de homicídio. A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que
equipara os dois crimes. Pacheco evitou se posicionar de forma concreta sobre o
projeto, mas se posicionou sobre o assunto de forma geral. "O aborto é
naturalmente diferente do homicídio, há diferença evidente entre matar alguém
que nasce com vida e a morte de um feto. São duas coisas diferentes. São bens
jurídicos parecidos, mas são situações diferentes", disse o presidente do
Senado. Pacheco afirmou que um projeto como esse em análise na Câmara
"jamais iria direto ao plenário do Senado, iria às comissões
próprias". Os deputados aprovaram na noite de quarta-feira, 12, um
requerimento de urgência para que o texto vá diretamente ao plenário. O senador
afirmou que, se for aprovado na Câmara, o projeto deve ser incluído na
discussão de um novo código penal.( Fonte Política ao Minuto Noticias )
A medida foi uma resposta política de Lira a confrontos "quase físicos" que ocorreram na Câmara nas últimas semanas.
Opresidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), afirmou nesta quinta-feira, 13, que em dois dias a Casa "já
serenou um pouco", em referência à aprovação do projeto de resolução que
acelera a suspensão do mandato de deputados que se envolvam em brigas e faltem
com o decoro parlamentar. A medida foi uma resposta política de Lira a
confrontos "quase físicos" que ocorreram na Câmara nas últimas
semanas."Só o fato de o parlamentar saber que, se ele fizer um ato que não
seja digno do cargo que ele ocupa ou da função para a qual ele foi eleito, pode
acontecer a represália de ele ter o mandato suspenso, com todas as gravidades
de não ter salário, de não ter assessoria, de não ter verba de gabinete, de não
poder falar, de não poder frequentar e de ter que ir ao crivo do plenário, em
voto ostensivo, em dois dias a Câmara já serenou um pouco", declarou Lira,
durante o IX Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, em Curitiba (PR). O
deputado alagoano afirmou que o Código de Ética da Câmara tem regras adequadas,
mas que precisam ser cumpridas. Ele também disse que o Regimento Interno da
Casa tem procedimentos adequados, mas que precisam de mais rapidez. "Mas
isso foi tratado de uma maneira tão heterodoxa, no sentido de dizer que era o
AI-5 do Lira", reclamou, em referência às críticas de que o projeto que
propôs concentraria muito poder em si próprio sobre os mandatos dos deputados. "Tomamos
a iniciativa de reunir a parte técnica da Casa e propor uma alteração
regimental para cautelarmente poder suspender um deputado em casos excepcionalíssimos,
gravíssimos e hediondos como aconteceram nas últimas semanas e vêm
acontecendo", afirmou. "Eu penso que essa medida foi acertada, eu
espero que nunca seja usada, porque isso não é um bônus, é um ônus para a Mesa
Diretora e para o Conselho de Ética sempre estar tratando de suspensão de
mandato de pares, iguais, que foram eleitos da mesma forma", emendou Lira,
no evento. A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira, 12, com 400 votos a
favor e 29 contra, a proposta de Lira que dá à Mesa Diretora o poder de sugerir
ao Conselho de Ética a suspensão por até seis meses do mandato de deputados que
se envolverem em brigas. O projeto, que já está valendo, dá um prazo de três
dias para o colegiado avaliar se houve de fato quebra de decoro para justificar
a suspensão. Os parlamentares poderão recorrer. Caso o Conselho não tome uma
decisão, a medida será levada ao plenário, que precisará de maioria absoluta
para suspender o mandato. "Estamos perdendo o respeito. Não é admissível
acontecer o que aconteceu no Conselho de Ética, no plenário e nas comissões.
Aliás, sempre as mesmas comissões", declarou Lira durante uma reunião na
terça-feira, 11, quando apresentou a proposta aos líderes partidários, segundo
relatos feitos ao Broadcast Político por
participantes do encontro, realizado na residência oficial da Presidência da
Câmara. No último dia 5, a Câmara encerrou a sessão deliberativa no plenário
sem votar nenhum projeto. Parlamentares disseram que o principal motivo foi o
estado de saúde da deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que passou mal durante
reunião na Comissão de Direitos Humanos e foi hospitalizada, mas também pesou o
fato de os ânimos já estarem exaltados na Casa após brigas ao longo do dia. Os
deputados federais André Janones (Avante-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG) haviam
discutido e precisaram ser apartados para evitar que saíssem no tapa. "Dou
na sua cara com um soco, seu otário", disse Janones. "Pode vir,
bate", respondeu Nikolas. A briga entre os dois começou em razão da
tumultuada sessão do Conselho de Ética, que julgou representação do PL contra
Janones pela prática de "rachadinha", quando partes dos salários de
funcionários do gabinete são repassadas ao parlamentar. Após o colegiado
arquivar o caso por 12 votos a cinco, deputados apoiadores do ex-presidente
Jair Bolsonaro (PL) e da base de Lula começaram a trocar insultos e
provocações. Janones chamou parlamentares de "boiola" - inclusive
Nikolas - e os convocou "para conversar lá fora". Janones ainda teve
confronto com outro deputado bolsonarista na saída do Conselho de Ética. Desta
vez, foi o deputado Zé Trovão quem quis partir para cima do político mineiro.( Política
ao Minuto Noticias Brasil )
Foram 43 casos registrados em 2023, o que representa uma alta de 30% em relação aos 33 casos de 2022.
SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ
(FOLHAPRESS) - O número de suicídios cometidos por policiais militares bateu
recorde no estado de São Paulo no primeiro ano da gestão Tarcísio de Freitas
(Republicanos). Foram 43 casos registrados em 2023, o que representa uma alta
de 30% em relação aos 33 casos de 2022 e quase o dobro (95,5%) das 22
ocorrências de 2015. Esse quadro faz parte de um conjunto de dados inéditos
obtidos pela Folha por força da LAI (Lei de Acesso a Informação), que incluem
informações do efetivo policial da ativa e, também, de homens e mulheres que
passaram para a inatividade, mas que continuam sendo monitorados pela
corporação. A quantidade de PMs que tiraram a própria vida ano passado é
superior, inclusive, à soma dos policiais mortos durante serviço e no horário
de folga e, também, de aposentados assassinados por criminosos. No ano passado,
totalizando as três situações, o contingente chegou a 31 vítimas. Procurado
para comentar os dados, o Governo de São Paulo negou o pedido para indicar um porta-voz
da PM. Em notas enviadas à reportagem, a Secretaria da Segurança não apontou
motivos que pudessem levar ao aumento dos suicídios na categoria. Citou,
apenas, programas implementados. "A Polícia Militar está ampliando as
iniciativas de suporte ao bem-estar e atendimento psicológico aos agentes da
ativa por meio do Sistema de Saúde Mental (SISMen), que disponibiliza
atendimento psicossocial no Centro de Caps (Atenção Psicológica e Social), na
capital, e também em 41 Núcleos de Atenção Psicossocial em todas as regiões do
estado", informa a nota. Os dados oficiais revelam ainda que, de 2015 até
o ano passado, foram registradas 261 ocorrências de suicídio entre PMs. Desse
contingente, a maioria das vítimas era de praças (90%), como soldados, cabos e
sargentos. Em números absolutos, foram 235 praças (cargos inferiores) e 26 de
oficiais (10%). Desse total, 65% dos suicidas estavam na ativa, contra 35% de
aposentados. Em 2015, o efetivo existente da PM era de 89.483 pessoas. No ano
passado, esse quadro foi reduzido para 79.045 PMs. Além de estar na contramão
da queda do efetivo, o aumento de suicídios também não acompanhou a queda de
policiais assassinados. Em 2015, foram 64 casos, contra os 31 do ano passado
(menos da metade). A aceleração dos suicídios ocorre apesar de medidas
anunciadas pelo governo em 2022, como a criação de uma cartilha destinada à
tropa, o Manual de Orientações para Prevenção de Suicídios, e uma maior atenção
à saúde mental dos servidores públicos ligados à área de segurança. Há dois anos,
quando a cartilha foi lançada, São Paulo registrava 1 suicídio a cada 11 dias.
Em 2023, esse quadro subiu para 1 ocorrência a cada 8 dias -quase uma por
semana. Nessa mesma época, a socióloga Dayse Miranda, doutora em ciência
política pela USP e presidente do Ippes (Instituto de Pesquisa, Prevenção e
Estudos em Suicídio), alertava sobre a necessidade de medidas além da
propagação de quartilhas e trabalhos de conscientização. Para ela, tanto lá
quanto agora, permanece a necessidade de avaliar o próprio trabalho que a PM de
SP desenvolve há mais de 20 anos, na prevenção de manifestação suicida, que
envolve outros subprogramas. "Porque [não adianta só] fazer cartilha,
fazer campanha, sem mexer no crucial, que é a mudança de escala, que é a
valorização da imagem desse profissional, que é melhorar a qualidade da relação
com as lideranças, considerar que todo policial que perde um colega ele não
pode voltar para o trabalho imediatamente", afirmou a socióloga. Conforme
oficiais ouvidos pela Folha de S.Paulo, entre as explicações para o aumento de
suicídios na corporação está a falta de períodos de lazer e descanso para os
policiais, já que eles utilizam os horários de folga para fazer
"bicos". Isso deixaria os profissionais cansados e traria problemas familiares,
um dos principais motivos para piora do quadro mental. Também atribuem à
suposta alteração dos programas de recuperação mental de PMs. Eles teriam
deixado de ser afastados (como antes) após ocorrências de alto estresse. Segundo
esses oficiais, antes, em média, os PMs ficavam fora das ruas por cerca de três
meses -período que dura, em média, um IPM (Inquérito Policial Militar). Agora,
porém, ainda segundo eles, até pela falta de efetivo, o afastamento chega a ser
de apenas 24 horas, tempo de análise dos casos e liberação do policial. O
procedimento seria mais frequente na Rota -tropa de elite-, grupo mais exposto
a confrontos. "A polícia, quando há um líder negligente, contribui para
circunstâncias, situações, e para as condições de trabalho, de aumentar o risco
[dos suicídios]. Essa é a diferença", afirma Miranda. Para Guilherme
Bertassoni, doutor em psicologia pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e
perito criminal da Polícia Científica do Paraná, o aumento de suicídios é
resultado de uma maior pressão de trabalho, agravada pela falta de
acompanhamento psicológico. Ele diz que falar de saúde mental nas corporações
ainda é um tabu. Policiais atuam sob a lógica de eliminação do inimigo e, nesse
contexto, problemas psicológicos são considerados fraqueza e algo que não
condiz com a finalidade do trabalho. "Policial precisa estar em alerta,
ser resistente e não pode demonstrar fraqueza. Por isso, é como se eles
vivessem em um constante estado de estresse pós-traumático", diz ele. Em
São Paulo, são 4 suicídios a cada 10 mil policiais militares. A cifra é o dobro
da média nacional, de 1,97 para 10 mil, segundo o Anuário Brasileiro de
Segurança Pública de 2022, dados mais recentes. A taxa de São Paulo também é
maior do que a de países inteiros como os Estados Unidos, com 2 suicídios a
cada 10 mil policiais, e a Inglaterra, de 1 a cada 10 mil. Os dados são
referentes a 2021 (os mais recentes), respectivamente, de relatório da CNA,
organização financiada pelo governo federal dos EUA, e do Office for National
Statistics, organização britânica equivalente ao IBGE. GOVERNO DIZ AMPLIAR
ATENDIMENTOS
Procurada, a PM negou ter feito alterações nos procedimentos de suporte
psicológico adotados em casos de ocorrências de maior gravidade, como
confrontos armados. "Os policiais envolvidos continuam passando por
avaliação com psicólogos em, no mínimo, dois momentos para o devido
monitoramento. O tempo de afastamento é determinado de acordo com cada caso,
atendendo às necessidades individuais de cada paciente", relata a nota. Sobre
as cartilhas de prevenção de suicídio, informa que foram disponibilizadas ao
efetivo e também estão disponíveis na página do Caps (Centro de Atenção
Psicológica e Social), na intranet da corporação. Além da cartilha, ainda
segundo a pasta, o SISMen (Sistema de Saúde Mental) conta "com diversas
outras iniciativas voltadas ao acolhimento e orientação dos policiais para
prevenir e combater suicídios". A PM diz, por fim, que em agosto passado,
"a telepsicologia também foi implementada no atendimento psicoemocional de
policiais da ativa ou da reserva com agendamento e consultas online". ONDE BUSCAR AJUDA A recomendação dos psiquiatras é que a
pessoa busque qualquer serviço médico disponívelNPV (Núcleo de Prevenção à
Violência) Os NPVs são constituídos por ao menos quatro profissionais dentro
das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e de outros equipamentos da rede
municipal. Para acolher e resguardar as vítimas, os núcleos atuam em parceria
com o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Conselho Tutelar, a
Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social.Pronto-Socorro Psiquiátrico Ideação suicida é emergência
médica. Caso pense em tirar a própria vida, procure um hospital psiquiátrico e
verifique se ele tem pronto-socorro. Na cidade de São Paulo, há opções como o
Pronto Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo, o Caism (Centro de Atenção
Integrada à Saúde Mental) e o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de
Saboya.Mapa da Saúde Mental O site, do Instituto Vita Alere, mapeia serviços
públicos de saúde mental disponíveis em todo território nacional, além de
serviços de acolhimento e atendimento gratuitos, além de ações voluntárias
realizadas por ONGs e instituições filantrópicas, entre outros. Também oferece
cartilhas com orientações em saúde mental.CVV (Centro de Valorização da Vida) Voluntários
atendem ligações gratuitas 24 h por dia no número 188, por chat, via email ou
diretamente em um posto de atendimento físico.( Justiça ao Minuto Noticias)
A reserva de 20% das vagas em concursos públicos federais para pessoas negras poderiam perder a eficácia, sem a decisão judicial.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O STF
(Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quinta-feira (13) para
prorrogar a validade das cotas raciais no serviço público, até o momento da
aprovação pelo Congresso Nacional e da sanção presidencial das novas regras. O
plenário da corte analisa em sessão virtual a decisão liminar do ministro
Flávio Dino de 26 de maio. Assim, o colegiado tem, até o momento, seis votos
para referendar a medida do relator. Além de Dino, Alexandre de Moraes, Cármen
Lúcia, Cristiano Zanin, Luiz Edson Fachin e Dias Toffoli. Os demais têm até às
23h59 de sexta (14) para incluir os votos. A reserva de 20% das vagas em
concursos públicos federais para pessoas negras poderiam perder a eficácia, sem
a decisão judicial. Isso porque a legislação vigente sobre o tema, de 2014,
previu a duração de 10 anos para a política. Ela perderia validade na última
segunda (10). Segundo o ministro, a Lei 12.990/2014 (Lei de Cotas) previu o
prazo de uma década para a criação de um marco temporal para avaliação da
eficácia da ação afirmativa. Ou seja, os resultados devem servir para realinhar
a medida e programar o seu término, se o objetivo for atingido. "O prazo
de vigência da lei não teve por fundamento o fim peremptório da ação
afirmativa", disse. No voto, Dino também defendeu que a descontinuidade da
política de reserva de vagas sem que houvesse avaliação dos seus efeitos, das
consequências do encerramento e dos resultados alcançados, além de não resultar
na cumprir o propósito da política, "não se coaduna com as promessas
constantes na nossa Constituição de construção de uma sociedade justa e
solidária, com erradicação das desigualdades sociais e sem preconceito de raça,
cor e outras formas de discriminação". A nova proposta foi aprovada em 22
de maio pelo Senado Federal e precisa ser apreciada pela Câmara dos Deputados. Sem
a prorrogação, as cotas raciais dos concursos realizados após a data-limite
poderiam ser questionadas judicialmente. Em agosto, por exemplo, está prevista
a realização do CNU (Concurso Nacional Unificado).( Fonte Brasil ao Minuto
Noticias)
Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...