Os familiares tiraram o ferrão da abelha e passaram álcool no local da ferida, mas o menino começou a ficar roxo.
Um menino de 6 anos morreu após levar uma picada de
abelha, no município paranaense de Sengés, na tarde de segunda-feira passada,
dia 14. Ele sofreu um choque anafilático (o tipo mais grave de reação alérgica)
quando o veneno da abelha entrou em seu organismo. Segundo a Polícia Civil, Cristofer Yuri
Silva de Melo estava no sítio de seu avô, para onde foi com a família no fim de
semana para comemorar o Dia das Crianças, celebrado no sábado, 12. Por volta
das 13h, a criança estava na cozinha quando levou a picada no pescoço. Os
familiares tiraram o ferrão da abelha e passaram álcool no local da ferida, mas
o menino começou a ficar roxo. A família cogitou levar Cristofer ao posto de
saúde de Sengés, mas, segundo a mãe da criança, constatou que não havia médico
no local. Decidiram então ir para o Hospital Municipal Carolina Lupion, em
Jaguariaíva, a cerca de 50 km do sítio. Durante o trajeto, quando conseguiram
sinal de celular, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu),
que por sua vez pediu apoio ao Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em
Emergência (Siate). Os socorristas encontraram a família durante o trajeto e
constataram que a criança estava sofrendo parada cardiorrespiratória. Eles
tentaram reanimá-lo, mas Cristofer morreu durante o trajeto. A família relatou
à polícia que no início do ano Cristofer já havia sido atacado por abelhas -
naquele caso, por um enxame, e chegou a levar picadas de mais de dez insetos.
Ele teve inchaço temporário, mas foi medicado com antialérgico e se recuperou
rapidamente. A família disse ter ouvido dos médicos que, naquela ocasião,
nenhuma das picadas foi em locais que fazem o veneno circular rapidamente pelo
corpo, daí a reação ter sido muito menos grave. Cristofer foi sepultado na
terça-feira, 15, no cemitério municipal de Sengés. A reportagem não conseguiu
contato com a prefeitura de Sengés para responder sobre o funcionamento do
posto de saúde. (Fonte Brasil ao Minuto Notícias)