CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

terça-feira, 10 de setembro de 2024

FAB investiga se avião brasileiro desapareceu próximo da fronteira com Venezuela.

 

Pedro Rodrigues Parente Neto está desaparecido desde o dia 1º de setembro.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O piloto Pedro Rodrigues Parente Neto, conhecido como Pedro Buta, 37, está desaparecido desde o dia 1º de setembro em território venezuelano. Ele teria sido visto pela última vez na cidade de Caicara del Orinoco, na região central do país vizinho. De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), porém, o último registro de plano de voo da aeronave pilotada por Buta, um monomotor Bellanca Aircraft, de matrícula PP-ICO, foi realizado no dia 17 de agosto, partindo de Boa Vista (RR) às 8h17 com destino à Fazenda Flores, localizada no município de Amajari (RR), próximo da fronteira com a Venezuela. Ainda segundo a FAB, o sinal da aeronave foi perdido ao ingressar em espaço aéreo sem cobertura de radar. Além disso, não há registros de nova decolagem do avião por parte do operador. O órgão afirmou que só tomou conhecimento do desaparecimento do piloto após o contato da mãe dele, Maria Eugenia Buta, no último dia 4. Desde então, deu início à busca por informações sobre um possível voo ou acidente envolvendo a aeronave e o piloto. "Até o momento, as informações são insuficientes para que seja possível realizar buscas utilizando meios aéreos. A FAB, por meio do Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico (Salvaero), ressalta que segue em busca de informações sobre o caso", disse o órgão, em nota. Pedro Buta havia sido contratado no mês passado para buscar o empresário do ramo da mineração Daniel Seabra de Souza, dono da aeronave, na Venezuela. Ao RJ2, da TV Globo, Souza, que ainda se encontra no país vizinho, declarou que manteve contato com o piloto até o dia 1º, quando ele teria parado de responder suas mensagens. Ele conta ainda que teria recebido uma informação que o piloto teria decolado com uma outra pessoa antes de desaparecer. A mãe do piloto contestou essa informação ao RJ2, questionando como um avião teria decolado sem ninguém ver. Ainda mais depois que a família conseguiu uma troca de mensagens entre Buta e Souza na qual o piloto disse que desligaria o transponder (aparelho localizador da aeronave) em território brasileiro antes de seguir para a Venezuela, indicando que não tinha autorização para seguir para aquele destino. À Globo, o empresário negou que tenha combinado o desligamento do transponder e que enviaria as mensagens na íntegra para a Polícia Federal. A reportagem tentou contato com a Polícia Federal e com o Ministério das Relações Exteriores, mas não obteve resposta. (Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

 

 

Samu descobre corpo de idosa ao atender chamado de mulher no RJ.

 

O caso é investigado pelo 27ª DP (Vicente de Carvalho).

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Médicos do Samu encontraram o corpo de uma idosa em estado avançado de decomposição após serem acionados para prestar socorro a uma mulher que estava passando mal. Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foram chamados para socorrer uma mulher de 50 anos que relatou estar passando mal no sábado (7). Quando chegaram na casa da mulher, localizada na Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, os médicos a socorreram, mas desconfiaram do cheiro ruim no local. As informações foram repassadas pelo Samu e pela Polícia Militar do Rio. Mulher tentou impedir os socorristas do Samu de inspecionarem o local. Os médicos questionaram a dona do imóvel sobre o cheiro forte, ela disse que "não era nada", mas os socorristas arrombaram a porta de um quarto que estava trancada e encontraram um cadáver em estado avançado de decomposição. Corpo pertence à mãe da mulher que chamou o Samu. Identificada como Maria Auxiliadora de Andrade Santos, 75, a mulher morreu em 28 de março de 2024. Após a descoberta, o cadáver da idosa foi levado para o Instituto Médico Legal para ser submetido a exames para identificar a causa da morte. O resultado não foi divulgado. Filha da morta foi levada para a delegacia e prestou depoimento. A polícia não informou se a mulher explicou por que mantinha o corpo da mãe dentro do quarto. Também não foi divulgado se ela morava sozinha e se tem parentes próximos. Caso é investigado pelo 27ª DP (Vicente de Carvalho). Até o momento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro disse não ter indícios de participação da mulher na morte da mãe, por isso ela foi liberada. Como não teve a identidade divulgada, não foi possível localizar a defesa da mulher. O espaço segue aberto para manifestação. (Fonte JUSTIÇAAOMINUTO Noticias)

Projeto Construindo Juntos vai premiar cidadãos com até R$ 4 mil. Entenda!.

 

O Governo de Goiás irá envolver cidadãos no monitoramento e na fiscalização de obras públicas com o lançamento do Construindo Juntos, projeto conduzido pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).

A expectativa é que o acompanhamento da população garanta ainda mais qualidade ao serviço público e reforce o cumprimento dos prazos por meio de um processo colaborativo e transparente. A pré-inscrição já está aberta e deve ser realizada pelo site da secretaria. Qualquer pessoa com mais de 16 anos pode participar e concorrer a prêmios que chegam a R$ 4 mil. Teoria e prática O projeto será composto por teoria e prática. Na parte teórica, os inscritos vão passar por um treinamento on-line, que terá duração de 10 horas. É neste momento que os cidadãos terão a oportunidade de aprender conceitos básicos de obras e de fiscalização de obras. Leia também: Semana sem chuva, baixa umidade e termômetro nas alturas Em seguida, ocorrerá a fase prática, com a realização de missões, em sua maioria virtual, mas podendo ser também presenciais, o que envolve comparecer ao local da obra. Cada participante deverá executar pelo menos 10 missões durante o período de duração do projeto. Cada missão terá uma pontuação determinada pela sua complexidade. Quanto mais missões realizar, maior será a pontuação. Para fazer a pré-inscrição é muito fácil: basta acessar o link do projeto e informar os dados pessoais, como nome completo, e-mail, número de telefone e como ficou sabendo do programa. Clique aqui para fazer sua pré-inscrição Quem pode participar ao todo, são disponibilizadas 200 vagas para os participantes. Podem se inscrever pessoas acima de 16 anos de todos os 246 municípios goianos. A depender da quantidade de inscritos, o número de vagas poderá aumentar. Ao final do projeto, os voluntários receberão certificado com carga horária complementar, de até 70 horas, e a pontuação resultará em uma premiação no valor integral de R$ 25,4 mil, distribuídos para 20 ganhadores. (Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

 

Proposta cria cadastro de condenado por violência contra pessoa idosa.

 

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada por deputados e senadores.

O Projeto de Lei 2217/24 cria um cadastro de condenados por violência contra pessoas idosas. O texto prevê um banco de dados com nomes de condenados com sentença transitada em julgado por crimes contra pessoas idosas. Entre os dados estão informações pessoais, identificação biométrica, endereço, relação entre autor e vítima. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. O poder público deverá fornecer meios para alimentar o cadastro, com comunicação entre entidades de segurança pública federal e estaduais para compartilhar informações. Para o deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), autor da proposta, haverá diminuição na quantidade de crimes cometidos contra pessoas idosas, pois irá existir mais uma fonte de consulta para alertar a comunidade. “Pelo tamanho de nossa nação, é imprescindível que seja adotado um banco de dados nacional de informações de pessoas criminosas que praticaram crimes e fogem para outro estado”, disse. Nos primeiros três meses de 2024, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) registrou 43 mil denúncias de violações contra pessoas idosas. No mesmo período de 2023, foram 33,5 mil registros – aumento de 30%. Próximos passos A proposta será analisada em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada por deputados e senadores. Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei Reportagem – Tiago Miranda Edição – Rachel Librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Debatedores defendem na Câmara monitoramento em tempo real de ações policiais.

 

Participantes sugeriram que além das próprias polícias, o Ministério Público e a Defensoria tenham acesso facilitado às imagens.

Representantes da Defensoria Pública, de instituições de defesa dos direitos humanos e pais de vítimas de ações policiais defenderam nesta segunda-feira (9), em audiência pública na Câmara dos Deputados, o uso de câmeras corporais por agentes de segurança pública. Eles sugeriram, no entanto, que todas as operações sejam monitoradas em tempo real e que, além das próprias polícias, o Ministério Público (MP) e a Defensoria Pública tenham acesso facilitado às imagens. O debate foi promovido pela Comissão de Legislação Participativa. Pais do adolescente João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, Neilton da Costa Pinto e Rafaela Matos Pinto lembraram o assassinato do filho em uma operação das polícias Federal e Civil no complexo de favelas do Salgueiro, no Rio de Janeiro. Para evitar fraudes, eles defenderam que as câmeras acopladas às fardas gravem as ações dos policiais desde a saída do batalhão. “Com essas câmeras que os próprios policiais têm o controle não vai dar certo, vai ter fraude, eu não concordo”, disse o pai. Ele propôs ainda que imagens estejam acessíveis ao MP e à Defensoria. O uso de câmeras para registrar as ações das forças policiais começou no Brasil em 2020, quando a medida foi adotada pelo governo de São Paulo, sendo posteriormente copiada por outros estados. Em maio deste ano, no entanto, o governo paulista alterou a forma de funcionamento das câmeras: em vez da gravação ininterrupta de imagens, os registros passaram a depender de acionamento pelos policiais. Portaria O debate sobre o tema foi proposto pelo deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ). Ele lamentou que, após o governo federal aprovar uma portaria regulamentando o assunto em junho deste ano, alguns parlamentares passaram a fazer uso ideológico da medida que, para o deputado, é puramente técnica. “O uso de câmeras corporais é uma medida importante para o controle da atividade policial e para redução da letalidade policial”, avaliou o deputado. “O espírito dessa audiência é trabalhar para que este programa ganhe status de política pública e que, desta forma, o seu funcionamento possa ser aperfeiçoado”, acrescentou. Em junho, uma portaria do Ministério da Justiça definiu regras para o uso de câmeras corporais em uniformes. A portaria permite que cada estado escolha o equipamento e a forma de gravação, mas determina 16 situações em que as gravações deverão ser sempre acionadas. Respaldo científico Defensora pública em São Paulo, Fernanda Balera entende que o uso das câmeras é uma política de segurança pública eficaz, com forte respaldo científico. Segundo ela, ao saberem que as interações estão sendo gravadas, policiais e cidadãos têm adotado um comportamento mais adequado. Citando dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ela afirmou que as câmeras foram responsáveis pela redução de 61% nos casos de  mortes de policiais em 2023 e 2024. Os dados mostram ainda uma queda de 76,2% no número de mortes causadas pela ação policial em 2022. Representando o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Bruna Martins Costa, enfatizou que a tecnologia, por si só, não é a solução para os problemas da segurança pública. “Embora os avanços tecnológicos sejam importantes, é crucial focar em políticas públicas que promovam justiça social e acesso a direitos fundamentais, como educação, saúde, distribuição de renda, lazer e direito à cidade. Esses aspectos têm sido negligenciados em favor de soluções tecnológicas caras e milagrosas”, destacou. Reportagem – Murilo Souza  Edição – Rachel Librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

Congresso se ilumina de amarelo pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

 

O Congresso recebe de hoje até quinta-feira (12) iluminação amarela pelo Dia Mundial do Prevenção ao Suicídio (10 de setembro). As ações em torno da data fazem parte do Setembro Amarelo — campanha anual de prevenção ao suicídio — que, no Brasil , é coordenada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O tema deste ano é “Se precisar, peça ajuda!”. A iluminação foi solicitada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN) O suicídio é um problema de saúde pública, com impactos sociais importantes. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, foram registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar episódios subnotificados, o que provavelmente aumentaria esse número para algo em torno de um milhão. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos ao ano, cerca de 38 casos diários. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte, depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que afeta indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades. Embora mundialmente os números estejam diminuindo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar. Sabe-se que praticamente 100% dos casos de suicídio estão relacionados a doenças mentais, principalmente as não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Ou seja, a maioria poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso a tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. De acordo com a ABP e o CFM, se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra o problema. Os organizadores da campanha ressaltam que é importante saber identificar se uma pessoa está pensando em se matar e oferecer ajuda, não só através de uma escuta ativa, empática e sem julgamentos; mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que saberá manejar a situação e salvá-la. Da Assessoria de Imprensa – RL Fonte: Agência Câmara de Notícias

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara lança publicação com diferentes visões da causa indígena.

 

Livro reúne artigos com análise detalhada de vários temas diretamente ligados aos povos originários do país

A Câmara dos Deputados lançou, nesta segunda-feira (9) o livro “Agenda Brasileira: Povos Indígenas”, com análise detalhada de vários temas diretamente ligados aos povos originários do país. A publicação, composta por dez artigos, tem o propósito de promover a reflexão e o diálogo sobre a diversidade cultural e étnica do Brasil. A partir da publicação, a Consultoria-Geral, em parceria com a Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais (Direx), produziram página especial que apresenta de forma simples e visual as principais questões jurídicas que envolvem os povos indígenas. As questões indígenas para além das controvérsias Em seus textos, parlamentares indígenas, consultores legislativos e outros especialistas tratam, por exemplo, de educação, direitos culturais, preservação socioambiental, regime tributário do patrimônio tradicional e consulta prévia e informada aos povos tradicionais. A demarcação de Terras Indígenas e a polêmica em torno do marco temporal também são analisadas. Organizador da publicação, o consultor legislativo Lucas Azevedo de Carvalho entende que há desafios, mas também avanços quando o tema é a causa indígena no Brasil. "Claro que ainda falta muito a avançar: temos hoje crianças indígenas morrendo por diarreia, por subnutrição. Isso é uma tragédia que ninguém quer ver. Mas também podemos reconhecer avanços já foram realizados. Temos 736 terras indígenas demarcadas, temos parlamentares indígenas, indígenas em universidades", elencou. Ele lembrou que, até pouco tempo, discutia-se a possibilidade de voto pelo indígena. Depois, passou-se a debater como o indígena iria votar. "E agora, já estamos debatendo a participação do indígena no fundo eleitoral". Parlamentares indígenas Duas parlamentares indígenas estão entre os autores dos artigos para a “Agenda Brasileira: Povos Indígenas””. A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) publicou o texto “Guardiões da Terra”, enquanto a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) tratou de “Defesa nacional: faixa de fronteira e o poder de polícia em terras indígenas”. Para Waiãpi a publicação é importante por ser um compilado do pensamento que rodeia não só os parlamentares indígenas da Casa, mas também de todos aqueles que pensam a questão indígena no Brasil. "Há visões completamente diferentes, tanto da deputada Célia quanto minha, que sou o Waiãpi e ela Xakriabá: a nossa percepção em relação à nossa realidade. É muito importante que indígenas participem desse processo e se pensem como integrantes de uma nação”, avaliou. Artigos Um dos artigos é assinado pelo primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras, o filósofo e escritor Ailton Krenak, e foi intitulado “Diplomacia Indígena: uma escrita possível”. O livro traz, entre outros textos, “Dos direitos eleitorais às candidaturas indígenas”, escrito por Lucas em parceria com a advogada Yasmin Handar, do Instituto para o Desenvolvimento Democrático (IDDE); e “Povos indígenas, democracia e direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, do secretário-executivo do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara. A “Agenda Brasileira: Povos Indígenas” é a oitava edição de um periódico feito em parceria entre as Edições Câmara e a Consultoria Legislativa da Câmara. Em edições anteriores, a “Agenda Brasileira” abordou temas como mulher, primeira infância, racismo, questões tributárias e a pandemia de Covid-19. A publicação está disponível em versão digital gratuitamente na Biblioteca Digital da Câmara ou nas plataformas de livros de celulares, tablets e outros dispositivos móveis. Reportagem – José Carlos Oliveira Edição – Rachel Librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova urgência para fim da desoneração da folha de pagamentos e revisão de dívidas dos estados.

 

A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei 1847/24, do Senado, que propõe uma transição de três anos para o fim da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e para alíquota cheia do INSS em municípios com até 156 mil habitantes. O texto surgiu depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional a Lei 14.784/23, que prorrogou a desoneração até 2027, por falta de indicação dos recursos para suportar a diminuição de arrecadação. Um acordo posterior foi fechado no sentido de manter as alíquotas para 2024 e buscar fontes de financiamento para os anos seguintes. A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) lamentou o risco de aumento da carga tributária com a retomada gradual de impostos na folha de pagamentos. “O Estado tem que propor alteração regulatória que reduz a despesa pública”, defendeu. Adriana também alertou para a possibilidade de apropriação da União de saldos esquecidos nos bancos. O deputado Jorge Solla (PT-BA) defendeu a aprovação da proposta. “A remuneração progressiva foi negociada e garante fôlego para que o Estado brasileiro não perca a capacidade de aportar recursos nas políticas que fazem a diferença na vida das pessoas”, declarou. O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), lembrou que a proposta teve amplo apoio no Senado. “A matéria é importante para os municípios e as empresas que tiveram os benefícios da desoneração”, declarou. Dívida dos estados O Plenário aprovou o regime de urgência também para o Projeto de Lei Complementar 121/24, do Senado, que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), destinado a promover a revisão dos termos das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União. Entre os pontos favoráveis do projeto, a deputada Adriana Ventura destacou o aumento de recursos para os estados. “O dinheiro tem que ficar no município, no estado, completamente descentralizado”, defendeu. No entanto, ela alertou para o risco de a proposta também produzir efeitos indesejados. “Pode criar um incentivo perverso para que estados menos disciplinados aumentem seus gastos.” O líder do governo, deputado José Guimarães, observou que estados governados por deputados da oposição também seriam beneficiados. “São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os grandes devedores que estão tendo agora uma solução de renegociação de suas dívidas com a União”, afirmou. “Eles vão ter 30 anos para amortizar e pagar essas dívidas e muitos dos ativos deles podem ser federalizados.” O deputado Jorge Solla avisou que, caso o projeto não seja aprovado a tempo, os municípios menores podem ficar sem capacidade de arrecadação. Reportagem - Eduardo Piovesan e Francisco Brandão Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS Câmara aprova diretrizes para atendimento e tratamento de pessoas com Fibromialgia.

 

O texto prevê a necessidade de avaliação biopsicossocial para a pessoa com essas doenças seja equiparada a pessoa com deficiência.

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3010/19, do deputado Dr. Leonardo (Republicanos-MT), que estipula diretrizes o Sistema Único de Saúde (SUS) realizar o atendimento e o tratamento de pessoas com Síndrome de Fibromialgia, Fadiga Crônica ou Síndrome Complexa de Dor Regional. A matéria será enviada ao Senado. O texto aprovado é de autoria do relator, deputado Josenildo (PDT-AP). Ele observou que a doença atinge principalmente as mulheres entre 35 e 55 anos. “A condição ainda enfrenta preconceito devido à falta de exames específicos para diagnóstico. O desafio atual é oferecer um cuidado integral e de qualidade”, apontou. “A fibromialgia ainda não é considerada uma deficiência, causando dificuldades na obtenção de benefícios. Não há cura, mas o tratamento é crucial para controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida”, completou. O texto prevê a necessidade de avaliação biopsicossocial para a pessoa com essas doenças seja equiparada a pessoa com deficiência. Essa avaliação deve ser feita por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerar os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo, os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais, a limitação no desempenho de atividades e a restrição de participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Para o atendimento, acesso a exames complementares, assistência farmacêutica e acesso a modalidades terapêuticas (fisioterapia e atividade física, p. ex.), o projeto fixa diretrizes como participação da comunidade em sua implantação e estímulo à inserção da pessoa com alguma dessas doenças no mercado de trabalho. Deverá haver ainda incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa e a seus familiares e estímulo à pesquisa científica por meio de estudos epidemiológicos para dimensionar a magnitude e as características dessas doenças no Brasil. Para efetivar essas diretrizes, o poder público poderá assinar contrato convênio com pessoas jurídicas de direito privado, de preferência com aquelas sem fins lucrativos. O Poder Executivo poderá ainda realizar estudos para elaborar um cadastro único das pessoas com essas doenças, com informações sobre suas condições de saúde e necessidades assistenciais; acompanhamentos clínico, assistencial e laboral; e mecanismos de proteção social. Obstrução A oposição esteve em obstrução durante a votação da proposta para se manifestar a favor do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por suposto crime de responsabilidade. O pedido de impeachment, assinado por 153 deputados federais, foi entregue nesta segunda-feira ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. “É muito importante cuidar das pessoas com fibromialgia, mas o momento agora é de cuidar da nossa liberdade”, ponderou a deputada Adriana Ventura (Novo-SP). A líder da Minoria, deputada Bia Kicis (PL-DF), acusou o ministro do STF de impor uma ditadura no Brasil. “A censura dói, no corpo, na alma e até no bolso das pessoas”, lamentou. O deputado Bohn Gass (PT-RS) defendeu a aprovação da proposta e criticou a obstrução. “Precisamos de uma política para ampliar a atenção com pessoas que estão sofrendo, com dor”, afirmou. "A proposta incentiva a capacitação de profissionais e cria uma carteira de identificação dos pacientes e cadastro único de pessoa acometidas." Reportagem - Eduardo Piovesan e Francisco Brandão Edição - Geórgia Moraes Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Tendências e soluções para a descarbonização do setor de transporte.

 

Tendências e soluções para a descarbonização do setor de transporte.

O Instituto Democracia e Sociedade (IDS) e o Insper se uniram para promover uma série de diálogos sobre o Plano de Transição para a Economia Verde. O objetivo é buscar, através da composição de conhecimentos, expertises e diversidade uma visão multifacetada e que reflita a complexidade em cada setor econômico. No mês de agosto de 2024 o tema foi Transportes. Na abertura, a pesquisadora do IDS Carolina Marchiori fala sobre a necessidade de que essa nova economia vá além de questões ambientais e climática, mas que contribua de forma decisiva para a geração de renda e empregos. Para isso o IDS está convidando, todos os meses, especialistas nos mais diversos temas da economia para uma abordagem de transição para o cumprimento de metas de redução de carbono, cuidados com a saúde e qualidade de vida, entre outros objetivos. Os dois eventos anteriores trataram do Plano de Transformação Ecológica e o segundo sobre a transição em energia. Esse projeto é parte das ações do IDS para a construção de um Taxonomia da Economia Verde e da incidência da organização sobre a Reforma Tributária em direção à uma economia mais sustentável. O presidente do IDS, Ricardo Young, reafirmou a importância do Plano de Transição Ecológica, que considera ser o primeiro passo concreto do governo em direção a objetivos claros para uma economia sustentável. Para ele, os diálogos promovidos pelo IDS e o Insper são uma contribuição que a sociedade civil e a academia trazem para o ajuste das propostas em debate em Brasília. Ele reafirma que o Brasil tem as principais vantagens competitivas e comparativas no campo da sustentabilidade. Para garantir a diversidade do diálogo foram convidados representantes de três setores chaves para o avanço deste diálogo sobre o setor de Transporte:Adalberto Maluf – Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima;Profª. Drª. Flávia Luciane Consoni de Mello – professora Livre-docente do Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp;Evando Gussi – CEO na ÚNICA e deputado federal. O Transporte e as cidades O Secretário Nacional de Ambiente Urbano, Adalberto Maluf, conta que há muitas coisas acontecendo em várias áreas do Governo Federal com foco em descarbonização. Uma das atividades é a Oficina Participativa do Programa Cidades Verdes e Resilientes, um programa novo que integra as ações do Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Cidades e Ministério de Ciência e Tecnologia. O objetivo é compreender os diversos vieses da qualidade de vida nas cidades, que tem a ver com áreas verdes, uso e ocupação do solo, baixo carbono, economia circular e muito mais. A mobilidade urbana e o transporte de cargas são responsáveis por grande parte das emissões de particulados e CO² nas cidades e é foco de preocupação também, explica. O Brasil, mesmo não tendo na mobilidade de pessoas e cargas o maior vetor de suas emissões de CO², foi escolhido para a vice-presidência da Coalisão Clima e Ar Limpo do Pnuma (Programa de Meio Ambiente da ONU). A presidência ficou com os Estados Unidos e essa coalizão administra recursos da ordem de US$ 200 milhões em projetos de combate e controle de poluentes climáticos de vida curta, como o carbono negro, metano, SO² e os HFCs. Maluf explica que, em tese, na última COP foi aprovado um fundo de US$ 2 bilhões para ser gerido pela Coalizão, mas esse dinheiro ainda não chegou. Enquanto isso, o principal foco de combate às emissões no Brasil é o desmatamento, responsável pelo maior volume de emissões. A área de transporte fica com 16% das emissões totais do Brasil. “A preocupação maior em relação às cidades é com a qualidade do ar”, explica o secretário. Ele lembra que recentemente o presidente Lula assinou a Política Nacional de Qualidade do Ar e a resolução CONAMA que entra em vigor em janeiro de 2025. Em relação ao transporte, Maluf explica que os avanços em relação à qualidade do diesel e os padrões de exigência de redução de emissões para automóveis continuam sendo atualizados constantemente. No entanto as regulamentações têm furos, como, por exemplo, a motocicletas, que tiveram diminuído o tempo de vida útil dos catalisadores, a falta de regras para motores estacionários e a falta de atualização para máquinas agrícolas e equipamentos de mineração. Então, diz Maluf, na falta de legislação específica, o que a ministra Marina Silva vem tentando fazer é que a legislação de qualidade do ar seja indutora de políticas de controle de qualidade de motores e de combustíveis.Em relação ao Plano Nacional de Mobilidade Elétrica, que foi proposto ainda no governo Temer, ele nunca avançou e ainda está engavetado. Mas, o Brasil tem um outro diferencial, os biocombustíveis. O país é muito competitivo na produção de etanol, o que abre o espaço para os veículos híbridos elétricos/etanol. O etanol tem baixa emissão de particulados e um balanço positivo nas emissões de CO². No entanto, tem problemas com ozônio e Nox, que impactam a formação de ozônio na troposfera.“Os motores flex não permitem uma calibragem 100% para nenhum dos dois combustíveis”, explica Maluf. Em algum momento temos de trabalhar sobre isso e, talvez, eliminar a opção pelo uso de gasolina. “Assim melhoramos o desempenho em termos de emissões e poluição geral”. Ele lembra que é preciso olhar para a frota circulante já existente e que precisa ser descarbonizada. “Nós já temos a solução, é fortalecer o uso de etanol e melhorar a regulagem dos motores”, explica. Para Maluf a busca por novas tecnologias, mais modernas, é necessária, mas a realidade de uma enorme frota em circulação se impõe. O Clima e a Saúde pública no centro do debate A professora Flávia Luciane Consoni de Mello coloca que existem questões estruturantes na preparação de uma transição para o futuro, tanto em termos de motivações, como em objetivos. A professora explica que há questões de saúde pública, de mudanças climáticas, qualidade do ar. E a necessidade de preparação estratégica da indústria, do setor de serviços e, também, a preparação das pessoas para trabalharem com as novas tecnologias. Isso sem falar em segurança energética, que deve ficar sempre no radar.Ela destaca a necessidade de se olhar para dois cenários. Um deles é o que temos hoje no Brasil em termos de modais. Uma frota de 63 milhões de veículos e quando olhamos para todos os modais o número fica ainda mais expressivo. Então, é preciso conciliar o presente e o futuro. Ela afirma que o biocombustível é uma opção presente. O mundo está olhando de uma forma incisiva para a eletrificação do transporte. Mas não dá para olhar apenas para o automóvel, tem de caminhar junto com o planejamento urbano, a criação de eletropostos e outros detalhes. No entanto, a professora alerta que não se trata da eliminação de motores a combustão, mas sim de se eliminar o uso de combustíveis fósseis até 2035, que é o compromisso geral. Isso abre espaço para o diesel sintético, para o biodiesel, áreas em que o Brasil tem grande potencial. Outro ponto importante quando se pensa em transição tecnológica na área de transportes, é preciso olhar para a América Latina, países para os quais a indústria brasileira exporta toda classe de veículos; O que eles estão fazendo? Para que lado estão planejando o futuro? A professora Consoni alerta para o cenário da indústria, especialmente porque, segundo ela, todos os planos de eletrificação apontam para o setor de transporte coletivo e o Brasil tem uma enorme indústria de produção de ônibus que exporta para diversas partes do mundo e não apenas para a América Latina. Essa transição é um processo de mudança, um processo gradual em que o país tem que se preparar, em que a indústria precisa de capacitação de recursos humanos, de formação de profissionais com competências tecnológicas, produtivas, comerciais e organizacionais que demandam um tempo considerável. Além disso, a produção precisa ganhar escala. Ela pergunta: “Em que momento que o país vai se preparar para atender esse mercado?”. O objetivo deve ser a descarbonização Evandro Gussi, presidente da Única, um conglomerado de produção de biocombustíveis, incluiu uma nova variável da discussão em torno de modais de transportes e tecnologias para a mobilidade. Ele acredita que está havendo uma “confusão organizada” entre que é uma tendência e qual a resposta tecnológica para se atingir o objetivo dessa tendência. Para ele, a questão principal são as mudanças climáticas e a necessidade de redução de emissões de CO² e a tendência é a descarbonização. A tendência não é a eletrificação ou o etanol. A tendência é conseguir a menor emissão por km rodado, de preferência, emissão zero. Gussi diz que esteve na COP15. Em Paris, para aprender e entender como funcionam essas conferências. Na época era deputado federal e acompanhou atento às discussões que levaram à assinatura do Acordo de Paris. “Para mim o que foi decidido não é se vamos eletrificar ou utilizar biocombustíveis. O que está em questão é a rápida e drástica redução das emissões de gases estufa”. Ele cita o primeiro ministro alemão, Olaf Scholz, que vem dizendo que, diferente de 15 anos atrás, quando queríamos inovações e tecnologias disruptivas, hoje temos de ver o que já está pronto, mais rápido e mais barato afinal, os prazos para se cumprir as metas do Acordo de Paris já estão chegando ao fim. O presidente da Única aponta que a demanda é descarbonizar e o que existe é uma variedade de alternativas. Uma delas já está rodando e tem um enorme potencial de melhoria e crescimento, que é o uso de biocombustíveis. Pode não ser o destino final, mas é, como disse o primeiro ministro alemão, um produto que já está na prateleira. Investimento no transporte coletivo Para o presidente do IDS, Ricardo Young, um caminho a ser seguido é o aporte de recursos para a expansão e melhoria do transporte público, especialmente sobre trilhos. Ele diz que diagnósticos apresentados pelo BNDES e pelo Ministério das cidades apontam a necessidade de investimentos em infraestrutura e logística em 29 regiões metropolitanas no Brasil. Esse seria uma das vertentes importantes para a realização do programa Cidades Verdes e Resilientes. Investimentos especialmente em mobilidade sobre trilhos. Ao final fica claro que problemas complexos não suportam soluções simplistas ou exclusivas. Como disse Evandro Gussi, é preciso ter as diversas tecnologias, inovações e produtos na prateleira e ir utilizando conforme o cenário, a oportunidade e a adequação ao contexto. Há equações tributárias e de custos que precisam ser solucionadas, entre outras tantas variáveis, como parque industrial instalado, qualificação de profissionais para novos processos e manutenção, adequação de redes e infraestruturas e tudo o mais que deve pavimentar um futuro de baixo carbono em uma economia verde. (IDS Brasil). Instituto Democracia e Sustentabilidade para o Portal Eco.(Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

 

Uma mulher morre em acidente com seis vítimas na GO-139

 

No local, em Mazargão, foram encontradas seis vítimas.

Na tarde deste domingo, 8, o 9º Batalhão Bombeiro Militar de Caldas Novas foi acionado para atender um acidente de trânsito envolvendo dois carros na GO-139, em Mazargão. Uma mulher morreu, outra ficou ferida juntamente com quatro homens, que foram encaminhados ao hospital. No local, foram encontradas seis vítimas. Entre elas, um homem de 65 anos em estado de choque e uma mulher de 60 anos, que apresentava lesões no pescoço e tórax, além de hemorragias. Uma das mulheres, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), não resistiu e foi encontrada morta, presa às ferragens. As vítimas sobreviventes foram socorridas e transportadas para o hospital. Duas delas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e uma foi levada ao hospital por terceiros. A vítima fatal foi desencarcerada após a confirmação do óbito pelo médico do SAMU, e o corpo foi deixado aos cuidados da Polícia Militar Rodoviária, que aguarda a chegada do Instituto Médico Legal (IML).(Fonte Jornal Opção Noticias GO)

Às vésperas das eleições, municípios contraem mais de R$ 33 bilhões em empréstimos.

 

Em Goiânia, a Prefeitura se atencipou e na última segunda-feira, 2, teve seu empréstimo de R$ 710 milhões aprovado pelo governo federal.

Com a proximidade das eleições, prefeituras de cidades com até 100 mil habitantes enfrentam um cenário alarmante de endividamento, atingindo níveis recordes. Segundo levantamento feito pelo Globo, de janeiro a agosto de 2024, as administrações dos municípios dessa proporção contraíram empréstimos que somam R$ 6,1 bilhões — 60% a mais que no mesmo período de 2020, segundo dados do Tesouro Nacional. Esse volume de empréstimos, o segundo maior da história desde 2002, tem sido utilizado para financiar uma série de obras e melhorias, em muitos casos associadas diretamente às campanhas de reeleição. No entanto, essas dívidas vão sobrecarregar as gestões futuras, que terão de lidar com a herança deixada por contratos de longo prazo. Em Goiânia, a Prefeitura se atencipou e na última segunda-feira, 2, teve seu empréstimo de R$ 710 milhões aprovado pelo governo federal. Além dos valores elevados, o número de municípios que recorreram ao crédito também atingiu um recorde, com 731 cidades envolvidas. No cenário nacional, os empréstimos totalizaram R$ 33 bilhões, sendo que capitais como Rio de Janeiro e São Paulo respondem por 21,5% desse montante.  No caso das pequenas e médias cidades, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é a principal garantia oferecida para esses empréstimos, recurso essencial para serviços básicos e o pagamento de servidores. Essa prática tem gerado apreensão, já que os contratos costumam estender-se por mais de uma década, comprometendo o futuro financeiro das próximas gestões. Exemplos Um exemplo claro é o de Vinhedo, cidade no interior de São Paulo com 76 mil habitantes, onde o prefeito Dr. Dario Pacheco, que busca a reeleição, obteve R$ 90 milhões em crédito. O valor, destinado a obras como reformas e pavimentação, supera em mais de duas vezes os R$ 41 milhões que o município deve receber de FPM em 2024. Mesmo que reeleito, o prefeito ainda deixará parte significativa da dívida para seu sucessor em 2028. Em nota, a Prefeitura de Vinhedo disse que, antes de oficializado, o contrato passou por “análise minuciosa da Secretaria do Tesouro Nacional, da Procuradoria da Fazenda Nacional, do Tribunal de Contas do Estado e da própria instituição financeira”. Além disso, o empréstimo foi autorizado pela Câmara Municipal. Leia também: A um mês da eleição, candidatos de Goiânia definem propostas de governo Pesquisa espontânea revela que eleições em Goiânia estão abertas Em Vilhena, Rondônia, o prefeito Delegado Flori Cordeiro de Miranda também aderiu ao financiamento. Assinou um contrato de R$ 25 milhões, equivalente a 70% dos repasses do FPM da cidade neste ano. Em meio à sua campanha de reeleição, Miranda promete usar o recurso para expandir escolas e creches, mas rejeita a ideia de que o empréstimo seja motivado por interesses eleitorais. “Apesar de ser ano de eleição, a motivação para obtenção da operação de crédito não é eleitoreira. São necessidades urgentes que os munícipes têm”, afirmou a Prefeitura de Vilhena, em nota. Outro município que segue a mesma linha é Pará de Minas, em Minas Gerais, onde o prefeito Elias Diniz contraiu R$ 60 milhões em empréstimos, comprometendo a próxima gestão, enquanto busca eleger sua sucessora política, a ex-secretária municipal de Cultura e Comunicação, Andréia Xavier Paulino (PSD). A ausência de transparência sobre a aplicação desses recursos gera questionamentos, sobretudo em um cenário de dívida crescente. A Prefeitura de Pará de Minas não se manifestou sobre o caso. Com o endividamento recorde, o uso desses recursos levanta preocupações sobre a capacidade das futuras gestões municipais de arcar com as consequências financeiras, especialmente quando a motivação por trás desses contratos parece se alinhar com o calendário eleitoral. O valor emprestado é superior aos R$ 47,1 milhões que o município tem direito no FPM do ano que vem. Empréstimo em Goiânia Após três meses de discussão e da judicialização, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou em março o projeto que autoriza a prefeitura de Goiânia captar empréstimo de R$ 710 milhões. Parlamentares de oposição questionaram as alterações feitas no texto após recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que cobrava a inclusão do destino dos recursos, mas que manteve o remanejamento dos valores empenhados. As mudanças foram incluídas por meio de emenda que também atende a notificação do Banco do Brasil.(Fonte Jornal Opção Noticias GO )

Anápolis comemora 7 de setembro com desfile em novo local e horário.

 

A Prefeitura de Anápolis convida a todos os cidadãos para a tradicional comemoração do Desfile Cívico de 7 de Setembro, em celebração à independência do Brasil. O evento, marcado para este sábado (07), começará às 7h, em frente ao novo Centro Administrativo Adhemar Santillo. A alteração no horário, antecipado da tradicional faixa das 8h, visa assegurar maior conforto ao público diante das altas temperaturas e baixa umidade.

O desfile contará com a participação de representantes da Base Aérea de Anápolis, da Polícia Militar, da Polícia Científica, do Corpo de Bombeiros e do Grupo de Escoteiros Bernardo Sayão. Devido às condições climáticas adversas, um decreto do Governo de Goiás suspendeu a participação das escolas estaduais, incluindo os colégios militares. O prefeito Roberto Naves enfatizou a importância do evento para reforçar o patriotismo e a união entre os anapolinos. “Celebrar mais um ano de nossa independência é uma oportunidade de fortalecer os laços da nossa comunidade e valorizar as diversas entidades da cidade,” afirmou o prefeito. Serviço: Desfile Cívico de 7 de Setembro Data: 07 de setembro de 2024 Horário: A partir das 7h Local: Avenida Brasil, em frente ao novo Centro Administrativo Adhemar Santillo (Fonte Jornal Contexto Notícias)

domingo, 8 de setembro de 2024

Suzana Alves, ex-Tiazinha, mostra rotina após se converter.

 

A atriz usou suas redes sociais para mostrar um pouco do seu dia a dia.

Suzana Alves, de 46 anos, musa dos anos 1990, que ficou famosa com sua personagem Tiazinha, se converteu há alguns anos. A atriz usou suas redes sociais para mostrar um pouco do seu dia a dia. "Essa é a foto da realidade aqui em casa. Bastidores da vida real? Com muito amor e gratidão!!! Louvor, cadernos, livros, ouvindo uma palavra, enquanto tomo uma vitamina D e preparando o almoço ao mesmo tempo? Ufa! Viva a Deus pelas mulheres!!!!". Os seguidores da artista logo reagiram. "Abençoada e abençoadora", disse uma. "Perfeita. A vida são seus encantos", disse outra. "É tão lindo ver o quanto você se despiu da mulher que teve muita fama nos anos 90 e hoje continua mais linda buscando o seu propósito que é honrar a palavra de Deus. Ah te admiro muito, que Deus abençoe sempre você e sua família", afirmou mais uma.( Fonte FAMAAOMINUTO Noticias)

 

Justiça ordena caça a hipopótamos de Pablo Escobar na Colômbia.

 

No final de 2022, o Ministério do Meio Ambiente anunciou um plano para esterilizar parte dos hipopótamos e aplicar eutanásia em outros, mas as esterilizações avançam lentamente e nenhuma eutanásia foi realizada até agora. Além disso, um plano para transferir os animais para o México, Índia e Filipinas também não teve progresso.

Um tribunal da Colômbia ordenou nesta sexta-feira a adoção de "medidas para a erradicação" de mais de 150 hipopótamos descendentes de um casal trazido ao país na década de 1980 pelo narcotraficante Pablo Escobar, cuja população está se reproduzindo sem controle. De acordo com a AFP, o Tribunal Administrativo de Cundinamarca deu ao Ministério do Meio Ambiente um prazo de três meses para apresentar um regulamento que inclua "caça controlada e esterilização" dos animais, devido ao impacto deles no "equilíbrio ecológico" da região. No final de 2022, o Ministério do Meio Ambiente anunciou um plano para esterilizar parte dos hipopótamos e aplicar eutanásia em outros, mas as esterilizações avançam lentamente e nenhuma eutanásia foi realizada até agora. Além disso, um plano para transferir os animais para o México, Índia e Filipinas também não teve progresso. Os hipopótamos foram trazidos à Colômbia por Pablo Escobar, que adquiriu um casal da África para seu zoológico particular. Após sua morte em 1993, os animais ficaram sem controle, se reproduziram e começaram a causar problemas, como ataques a pescadores no rio Magdalena. Em 2023, a população de hipopótamos já havia chegado a 166, e o Ministério do Meio Ambiente estima que, se não forem controlados, eles podem chegar a 1.000 até 2035. Especialistas alertam que o crescimento descontrolado dos hipopótamos ameaça espécies locais, mas há resistência à ideia de caça por parte de defensores dos direitos dos animais e trabalhadores do turismo.  Leia Também: Homem esfaqueia mulher e filhos menores até à morte em França(Fonte MUNDOAOMINUTO Noticias)

Amigo é suspeito de esfaquear casal de brasileiros na Inglaterra.

 

Ambos trabalhavam como entregadores e foram atacados por um amigo de Anna, também brasileiro, que não aceitou o fato de ela estar em um relacionamento com outra pessoa.

Anna Gleicy Helrigle de Brito, de 27 anos, e seu namorado, Igor da Silva Brito, foram esfaqueados em uma lanchonete em Dartford, Inglaterra, no último sábado (31). Ambos trabalhavam como entregadores e foram atacados por um amigo de Anna, também brasileiro, que não aceitou o fato de ela estar em um relacionamento com outra pessoa. Segundo a irmã de Anna, o ataque começou quando ela foi buscar um lanche para entregar e levou a primeira facada na barriga, seguida de outras facadas na mesma região e no braço. Igor tentou intervir ao ver o ataque e entrou em luta corporal com o criminoso, mas acabou esfaqueado nas costas, nariz e pulmão. Um terceiro entregador, que testemunhou o ataque e tentou ajudar, também foi ferido com uma facada no peito. O suspeito, identificado como Eric da Silva, de 29 anos, é um entregador de Goiânia que conheceu Anna em Londres e eram amigos há mais de um ano. A irmã de Anna afirmou que Eric queria um relacionamento amoroso, mas Anna havia deixado claro que o considerava apenas como amigo. A família ficou surpresa com o ataque, pois ele era visto como uma pessoa tranquila. Após o ataque, Anna, Igor e o terceiro entregador foram levados para um hospital em Londres, onde passaram por cirurgias. Todos estão em estado de saúde estável, sem risco de morte, mas ainda não têm previsão de alta. A polícia de Kent informou na quinta-feira (5) que a condição de saúde do trio permanece sob controle. Eric fugiu após o ataque, mas foi localizado pela polícia na Escócia na segunda-feira (2). Ele será transferido para uma delegacia no condado de Kent, onde enfrentará acusações relacionadas ao ataque. Leia Também: Com Deolane presa, irmãs postam publis do 'Jogo do Tigrinho'(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

 

Bolsonaro se sente mal e vai a hospital antes de ato na avenida Paulista.

 

Segundo o entorno do ex-mandatário, ele teve uma gripe e ficou sem voz, mas deve sair ainda antes do almoço.

ARTUR RODRIGUES ARTUR RODRIGUES, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se sentiu mal neste sábado (7) e foi receber atendimento no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o entorno do ex-mandatário, ele teve uma gripe e ficou sem voz, mas deve sair ainda antes do almoço. O ex-presidente tinha convocado protesto contra Supremo Tribunal Federal em São Paulo para este sábado. No ano passado, primeiro ano do governo Lula (PT), Bolsonaro não convocou ato para o 7 de Setembro, data que virou um marco durante sua gestão. Ele apenas postou um vídeo com imagens do desfile cívico de 2022, que mostrava uma multidão tomando as ruas de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, com a legenda "Deus, Pátria, Família e Liberdade". Leia Também: Bolsonaro chama Moraes de ditador e diz que vai 'desafiar o sistema' na Paulista (Fonte Política ao Minuto Notícias)

Missa campal marca os 26 anos do acidente com romeiros de Anápolis.

 

O dia 8 de setembro é um dia que, infelizmente, está registrado na história de Anápolis, por conta de um acontecimento que levou luto à Igreja Católica, seus fiéis e a população em geral, em especial, as famílias das pessoas que perderam as suas vidas em um dos maiores e mais trágicos acidentes rodoviários ocorridos no Brasil.

Neste domingo (8/9), a Paróquia São Pedro São Paulo da diocese de Anápolis, estará à frente da missa campal que vai reverenciar as vidas ceifadas naquele acidente. Como já ocorre tradicionalmente, essa missa se realizará na Praça dos Romeiros, que tem um monumento erguido em memória às vítimas. O início da missa está previsto para às 19h30. E, não só os católicos e as famílias, mas todas as 53 pessoas morreram carbonizadas e outras duas faleceram dias depois em consequência dos ferimentos. Anápolis viveu, com este acidente, talvez, um dos piores momentos de sua história. Em especial, para os fiéis das paróquias São Pedro e São Paulo e Nossa Senhora Aparecida. Uma parte das vítimas teve um velório coletivo à época, marcado por muita dor e emoção. Houve casos em que várias pessoas pertencentes a uma mesma família vieram a óbito no acidente, algumas crianças e adolescentes. Foi uma tragédia que causou comoção nacional. Veículos de comunicação de todas as partes do Brasil buscavam informações junto à imprensa local, a fim de reportar o acontecido. Para homenagear as vítimas deste acidente, a Praça Gonçalves da Cruz, por meio da Lei Municipal nº 1.637, de 20 de dezembro de 1988, passou a denominar-se “Praça dos Romeiros”. Dois anos depois, a Lei Municipal nº 2.709/2000 determinou a construção de um memorial na praça para lembrar as vítimas da tragédia. Desde a construção desse memorial, todos os anos, no dia do acidente, é realizada uma missa aberta para reverenciar as vítimas e confortar os sobreviventes e os familiares. Leia também: Saúde alerta população: calor, fumaça e baixa umidade exigem cuidados (Fonte Jornal Contexto Noticias)

 

sábado, 7 de setembro de 2024

Dono da Esportes da Sorte se entrega à Polícia Civil de Pernambuco.

 

Darwin Henrique da Silva Filho e a esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola, se entregaram à Polícia Civil.

Odono da plataforma de apostas (bet) Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, e sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola, se entregaram à Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta quinta-feira (5). Operado pelo HSF Gaming, grupo com sede em Curaçao, um paraíso fiscal caribenho, o site Esportes da Sorte é investigado no âmbito da Operação Integration, deflagrada ontem (4), contra uma suposta organização criminosa suspeita de movimentar quase R$ 3 bilhões obtidos com jogos ilegais e lavagem de dinheiro. O empresário e a esposa permanecem detidos, mas seus advogados já recorreram ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, solicitando que os dois sejam autorizados a permanecer à disposição da Justiça em liberdade. “Todos os questionamentos da polícia foram devidamente respondidos e as dúvidas sobre as atividades da empresa Esporte da Sorte foram sanadas, demonstrando-se a regularidade e a legalidade das atividades profissionais”, argumentou o escritório Rigueira, Amorim, Caribé e Leitão, em nota enviada a jornalistas. Deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, a Operação Integration contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Interpol, além da participação de agentes das forças de segurança de Goiás, Paraná, Paraíba e São Paulo, onde, ontem, foi cumprida parte dos 19 mandados judiciais de prisão e 24 de busca e apreensão, incluindo a apreensão de veículos de luxo, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de bens. Entre os investigados detidos estão a advogada pernambucana e influenciadora digital Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, suspeitas de integrar o suposto esquema ilícito. As duas passaram por audiência de custódia e, por decisão da Justiça de Pernambuco, permanecem detidas em caráter temporário. A Polícia Civil não detalhou os indícios que justificaram a prisão de Deolane e de sua mãe. Em uma mensagem divulgada em suas redes sociais, a influenciadora disse ser alvo de uma injustiça e que está “destruída” ao ver sua mãe “passando por tamanha humilhação”. “Estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar, mais uma vez, para todos vocês, que não pratico e nunca pratiquei crimes.” Segundo os responsáveis pelas investigações iniciadas em abril de 2023, há evidências de que “a organização criminosa” alvo da Operação Integration movimentou, entre janeiro de 2019 e maio de 2023, mais de R$ 3 bilhões. Quase toda esta quantia provém de jogos ilegais. Ainda de acordo com os investigadores, para “lavar” o dinheiro, ou seja, para encobrir a origem dos valores ilícitos, incorporando-os ao patrimônio dos envolvidos, o grupo usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguro. “O dinheiro era lavado por meio de depósitos fracionados em espécie, transações bancárias entre os investigados com o imediato saque do montante, compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias, relógio de luxo, além da aquisição de centenas de imóveis”, destacou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em nota. Sem mencionar nomes, o delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, já tinha destacado, nesta quarta-feira, que bets e outras empresas legalmente constituídas são suspeitas de integrar o esquema apenas para tentar dar aparência lícita ao dinheiro ilegal. “Estamos investigando uma organização criminosa que tem origem através da atuação no campo dos jogos ilegais”, comentou Rocha. “A organização criminosa também operava no ramo das bets, mas o crime de origem diz respeito aos jogos não autorizados pela legislação. [Ou seja] as bets e outras empresas eram utilizadas na lavagem do dinheiro oriundo deste ramo ilegal de jogos”, acrescentou o delegado, antes de fazer uma ressalva contra as bets em geral. “Toda banca de jogo tem seu algoritmo benéfico à [própria] banca. Sejam os jogos ilegais, sejam os jogos ilegais. Todos sabemos disso. Alguns recebem um retorno [financeiro] pelas apostas, quando premiados, mas a grande maioria das pessoas que apostam neste tipo de jogo de azar, seja ele legal ou ilegal, tem prejuízo. É importante que a população saiba que a bet é um jogo de azar e que a probabilidade de ela ganhar é menor que a dela perder”, ponderou o delegado-geral. Leia Também: Gusttavo Lima se pronuncia sobre apreensão de avião Leia Também: Justiça de PE decide manter prisão preventiva de Deolane Bezerra e da sua mãe (Fonte Justiça ao Minuto Noticias)

 

 

 

FAB divulga relatório preliminar sobre acidente de avião em Vinhedo.

 

Entre os avanços na investigação está a recuperação intacta das caixas-pretas (que são os gravadores de voz da cabine) e do gravador de dados do voo (Flight Data Recorder)

As causas do acidente do avião ATR 72-500 da Voepass, que caiu com 62 pessoas a bordo em Vinhedo (interior de São Paulo), no dia 9 de agosto, começarão a ser reveladas nesta sexta-feira, 5. A Força Aérea Brasileira (FAB) vai divulgar, a partir das 17h, um relatório preliminar desenvolvido pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que promete dar detalhes do andamento das investigações que apuram os motivos da tragédia. O avião, de matrícula PS-VPB, caiu no interior de São Paulo durante o trajeto que fazia de Cascavel, no Paraná, até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande SP. Os peritos do Cenipa trabalham para descobrir as causas da queda desde o dia do acidente. De lá pra cá, passos importantes foram dados para a construção do relatório que, como afirma a FAB, não tem o objetivo de apontar culpados ou responsabilizar pessoas, mas de investigar o caso de modo a prevenir novas ocorrências semelhantes. Entre os avanços na investigação está a recuperação intacta das caixas-pretas (que são os gravadores de voz da cabine) e do gravador de dados do voo (Flight Data Recorder). Segundo o Cenipa, os dispositivos, feitos para resistirem aos acidentes, conseguiram gravar com sucesso as conversas entre pilotos, tripulação e torre de controle, além de dados como velocidade do avião, altitude do voo e condições climáticas. Nesta fase de Análise de Dados também são examinadas atividades relacionadas ao voo, o ambiente operacional e os fatores humanos atrelados ao caso, bem como é feito um estudo sobre os componentes, equipamentos, sistemas e infraestrutura da aeronave. O relatório final, que vai apresentar as conclusões das investigações, não tem uma data definida para ser apresentado e pode demorar mais um de ano. A Força Área Brasileira diz que pretende terminar as apurações dentro "do menor prazo possível", mas respeitando a complexidade do caso. "Quando concluído, o Relatório Final será publicado no site do Cenipa", diz a FAB. Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, a principal hipótese para a causa do acidente foi o acúmulo de gelo nas asas do ATR da Voepass, que pode ter provocado a perda da estabilidade da aeronave - o chamado estol - e causado a queda do avião em giro vertical, movimento conhecido na aeronáutica como "parafuso-chato". No dia do desastre, o sistema oficial da Rede de Meteorologia da Aeronáutica (Redemet) havia alertado sobre a possibilidade de formação de gelo severa. O alerta não impede o avião de decolar, pois as aeronaves têm um sistema que impede a formação de gelo. As investigações devem mostrar se o sistema do avião em questão estava funcionando como deveria. O meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas, chegou a analisar dados do voo e imagens de satélites e radar das condições de tempo do local e reconstituiu, minuto a minuto, todo o trajeto feito pelo avião. A partir da análise das imagens, foi possível verificar, de acordo com Barbosa, que a aeronave saiu rapidamente de uma área sem nuvens para outra com formação de gelo e, em seguida, enfrentou mais uma área adversa com água supercongelada. "A análise permitiu identificar que a aeronave enfrentou uma zona meteorológica crítica, por quase 10 minutos, entre 13h10 e 13h19. Nesse período, a aeronave reduziu a velocidade e atravessou nuvens supercongeladas de até 40 graus negativos", diz o professor. Porém, os mesmos especialistas alertam que um acidente aéreo não acontece apenas por um único fator, e que as condições climáticas podem não ter sido as únicas responsáveis pela tragédia. As investigações podem apontar, por exemplo, outras possíveis causas, como falhas em mecanismos de derretimento do gelo, do sistema de navegação da aeronave ou até de manutenção do ATR 72-500. Outras investigações em paralelo aos trabalhos do Cenipa, a Polícia Civil de São Paulo também começou a investigar o caso, por meio de um inquérito policial instaurado pela Delegacia de Vinhedo. A Secretaria de Segurança Pública do Estado diz que "autoridade policial prossegue com as diligências para esclarecer todos os fatos" e que "demais detalhes serão preservados devido ao sigilo judicial". O Ministério Público do Trabalho (MPT) também chegou a abrir a própria investigação, com o objetivo de verificar se a Voepass causou "lesão a direitos ligados à segurança no ambiente de trabalho" dos quatro tripulantes que morreram na queda do avião. O MPT informou nesta quinta que a investigação está em curso. Como mostrado pelo Estadão, em junho um piloto da Voepass acusou a companhia de fazer pressão para que pilotos trabalhassem excessivamente, inclusive desrespeitando folgas, o que causaria fadiga e aumentaria o risco de acidentes. O que diz a Voepass Em nota, a Voepass informou que cumpre e respeita a legislação vigente, "com o estrito cumprimento da jornada estipulada em lei e a observância dos critérios da categoria". No comunicado, a companhia diz ainda que "as questões trabalhistas são acompanhadas e devidamente tratadas". Em pronunciamento feito quatro dias após o acidente, em 13 de agosto, o piloto e empresário José Luiz Felício Filho, presidente da Voepass, lamentou as mortes e afirmou, na época, que a empresa estava oferecendo assistência às famílias das vítimas e que a vida dos passageiros e tripulantes era "a prioridade número um" da companhia aérea. "Desde que assumi a presidência dessa empresa, em 2004, sempre construí uma base com diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos", disse Felício Filho, na ocasião. "Como presidente e cofundador dessa empresa, estou aqui para dizer que é um momento de grande pesar para todos nós da família Voepass. Toda nossa equipe está voltada para garantir a assistência irrestrita aos familiares das vítimas. Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento", completou o presidente da companhia.  Leia Também: Justiça suspende 34 perfis com golpes que usam acidente da Voepass Leia Também: Comissão da Câmara que investiga acidente mira dirigentes da Voepass e quer ouvir Cenipa (Fonte Brasil ao Minuto Notícias)

 

Um reflexo perturbador da realidade brasileira.

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