A maioria das empresas que participaram da licitação para a expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DaiaPlam) já está instalada no próprio Daia e busca ampliar suas operações. Isabel Machado, superintendente de Assentamento da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e integrante da Comissão de Licitação do DaiaPlam, informou que o processo de seleção das empresas pode ser concluído antes do prazo previsto de setembro.
Em entrevista à Rádio 105,7 Anápolis, Isabel
revelou que 16 empresas apresentaram propostas durante o processo presencial,
muitas delas buscando expandir suas plantas industriais. “O número de empresas
interessadas é muito significativo”, observou a superintendente, destacando que
a maioria já está instalada no Daia e precisa de mais espaço para crescer. Pequenas empresas A Codego administra
distritos industriais que tradicionalmente assentam empresas de médio e grande
porte, que representam apenas 6,3% das 21,8 milhões de empresas ativas no
Brasil, segundo o Mapa de Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria,
Comércio e Serviços (MDIC) e do Serviço Federal de Processamento de Dados
(Serpro). Devido a isso, o interesse de 16 empresas é considerado
significativo. Francisco Jr., presidente da Codego, está avaliando a
possibilidade de alterar a legislação para permitir a inclusão de pequenas
empresas nos distritos industriais, ampliando assim o alcance das políticas de
desenvolvimento econômico estadual. Esta é a primeira vez que a Codego realiza
uma licitação para selecionar empresas para seus distritos industriais. O
DaiaPlam, com uma área de 1,1 milhão de m², foi dividido em módulos e cada
empresa indicou a metragem de interesse. A seleção final será feita em
audiência pública, baseada em um ranqueamento conforme critérios estabelecidos
por um estudo conjunto da Codego, Secretaria do Estado de Infraestrutura
(Seinfra) e Instituto Mauro Borges (IMB). Os critérios priorizam empresas que
contribuam para o desenvolvimento econômico de Goiás, geração de empregos,
arrecadação de impostos e desenvolvimento tecnológico. Este novo procedimento é
projetado para ser mais simples, ágil e transparente, oferecendo segurança
jurídica para as empresas envolvidas. “Não há privilégios e o processo
licitatório dá uma segurança jurídica enorme para a empresa”, afirmou Isabel
Machado. Futuras Licitações Caso ainda restem áreas disponíveis no
DaiaPlam após esta licitação, uma nova seleção será realizada para assentar
mais empresas interessadas. Isabel Machado expressou confiança de que todos os
pedidos de expansão serão atendidos até o final do atual governo. A antecipação
do resultado da licitação e a possível inclusão de pequenas empresas no Daia
representam avanços importantes para o desenvolvimento industrial de Goiás. O
novo processo de seleção, transparente e criterioso, promete atender às
necessidades de expansão das empresas já instaladas e atrair novas indústrias,
impulsionando o crescimento econômico e a geração de empregos na região.( Fonte
Jornal Contexto Noticias GO)