Falta de transparência é padrão
nos empréstimos chineses ao redor do mundo.
Bancos se usam de cláusulas de sigilo
e termos sobre cooperação e política interna para proteger investimentos no
exterior.
Falta de transparência é padrão
nos empréstimos chineses ao redor do mundo.
Bancos se usam de cláusulas de sigilo
e termos sobre cooperação e política interna para proteger investimentos no
exterior.
Câmara
aprova aumento da pena mínima para feminicídio.
Pelo projeto, a pena mínima passa de 12 para 15
anos de prisão.
A Câmara dos
Deputados aprovou nesta terça-feira (18) o Projeto de Lei 1568/19, da deputada Rose Modesto (PSDB-MS),
que aumenta a pena mínima do crime de feminicídio e torna mais rígida a
progressão de regime para presos condenados por esse crime. A matéria será
enviada ao Senado. De acordo com o substitutivo aprovado, da deputada Policial Katia Sastre (PL-SP),
o feminicídio passa a figurar como um tipo específico de crime no Código
Penal, com pena de reclusão de 15 a 30 anos. Atualmente, a pena é de 12 a 30
anos. Para a deputada Rose Modesto, “a mudança na pena é necessária até para
levar à reflexão aqueles que julgam que podem tirar da mulher sua autonomia e
sua vida”. Progressão de pena Quanto ao tempo de cumprimento
da pena para o preso condenado por feminicídio poder pedir progressão para
outro regime (semiaberto, por exemplo), o texto aumenta de 50% para 55% de pena
cumprida no regime fechado se o réu for primário. A liberdade condicional
continua proibida. A relatora, Policial Katia Sastre, rejeitou, entretanto, o
aumento proposto no projeto original do tempo de cumprimento de pena antes da
progressão para o réu reincidente no mesmo crime, que passaria de 70% para 85%.
Saída temporária Katia Sastre incluiu a proibição de concessão
de saída temporária para condenados por feminicídio e para condenados por crime hediondo com resultado de morte. Segundo a
relatora, houve um aumento grande de casos de violência doméstica durante a
pandemia de Covid-19. “O isolamento social potencializou a ação dos agressores,
e este Parlamento deve propor uma legislação que impeça a disseminação da
violência contra a mulher”, disse. Ela ressaltou que a tipificação em separado
do crime de feminicídio permitirá saber com mais precisão a quantidade desse
tipo de crime cometidos, pois eles não serão mais classificados como homicídio
com qualificação. ( Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Eduardo
Piovesan Edição – Pierre Triboli
Câmara
aprova criação do programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica.
Proposta também tipifica o crime de violência
psicológica contra a mulher
A Câmara dos Deputados aprovou nesta
quarta-feira (2) o Projeto de Lei 741/21, que cria o programa Sinal Vermelho
contra a Violência Doméstica. O objetivo é incentivar as mulheres a denunciarem
situações de violência e a obterem ajuda em órgãos públicos e entidades
privadas. A proposta será enviada ao Senado. O texto aprovado é um substitutivo da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC)
para o projeto, de autoria das deputadas Margarete Coelho (PP-PI),
Soraya Santos (PL-RJ),
Greyce Elias (Avante-MG)
e Carla Dickson (Pros-RN).
Segundo o texto, caberá ao Poder Executivo – em conjunto com o Judiciário, o
Ministério Público, a Defensoria Pública e os órgãos de segurança pública –
firmar cooperação com as entidades privadas para implementar o programa. Se a
mulher for até uma repartição pública ou entidade privada participante e
mostrar um “X” escrito na palma da mão, preferencialmente em vermelho, os
funcionários deverão adotar procedimentos, segundo treinamento, para encaminhar
a vítima ao atendimento especializado da localidade. Campanhas também deverão
ser realizadas para divulgar a ação. Para a deputada Soraya Santos, “quando os
poderes estão unidos para combater o mal, o resultado é esse projeto, que
procura diminuir a violência doméstica e essa absurda estatística”. Ela lembrou
que o Brasil está em quinto lugar nesse tipo de agressão no mundo. “O sinal
vermelho é um pedido de socorro para todas as mulheres que poderão ser
atendidas dessa forma”, ressaltou a relatora, deputada Perpétua Almeida,
lembrando que a iniciativa partiu da Associação dos Magistrados Brasileiros
(AMB). A votação do projeto foi acompanhada pela presidente da AMB, Renata Gil.
Violência psicológica O projeto
inclui, no Código Penal, o tipo penal de violência psicológica contra a mulher,
caracterizado como causar dano emocional à mulher “que lhe prejudique e
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações,
comportamentos, crenças e decisões”. Isso se daria por meio de ameaça,
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem,
ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro método que
lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação. Para esse caso, a
pena será de reclusão de 6 meses a 2 anos e
multa se a conduta não constituir crime mais grave. “Esse tipo de violência
humilha, tira a mulher de seu ambiente de trabalho e causa o maior número de
doenças crônicas entre elas”, afirmou a deputada Margarete Coelho. Medida protetiva Na Lei Maria da Penha (Lei
11.340/06), o texto inclui a existência de risco à integridade psicológica
da mulher como um dos motivos para o juiz, o delegado, ou mesmo o policial
quando não houver delegado, afastarem imediatamente o agressor do local de
convivência com a ofendida. Essa atitude está prevista atualmente apenas para a
situação de risco à integridade física da vítima de violência doméstica e
familiar. Lesão corporal Quanto ao crime de lesão corporal, o texto aprovado fixa uma pena específica (1
a 4 anos de reclusão) se praticado contra a mulher por razões da condição do
sexo feminino. Debate em
Plenário Segundo a coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Celina Leão (PP-DF), o
texto foi ajustado com o Judiciário. “A gente vê este texto como uma súplica do
Poder Judiciário contra a violência”, disse. A deputada Lídice da Mata destacou que é necessário
ampliar ainda mais a presença feminina na Câmara dos Deputados para dar mais
visibilidade para a luta das mulheres. “Se não tivéssemos mulheres na Câmara,
não teríamos a Lei Maria da Penha”, ressaltou. Já a deputada Professora Dorinha Seabra
Rezende (DEM-TO) lembrou que os números de violência contra a mulher
continuam em patamares muito altos. “É importante lidar também com esse tema na
questão da educação e da cultura, é preciso que toda a sociedade se indigne com
a violência e que haja política pública para formar uma rede em defesa da
mulher”, disse. Para a
deputada Erika Kokay
(PT-DF), combater a violência que atinge as mulheres é construir uma
sociedade mais justa e mais igualitária. “Por isso, estamos aqui discutindo
esta campanha, a obrigatoriedade de fazermos uma grande rede para que as
mulheres possam denunciar e para que o Estado e a sociedade possam dizer que
não é mais permitido convivermos com esse nível de violência”, afirmou. (Fonte:
Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Eduardo Piovesan e Carol Siqueira Edição
– Pierre Triboli
Pai e criança morrem em desabamento em Rio das Pedras.
Outras quatro pessoas foram retiradas com vida do local do acidente;
entre eles, está a mãe da menina, cuja situação é grave.
O bombeiros confirmaram, na tarde desta quinta-feira (3), a
segunda morte no desabamento do prédio de quatro andares em Rio das
Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro. As vítimas são Natan Gomes, de 30 anos, e
a filha de 3 anos, de acordo com parentes ouvidos pela Record TV Rio. Quatro pessoas foram retiradas com
vida do local do acidente - veja imagens do resgate abaixo. Entre elas está Kiara
Abreu, de 27 anos, a mãe da menina que morreu. A mulher foi levada ao Hospital
Miguel Couto na Gávea, por volta das 10h. O quadro de saúde dela é grave, de
acordo com a prefeitura. Com duas costelas fraturadas, a paciente aguardava
vaga na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no início da tarde. Em
entrevista ao Balanço Geral RJ, o primos de Kiara disseram que ela é natural do Pará, mas se
mudou para o Rio ainda na adolescência. Abalados, eles contaram que o casal
morava com a criança no imóvel, onde também funcionava uma lan house, que
pertencia a Natan. Os familiares disseram que ainda não sabem como vão dar a
notícia da tragédia para a prima. Outras
vítimas O desmoronamento com princípio de incêndio ocorreu às 3h na rua
das Uvas, na localidade conhecida com Areinha. Três pessoas foram retiradas do
local logo após acidente. A Secretaria Municipal de Saúde informou que as três
primeiras vítimas foram socorridas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge,
sendo que duas delas já tiveram alta. Uma mulher de 28 anos permanece na
unidade, com quadro estável. Resgates e
interdições Mais de 70 militares, incluindo equipes especializadas em
busca e salvamento em desastres, trabalham no socorro às vítimas, com apoio de
cães, ambulâncias e helicópteros do Corpo de Bombeiros. Técnicos da Defesa
Civil Municipal ainda avaliam os danos que foram causados em outras seis
edificações e se haverá necessidade de outras interdições. Vinte desalojados
foram acolhidos pela Assistência Social. Uma força-tarefa da Polícia Civil
apura as circunstâncias do acidente. Segundo informações iniciais, o
imóvel que desabou era antigo e foi construído há mais de 20 anos por
familiares que moravam no local. A construção não teria ligação com a milícia. A
perícia será feita após o trabalho dos bombeiros. A polícia disse que investiga
o possível envolvimento de milicianos em outros empreendimentos imobiliários da
região. Imóvel irregular Por meio de
nota, a Prefeitura do Rio informou que o imóvel que desabou era irregular. A
Secretaria Municipal de Habitação declarou que vai prestar atendimento às
famílias. O governador do Rio, Cláudio Castro, e o prefeito Eduardo Paes
acompanharam os trabalhos de resgate na área do desabamento. Em entrevista aos
jornalistas, Paes disse que tem combatido as construções irregulares na cidade
e que a criminalidade não vai impedir as fiscalizações. "A gente está
deixando uma mensagem muito clara, nos últimos meses, que acabou essa história
de tanta construção irregular. A gente não tem permitido diariamente. Agora, é
uma realidade da cidade. Não vamos retirar todas as casas de todas as
comunidades do Rio. O que se tem que fazer é olhar essas áreas com mais riscos,
olhar essas construções, para tentar fazer melhorias habitacionais", disse
o prefeito.(Fonte R 7 Noticias Brasil)
Prédio de quatro andares desaba em Rio das Pedras, no Rio.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão no local e ainda
não se sabe o número exato de feridos.
Um prédio de quatro andares
desabou na comunidade do Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, por volta das 3h20
da madrugada desta quinta-feira (3). Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa
Civil estão no local e ainda não se sabe o número exato de pessoas que estavam
no edifício.De acordo com informações preliminares, ao menos 12 feridos foram
resgatados com vida e levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na
Barra da Tijuca. Outras cinco pessoas foram localizadas debaixo dos
escombros do prédio e uma delas conversa com os bombeiros. Seria uma família. Segundo Robson Bessa,
que atua na associação de moradores de Rio das Pedras, o prédio que caiu era
antigo. Ele conta que no local funcionava um bar, no térreo, e uma lan house,
no último andar. Bessa diz acreditar que o pilar do terceiro para o quarto
andar cedeu causando o desabamento. Devido ao ocorrido, há interdições na
avenida da Areinha, na altura da rua das Uvas. Equipes da Polícia Militar,
Light, CET-Rio e a Guarda Municipal estão no local. As empresas Naturgy,
Seconserva (Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos), Comlurb
(Companhia Municipal de Limpeza Urbana) e a Secretaria Municipal de Assistência
Social foram acionadas para tratar eventuais desdobramentos. Os homens do Corpo de
Bombeiros vasculham os escombros e tentam resgatar pessoas que ainda estão sob
os escombros de um prédio residencial que
desabou, nesta quinta-feira (3), em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro. Uma criança não resistiu
aos ferimentos e morreu.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Fila por benefícios sobe para 1,9 milhão e INSS terá novos prazos.
Do total, 437.599 solicitações aguardam documentação do segurado e
1.462.792 necessitam da análise do instituto .
A
fila de pedidos para aposentadoria do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social) voltou a crescer com o recrudescimento da pandemia de
covid-19 desde o início do ano no país. O estoque dos benefícios
previdenciários e assistenciais passou de 1,7 milhão em janeiro para 1,9 milhão
em maio, uma aumento de mais de 10%. A partir do dia 10 de junho,
passa a vigorar acordo firmado entre o INSS e o Ministério Público Federal, homologado
pelo Supremo Tribunal Federal, para fixar prazos na tentativa de diminuir a
fila de espera por benefícios. O período para análise terá limites de 30 a 90
dias, de acordo com o tipo de benefício ou auxílio solicitado (veja mais abaixo). Do total atualmente na fila,
437.599 requerimentos estão em exigência, ou seja, aguardando alguma
documentação do segurado para que o INSS possa concluir a análise, segundo a
assessoria de imprensa do órgão. Os outros 1.462.792 pedidos são os que
necessitam de análise do instituto. O volume inclui tanto os processos
que estão até 45 dias como os acima disso. O tempo de espera superou 100 dias
neste ano. O INSS tem analisado em média 800 mil benefícios por mês. Além
disso, também há registro de fila de requerimentos aguardando perícia médica de
520.510 segurados. O agravamento da pandemia de covid-19 influenciou
diretamente no aumento de pedidos e na demora na análise, avalia o advogado
Ruslan Stuchi, especialista em direito previdenciário e sócio do Stuchi
Advogados. Ele explica que houve aumento do tempo de espera da análise de
benefícios em esfera administrativa pelo INSS. "Esse aumento se deu
novamente pela análise de vários benefícios por meio de laudos médicos e da
paralisação parcial que ocorreu novamente dos peritos do INSS para a análise de
benefícios por incapacidade como o auxílio-doença e a aposentadoria por
invalidez, pleitos nesse sentido nos quais é necessária a perícia
administrativa. Houve esse retardamento", avalia Stuchi. Em janeiro
de 2019, o número de espera chegou a 2,03 milhões e, em fevereiro de 2020, caiu
para 1,86 milhão. Até então os números vinham diminuindo. Durante o ano
passado, as agências ficaram
fechadas de 18 de março a 14 de setembro, quando foram
reabertas gradativamente, por causa das medidas de contenção à covid-19. O
atendimento foi realizado, neste período, apenas de forma remota, pelo site Meu
INSS. Praticamente todos os serviços atualmente podem ser realizados de forma
digital, sem precisar comparecer a uma agência. O tempo de espera pelos
benefícios também aumentou neste ano e chegou a 102 dias em abril. No fim do
ano passado o prazo médio de concessão dos benefícios era de 66 dias. O prazo
máximo previsto em lei é de 45 dias, mas, com o acordo entre o INSS,
MPF e DPU homologado pelo STF, novos prazos foram
estabelecidos e passarão a vigorar a partir de10 de junho desta ano. O acordo
prevê que todos os prazos não devem ultrapassar 90 dias e podem variar conforme
a espécie e o grau de complexidade do benefício. Veja quais são os novos prazos do INSS,Salário-maternidade: 30
dias, Aposentadoria por invalidez comum e acidentária: 45 dias, Auxílio-doença
comum e por acidente do trabalho: 45 dias, Pensão por morte: 60 dias, Auxílio-reclusão:
60 dias, Auxílio-acidente: 60 dias,Benefício assistencial à pessoa com
deficiência: 90 dias,Benefício assistencial ao idoso: 90 dias, Aposentadorias,
salvo por invalidez: 90 dias,Pelo acordo, os prazos para o cumprimento de
decisões judiciais serão os seguintes (considerados a partir da intimação do
INSS):, Benefícios por incapacidade: 25 dias, Benefícios assistenciais: 25 dias.(
Fonte R 7 Noticias Brasil)
Blogueiro chinês é preso por
‘difamar’ soldados mortos em conflito com a Índia.
Sentença de influenciador é a
primeira sob a lei que proíbe a difamação de mártires e heróis nacionais da
China.
Um
tribunal de Nanjing, na China,
condenou o blogueiro Qiu Ziming a oito meses de prisão por “difamar
mártires” do confronto com a Índia, ocorrido na região do Himalaia, no ano
passado. Qiu teria sugerido que o número de soldados chineses mortos no
conflito é maior que a contagem oficial,
reportou a Deutsche Welle.
Em fevereiro, o exército de Beijing confirmou a morte de quatro oficiais no
disputado vale de Galwan. O influenciador também escreveu na rede Weibo,
semelhante ao Twitter, que o comandante só sobreviveu por que “era o oficial da
mais alta patente ali”. A afirmação gerou indignação nas autoridades locais. Qiu
está detido desde fevereiro, logo depois de lançar as postagens. A acusação
está atrelada a uma nova lei criminal chinesa que proíbe a “difamação de
mártires e heróis nacionais”. O homem de 38 anos foi o primeiro preso sob a
disposição, em vigor desde março. O blogueiro também deverá se desculpar
publicamente na mídia nacional em dez dias. “Sinto-me extremamente envergonhado
de mim mesmo e sinto muito”, disse ao diário estatal chinês “The Global Times”. Disputa antiga China e Índia deslocaram 50
mil soldados para os pontos de conflito ao longo da fronteira do Himalaia desde
maio de 2020, após a retomada de
uma disputa iniciada nos anos 1960. Os dois países demandam as
regiões de Ladakh e Sikkim do norte – a chamada Linha de Controle Atual. A
tensão aumentou em junho passado, quando 20 soldados indianos foram mortos em
um combate no vale de Galwan, em Ladakh. Um número desconhecido de soldados
chineses morreu no confronto.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Brics anuncia força-tarefa de
combate ao terrorismo e apoio a desnuclearização do Irã.
Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul também concordaram em apoiar a diplomacia no acordo anti-nuclear do Irã.
Os
membros do Brics – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul – concordaram
em instaurar uma força-tarefa de combate ao
terrorismo nesta terça (1), em reunião virtual. O grupo ainda
demonstrou apoio à retomada do acordo nuclear do Irã, registrou a agência
indiana ANI.Os
cinco países reiteraram o enfrentamento a organizações terroristas “em todas as
formas e manifestações”, incluindo o movimento
transfronteiriço e redes de financiamento. O próximo passo é
intensificar os esforços para aderir à Convenção Abrangente sobre o Terrorismo
Internacional. Na cúpula de
novembro, o grupo decidiu que finalizaria um plano de ação
contraterrorismo até o final de 2021. O aumento significativo de produção e tráfico de
drogas e outros ilícitos está no topo das demandas. A questão
do Irã, segundo os ministros, deve ser resolvida por “meios pacíficos e
diplomáticos” baseados no direito internacional. A condição inclui as
negociações para a retomada do
JCPOA (Plano de Ação Conjunto, na sigla em inglês), que prevê
condições mútuas entre o país e os membros do Conselho de Segurança das Nações
Unidas. Assinado em 2015, o acordo foi paralisado em
2018, quando Donald Trump, então presidente dos EUA, alegou que Teerã
descumpria as regras. Empossado em janeiro, Joe Biden optou por
reviver o tratado. Direitos humanos
Os ministros também reiteraram a necessidade de os países do Brics cooperarem
na “promoção e proteção aos direitos humanos”. O grupo disse querer fortalecer
a cooperação
multilateral – em especial com o Conselho de Direitos Humanos
das Nações Unidas. A China ganhou um
assento no órgão em outubro do ano passado, após destronar a
Arábia Saudita. O país é questionado por sua repressão às
minorias religiosas, em especial os muçulmanos uigures,
enquanto a Rússia já recebeu uma gama de sanções externas após a prisão e
perseguição a dissidentes políticos, como Alexei Navalny.
Enquanto membros do Brics, os países concordaram em “proteger e cumprir os
direitos humanos de forma não seletiva, não politizada e construtiva”, afirma o comunicado
conjunto. Órgão multilateral não-deliberativo, o Brics reúne cinco
países que, juntos, somam mais de 3,6 bilhões de pessoas – metade da população
mundial. O grupo representa 25% do PIB (Produto Interno Bruto) global.( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
Ataque terrorista a quartel de
Baghlan deixa mais de 30 mortos no Afeganistão.
Militantes do Taleban teriam detonado
um carro-bomba em frente à base militar e iniciado uma onda de ataques na
província.
Pelo
menos 32 pessoas foram mortas em um ataque terrorista ao quartel-general da
polícia de Baghlan, província ao norte do Afeganistão, na segunda
(31). As autoridades atribuíram a ofensiva ao Taleban, que intensificou a onda
de violência no país desde o final do ano passado. Informações repassadas por
autoridades locais à agência iraniana Mehr apontam
que os militantes detonaram um carro-bomba em
frente ao quartel militar de Pol-e Khomri, capital da província. Em seguida,
iniciaram um confronto no centro da cidade. O ataque se estendeu por horas,
disse o porta-voz do comando da polícia de Baghlan, Jawed Basharat. Há
confirmação da morte de cinco membros talibãs. Outros sete teriam sido feridos
em uma intensa troca de tiros, relatou. A violência entre o Taleban e o
exército afegão se tornou
rotineira nos últimos meses. O objetivo do grupo
fundamentalista islâmico é minar o apoio ao frágil governo de Cabul. Para o
Taleban, o governo de Ashraf Ghani,
no poder desde 2014, é um mero “fantoche” ocidental. Os líderes
fundamentalistas se recusam a negociar com o presidente e descartam entrar no
sistema político atual em qualquer tentativa de paz. A estratégia de desgastar
o governo aumenta as chances de golpe militar ou um acordo político em termos
“palatáveis” – como a implantação da lei religiosa da
sharia, defendida pelo Taleban. O impasse nas
negociações pela paz no Afeganistão fez com que os EUA
decidissem por prorrogar a
presença militar no país até 11 de setembro. Ainda restam 2,5
mil soldados norte-americanos e sete mil soldados da Otan (Organização do
Tratado Atlântico Norte) na nação, imersa em guerra há mais de duas décadas.(
Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Opositor de Putin é preso na
Rússia acusado de não pagar dívidas.
Detenção é novo golpe do governo
russo à oposição do país no período que antecede a eleição parlamentar de
setembro.
O
proeminente político da oposição russa Dmitry Gudkov foi detido nesta terça (1)
sob suspeita de não pagar dívidas de um contrato de arrendamento entre 2015 e
2017, registrou a agência estatal Tass. A acusação pode
fazer com que o opositor ao
Kremlin fique preso por até cinco anos, caso o tribunal o
julgue culpado. Gudkov relatou no Telegram que
a polícia revistou a casa onde estava, na área rural de Moscou, em busca de
documentos pessoais dele e de seus assessores. O pai do político, Gennady,
afirmou que a polícia invadiu a casa e desconectou todos os telefones. “Eles
também invadiram o escritório em Koroma, a 100 quilômetros de Moscou”, disse ao
jornal russo “The Moscou
Times”. A detenção foi classificada como o novo golpe de Vladimir Putin à
oposição do país antes da eleição parlamentar agendada para 19 de setembro. O
caso mais emblemático é o de Alexei Navalny,
preso desde janeiro e impedido de concorrer no pleito. “Não sei a razão formal
para isso, mas a motivação é clara”, escreveu Gudkov no Telegram em referência
à perseguição política. Os policiais também teriam revistado o apartamento de
seu ex-assistente Alexander Solovyov e do chefe de gabinete Vitaly Venidiktov,
registrou a Reuters.
Gudkov era parlamentar na Câmara Baixa, mas perdeu o mandato ao ser expulso do
partido Just Russia, em 2013, após ajudar a organizar protestos contrários ao
governo. Mais tarde, o político se uniu à oposição liberal russa e engrossou a
oposição a Putin. Open
Russia Outra tentativa de excluir a oposição das
eleições de setembro foi a prisão do ativista de oposição Andrei Pivovarov,
diretor do grupo Open Russia.
O homem está sob custódia desde que policiais o retiraram de um avião prestes a
decolar do aeroporto de Pulkovo, em São Petesburgo, em direção a Varsóvia, na
segunda (31). Um dia depois, a polícia russa invadiu o apartamento de Pivovarov
e apreendeu documentos e publicações. Moscou incluiu o Open Russia, com sede em
Londres, na lista de “indesejáveis” ainda em 2017. Desde então, o grupo está proibido
de realizar qualquer atividade no país. Um de seus líderes, o magnata russo Mikhail
Khodorkovsky – preso por uma década por desafiar Putin –
classificou a prisão de Pivovarov como o último movimento contra ativistas de
oposição. Ao mesmo tempo, porém, reflete a preocupação das autoridades com a
queda na popularidade do partido governante Rússia Unida.
“A próxima eleição é uma performance teatral, na qual qualquer candidato com o
qual o governo não esteja satisfeito simplesmente não terá permissão para
concorrer”, afirmou em entrevista à Associated Press.
Putin vê o pleito como essencial para consolidar seu governo antes das eleições
presidenciais de 2024, apontou. Moscou já proibiu mais de 30 grupos de ativismo
civil sob a lei que criminaliza as chamadas “organizações indesejáveis”. O
parlamento russo deve votar ainda neste ano outro projeto de lei que aumenta a
punição a membros desses grupos.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Budapeste quer mudar nomes de
ruas em protesto contra acordo com a China.
Dalai Lama, uigures e Hong Kong são
três referências que o político pretende nas vias, em meio a acordo bilionário
para construção de uma universidade.
Mudanças climáticas colocam a indústria do café em risco
À medida que as temperaturas sobem, cresce a possibilidade de seca e doenças que matam insetos essenciais ao café
Práticas agrícolas irresponsáveis, má gestão da água e dependência de pesticidas e fertilizantes estão deixando a produção de café vulnerável às mudanças climáticas. A conclusão é da organização de mídia norte-americana Inkstick, em artigo publicado nesta terça (1). À medida em que as temperaturas sobem no planeta, aumenta também a probabilidade de seca e de doenças que matam os insetos polinizadores essenciais para o crescimento do café. A falta desses insetos, porém, afeta com mais força os 12,5 milhões de pequenos agricultores espalhados pelo mundo. Como a maioria vive em países em desenvolvimento e 44% deles estão na ou abaixo da linha da pobreza, não é economicamente viável que comprem lotes de terra em altitudes mais elevadas para compensar o aumento da temperatura. Na Colômbia, por exemplo, os pequenos agricultores de café representam grande parte da produção cafeeira do país. Cerca de 16% do PIB (Produto Interno Bruto) – ou cerca de US$ 2,64 bilhões ao ano – provêm, majoritariamente, de propriedades familiares. Em todo o mundo, quase 70% da produção cafeeira cabe a pequenos agricultores. Especialistas apostam em agrossilvicultura. Uma porta de entrada para tentar salvar a oferta global de café é a agrossilvicultura – manejo que integra árvores e arbustos nativos aos sistemas agrícolas. Com o aumento dos nutrientes no solo, a biodiversidade é estimulada a agir como pesticida e herbicida natural. O formato parece conciliar bem com o café, que prospera em ambientes florestados, úmidos e com sombra. Um estudo da revista “Scientific American”, de 2014, já apontou que cafezais cultivados em sombras densas crescem, produzem e se mantêm ativos por mais tempo. Além de auxiliar o cultivo, a reintrodução de plantas nativas faz com que espécies de pássaros e insetos retornem ao ambiente e ajudem a eliminar ameaças como pragas e ervas daninhas – antes tratados com produtos químicos. ( Fonte: A Referencia Internacional )
Sobrevivente retorna a palco de
massacre para ensinar jovens a rejeitar o extremismo.
Astrid Hoem sobreviveu ao episódio
que terminou com a morte de 69 pessoas na ilha de Utoeya.
No
dia 22 de julho de 2011, o extremista de direita Anders Breivik matou 69
pessoas, muitas delas adolescentes, na ilha de Utoeya, na Noruega.
Astrid Hoem é uma das sobreviventes, e atualmente se dedica à luta
contra o extremismo, conforme matéria da agência Reuters.
Quase dez anos após a tragédia, Hoem retornou a Utoeya para
um encontro de três dias com alunos do ensino médio. O objetivo é ensiná-los a
solucionar conflitos e a lutar contra o racismo, de forma a fortalecer o
combate ao extremismo de direita. “É importante falar sobre isso porque
não queremos que aconteça novamente”, disse Hoem, que sobreviveu ao
massacre porque se escondeu sob uma formação rochosa na praia, onde permaneceu
imóvel por duas horas a fim de não ser localizada pelo atirador. “Ele
[Breivik] atirou em uma garota perto de mim, pelas costas. Ela me disse: ‘diga
aos meus pais que eu os amo porque eu vou morrer’, recorda Hoem, hoje com 26
anos. A garota citada por Hoem sobreviveu, e como ela também se dedica a
combater o extremismo. À época do ataque, Breivik era fervoroso crítico do
partido trabalhista norueguês, pelo simples fato de que aos muçulmanos era
permitido viver na Noruega. Ele enxergava nisso um complô para derrubar o cristianismo na
Europa. Outros
ataques Antes de se dirigir à
ilha, Breivik matou oitos pessoas com um carro-bomba, em frente ao
escritório do primeiro-ministro. No total, foram 77 pessoas mortas pelo
extremista, mais tarde condenado a uma pena inicial de 21 anos de
prisão. Os crimes de Breivik motivou ao menos um atentado
semelhante. Na Nova Zelândia, em 2019, o supremacista branco
Brenton Tarrant atirou em 51 pessoas dentro de uma mesquita. Ele
disse mais tarde que se inspirou no norueguês. Hoem destaca a
conexão entre os dois eventos e destaca a importância de não arrefecer na luta
contra o extremismo. “Aquelas opiniões, aquelas conspirações, aquele ódio… tudo
isso está mais forte hoje do que há dez anos”, disse ela. ( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
ONU: Timor-Leste precisa de US$
32 milhões para apoiar vítimas de inundações.
Perto de 34 mil famílias foram
afetadas pelo desastre natural que deixou 44 mortos no país asiático.
O governo de Timor-Leste, juntamente
com a ONU (Organização das Nações Unidas) e com parceiros
humanitários, lançou um apelo para arrecadar US$ 32,7 milhões (R$ 169
milhões) e assim apoiar as vítimas das inundações que afetaram o país em
abril. Os últimos números oficiais mostram que 33.835 famílias
foram afetadas pelas enchentes em todos os 13 municípios, com
44 mortes. Prioridades Cerca de US$ 8,8 milhões devem responder
a necessidades imediatas, e US$ 23,9 milhões caberiam às necessidades de
curto prazo. A ajuda deve chegar a 65 mil pessoas e
beneficiar, indiretamente, toda a população afetada. O apelo
identifica atividades prioritárias em nove setores, incluindo abrigo
de emergência, água, saneamento e higiene,
nutrição, saúde e educação, entre outros. Até o momento,
o governo alocou US$ 65,2 milhões por meio do Fundo de Contingência.
Já os parceiros
humanitários, incluindo as Nações Unidas, entregaram US$
10,7 milhões para apoiar os esforços de resposta. O plano foi
desenvolvido em conjunto pelo Governo de Timor-Leste com o apoio do Gabinete do
Coordenador Residente da ONU e de todos os parceiros humanitários. O novo
plano de resposta tem foco nos
sete meses entre final de maio a final de dezembro, com o
objetivo de apoiar uma recuperação sustentável. Sob a liderança do
governo, participam mais de 86 entidades, incluindo nove agências
da ONU. Destruição e Covid-19 Danos extensos foram
relatados em casas, edifícios, incluindo centros de saúde,
infraestrutura pública e terras agrícolas. Um total de 2.163 hectares de terras
agrícolas foram afetados, agravando a situação de segurança
alimentar. O país também teve um aumento repentino de
casos de Covid-19 nos últimos meses. O deslocamento temporário de pessoas
representa uma ameaça crescente à disseminação do
vírus e ao surgimento de outras doenças. “É imperativo
acelerar a prestação de assistência ao Timor-Leste nesta fase crítica, para
evitar mais perdas de vidas, danos adicionais aos serviços públicos essenciais
e infraestruturas, e para impedir a propagação de doenças”, disse em comunicado
o coordenador residente da ONU, Roy Trivedy.( Fonte A Referencia
Noticias Internacional)
Índia alcança meta, dobra a
população de tigres e reduz risco de extinção da espécie.
População global de tigres chegou a
apenas 3,2 mil em 2010; até 1947, só a Índia contava com 40 mil felinos em seu
território.
A Índia alcançou a meta
de tirar os tigres da lista de espécies raras na fauna mundial, informou a
organização ambiental WWF. A caça furtiva e a
destruição do habitat reduziram drasticamente a população desses animais,
atingindo níveis alarmantes em 2010. No ano 2000, foram contabilizados cerca de
100 mil tigres livres na natureza em todo o mundo. Dez anos depois, o número
despencou para 3,2 mil, posicionando a espécie no grupo de raridades. Em julho
do ano passado, o censo da Índia apontou 2.967 tigres, segundo o diário “The Indian
Express”. A melhora é animadora, mas o número ainda é incrivelmente
baixo. Isso porque a população de felinos selvagens no território indiano já
foi muito maior: em 1947, ano da independência, o país somava cerca de 40 mil
desses animais. A extinção iminente
dos tigres fez com que, em 2010, governos de 13 países se reunissem na primeira
grande cúpula global sobre o tema. À época, os líderes concordaram em dobrar o
número de tigres selvagens até 2022 – o próximo ano do tigre no calendário
chinês. Desde então, o crescimento da população de tigres foi surpreendente,
disse a consultora sênior do Programa para Tigres da WWF, Beccy May. Segundo
ela, Nepal, Butão e Rússia também
estão perto de dobrar o número de tigres selvagens. No Nepal, uma pesquisa de
2018 estimou que o número de tigres aumentou de 121 indivíduos, em 2009, para
235. Só no Parque Nacional de Bartia, a população cresceu quase cinco vezes, de
18, em 2008, para 87 dez anos mais tarde. A caça ao tigre
Símbolo da tradição indiana, o tigre entrou na mira de caçadores durante o domínio
britânico, quando os soldados ingleses começaram a oferecer recompensas
por cada tigre morto, a partir de 1757. A caça, então, passou a ser uma forma
de recreação dos oficiais do Reino Unido. As administrações distritais
facilitavam a captura dos felinos e usavam camponeses e empregados como “iscas”
aos animais. Muitos eram mortos pelos felinos, que entravam na mira dos rifles
de caçadores.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Larvas de mosca ajudam a
alimentar frangos e salvam produção no Zimbábue.
Ração produzida com base nos vermes
aumentou o faturamento de pequenos produtores e ajudou a salvar a criação de.
Pequenas
produtoras de frango do Zimbábue ganharam
um aliado inusitado para melhorar a produção, aumentar o faturamento e lutar
contra a escassez de comida: uma mosca. As informações são do site New Frame.
Sob a supervisão da FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura
da ONU), o grupo, composto basicamente por mulheres, adotou um método inovador
de produzir ração para alimentar a criação de frangos. Elas usam larvas da
mosca soldado negra, que é rica em proteínas. Com a seca,
o aumento do custo da ração e a queda no preço de venda, a criação de frangos
tinha deixado de ser lucrativa. A nova alternativa ajudou a salvar o negócio,
que estava na iminência de ser abandonado. A empreitada com a soldado negra,
concentrada no distrito sul de Gokwe, província de Midlands, começou no
último trimestre de 2020. De lá para cá, tornou-se um sucesso e chegou a outras
regiões. Atualmente, diversos grupos de mulheres fazem parte de um grande
programa que ensina a técnica a pequenos fazendeiros. Produção retomada “Aprendemos que é possível produzir as larvas usando as
sobras de comida e alguns outros alimentos podres, como legumes”,
afirmou Miriam Sibanda, uma das coordenadoras do projeto. Ela
conta que a estrutura é relativamente simples. “Fazemos pequenas armadilhas com
gravetos, e é ali que a soldado negra deposita seus ovos. Depois de quatro ou
cinco dias, os ovos tornam-se visíveis, e duas semanas depois surgem as
larvas”. Em média, as mulheres coletam cerca de 10 kg de larvas a cada
três dias. Então, elas são misturadas a outros componentes para formar a
ração. Além dos frangos, elas passaram a vender também a própria ração a
outros fazendeiros, aumentando assim o faturamento. O projeto
no Zimbábue, porém, ainda está engatinhando, de acordo com Irvin Mpofu,
professor da Universidade de Tecnologia Chinhoyi. Segundo ele, no Quênia e na África do Sul, pequenos
fazendeiros chegam a produzir uma tonelada de larva por mês. Já
os maiores produtores podem chegar a 10 toneladas. ( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
Em Tigré, mais de 90% da
população precisa de ajuda alimentar.
Conflito em Tigré já fez com que a
maior parte da colheita e do gado fossem perdidos em saques e queimadas.
O Programa Mundial
de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas) alertou
nesta terça (1) que mais de 90% dos 6 milhões de habitantes de Tigré, no norte
da Etiópia, precisam de ajuda
alimentar urgente. O conflito já fez com que 90% da colheita e 80% do gado
fossem perdidos após saques e queimadas. Além disso, gafanhotos ameaçam a safra
atual. A província está em ebulição desde novembro, quando forças etíopes
assumiram o controle da
região. Na ocasião, o primeiro-ministro Abiy Ahmed invadiu
Tigré sob alegação de “desobediência
civill”, após autoridades locais realizarem eleições contrariando o
adiamento imposto pelo governo federal. O partido oposicionista TPLF (Frente de
Libertação do Povo de Tigré) comanda a província há mais de 30 anos. Agências
humanitárias só puderam entrar na região depois de março, quando pelo menos
dois milhões de civis já haviam se deslocado para
outras províncias ou países vizinhos. Ainda assim, várias áreas permanecem
inacessíveis. “Muitos grupos fazem parte da disputa além do governo, como
milícias lutando ao lado das forças do governo, as tropas da Eritreia e a
TPLF”, relatou o repórter da Al-Jazeera Mohammed
Adow. Segundo ele, quase todas as partes no conflito impedem que a ajuda chegue
às pessoas de alguma forma. Quase a metade das mulheres grávidas ou em
amamentação apresentaram desnutrição
aguda ou moderada em 53 aldeias visitadas, reportou Adow. Quase
um quarto de todas as crianças que permanecem na província estão desnutridas. Violência
crescente Há denúncias de violência sexual e
assassinatos em massa pelas forças da
Eritreia. Os soldados do país vizinho permanecem no território
etíope mesmo após o primeiro-ministro Abiy Ahmed garantir a
retirada, em abril. Na sexta (25), o ministério de Relações
Exteriores da Etiópia culpou a TPLF pelas interrupções na entrega de ajuda.
“Remanescentes mataram trabalhadores humanitários e caminhoneiros e saquearam
alimentos e produtos que estavam para ser entregues às pessoas que precisavam
de apoio”, escreveu no Twitter.
O Programa Mundial de Alimentos pediu mais de US$ 200 milhões em doações para
responder à crise humanitária de Tigré.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
A acusação da Força Aérea ucraniana foi confirmada por analistas consultados pela reportagem a partir de imagens georreferenciadas de rede...