Sobrevivente retorna a palco de
massacre para ensinar jovens a rejeitar o extremismo.
Astrid Hoem sobreviveu ao episódio
que terminou com a morte de 69 pessoas na ilha de Utoeya.
No
dia 22 de julho de 2011, o extremista de direita Anders Breivik matou 69
pessoas, muitas delas adolescentes, na ilha de Utoeya, na Noruega.
Astrid Hoem é uma das sobreviventes, e atualmente se dedica à luta
contra o extremismo, conforme matéria da agência Reuters.
Quase dez anos após a tragédia, Hoem retornou a Utoeya para
um encontro de três dias com alunos do ensino médio. O objetivo é ensiná-los a
solucionar conflitos e a lutar contra o racismo, de forma a fortalecer o
combate ao extremismo de direita. “É importante falar sobre isso porque
não queremos que aconteça novamente”, disse Hoem, que sobreviveu ao
massacre porque se escondeu sob uma formação rochosa na praia, onde permaneceu
imóvel por duas horas a fim de não ser localizada pelo atirador. “Ele
[Breivik] atirou em uma garota perto de mim, pelas costas. Ela me disse: ‘diga
aos meus pais que eu os amo porque eu vou morrer’, recorda Hoem, hoje com 26
anos. A garota citada por Hoem sobreviveu, e como ela também se dedica a
combater o extremismo. À época do ataque, Breivik era fervoroso crítico do
partido trabalhista norueguês, pelo simples fato de que aos muçulmanos era
permitido viver na Noruega. Ele enxergava nisso um complô para derrubar o cristianismo na
Europa. Outros
ataques Antes de se dirigir à
ilha, Breivik matou oitos pessoas com um carro-bomba, em frente ao
escritório do primeiro-ministro. No total, foram 77 pessoas mortas pelo
extremista, mais tarde condenado a uma pena inicial de 21 anos de
prisão. Os crimes de Breivik motivou ao menos um atentado
semelhante. Na Nova Zelândia, em 2019, o supremacista branco
Brenton Tarrant atirou em 51 pessoas dentro de uma mesquita. Ele
disse mais tarde que se inspirou no norueguês. Hoem destaca a
conexão entre os dois eventos e destaca a importância de não arrefecer na luta
contra o extremismo. “Aquelas opiniões, aquelas conspirações, aquele ódio… tudo
isso está mais forte hoje do que há dez anos”, disse ela. ( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
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