ONU: Órgão pede retorno da
Turquia à Convenção contra violência à mulher.
O governo em Ancara optou por deixar
o tratado que busca prevenir e combater a violência doméstica e de gênero.
ONU: Órgão pede retorno da
Turquia à Convenção contra violência à mulher.
O governo em Ancara optou por deixar
o tratado que busca prevenir e combater a violência doméstica e de gênero.
EUA e aliados lançam sanções
coletivas à China por abusos em Xinjiang.
Sanções congelam bens e proíbem
viagens de envolvidos em abusos; China sancionou europeus e garantiu apoio
russo.
EUA, Canadá, Reino Unido e UE (União Europeia) lançaram sanções coletivas à China pela repressão à minoria muçulmana uigur nesta segunda (22). As medidas partem da força-tarefa do governo de Joe Biden para formar uma coalizão contra Beijing, segundo o “The Wall Street Journal”. As sanções congelam bens e proíbem viagens de antigos e atuais funcionários do governo chinês. Líderes de uma organização envolvida na campanha de detenção dos uigures na província de Xinjiang, no noroeste da China, também estão incluídos. A decisão marca o primeiro uso de sanções de direitos humanos contra a China da UE desde 1989, ano do massacre da Praça da Paz Celestial. Já o Reino Unido vê “abusos em escala industrial” contra a população uigur. Os EUA, que protagonizam o embate com Beijing em um disputa comercial e tecnológica acirrada, veem as ações chinesas como um genocídio. A resposta da China foi imediata. Ainda na segunda-feira, o país colocou dez legisladores europeus em uma espécie de “lista negra”, assim como vários think tanks e grupos acadêmicos. Todos estão proibidos de fazer negócios ou entrar no país. Em anúncio, o secretário dos EUA Antony Blinken, e os chanceleres do Canadá e Reino Unido afirmaram que as evidências sobre os abusos são “avassaladoras”. O documento cita imagens de satélite, documentos do governo chinês e relatos de testemunhas sobre tortura, trabalho e esterilização forçados. Ministros das Relações Exteriores da Austrália e Nova Zelândia também emitiram uma declaração separada em apoio às sanções. Os países integram a aliança de compartilhamento de inteligência dos EUA conhecida como “cinco olhos”. China e Rússia se aproximam Outro alvo recente de sanções, a Rússia deu razão à China e condenou as sanções dos aliados nesta terça (23). “Interferência política”, disse o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov. Em encontro, Moscou e Beijing afirmaram que trabalham para “promover o progresso global”. Moscou se tornou alvo de Washington e da UE após a prisão de Alexei Navalny. O opositor ao governo de Vladimir Putin retornou à Rússia em janeiro, após meses de recuperação por envenenamento na Alemanha. “Não temos mais relações com a UE depois que Bruxelas as destruiu”, disse Lavrov. Além das sanções, o governo de Joe Biden colocou o a cooperação com aliados na linha de frente de sua estratégia contra a China. Uma das primeiras reuniões do presidente, empossado em janeiro, foi com os líderes do grupo Quad, Austrália, Índia e Japão. Todos têm problemas com Beijing em disputas territoriais ou econômicas. Os países concordaram em coordenar a produção e distribuição de vacinas contra a Covid-19 para competir com a “diplomacia de vacinas” da China e seu avanço sobre países emergentes.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Presidente de Honduras aceitou
propina de narcotraficante, relata testemunha.
Depoimento é nova peça contra Juan
Orlando Hernández, acusado de receber propina para campanha de 2013.
Um
contador de Honduras,
exilado por temer retaliação, afirmou na última terça (16) ter testemunhado o
presidente hondurenho Juan Orlando
Hernández recebendo propina em duas reuniões com um
narcotraficante em 2013. Em ambos os encontros, Hernández e o traficante teriam
discutido “proteção e recebimento de drogas”, disse José Sánchez – pseudônimo
usado pelos promotores para não divulgar o nome da testemunha. Na primeira
reunião, o presidente de Honduras teria recebido US$ 10 mil e, em outro, US$ 15
mil em propina, relatou a Associated Press,
que teve acesso à cópia da denúncia. O contador foi o responsável por contar o
dinheiro na frente de Hernández e do traficante. O narcotraficante era Geovanny Fuentes
Ramírez, preso desde 2020 e aguardando julgamento nos EUA. Produtor
de cocaína, Ramirez mencionou o presidente em uma delação sobre recebimento de
propina em 2013. Conforme Sánchez, Hernández chegou várias vezes na empresa em
que o contador trabalhava em um helicóptero para receber os pagamentos mensais
de 250 lempiras – cerca de R$ 55 mil. Os recursos iam para a sua campanha,
disse a testemunha. Empresário
e militares envolvidos O escritório pertencia a
Fuad Jarufe, dono da empresa alimentícia Graneros Nacionales, em Choloma, ao
norte de San Pedro Sula. “Seremos intocáveis”, teria dito o presidente, ao
solicitar a recontagem do contador. “Ele ia enfiar enfiar as drogas no nariz
dos gringos e eles nem iam perceber”, relatou Sánchez. O depoimento condiz com o
relatado por Ramírez ao tribunal de Nova York, nos EUA. A
movimentação de drogas e dinheiros acontecia com o auxílio de militares e
policiais, disse a testemunha, em registro da BBC. Além
de ter sido citado por Ramírez nos EUA,
o presidente hondurenho foi identificado como co-conspirador no julgamento ao
seu irmão em 2019. À época, os promotores concluíram que o político recebeu
milhões de dólares do tráfico de drogas para suas campanhas políticas. Hernández
conquistou o primeiro mandato em 2013. Antes disso, ele havia sido presidente
do Congresso de Honduras. O presidente nega as acusações e a participação em
qualquer irregularidade. Sánchez deixou Honduras por medo de ser morto após
presenciar as transações.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Banco Mundial amplia financiamento a vacinas e vê comércio no centro da recuperação econômica.
O Banco Mundial terá programas de vacinação em 30 países até o fim de abril com apoio de cerca de $ 2 bilhões em financiamento, disse hoje (23) o presidente do grupo, David Malpass. O líder acrescentou que a expansão do comércio é importante para a recuperação dos países em desenvolvimento.Em evento online da OMC (Organização Mundial do Comércio), Malpass afirmou que a International Finance Corporation – braço do setor privado do Banco Mundial – interveio para preencher um vácuo deixado por correspondentes bancários e disponibilizou cerca de $ 10 bilhões em financiamento comercial e em capital de giro desde que a crise começou. “Achamos que o comércio estará no centro do processo de recuperação”, disse Malpass. “Agora é a hora, acho, de reduzir tarifas e restrições regulatórias e de trabalharmos com os países diretamente para tentar sustentar esses esforços”, finalizou. (Com Reuters)( Fonte Forbes Redação)
Obra de arte extraída da maior tela do mundo é
vendida por US$ 62 milhões em Dubai
Uma obra de arte criada a partir da maior pintura em tela do mundo foi vendida por US$ 62 milhões de dólares em Dubai, tornando-se a segunda pintura mais cara de um artista vivo a ser adquirida em um leilão. A pintura original, “The Journey of Humanity”, do artista britânico Sacha Jafri, detém o Recorde Mundial do Guinness por ser a maior tela de obra de arte do mundo.Criada em uma tela ampla no salão de baile do hotel Atlantis de Dubai durante sete meses da pandemia de coronavírus, a pintura foi dividida em 70 lotes para venda. Elas foram reunidas por André Abdoune, um cidadão francês que mora em Dubai etem um negócio de criptomoeda. O objetivo de Jafri era arrecadar US$ 30 milhões de dólares para instituições de caridade leiloando a tela de 1.800 metros quadrados em seções, mas Abdoune deu um lance pela obra inteira. Abdoune disse que está planejando um “segundo passo” para a pintura na esperança de arrecadar ainda mais dinheiro para caridade, sem dar maiores detalhes. Por ora, ele pretende deixar a pintura em Dubai.“O objetivo sempre foi mudar as vidas de crianças de todo o mundo e tentar reconectar a humanidade”, disse Jafri, que incorporou pinturas de crianças de mais de 140 países em sua obra. “A pureza de intenção que só as crianças têm fez algo realmente poderoso.”Entre as instituições de caridade contempladas estão o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Global Gift Foundation e Dubai Cares. (Com Reuters)( Fonte Forbes Redação)
Reunião sobre kit intubação
é cancelada após ANVISA não enviar e-mail.
Agência Nacional
deixou de enviar mensagem a participantes para confirmar data e horário do
encontro, considerado emergencial. Uma reunião emergencial que iria
ocorrer nesse domingo (21/3) para discutir medidas sobre a escassez de
medicamentos do chamado “kit intubação” foi cancelada após a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) esquecer de enviar um e-mail para agendar e
confirmar o encontro. A informação foi
revelada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de
S. Paulo, e confirmada pelo Metrópoles
junto ao Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo
(Sindusfarma). Uma assistente do diretor da Anvisa Romison Mota
teria deixado de enviar o convite, que continha a confirmação da data e do
horário do encontro, aos participantes – que incluiria secretários de Saúde e
representantes de indústrias e hospitais, além do próprio governo federal. A
reunião foi remarcado para às 9h30 desta terça-feira (23/3).
Ao
Metrópoles, o Sindusfarma avaliou que o erro
foi involuntário. O sindicato também explicou que a reunião seria realizada
para fazer “ajustes finos” nas medidas tomadas contra o desabastecimento dos
medicamentos. “A questão toda é que os estoques
estão baixos, e essas são reuniões permanentes. Então, é mais uma das reuniões
nesse contexto de mobilização para evitar o colapso do sistema de saúde público
e privado na linha de frente do combate à pandemia. Logo, não é a primeira
reunião e não será a última”, contemporizou o sindicato.
Com
o agravamento da pandemia de Covid-19, o país vive o “maior colapso sanitário e
hospitalar da história”, segundo avaliação da Fiocruz. Faltam leitos de UTI e
medicamentos para intubação de pacientes com a doença.
Em
ofício encaminhado na quinta-feira (18/3) ao presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) e ao Ministério da Saúde, 13 governadores cobraram do governo federal
providências para a aquisição imediata
de medicamentos do kit intubação. De acordo com
levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) feito entre
7 e 13 de março, 11 medicamentos estão em falta ou em baixa cobertura (estoque
de no máximo 20 dias) em mais de 10 estados. Em relação a bloqueadores
musculares, 18 unidades federativas apresentam dificuldades.(
Fonte Portal
Forte News )
ONU: Comércio interafricano vetor para integração das economias na África.
Comissão da ONU à África quer apoiar políticas de promoção do comércio e
cooperação para industrialização local.A ECA (Comissão
Econômica das Nações Unidas para a África) apontou que os países africanos
continuam fazendo mais negócios com o exterior que entre eles mesmos. A
conclusão está em um relatório de avaliação sobre os progressos da integração
regional num contexto da Covid-19.
Segundo o documento apresentado no 39º Comitê de Especialistas da Conferência
dos Ministros Africanos das Finanças e Desenvolvimento Econômico, a UE (União Europeia) é
o maior negociante em África. O total de transições chegou a 29,8% em 2018. O
comércio China-África e a saída do Reino Unido da União
Europeia, Brexit, poderiam mudar esta tendência. Para o diretor da Integração
Regional na ECA, Stephen Karingi as restrições da Covid-19 são as principais responsáveis
pela interrupção da implementação de iniciativas da integração regional, como a
Zona Continental Africana de Livre Comércio. “A integração continua a ser
dificultada pelos desafios da governança, paz e segurança enquanto pilares
chave que incluem também o movimento econômico de pessoas e serviços e a
infraestrutura”, disse. Para ele, o alcance dos amplos objetivos do
desenvolvimento continental são desassociáveis da paz e segurança. Integração
O comércio interafricano registou uma alta antes da pandemia, embora
continuasse baixo em comparação com outras regiões, notou Karingi. Segundo ele,
a digitalização é chave para manter a competitividade, permitindo uma
participação efetiva no comercio
eletrônico. O diretor da ECA assegurou também que o progresso na
integração era irregular, a livre circulação de pessoas foi fundamental para a
realização da Zona de Livre
Comércio e as comunidades Econômicas estão registrando um
índice de complementaridade de mercadorias muito baixo. Em 2018, África
respondeu por apenas 2,6% do comércio global, os negócios entre os países do
continente subiram de 15,5% em 2017 para 16,1% em 2018, o equivalente a $159,1
bilhões. A produção global diminuiu ligeiramente para .6% em 2018 contra 3,8%
em 2017. O relatório analisa os progressos da integração regional em África,
dando particular realce ao avanço feito pelas Comunidades Econômicas Regionais.
A macroeconomia, produção, comercio e infraestrutura estão entre algumas das
dimensões da integração estudadas. Outras são: a livre circulação das pessoas, governança,
paz e segurança. Desempenho Conforme
Karingi, a maioria das comunidades e nações lutam para melhorar os índices da integração
produtiva. O setor possui o pior desempenho da integração regional e
foi determinante no reforço da industrialização e comércio. Para o economista,
a integração produtiva é também fundamental para ligar as economias africanas
em uma cadeia de valor regional e global. A medida está prevista na Agenda 2063
e a maioria das comunidades estão atrasadas na importação e exportação do
capital entre as regiões. A dimensão é liderada pela União Magrebina Árabe
e a Comunidade da África Oriental, com 0.449 e 0.434 respetivamente no índice
de pontuações. A Cedeao é
o bloco regional menos integrado com 0.220 pontos. As Comunidades Econômicas
dos Estados da África Central e Oriental têm o melhor desempenho de integração
macroeconômica com 0.684 e 0.660, respetivamente.( A Referencia Noticias
Internacional)
Projeto
garante à mulher direito de optar por cesariana ou de ser anestesiada no parto
normal
O Projeto de Lei
768/21 garante à gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o direito
de optar pelo parto por cesariana e, em caso de parto normal, de receber
anestesia caso não haja impedimentos médicos. O texto tramita na Câmara dos
Deputados. Segundo o texto, a cesariana só será permitida após a 39ª semana de
gestação, e desde que a parturiente esteja ciente dos benefícios do parto
normal e dos riscos do procedimento cirúrgico. Cesarianas antes de 39 semanas
poderão ocorrer quando a gestação envolver risco à mulher ou ao feto. Autor do
projeto, o deputado Neucimar
Fraga (PSD-ES) argumenta que a lei precisa garantir apoio às gestantes,
principalmente as de baixa renda social. “Para que sejam atendidas de forma
digna e que tenha assegura do direito de optar pelas cirurgias cesáreas. Muitas
mulheres 'pobres' acabam prejudicadas em partos normais forçados, sofrendo
horas de dor”, relata. Segundo o autor, 1.575 mulheres perderam a vida no parto
em 2019. "Há casos de morte materna em alguns municípios justamente porque
não existe a possibilidade de cesariana”, completa. Dados do Portal de boas
práticas em saúde da mulher, da criança e do adolescente (Fiocruz) apontam que
cerca de 20% das causas de óbitos maternos relaciona-se à hipertensão arterial
provocada pela gravidez; 12%, à hemorragias; 7%, à infecção puerperal; e 5%, ao
aborto. A pesquisa demonstra que 92% dos óbitos poderiam ter sido evitados pela
cesariana no momento certo.( Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem –
Murilo Souza Edição – Natalia Doederlein
Planejamento
urbano deve levar em conta necessidades de gênero, afirmam especialistas.
BID destaca que falta de segurança pública impacta
diretamente na mobilidade da mulher nas cidades
Uma maior
participação das mulheres nas tomadas de decisão, seja em cargos públicos ou
por meio da sociedade civil organizada, é fundamental para que o planejamento
das cidades leve em conta as necessidades específicas de gênero.Essa foi uma
das conclusões do debate promovido na sexta-feira (19) pela Secretaria
da Mulher da Câmara dos Deputados e pelo Conselho de Arquitetura e
Urbanismo do Brasil sobre a relação entre as mulheres e os espaços urbanos,
principalmente em tempos de pandemia. Um diagnóstico feito pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostra que falta conhecimento técnico a
prefeituras e governos estaduais para a inclusão de questões de gênero na
gestão das cidades. Os problemas vão desde a sinalização com imagens
estereotipadas até a falta de banheiros públicos. Falta de segurança Para a diretora de Habitação e Desenvolvimento Urbano do BID, Clementine
Tribouillard, a mobilidade da mulher nas cidades sofre um impacto específico
por conta da ausência de segurança. “A sensação de insegurança influencia
bastante nas escolhas das rotas, dos meios de transporte, dos horários, do
vestuário”, disse. A preocupação com o tema também está presente no trabalho
“Parque para Todos e para Todas”, que analisa quais parâmetros devem ser
adotados pelos parques urbanos para atender melhor à população. O levantamento
é do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops). A
representante do programa no Brasil, Claudia Valenzuela, destacou providências
que podem amenizar o medo da violência, como a instalação de estacionamentos
próximos e o mais policiamento. “O parque tem de ser iluminado, para que as
pessoas visualizem o que está acontecendo”, acrescentou. “Os espaços precisam
ser monitorados e não devem facilitar o estabelecimento de áreas abandonadas,
que podem propiciar elementos de violência.”A presidente do Conselho de
Arquitetura de Urbanismo do Brasil, Nadia Somekh, apresentou dados sobre
equidade de gênero. Eles revelam que 1/3 das cidades tem infraestrutura
precária e que as mulheres são chefes de família em 60% das moradias.Planos
municipais Segundo a analista técnica de Trânsito e Mobilidade Urbana
da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Luma Costa, as questões de gênero
devem estar nos planos municipais de mobilidade. O prazo para a elaboração
desses documentos é até abril de 2022 para municípios com mais de 250 mil
habitantes e até abril de 2023 para as cidades menores. Luma defende a inversão
da pirâmide do transporte, para privilegiar, nesta ordem, o pedestre, a
bicicleta e o transporte coletivo. “Os deslocamentos da mulher são feitos muito
mais a pé e em veículos de uso coletivo.” Mudança cultural Mediadora do debate, a deputada Angela Amin (PP-SC)
destacou a importância de haver uma mudança cultural para que as necessidades
das mulheres sejam priorizadas. “Deve-se pensar a cidade em um processo
humanista, de inclusão, fazendo com que o olhar no planejamento com relação à
mulher venha a ser um hábito, principalmente nas obras públicas”, declarou.Representatividade
Durante a discussão, outro dado apontou a falta de prioridade para as mulheres.
Em 2019, a cidade de São Paulo lançou um dicionário de ruas. Lá está registrado
que só 16% dos logradouros públicos da maior metrópole brasileira têm nomes femininos.(
Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem - Cláudio Ferreira Edição - Marcelo Oliveira
Projeto
garante pagamento de direitos autorais a músicos acompanhantes e arranjadores.
Danilo Forte: "É clara a
necessidade de atualizarmos a Lei de Direitos Autorais, possibilitando o
reconhecimento do trabalho realizado por milhões de músicos"
O Projeto de Lei 5542/20 torna obrigatório o
cadastramento de músicos acompanhantes e de arranjadores no Código
Internacional Padrão para Gravações (ISRC, na sigla em inglês). O ISRC é usado
pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) para identificar
os profissionais que têm direito a receber rendimentos em caso de execução da
obra. O projeto altera a Lei de Direitos Autorais e tramita na Câmara
dos Deputados. Autor da proposta, o deputado Danilo
Forte (PSDB-CE) argumenta que, por displicência ou desinformação,
milhares de músicos não recebem pelos direitos autorais e nem constam no IRSC.
“Ou seja, apesar de recomendado, não há obrigatoriedade do cadastro ISRC para
músicos, ocasionando perda financeira e de representatividade artística para os
suprimidos participantes do fonograma”, diz o autor. “É clara a necessidade de
atualizarmos a Lei de Direitos Autorais, possibilitando assim o reconhecimento
do trabalho realizado por milhões de músicos. A grande maioria deles tem na
música sua única fonte de renda”, conclui Forte. TramitaçãoO projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de
Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).( Fonte: Agência
Câmara de Notícias) Reportagem – Murilo Souza Edição – Pierre Triboli
Projeto
proíbe bancos de oferecer empréstimos por telefone.
Objetivo é evitar golpes, principalmente contra
aposentados e pensionistas. Texto prevê multa para quem descumprir a medida.
Lauriete: se o telemarketing for direcionado a
aposentados, o valor da multa pode chegar a 2 mil salários mínimos O Projeto de
Lei 826/21 proíbe bancos e sociedades de arrendamento mercantil de realizar
atividades de telemarketing ativo, como ofertas por telefone de empréstimos, de
financiamentos e de seguros. A proposta, da deputada Lauriete
(PSC-ES), tramita na Câmara dos Deputados. Pelo texto, quem
descumprir a regra será punido com multa de 200 a 1 mil salários mínimos, sendo
o valor revertido para o Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), que gere os
recursos procedentes das multas por danos ao consumidor. Ainda segundo a proposta,
se o telemarketing for direcionado a aposentados e pensionistas do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), a multa variará de 1 mil a 2 mil salários
mínimos. Lauriete apresentou o projeto para proteger aposentados e pensionistas
de fraudes realizadas a partir de ofertas de empréstimos consignados, seguros e
financiamentos por telefone, com taxas de juros supostamente atraentes. “A
instituição financeira, ao oferecer o empréstimo consignado por telemarketing
ativo, omite taxas capciosamente embutidas, sendo o aposentado induzido a
fornecer seus dados pessoais e ficando à mercê de ações de golpistas, podendo
até realizar negócios contrários ao seu próprio interesse”, argumenta a
parlamentar. (Fonte: Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli
Projeto
exige que redes sociais identifiquem notícias falsas em parceria com
verificadores de fatos.
O Projeto de Lei
865/21 exige que redes sociais mantenham a funcionalidade de identificação de
notícias fraudulentas em parceria com entidades independentes verificadoras de
fatos. Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, no momento de
compartilhamento e de exibição aos usuários de redes sociais, as notícias
deverão ser claramente identificadas de acordo com seu nível de imprecisão. As
notícias deverão ser classificadas em, pelo menos, cinco níveis de imprecisão. “Essa
é uma medida relativamente simples, que tem o potencial de mitigar
significativamente o dano causado pelas fake news”, defende o deputado Ronaldo Carletto (PP-BA),
autor da proposta. O texto também veda o impulsionamento de notícias
fraudulentas, classificadas como conteúdo identificado por entidades
verificadoras de fatos com grau significativo de imprecisões e que poderiam
levar a desinformação coletiva. SançõesConforme o projeto, as medidas valerão para todos os provedores de redes
sociais que exerçam essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com
fins econômicos. O descumprimento delas sujeitará o infrator a sanções
previstas no marco
civil da internet, que vão de advertência a proibição das atividades. Segundo
o parlamentar, o intuito do projeto é de que “as redes sociais exerçam sua
atividade de forma profissional e possam fornecer informações mais precisas, de
modo a mitigar o ciclo pernicioso da disseminação de notícias fraudulentas”.( Fonte:
Agência Câmara de Notícias) Reportagem – Lara Haje Edição – Pierre Triboli
Dados sobre
vacinas são desencontrados, diz Kátia Abreu à Comissão da Covid-19.
O
Brasil precisa de 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 com
urgência, para que um terço da população seja imunizada e a curva de infecção
diminua. O alerta foi feito nesta segunda-feira (22) pela senadora Kátia Abreu
(PP-TO) na reunião remota da Comissão Temporária da Covid-19. Presidente da
Comissão de Relações Exteriores (CRE), ela fez um levantamento junto à Fiocruz,
ao Instituto Butantan e a produtoras de vacinas estrangeiras, além dos
embaixadores do Brasil na Rússia, Índia, União Europeia e Estados Unidos. E
ressaltou que, apesar do esforço de todos para a reunião dos números, as
informações sobre a aquisição das doses pelo país ainda são desencontradas. Segundo
Kátia Abreu, 576 milhões de doses são o resultado da soma dos números
divulgados pelo Poder Executivo referentes a vacinas já contratadas e aquelas
ainda por contratar. A senadora afirmou, no entanto, que os documentos de
compras aos quais teve acesso se referem a apenas 476 milhões de doses
adquiridas de diversas empresas ao redor do mundo. A parlamentar disse que não
conseguiu encontrar, em relatório enviado a ela pelo governo, a compra das 100
milhões de doses necessárias para imunizar pelo menos um terço da
população. — Não é fácil porque as informações são bastante
desencontradas, e eu, sinceramente, não consegui encontrar essa compra. Não
estou dizendo que o governo não tenha comprado, mas, de todo o levantamento que
eu fiz, o restante das informações está correto. No item da Fiocruz recebendo a
AstraZeneca/Oxford, no entanto, são declaradas 210 milhões de vacinas, mas eu
encontrei apenas 110 milhões. Às vezes há Fiocruz que vai receber AstraZeneca
da China e também da Índia, então, os pacotes estão muito picados, na
verdade. Kátia mencionou publicação da revista digital Science
Magazine, segundo a qual, 11 países compraram vacinas em número muito maior aos
de seus habitantes havendo, assim, cerca de 3 bilhões de doses que
provavelmente não serão utilizadas. A senadora informou que uma moção de apelo
internacional foi assinada por 65 senadores, chamando a atenção mundial para a
necessidade de o Brasil ter vacinas. — Estamos numa guerra sanitária, que
mata sem armas de fogo ou nucleares. Queremos [a atenção de] países do G-20,
OCDE, Parlamento Europeu, Congresso Americano, embaixadores brasileiros no
mundo, empresas produtoras de vacinas, presidentes de comissões de relações
internacionais e imprensa. (Fonte Agência Senado)
Comissão
cobra do novo ministro dados sobre falta de oxigênio e remédios.
Com os
estoques de kits intubação das secretarias municipais de Saúde em níveis
críticos, senadores cobram ações imediatas do governo federal e buscam soluções
para evitar o iminente fim de oxigênio hospitalar e medicamentos. Em
reunião nesta segunda-feira (22), a comissão temporária da covid-19 aprovou
requerimento dirigido ao futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que
forneça informações atualizadas sobre o estoque desses insumos na rede de
atendimento aos pacientes vítimas de covid-19. Importação urgente de insumos e
a definição de um teto para os preços dos medicamentos contra covid-19 estão
entre as sugestões dos senadores. Além de responder aos questionamentos
formulados pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN) no requerimento (REQ 27/2021),
Queiroga precisa se preparar para responder aos senadores pessoalmente. Diante
do agravamento da crise, parlamentares aprovaram no último dia 16 um convite
para que ele apresente os planos do ministério para enfrentamento da pandemia
de covid-19. Na reunião desta segunda, senadores disseram esperar que ele já
esteja disponível para apresentar esclarecimentos assim que tomar posse. A
expectativa é que a sessão de debates temáticos com o ministro ocorra nos
próximos dias. Se tivermos que ouvir nosso novo ministro amanhã ou depois de
amanhã, estamos a postos. Tenho certeza de que Vossa Excelência vai fazer até
uma reunião extraordinária, se for o caso, mas que seja o mais rápido possível.
Ele não foi nomeado ainda, mas todos nós vivemos a angústia e o medo que pairam
sobre as famílias — disse o senador Wellington Fagundes (PL-MT) ao presidente
da comissão, Confúcio Moura (MDB-RO). Um dos municípios que está perto de ficar
sem oxigênio é Macapá (AP). A situação foi relatada pelo senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP), que acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que a
União forneça apoio logístico da FAB de forma a garantir a entrega de duas
usinas para produção do gás no estado. Segundo Randolfe, a Venezuela, por
meio de seu embaixador, também de dispôs a fornecer oxigênio. — Chegaram nesta
madrugada 250, 300 cilindros de oxigênio, mas é insuficiente para o aumento da
demanda. Ainda ontem, a White Martins fazia um informe reclamando que a
Prefeitura de Macapá estava abrindo novos pontos de oxigênio. A Prefeitura de
Macapá tem que abrir novos pontos de oxigênio, porque, se não abrir nas UBS
[unidades básicas de saúde], as pessoas morrem. Confúcio Moura informou que
participou de reunião com o Ministério da Saúde e sugeriu, junto com o
presidente Rodrigo Pacheco, a importação urgente de insumos do kit intubação e
um registro de preço nacional “para que haja um nivelamento de preços para os
prefeitos e governadores”. — Essas providências foram acatadas pelo ministério,
e já estão em andamento a importação e também o grande registro de preço
guarda-chuva para a adesão de prefeitos e governadores. UTI Outra
solução para tentar evitar o colapso do sistema de saúde é a utilização de
equipamentos de anestesia em unidades de tratamento intensivo (UTI). A ideia,
segundo o senador Marcos do Val (Podemos-ES), partiu de um grupo ligado a uma
associação de anestesiologistas. — Um grupo da associação dos
anestesiologistas me procurou com uma solução extremamente interessante, que
seria a utilização dos próprios equipamentos de anestesia, que têm capacidade
para serem utilizados como equipamentos de UTI, de respiradores artificiais, e
ainda com uma economia de 50% do oxigênio. Se eles tiverem essa permissão junto
ao Ministério da Saúde, eles conseguem, da noite para o dia, sem investimento
nenhum, gerar 15 mil unidades de tratamento intensivo para covid — apontou o
senador. Otto Alencar (PSD-BA), Nelsinho Trad ( PSD-MS) e outros senadores
também manifestaram preocupação com a falta de insumos. Trad lamentou que o
governo tenha cancelado, em agosto de 2020, a compra de medicamentos para kit
intubação, segundo notícias veiculadas na imprensa. — Se isso realmente
for verdade, tão importante quanto a vinda da vacina é nós discutirmos esse
assunto, passar esse assunto a limpo, porque, se houver uma escassez desses
medicamentos, vai ficar inviável fazer um tratamento adequado, mesmo havendo
vaga em UTI de paciente com covid — disse Nelsinho Trad. Vacinação A
comissão aprovou também um requerimento para um debate com o Sindicato Nacional
da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), que diz ter capacidade
para produzir com segurança vacinas no Brasil contra o coronavírus nas fábricas
de vacina animal. Além de representante do Sindan, são esperados no debate (que
deve acontecer nos próximos dias) representantes do Instituto Butantan, da
Fiocruz, de empresas farmacêuticas e dos Ministérios da Saúde, da Agricultura e
de Ciência, Tecnologia e Inovações (REQ 28/2021). — A indústria do Sindan tem a
possibilidade de debater com as autoridades responsáveis, Mapa [Ministério da
Agricultura] e Anvisa, a viabilidade de produção de vacinas humanas contra a
covid-19, proporcionando a produção local de um volume expressivo de vacina
para a população brasileira — apontou Wellington Fagundes, autor do
requerimento. Coordenação nacional A comissão temporária da
covid-19 recomendou nesta segunda-feira a aprovação de um projeto de lei
complementar para regular a coordenação das ações de enfrentamento e combate à
pandemia. O PLP 25/2021 estabelece um colegiado nacional,
liderado pela União e com a participação dos estados e municípios, para o
desenvolvimento de ações conjuntas para aquisição de vacinas e insumos e
expansão da rede de atendimento médico. Consultada sobre o projeto pelo
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a comissão considera que o PLP deve
estar na lista de propostas legislativas prioritárias na pauta do Plenário. O
presidente do colegiado, Confúcio Moura, sugeriu que a relatoria do projeto, a
ser definida pelo presidente da Casa, seja entregue ao senador Izalci Lucas
(PSDB-DF). Além da aquisição de vacinas e compra de insumos, o colegiado também
será responsável, se o projeto virar lei, por pensar e planejar estratégias
sobre a abertura de novos leitos de enfermaria e de unidade de terapia intensiva
(UTI) e sobre a adoção de medidas restritivas de circulação. Segundo Marcos
Rogério, a criação de um foro colegiado para a exposição de ideias e troca de
experiências é o caminho adequado para reduzir “ruídos e conflitos”. — A fatura
hoje fica com o governo federal, mas não há ação coordenada de enfrentamento da
pandemia — disse. Durante a análise do texto, Randolfe Rodrigue apontou que a
proposta é positiva, mas manifestou preocupação com o comando do governo
federal. — Temos que ter as garantias de que a ação do governo federal não vai
atrapalhar. O presidente [Jair Bolsonaro] entrou com ações no STF contra
medidas dos governos do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal amparadas pela
ciência. Sou entusiasta de um comando unificado, mas não podemos dar poderes
para que as medidas que estão sendo tomadas por estados e municípios, que são
de acordo com a ciência, sejam limitadas e intimidadas — avaliou o senador. (Fonte:
Agência Senado)
Bulgária acusa seis cidadãos de
integrar rede de espionagem da Rússia.
Agentes seriam altos funcionários do
Ministério de Defesa e da inteligência militar do governo búlgaro, aponta
investigação.
Vigilante é preso após matar mulher com facada na
zona sul.
Na abordagem, homem fugiu para casa e policiais encontraram corpo de
mulher. Caso foi registrado como feminicídio no Sacomã.
Um vigilante, de 56 anos, foi preso em flagrante por feminicídio e violência doméstica, às 4h40 de terça-feira (16), na rua Doutor Eugênio Maia de Andrade, no Sacomã, zona sul de São Paulo. O homem matou a mulher dentro de casa usando uma faca e teria confessado à polícia. Policiais militares faziam patrulhamento pela região quando suspeitaram de um homem que retornou para dentro de sua residência quando avistou a viatura da PM. Ao ser abordado, nada de ilícito foi encontrado, no entanto, ao entrarem em sua residência, os policiais localizaram a vítima, uma mulher de 52 anos, sem vida em um dos quartos. Questionado, o vigilante confessou ter matado a vítima com uma facada após uma discussão. O autor, que apresentava sinais de embriaguez, foi conduzido à delegacia, onde foi autuado. O caso foi registrado como violência doméstica e feminicídio pelo 26º DP que pediu perícia ao local e exame necroscópico e toxicológico para a vítima. O caso Marinês Ribeiro dos Santos, de 51 anos, foi morta pelo marido, Geovane Valdevino dos Santos, de 56 anos, na rua Doutor Eugênio Maia de Andrade, 120, no Sacomã, na zona sul de São Paulo, às 4h36 desta terça-feira (16). Segundo a Polícia Militar, equipes estavam em patrulhamento na região quando avistaram um homem com atitude suspeita. Ao tentar abordá-lo, o homem fugiu e entrou em uma casa. Os policiais entraram na residência e no local encontraram Marinês morta e uma faca, usada para o crime, ao lado do corpo. De acordo com a polícia, o suspeito confessou o crime, foi detido e foi levado para o 26º Distrito Policial, onde o caso foi registrado.(Fonte R 7 Noticias Nascional)
Carreta de oxigênio tomba na Serra de Petrópolis e interdita via.
Interdição é na
altura do km 96, na pista sentido Juiz de Fora. Motorista e ajudante tiveram
ferimentos leves.
Uma carreta de oxigênio tombou na Serra de Petrópolis na manhã desta segunda-feira (22), no sentido Juiz de Fora, a partir da altura do km 96. O motorista e o ajudante do caminhão tiveram ferimentos leves. Eles foram encaminhados para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com a concessionária Concer, que administra a BR-040, equipes do Corpo de Bombeiros continuam no local no início desta tarde. O acidente foi registrado às 9h35. A interdição também ocorre a partir da praça de pedágio de Duque de Caxias, no km 102, que apresenta 2km de retenção. No sentido Rio de Janeiro, o trânsito da rodovia segue normalmente. (*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa)
Pacientes são transferidos de UPA em SP após falha no oxigênio.
Segundo relatos
de funcionários do Samu, problema no sistema ocorreu em unidade de São Miguel
Paulista, na zona leste.
A cidade de São Paulo registrou mais um caso nesta segunda-feira (22) de transferência de pacientes que precisavam de oxigênio de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para hospitais. O caso ocorreu na unidade Tito Lopes, no distrito de São Miguel Paulista, zona leste, após uma falha no sistema local. A situação foi denunciada pelo Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo) após receber relatos de trabalhadores do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chamados ao local para emprestar cilindros de oxigênio e respiradores manuais. A Prefeitura confirmou as transferências, mas não informou o número de pacientes e se tinham sintomas de covid-19. "Tiramos os torpedos das ambulâncias para ajudar os pacientes, emprestamos ambus (respiradores manuais), funcionários tendo que ambuzar manualmente, respiradores parando de funcionar, foi autorizado pelo regulador buscar oxigênio na base Ermelino Matarazzo", apontou uma das denúncias enviadas ao sindicato, na qual o cenário é descrito como de "correria e caos".Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que a UPA não teve desabastecimento, mas uma "dificuldade técnica" para a transferência do oxigênio para o tanque de armazenamento. A pasta confirmou que os pacientes foram encaminhados para os hospitais Professor Dr. Waldomiro de Paula, Tide Setúbal e Santa Marcelina, todos na zona leste."O órgão esclarece que não houve nenhuma intercorrência com os pacientes assistidos. Inclusive, a unidade dispõe de bateria de oxigênio para suporte aos pacientes", acrescenta a nota. "A Secretaria ainda esclarece que a Prefeitura de São Paulo estruturou todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para que as suas emergências se transformassem em UTIs, para suportar a alta demanda de pacientes com covid-19."Essa é a segunda vez em quatro dias que pacientes que precisavam de oxigênio foram transferidos em São Paulo. Na noite de sexta-feira, 10 pessoas com sintomas de covid-19 que estavam internadas na UPA de Ermelino Matarazzo, também na zona leste, foram remanejados de unidade após um atraso no fornecimento do insumo, o que foi negado pela empresa responsável. Como noticiou o Estadão, municípios do interior e unidades de saúde de menor porte têm enfrentado dificuldades para obter o insumo, especialmente o gasoso, em cilindros. Um levantamento do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems/SP) aponta que ao menos 54 municípios paulistas estão com "estoque crítico" de oxigênio.( Fonte R 7 Noticias Conteúdo Estadão)
Recuperação energética transforma resíduos sólidos em energia elétrica ou térmica, utilizando o calor contido neles. A Comissão de Desen...