Reunião sobre kit intubação
é cancelada após ANVISA não enviar e-mail.
Agência Nacional
deixou de enviar mensagem a participantes para confirmar data e horário do
encontro, considerado emergencial. Uma reunião emergencial que iria
ocorrer nesse domingo (21/3) para discutir medidas sobre a escassez de
medicamentos do chamado “kit intubação” foi cancelada após a Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) esquecer de enviar um e-mail para agendar e
confirmar o encontro. A informação foi
revelada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de
S. Paulo, e confirmada pelo Metrópoles
junto ao Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo
(Sindusfarma). Uma assistente do diretor da Anvisa Romison Mota
teria deixado de enviar o convite, que continha a confirmação da data e do
horário do encontro, aos participantes – que incluiria secretários de Saúde e
representantes de indústrias e hospitais, além do próprio governo federal. A
reunião foi remarcado para às 9h30 desta terça-feira (23/3).
Ao
Metrópoles, o Sindusfarma avaliou que o erro
foi involuntário. O sindicato também explicou que a reunião seria realizada
para fazer “ajustes finos” nas medidas tomadas contra o desabastecimento dos
medicamentos. “A questão toda é que os estoques
estão baixos, e essas são reuniões permanentes. Então, é mais uma das reuniões
nesse contexto de mobilização para evitar o colapso do sistema de saúde público
e privado na linha de frente do combate à pandemia. Logo, não é a primeira
reunião e não será a última”, contemporizou o sindicato.
Com
o agravamento da pandemia de Covid-19, o país vive o “maior colapso sanitário e
hospitalar da história”, segundo avaliação da Fiocruz. Faltam leitos de UTI e
medicamentos para intubação de pacientes com a doença.
Em
ofício encaminhado na quinta-feira (18/3) ao presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) e ao Ministério da Saúde, 13 governadores cobraram do governo federal
providências para a aquisição imediata
de medicamentos do kit intubação. De acordo com
levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) feito entre
7 e 13 de março, 11 medicamentos estão em falta ou em baixa cobertura (estoque
de no máximo 20 dias) em mais de 10 estados. Em relação a bloqueadores
musculares, 18 unidades federativas apresentam dificuldades.(
Fonte Portal
Forte News )
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