Conforme registros da SES-GO, o Estado
teve o menor número de mortes por dengue e complicações desde 2005. Em
Anápolis, a maior queda de casos notificados
Neste começo de ano, em meio à transmissão da variante
ômicron do vírus Sars-Cov-2 (Covid-19) e do aumento da circulação do vírus da
gripe (H3N2), há também muita preocupação da população goiana em relação à
dengue, que tem como vetor o mosquito Aedes aegypti. Apesar de ser menos letal
do que a Covid-19, a dengue também pode evoluir em pacientes e esses
agravamentos podem levar a óbito.Os números são discrepantes, mas, é sempre bom
lembrar que por trás desses números estão vidas de pessoas; estão famílias que
perderam seus entes queridos e pessoas que, em muitos casos, eram os provedores
dos lares, seja homem ou mulher. Contudo, é importante que haja o
acompanhamento das estatísticas, porque elas ajudam na formulação das políticas
públicas e contribuem também para esclarecer a população sobre a dinâmica
dessas doenças. Ainda mais, agora, pelo fato de que devido à pandemia do
coronavírus, da sazonalidade da dengue (que tende a evoluir nesse período devido
às chuvas) e a incidência da nova cepa da gripe, as unidades de saúde estão com
demanda elevada por atendimentos.No entanto, apesar do momento não ser de
comemoração e, sim, de atenção e prevenção, 2021 fechou com o menor número
óbitos por por dengue em suas complicações na série histórica dos registros
epidemiológicos feitos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). No ano
passado, foram registradas 24 mortes. Ainda há 15 casos em investigação. Porém,
mesmo que todos se confirmem o número ainda será menor do que o de 2020 (47) e
o menor desde 2015, quendo, inclusive, ocorreu o maior pico de óbitos de dengue
em Goiás (102). Demóstenes Torres elogia Roberto
e Bolsonaro, mas ignora Caiado Esse ano, os dados do boletim
epidemiológico da SES-GO – até a Semana 02- não contabilizam nenhum óbito. Há
cinco casos em investigação em Aparecida de Goiãnia, Bela Vista de Goiás e
Goiânia. Por outro lado, já são 3.805 casos notificados, com um aumento de
104,24% na comparação com o mesmo período de 2021, que teve 1.863 notificações.
Em Goiás, os 10 municípios com maior número de casos notificados de dengue,
são: Goiãnia (1.353); Luziânia (210); Abadiânia (103);Uruaçu (95); Aparecida de
Goiânia (90); Nova Veneza (83); Hidrolândia (75); Montes Claros de Goiás (69);
Formosa (65) e Rubiataba (59). Para quem acompanha as estatísticas, vai a
pergunta: E Anápolis? Desde 2015, o Município sempre apareceu no ranking. Mas,
neste início de ano, foram regostrados 35 notificações de dengue e, assim,
Anápolis ficou entre a 15ª e a 20ª posição nessa classificação, apesar de ser a
terceira cidade mais populosa do Estado. Tomara que assim continue. Nestas duas
primeiras semanas do levantamento epidemiológico, não há registro de óbito em
Anápolis, de dengue e suas complicações. No ano passado, foram três mortes. O
maior registro ocorreu em 2016, quando foram registrados 07 óbitos. Zika e
Chikungunya Outro motivo para que a população mantenha-se alerta, é que o
mosquito transmissor da dengue também transmite outras doenças, como a
chikungunya e a zika. No caso da chikungunya, os dados da SES-GO apontam que
neste início de ano, já há 58 casos notificados e 09 confirmados da doença. Em
todo o ano passado, foram 1.050 notificações e 396 casos confirmados. Este ano,
não há ainda registro no boletim de acompanhamento, sobre casos notificados e
confirmados de zika. Em 2021, foram 115 notificações e 05 casos confirmados. Combate Dentro boletim
eletrônico de acompanhamento da SES-GO, há uma ferramenta chamada SIMAZ
(Sistema de Monitoramento de Combate do Aedes), que registra informações sobre
algumas ações de enfrentamento ao vetor da dengue, realizada fpis pelos agentes
de endemias. Conforme o levatamento feito pela reportagem por volta das 10
horas dessa quinta-feira, 20/01, foram encontrados os seguintes registros para
o Estado: Total de Imóveis (2.731.892); Imóveis visitados (339.843); Imóveis
trabalhados (283.595); Imóveis fechados (56.036); Imóveis com focos (7.171);
Imóveis com visitas recusadas (212) e Imóveis com visitas recuperados (720). Em
Anápolis, foram foram anotados os registros: Total de Imóveis (143.328);
Imóveis visitados (36.675); Imóveis trabalhados (28.831); Imóveis fechados
(7.837); Imóveis com focos (219); Imóveis com visitas recusadas (7); Imóveis
com visitas recuperados (57). Covid X
Dengue Conforme foi apontado no início da matéria, os registros de
óbitos por dengue e porda Covid-19 são discrepantes. O comparativo é, apenas,
para se ter uma ideia do quanto a doença transmitida pelo coronavírus tem uma
letalidade maior. O que, em nenhum momento, diminui a importância que deve ser
dada a uma ou outra doença. Mas, para se ter uma ideia, na série histórica da
SES-GO, de 2015 a
2021, foram registrados em Goiás 480 óbitos por dengue e suas complicações. Por
outro lado, em menos de dois anos, já somam mais de 24.792 mil mortes por
Covid-19 no Estado (até o boletim de quarta-feira (19). Em Anápolis, na mesma
comparação, foram 24 mortes por dengue e suas complicações e 1.692 óbitos por
Covid (até pesquisa feita na manhã de quinta-feira, 20). Contudo, é importante
não baixar a guarda em relação à dengue, sobretudo, durante o período chuvoso,
quando é mais intenso o ciclo de reprodução do Aedes aegypti. Ainda mais, pelo
fato de que as unidades de saúde estão com alta procura por atendimento, de
pacientes com suspeita ou com quadros já conformados de Covid e Influenza. Casos notficados de dengue em
Goiás,2022- 3.805; 2021- 1.863; 2020- 2.799;2019- 4.655;2018- 3.259;2017;2.989;2016-
8.651; 2015- 5.453 Casos notficados de dengue em Anápolis;2022- 35;2021- 72;2020;
218;2019- 257;2018- 111;2017- 210;2016- 786;2015- 220;Registros de óbitos em Goiás;2022- 0;2021- 24;2020-
47;2019- 100;2018- 85;2017- 53;2016- 69;2015- 102;Registros de óbitos em Anápolis;
2022-
0;2021- 03;2020- 01;2019- 06;2018- 01;2017- 01;2016- 07;2015- 03.( Fonte Jornal
Contexto Noticias Brasil GO)