Luan permaneceu no local e acionou o socorro às vítimas, mas foi preso em flagrante após, segundo a polícia, ficar agressivo, tentar tomar o fuzil de um PM e quebrar a viatura. Na delegacia, ainda deu uma cabeçada em outro policial.
A advogada Ariane Carvalho da Silva, de 41 anos, morreu nesta sexta-feira (8) após ser atropelada em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio. O carro era dirigido por Luan Plácido Moreira da Costa, de 21 anos, ex-atleta do Botafogo. Luan permaneceu no local e acionou o socorro às vítimas, mas foi preso em flagrante após, segundo a polícia, ficar agressivo, tentar tomar o fuzil de um PM e quebrar a viatura. Na delegacia, ainda deu uma cabeçada em outro policial. Segundo familiares, Ariane havia acabado de deixar o filho de 3 anos na creche e retornava ao trabalho quando foi atingida. “Uma mulher exemplar, uma mãe excelente. Agora não sei como vai ser cuidar do meu sobrinho, que nunca passou uma noite sem a mãe”, disse a irmã Adriana Carvalho. O acidente ocorreu na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, e deixou outras três pessoas feridas — uma delas em estado grave. Ariane foi levada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos. A irmã Cristiane relatou o momento em que encontrou Ariane. “Quando avistei minha irmã caída no chão, fiquei sem chão. Queremos justiça”, afirmou, acusando o jogador de estar embriagado. À polícia, Luan disse não se lembrar do acidente e afirmou que faz uso de medicamentos controlados. Negou ter consumido bebidas alcoólicas ou drogas, mas se recusou a fornecer amostra para exame de urina que poderia confirmar o uso de substâncias. Um laudo do Instituto Médico Legal indicou que o ex-jogador apresentava sinais de desorientação. Familiares informaram que pretendiam levá-lo para uma clínica de reabilitação. Confusão e agressões a policiais Após o atropelamento, Luan permaneceu no local e chegou a pedir socorro. No entanto, segundo a polícia, ele ficou agitado, tentou tomar o fuzil de um policial militar e quebrou o vidro de uma viatura. Na delegacia, o ex-jogador deu uma cabeçada em outro policial. Ele foi preso em flagrante e autuado inicialmente por lesão corporal, desacato, resistência à prisão e dano ao patrimônio público. Luan pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberado para responder em liberdade. Com a morte de Ariane, o caso passou a incluir também a acusação de homicídio culposo — quando não há intenção de matar. Investigação em andamento A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias do acidente e a conduta do motorista. O resultado de eventuais exames toxicológicos, caso sejam realizados, e depoimentos de testemunhas devem ajudar a esclarecer o que ocorreu antes e depois da colisão. O caso reacendeu o debate sobre a responsabilização de motoristas envolvidos em acidentes graves e sobre a recusa a exames que possam atestar a ingestão de álcool ou drogas. Ariane deixa um filho de 3 anos. Familiares e amigos lamentaram a morte e cobraram punição para o responsável.(Fonte Justiça ao Minuto Noticias)
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