Com o fim das festas juninas, é hora de entender a curiosa relação entre os “santinhos” eleitorais e a cultura popular. Desde tempos antigos, a distribuição de pequenos panfletos com a imagem de santos populares é uma prática enraizada entre os fiéis da Igreja Católica. Esses santinhos, além de serem símbolos de devoção religiosa, têm também um papel importante nas eleições brasileiras.
Durante o período eleitoral, os “santinhos”
ganham uma nova função: são transformados em pequenos prospectos de propaganda
eleitoral. Neles, além da imagem do santo, são impressos o nome do político, o
cargo que disputa e o número da candidatura. Segundo o Glossário Eleitoral do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esses materiais são essenciais para que os
eleitores identifiquem seus candidatos na urna eletrônica no dia da votação. Produzidos
por partidos políticos, coligações ou candidatos individuais, os “santinhos”
facilitam o acesso dos eleitores às informações necessárias para o voto
consciente. Essa prática, tão antiga quanto útil, mantém viva a tradição de
associar a devoção aos santos com o exercício da cidadania. E se você pensa que
o termo “santinhos” está ultrapassado, saiba que, em tempos passados, esse
material de campanha era conhecido como “volante”. Uma curiosidade que revela
como a linguagem política e eleitoral evolui ao longo dos anos. Para mais
informações sobre os termos eleitorais, consulte o Glossário Eleitoral no site
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde estão explicados mais de 300
verbetes jurídicos relacionados ao processo eleitoral brasileiro.( Fonte Jornal
Contexto Noticias GO)
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