O Ministério Público de Goiás (MPGO) em Anápolis apresentou uma denúncia contra um homem de 39 anos, acusado de matar sua ex-esposa, Regiane Pires da Silva, com três tiros.
O crime ocorreu no dia 28
de março, dentro do escritório de uma loja de autopeças que pertencia ao casal,
mas era administrada por Regiane desde a separação. O acusado descumpriu uma
medida protetiva que o proibia de se aproximar da vítima a menos de 300 metros.
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transportava um “pacote muito valioso” De acordo com a denúncia,
mesmo separados há mais de um ano, o casal ainda residia sob o mesmo teto até
outubro do ano anterior. No entanto, diante de diversos episódios de violência
perpetrados pelo ex-marido, Regiane solicitou uma medida protetiva e, em
janeiro deste ano, iniciou o processo de divórcio. Contudo, o desacordo quanto
à partilha dos bens gerou conflitos adicionais. No dia do crime, por volta das
13 horas, a vítima solicitou a uma funcionária que fosse até a loja
administrada pelo ex-marido, pedindo sua ajuda para encontrar a chave de um
cofre onde suas joias estavam guardadas. Segundo relatos da funcionária, o
acusado permitiu que ela procurasse o objeto e afirmou que iria buscar algo em
seu carro. Ele então pegou a arma do crime e se dirigiu à loja vizinha,
violando a medida protetiva. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento
em que o suspeito agrediu Regiane e, em seguida, efetuou os disparos fatais. Os
funcionários ouviram os gritos de socorro da vítima, porém, ao chegarem ao
local, ela já estava sem vida. Após o crime, o acusado fugiu para o Tocantins,
deixando a arma com um parente. Após rastreamento policial, o acusado e seu
irmão foram interceptados em Araguaçu, na região de Alvorada do Tocantins. O
suspeito foi preso, teve sua prisão temporária convertida em preventiva e
aguarda transferência para o presídio de Anápolis. A promotora de Justiça Carla
Brant Corrêa Sebba Roriz denunciou o suspeito com base em diversos dispositivos
legais, incluindo a Lei Maria da Penha e o Código Penal, pelos crimes de
descumprimento de medida protetiva, violência doméstica, homicídio por motivo
torpe e porte ilegal de arma. O irmão do acusado, que o auxiliou na fuga, não
foi denunciado devido a uma exceção prevista no Código Penal.( Fonte Jornal
Contexto Noticias GO)
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