Soltura de ativista saudita mira
relação positiva com EUA, dizem analistas.
Ativista foi presa em 2018 após
campanha para que mulheres pudessem dirigir; veto caiu logo após prisão.
Soltura de ativista saudita mira
relação positiva com EUA, dizem analistas.
Ativista foi presa em 2018 após
campanha para que mulheres pudessem dirigir; veto caiu logo após prisão.
EUA estendem prazo para saída das
tropas do Afeganistão até 11 de setembro.
Nova data ‘inadiável’ prorroga prazo
de 1º maio negociado entre Donald Trump e Taleban em fevereiro de 2020.
Funcionários
do governo dos EUA confirmaram à
revista “Foreign Policy” nesta
terça (13) que Washington estendeu a saída das tropas do Afeganistão até 11 de
setembro. A medida prorroga o prazo de 1º de maio negociado pelo ex-presidente Donald Trump e
Taleban em fevereiro de 2020.Conforme um oficial que pediu para não ser
identificado, a data-limite não
será alterada em hipótese alguma. “Isso não é baseado em condições. Elas têm
sido a única abordagem nas últimas duas décadas e são uma receita para ficar no
Afeganistão para sempre”, disse.A saída, segundo ele, será “ordeira” não apenas
às forças dos EUA mas também aos aliados. “Manteremos o princípio de entrar
juntos e sair juntos. Levaremos o tempo necessário e não mais que isso”. A
decisão vem na esteira do novo declínio do
Taleban às tentativas de negociação para um cessar-fogo e
acordo de paz no Afeganistão. Líderes dos EUA e da ONU (Organização das Nações
Unidas) esperavam dar um ponto final ao conflito em uma cúpula de dez dias na
Turquia, a partir desta segunda (12). O Taleban, porém, disse “não estar
pronto” para dar continuidade ao processo. Nesta terça (13), a ONU confirmou que uma
nova conferência deve acontecer entre os dias 24 de abril e 4 de maio, em
Istambul. Até agora, as profundas
divergências entre o governo afegão e o partido islâmico
atrasaram as diversas tentativas por um cessar-fogo no país imerso em
conflitos do Oriente Médio. Escalada de violência Conforme o alto funcionário, Joe Biden alertou
o Taleban sobre o risco da escalada de violência contra as tropas
norte-americanas ou aliadas até a conclusão da retirada. Washington teme que,
com a decisão de postergar sua saída do país, militantes talibãs direcionassem
seus ataques aos soldados no país. A violência aumentou no
Afeganistão desde a assinatura do acordo que negociou a saída
das tropas entre o Taleban e os EUA,
em fevereiro de 2020. Para o governo afegão, os talibãs buscam gerar
insegurança no país e, assim, pleitear vantagens nas negociações do acordo de
paz. “Comunicamos ao Taleban que, se realizarem ataques contra soldados
estrangeiros enquanto realizamos a retirada, vamos revidar com mais força e os
responsabilizaremos por isso”, relatou o oficial. Pelo menos 6,5 mil soldados
da Otan e 2,5 mil soldados dos EUA permanecem no
Afeganistão.Mais de 2,3 mil militares norte-americanos morreram na
guerra do Afeganistão – a mais longa dos EUA. O envio das tropas ao país moldou
a característica da política externa dos EUA com o então presidente George W. Bush após
os ataques terroristas de 11 de setembro.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
Jihadistas matam quatro boinas
azuis em ataque a campo da ONU no Mali.
Acampamento da Missão da ONU no Mali
foi alvo de tiros por três horas; 40 militantes jihadistas foram mortos na
ação.
Um
ataque de militantes jihadistas ao acampamento da Minusma (Missão das Nações
Unidas no Mali), terminou com quatro soldados das forças, chamados de boinas
azuis, mortos na última sexta-feira (2). Os mortos eram cidadãos do vizinho Chade.O campo fica em
Aguelhok, a 200 quilômetros da fronteira com a Argélia e foi alvo de
tiros por três horas, disse a agência turca Anadolu.
Além dos boinas azuis, 40 militantes jihadistas morreram no confronto. Um deles
é o braço direito de Iyad Ag Ghaly, atual líder do grupo armado Ansar Dine,
filiado à Al-Qaeda.
Ghaly é um dos principais líderes jihadistas no Mali e em toda a região do
Sahel. Além dos mortos, quatro militantes foram capturados e entregues ao
Exército malinês. Em resposta ao ataque à ONU (Organização das Nações Unidas),
as forças do Mali disseram ter matado outros seis suspeitos de
terrorismo em uma ofensiva em Mafune, na região central do
país, neste domingo (4). Os grupos armados realizam ataques violentos desde
2012 no Mali, mas a incidência cresceu nos últimos meses apesar da presença das
forças francesas e da ONU no país. No dia 14, mais de 30 soldados malineses foram mortos em
uma ofensiva jihadista. A violência não cessou mesmo após o acordo de paz
assinado entre o governo e alguns grupos insurgentes em 2015. Disputas
políticas e comunitárias intensificam as tensões no país e já se espalharam
para os vizinhos, como Níger e Burkina Faso.A Minusma está em
operação desde 2013. A missão, porém, é uma das que registram o maior número de
baixas no mundo – mais de 140 soldados já foram mortos em ataques extremistas
desde o início das operações.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
ONU: Comércio ilegal de armas
persiste entre problemas da América do Sul.
Unodc participou de operação Trigger
VI em 13 países da América do Sul, incluindo o Brasil, para combater tráfico de
armas.
Uma
grande operação de segurança contra o tráfico de armas na
América do Sul resultou na apreensão de milhares de armas
ilícitas fornecendo dados sobre redes criminosas e rotas de contrabando em
todo o mundo. A operação, de três semanas, foi
uma parceria do Unodc (Escritório da ONU sobre Drogas e
Crime) com a Interpol (Organização
Internacional de Polícia Criminal) na identificação e processamento de redes de
tráfico de armas em todo o mundo. A operação, Trigger
VI, uniu forças em 13 países. Dezenas de profissionais da
polícia, alfândega, fronteira e Promotoria trabalharam juntos para
rastrear armas ilegais e identificar ligações com o crime organizado. Vários
suspeitos foram presos e houve apreensão de armas ilegais em
países como Brasil,
Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana
Francesa, Paraguai, Peru, Guiana, Suriname,
Uruguai e Venezuela. A chefe
do Unodc, Ghada Waly, afirmou que “é vital para
o Unodc e a Interpol unirem forças para
garantir que os países desenvolvem a capacidade e as ferramentas para
enfrentar o comércio ilegal de armas de fogo tanto no
terreno como nos tribunais.” Pandemia
Conforme o secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, a proliferação
de armas de fogo é uma grave ameaça à segurança e estabilidade da América do
Sul. Segundo ele, os criminosos aproveitam as mudanças
socioeconômicas causadas pela pandemia. “Ainda assim, a
operação é um testemunho do compromisso da polícia sul-americana.
Devemos elogiá-la por conduzir operações durante uma pandemia global”, disse. Os agentes
de segurança conferiram no banco de dados
da Interpol se as armas tinham sido dadas como
perdidas, roubadas, traficadas ou contrabandeadas. Com mais
de 1 milhão de registros, o banco de dados permite a
identificação de padrões de tráfico de armas de fogo e rotas de
contrabando. Convenção da ONU A Interpol e o Unodc treinaram os
profissionais dos vários países antes da operação. O movimento permitiu
a detecção, identificação, investigação e processamento destes
crimes de forma completa, concluindo se
cada arma fazia parte de uma rede criminosa maior. Segundo
a chefe do Unodc, este trabalho faz parte do papel do Escritório como
guardião da Convenção da ONU contra o Crime Organizado Transnacional e
seu Protocolo de
Armas de Fogo. “Esses documentos são os únicos instrumentos
juridicamente vinculativos que abordam o crime organizado transnacional e o
tráfico ilícito de armas de fogo”, disse.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
Governo do Haiti renuncia e novo primeiro-ministro é designado.
Presidente Jovenel Moise anunciou que aceitou renúncia e que Claude
Joseph assumirá o cargo de premiê.
O governo do Haiti apresentou sua renúncia e o país tem um novo primeiro-ministro, anunciou nesta quarta-feira o presidente do país, Jovenel Moise, ao destacar que a mudança tem como objetivo abordar os graves problemas de insegurança no país. "A renúncia do governo, que aceitei, permitirá abordar o flagrante problema da insegurança e continuar com as discussões com o objetivo de alcançar os consensos necessários para a estabilidade política e institucional de nosso país". O novo primeiro-ministro é Claude Joseph, anunciou Moise no Twitter, sem esclarecer que este era, até então, seu ministro das Relações Exteriores. O Haiti, país mais pobre do continente americano, sofre um aumento da violência, particularmente de sequestros, por parte das gangues, que desfrutam de um alto grau de impunidade. No domingo, dez pessoas, entre elas sete religiosas - cinco haitianas e duas francesas -, foram sequestradas perto de Porto Príncipe. As instituições ligadas à Igreja católica do Haiti devem fazer uma "paralisação de trabalho" na quinta-feira (15) para protestar contra a insegurança.(Fonte R 7 Noticias Internacional)
Lira nega
que Bolsonaro vá viajar para não sancionar o Orçamento deste ano.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira (PP-AL), disse que o Orçamento da União deste ano será tratado
com responsabilidade pelos parlamentares. Segundo ele, o País vive um momento
econômico grave e de crise sanitária. Lira negou informação publicada pelo
jornal O Estado de S.Paulo, que afirmou que Bolsonaro poderia viajar
para fora do País, juntamente com o vice-presidente, Hamilton Mourão, para que
ele (Lira) sancionasse o Orçamento. Na ausência do presidente e do vice, o
presidente da Câmara assume a Presidência da República.A reportagem afirma que essa
solução foi pensada para resolver o impasse da sanção da lei orçamentária. O
presidente Jair Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancioná-la ou não. O
texto causa polêmica devido a cortes feitos em despesas obrigatórias e é alvo
de negociação entre Executivo e Legislativo. Os cortes em despesas obrigatórias
da Previdência, do auxílio-doença e do seguro-desemprego seriam para gastos com
pleitos de parlamentares.Estudos da Câmara e do Senado apresentam sugestões para
ajustar Orçamento deste ano “O País vive um momento grave de perdas
e crise sanitária. O Orçamento é crucial e será tratado por mim e pela Câmara
com responsabilidade. Desminto com veemência o conteúdo desta matéria do
Estadão. O cidadão merece uma apuração sem 'disse me disse' e calcada na
verdade”, afirmou Lira por meio de suas redes sociais. (Fonte: Agência Câmara
de Notícias).Reportagem – Luiz Gustavo Xavier Edição - Wilson Silveira
Lira vai
discutir com líderes votação do novo Código de Processo Penal.
A intenção do presidente da Câmara é acelerar a
análise do texto
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira (PP-AL), afirmou durante a sessão plenária que vai chamar os
líderes para conversar sobre a votação do novo Código de Processo Penal, cujo relatório preliminar foi apresentado nesta
terça-feira (13).“Nós vamos realizar uma reunião para apressar justamente a
reforma do Código de Processo Penal, que está parada nesta Casa há vários
anos”, disse ele, durante a análise da urgência do projeto que aumenta penas
para maus-tratos a crianças e idosos (PL 4626/20).O novo CPP (PL 8045/10 e outros)
elimina recursos, incorpora tecnologias às provas e audiências, além de criar o
chamado juiz das garantias, um magistrado que vai cuidar apenas do processo
(prisões cautelares, busca e apreensão, sequestro de bens) sem avaliar se o réu
é ou não culpado.Relatório preliminar do novo CPP incorpora provas digitais e
novas tecnologias ao processo criminal Hoje, o mesmo juiz decide
sobre o processo e sobre a inocência ou responsabilidade do réu. Esse ponto já
foi aprovado pelo Congresso no pacote anticrime, mas está suspenso por decisão
do Supremo Tribunal Federal (STF).Com viés garantista, ramo do Direito que
busca resguardar as prerrogativas dos acusados, o texto limita as prisões
cautelares (feitas durante o processo) e incentiva o uso de medidas cautelares
– tornozeleira eletrônica, limitação do direito de ir e vir, entre outros. A
proposta também inova ao tratar do direito das vítimas no decorrer do processo
penal.( Fonte: Agência Câmara de Notícias).Reportagem – Carol Siqueira Edição
– Pierre Triboli
Câmara
aprova inclusão de medidas protetivas de mulheres em banco de dados policial.
Objetivo é facilitar o atendimento pelas forças de
segurança.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira feira (13) o Projeto de Lei 976/19, da deputada Flávia Morais (PDT-GO), que determina o registro, nos sistemas de informações das polícias civil e militar, das medidas protetivas decretadas pelo juiz a favor de mulheres vítimas de violência. A matéria vai ao Senado.A deputada lembra que, mesmo após a criação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), o número de casos de violência contra mulheres tem crescido no Brasil, levando à necessidade de instrumentos que melhorem a agilidade do atendimento pelas forças de segurança.“Possibilitar que policiais tenham o acesso imediato às medidas protetivas concedidas pelos juízes facilita a adoção de ações especializadas quando do atendimento à vítima de violência”, afirmou Flávia Morais, recordando que a ideia original do projeto foi apresentada primeiramente pela ex-deputada Pollyana Gama.A relatora, deputada Greyce Elias (Avante-MG), recomendou a aprovação da proposta sem mudanças.Medidas Entre as medidas protetivas listadas pela lei estão a suspensão da posse ou restrição do porte de armas; o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; a proibição de aproximação da ofendida e de seus familiares; o pagamento de pensão provisória; e o comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação.(Fonte: Agência Câmara de Notícias)
Girão
cobra análise de punição maior para desvio de dinheiro destinado à pandemia.
Em pronunciamento
nesta terça-feira (13), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) pediu que a
sociedade se mobilize pelas redes sociais para exigir que o Senado paute a
votação do projeto que penaliza com mais rigor quem for responsabilizado
criminalmente pela prática de desvio de dinheiro público durante a pandemia. Já
aprovado na Câmara dos Deputados, o PL 1.485/2020, da deputada Adriana Ventura
(Novo-SP), chegou ao Senado em setembro de 2020. Mas até agora o texto não foi
votado, o que representa, segundo Girão, a impunidade de pessoas que se
aproveitaram da pandemia para desviar "centenas de bilhões de reais"
destinados ao combate à crise sanitária e à minimização de seus impactos
econômicos, lamentou o senador. — Você imagina quantos bilhões de reais teriam
sido economizados. Nós tivemos aí mais de 60 operações. Não sei se você viu,
nas redes sociais, o mapa da vergonha, em vários estados, com operações da
Polícia Federal, Polícia Civil, com a questão de superfaturamento, desvios,
irregularidades e que a gente gostaria de ver, como se diz no Nordeste, além da
queda, o coice. A gente gostaria de ver punido, porque é algo surreal o que
está acontecendo — afirmou. Girão explicou que um projeto dele, o PL 1.797/2020, deve ser analisado juntamente com o
de Adriana, por serem semelhantes. Ele também a votação do PL 1.871/2020, que torna hediondos os crimes de
corrupção. Na opinião do senador, a aprovação dessas propostas pode minimizar
os prejuízos causados pela corrupção e mostra para a sociedade que o Congresso
Nacional fez a sua parte. Girão ainda criticou alguns governadores que, mesmo
cientes da iminência de uma segunda onda da pandemia, decidiram fechar os
hospitais de campanha montados para atender os pacientes. Ele
lembrou que 15 gestores públicos foram questionados pela Procuradoria-Geral da
República sobre essa "decisão equivocada", mas apenas 2 se
manifestaram. O senador defendeu ainda que uma eventual CPI para apurar
irregularidades durante a pandemia deve investigar não apenas os atos
praticados por gestores federais, mas também os estaduais e municipais. —
Aí, sim, é independente. O resto é palanque político.( Fonte Agência Senado )
Marcos
Rogério defende protestos contra decisão do STF sobre liberdade de culto.
Em pronunciamento, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) disse, nesta terça-feira (13), que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou estados e municípios a impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas em templos e igrejas durante a pandemia de covid-19, serviu de estímulo para o surgimento de um novo movimento popular no país, o da “marcha da família cristã pela liberdade”. O movimento reuniu, no domingo (11), manifestantes em todos os estados. Segundo o senador, foi “um grito pela liberdade”, declarou. Na opinião do parlamentar, o julgamento da Suprema Corte “passou uma clara mensagem de enfraquecimento da liberdade de culto”, já que decidiu pela restrição absoluta “da livre expressão da fé”. Marcos Rogério alegou, ainda, que os que defendem a liberdade de culto não são contrários às medidas restritivas “necessárias em razão da pandemia” e que os religiosos no Brasil não são pessoas irresponsáveis, já que admitem a gravidade da situação sanitária. — Aliás, as igrejas têm sido um exemplo de cuidado sanitário. O problema é ouvir certas declarações depreciativas do valor da expressão da fé, da importância do culto e da assistência religiosa, como se viu em votos de alguns dos ministros da Suprema Corte. O mínimo que se esperava era que o STF reconhecesse a absoluta ausência de previsão constitucional para impedir totalmente a realização dos cultos, dada a sua essencialidade para o ser humano. Nem mesmo em caso de estado de sítio ou de defesa a Constituição autoriza o fechamento de igrejas, muito menos por decreto de governadores ou prefeitos — disse. (Fonte: Agência Senado)
Mianmar pode ser a próxima Síria, adverte ONU sobre conflitos no
país.
Manifestações
populares e pacíficas estão sendo duramente reprimidas pela junta militar desde
o golpe de 1º de fevereiro.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse nesta terça-feira (13) temer que Mianmar afunde em um conflito generalizado como na Síria e alertou sobre possíveis crimes contra a humanidade cometidos pela junta militar contra a população. "Há ecos claros de 2011 na Síria. Lá também vimos manifestações pacíficas reprimidas com força desnecessária e completamente desproporcional. A repressão brutal e persistente do Estado contra seu próprio povo levou algumas pessoas a pegarem em armas, o que foi seguido de uma espiral de violência em todo país", afirmou Bachelet em um comunicado. "Temo que a situação em Mianmar se dirija para um conflito generalizado. Os Estados não devem permitir que os erros fatais cometidos na Síria e em outros lugares se repitam", acrescentou. Mianmar vive no caos desde o golpe de Estado militar de 1º de fevereiro, que derrubou a então líder civil Aung San Suu Kyi. De acordo com um balanço feito pela Associação de Assistência a Presos Políticos (AAPP), a repressão deixou pelo menos 710 mortos, incluindo 50 crianças. Cerca de 3.000 pessoas foram presas. Os generais reprimem cada vez mais o movimento pró-democracia, que levou milhares de birmaneses às ruas e deflagrou greves em muitos setores da economia. "Assistimos a mais um fim de semana sangrento, coordenado em muitas áreas do país, incluindo o massacre de pelo menos 82 pessoas em Bago entre sexta-feira e sábado", lembrou Bachelet. "Os militares parecem determinados a intensificar sua impiedosa política de violência contra o povo birmanês, usando armas potentes e de modo indiscriminado", lamentou Bachelet, citando, entre outros, granadas de fragmentação, morteiros e ataques aéreos. De acordo com a alta comissária, que não identifica suas fontes, 23 pessoas foram condenadas à morte em julgamentos secretos, sendo quatro manifestantes e outras 19 acusadas de terem cometido crimes políticos e penais. Ainda segundo a ONU, as detenções em massa forçaram centenas de pessoas a se esconderem.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
EUA vão retirar tropas do Afeganistão até 11 de setembro.
Prazo inicial de retirada total de militares era 1° de maio, segundo
acordo feito entre o ex-presidente Donald Trump e o Talibã.
O presidente Joe Biden retirará todas as tropas americanas que ainda estão no Afeganistão antes de 11 de setembro, data do 20º aniversário dos ataques de 2001, encerrando a guerra mais longa dos EUA cerca de cinco meses depois do planejado, informou uma autoridade americana. "Iniciaremos uma retirada ordenada das forças restantes antes de 1º de maio e planejamos ter retirado todas as tropas americanas do país antes do 20º aniversário do 11 de setembro", disse a repórteres, garantindo que essa partida será "coordenada" e simultânea com a das outras forças da Otan. Inicialmente, a retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão estava programada para acontecer no dia 1° de maio, tendo sido definida em acordo celado entre o Talibã e o ex-presidente norte-americano Donald Trump. Em um comunicado no mês passado, o Talibã ameaçou retomar as hostilidades contra as tropas estrangeiras no Afeganistão se elas não cumprissem o prazo acordado com o antecessor de Biden. O prazo de 1º de maio já havia começado a parecer cada vez menos provável nas últimas semanas, dada a falta de preparativos para garantir que isso pudesse ser feito de forma segura e responsável. As autoridades americanas também culparam o Talibã por não cumprir os compromissos de reduzir a violência na região. O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o Secretário de Defesa, Lloyd Austin, devem informar a decisão aos aliados da OTAN em Bruxelas na quarta-feira (14).( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Itália recupera na Bélgica uma estátua romana roubada em 2011.
Obra representa uma pessoa vestida com uma toga simbólica e tem um valor
comercial de cerca de R$ 568 mil .
A Itália recuperou na Bélgica uma estátua romana do século I roubada em 2011 do parque arqueológico de Villa Marini Dettina, perto de Roma, informaram fontes policiais especializadas em obras de arte. A estátua sem cabeça, encontrada em um antiquário em Bruxelas, representa um "Togatus", uma pessoa vestida com uma toga simbólica e o seu valor comercial é de cerca de 100 mil euros (R$ 568 mil na cotação atual). A estátua foi descoberta por dois policiais italianos que estavam em Bruxelas a trabalho, que durante as horas de folga percorreram o bairro de Sablon, onde estão os antiquários. Depois de notar a figura em mármore em uma loja, eles suspeitaram que era a estátua roubada. Então, compararam o trabalho com o banco de dados de antiguidades roubadas, explicou o comunicado. A escultura foi apreendida por ordem do Ministério Público de Roma e repatriada para a Itália. De acordo com a investigação policial, um comerciante italiano, que usava um pseudônimo espanhol, estava à frente de uma rede de tráfico ilegal de obras de arte e está sendo processado por "ocultação e exportação ilegal" da estátua, acrescentou o comunicado. A Itália possui uma força policial especializada para recuperar cerâmicas, estátuas, mosaicos e pinturas roubadas de seu imenso patrimônio artístico e que muitas vezes acabam em coleções particulares, museus e antiquários em todo o mundo.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Policial que matou homem negro nos EUA e seu chefe se demitem.
Após protestos
em Brooklyn Center, agente que atirou em Daunte Wright, 20, durante abordagem
no trânsito pediu demissão.
O chefe de polícia da cidade de Brooklyn Center, em Minnesota (EUA), e a policial que baleou fatalmente Daunte Wright, um rapaz negro de 20 anos, durante uma abordagem de trânsito, pediram demissão, disse o prefeito em uma entrevista coletiva nesta terça-feira (13). Mike Elliott disse que as demissões vieram depois que o conselho municipal aprovou uma resolução para demitir o chefe, Tim Gannon, e a policial que baleou Wright, Kim Potter.Wright foi parado no domingo devido a um registro de veículo vencido, disse a polícia. Em seguida os policiais descobriram que existia um mandado de prisão contra ele, e uma deles sacou a arma de fogo ao invés da arma de choque acidentalmente durante uma luta com Wright, disse Gannon em uma entrevista coletiva na segunda-feira. Ainda nesta terça-feira, o ex-presidente Barack Obama pediu uma "investigação completa e transparente" do incidente que resultou na morte de Wright.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Seis Militares do EI são presos na fronteira entre Turquia e Síria.
Entre os militantes estava um especialista em bombas envolvido em
ataques em Aleppo e um líder do Estado Islâmico.
Seis
suspeitos de integrar o EI (Estado Islâmico) foram
presos em Kahramanmaras, na região de fronteira entre a Turquia e a Síria,
nesta segunda (12). Entre os detidos está um possível líder do grupo, disse a
agência turca Anadolu.Os
supostos integrantes estavam operando em nome do grupo extremista nas zonas de
conflito da Síria. Um deles teria recebido treinamento em mecanismos
de bombas e já esteve envolvido em ataques na cidade síria de Aleppo entre 2013
e 2015, disse um porta-voz das forças da Turquia.Outro militante seria um dos
líderes da organização e se engajou em diversas atividades armadas. Eles não
tiveram seus nomes divulgadosA ofensiva ao Daesh – nome pejorativo dado ao EI –
antecedeu a neutralização de três terroristas do
PKK (Partido dos Trabalhadores Turcos). Conforme o Ministério
da Defesa turco, os militantes “tentaram perturbar a segurança” do norte da
Síria – região classificada por Ancara como “zona da Primavera da Paz”.Ao usar
o termo “neutralizados”, as autoridades turcas sugerem que os suspeitos se
renderam ou foram mortos. A operação
contraterrorismo da Turquia na Síria se estende desde 2016 e
busca evitar a formação de um corredor de terror na fronteira sul e região
norte do país do Oriente Médio.O avanço do Estado Islâmico na Síria tende a
aprofundar a crise sem precedentes deixada pelos nove anos de guerra civil.
O país conta com o apoio do
exército russo, do aliado Irã e dos libaneses do Hezbollah.
No momento, uma trégua no conflito está em vigor.Conforme Ancara, as forças de
segurança realizam operações domésticas para evitar novos ataques e se proteger
de “inimigos”, como classificam o ( Fonte A Referencia Noticia Interncional)
ONU: Desembarques internacionais
caíram 87% em janeiro de 2021.
Impacto da pandemia perdura há mais
de um ano com queda acentuada nas chegadas internacionais em janeiro, disse OMT.
Austrália registra 1ª morte por covid-19 em mais de 100 dias.
A vítima, que morreu na segunda, era um homem de 80 anos que esteve nas
Filipinas e foi internado em 25 de março .
Um dos países que melhor combate a pandemia de covid-19, a Austrália relatou nesta terça-feira (13) sua primeira morte pela doença em mais de 100 dias. A vítima, que morreu na segunda, era um homem de 80 anos que esteve nas Filipinas e foi internado em 25 de março em um hospital na cidade de Brisbane, informou o governo do estado de Queensland. Segundo os registros do Ministério da Saúde da Austrália, um país que mantém suas fronteiras fechadas desde o início da pandemia, a última morte por covid-19 no país antes dessa foi contabilizada em 28 de dezembro.O número total de óbitos pela doença na Austrália é agora de 910, e 29,4 mil contágios foram relatados, a maioria deles na segunda onda da pandemia. O bom gerenciamento da crise sanitária foi em parte prejudicado pela lenta campanha de vacinação no país, que começou em 21 de fevereiro e vem sofrendo com atraso na importação de vacinas e dúvidas sobre os efeitos colaterais do imunizante produzido pela farmacêutica AstraZeneca. Apesar da pressão para diversificar as vacinas disponíveis no país - apenas as de Pfizer e AstraZeneca foram aprovadas até o momento -, o governo australiano anunciou nesta terça-feira que não vai comprar doses do imunizante da Johnson & Johnson.(Fonte R 7 Noticias Internacional)
Benin e
Chade contam votos em meio a onda de violência e repressão policial.
Enquanto Benin vive protestos contra a possível
reeleição de Patrice Talon, o Chade se encaminha o sexto mandato de Déby.
ONU: Pandemia teve efeito direto
no fluxo de migrantes e refugiados.
Relatório aponta crise de migrações
como consequência do fechamento de fronteiras forçado pela pandemia de Covid-19.
Durante
a pandemia da Covid-19,
refugiados e migrantes que tiveram que fugir durante o ano passado de situações
de ameaças e outros perigos enfrentaram o obstáculo do fechamento de mais de
111 mil divisas e fronteiras pelo mundo. Em relatório, a OIM (Organização
Internacional para Migrações) e o MPI (Instituto de Política de Migração)
compilaram a análise de três fases da pandemia.A primeira, de janeiro a maio
durante o chamado lockdown, devido ao confinamento
social para conter a propagação do vírus; de junho a setembro
de 2020, quando alguns países reabriram suas fronteiras retomando voos; e de
outubro a dezembro, quando a segunda onda de contaminação se espalhou causando
novos fechamentos.Para ambas as entidades, o movimento das pessoas foi
fortemente afetado com efeitos mais severos sobre os que precisam cruzar
fronteiras para salvar suas vidas ou fugir de situações de
ameaças e perigos. Esta é a primeira análise abrangente sobre o lockdown,
que como lembra a OIM, também afetou estudantes internacionais e suas famílias,
migrantes trabalhadores e outros cidadãos. Até o fim de março de 2020, os
governos haviam expedido 43,3 mil medidas de viagem impedindo qualquer
movimento. O número de passageiros de voos
internacionais foi reduzido em 92% somente entre abril e maio,
se comparado ao mesmo período de 2019. Perda de empregos A OIM afirma que algumas medidas podem seguir neste ano
como o aumento do fosso entre aqueles que podem viajar e os que não podem. Uma
tendência de autorizar
viagens somente de pessoas que já foram vacinadas ou testadas
contra a Covid-19 e por meios digitais, deixa de fora os que não têm acesso a
esses meios e recursos. O estudo mostra que a pandemia também evidenciou
grandes falhas
socioeconômicas com migrantes encontrando mais dificuldades por
causa da perda de empregos durante a pandemia. A restrição de movimentos
também aumentou a dependência de muitos migrantes de facilitadores e intermediadores
assim como de agências de empregos e de contrabandistas. Mesmo com as
restrições de viagens e movimentos, houve aumento de serviços de traficantes de
seres humanos para pessoas que estão desesperadas para fugir da
violência, de desastres naturais e privações econômicas. Saúde Com o o advento de novas variantes da Covid-19, os
governos enfrentam o desafio de desenvolver novas estratégias de mitigação que
ultrapassem as medidas como fechamento de fronteiras e proibições de viagem. Os
países terão que evitar respostas unilaterais para atuarem com as demais
organizações internacionais e outros Estados na formulação de políticas efetivas
de saúde e fronteiras.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
OIM: Cresce o número de
deslocados em abrigos temporários em Moçambique.
Agência une-se a Maputo para criar
novo centro de trânsito; crianças são mais de 40% entre cidadãos que buscam
proteção.
ONU: General brasileiro comandará
forças de paz na RD Congo.
Marcos de Sá Affonso da Costa
substituirá o general Costa Neves, que deixou o comando da força em 2 de abril.
O
secretário-geral da ONU nomeou o general brasileiro Marcos de Sá Affonso da
Costa para chefiar a Missão de Estabilização das Nações Unidas na República
Democrática do Congo, Monusco. Ex-boina-azul, Affonso da Costa
serviu na Missão de Verificação da ONU em Angola, Unavem, e em missões
brasileiras no Peru e na França. No Exército brasileiro, o general
comandou a Escola Preparatória de Cadetes, o Batalhão de Infantaria de Selva,
de Infantaria Mecanizada e outros postos de liderança. Ele substituirá o
general Costa Neves,
que concluiu o mandato no fim de março. A Monusco tem 13 mil integrantes de 50
países. As forças de paz atuam na nação africana há vários anos e tentam
pacificar o leste do país,
alvo de confrontos com grupos armados e insurgentes. Desde 2019, o
general Affonso da Costa trabalha na preparação de forças no terreno
coordenando o treinamento militar das tropas brasileiras. Formado pela
Academia Militar das Agulhas Negras, Marcos de Sá Affonso da Costa é bacharel
em Administração e realizou estudos de defesa nacional em Paris, na
França. O general brasileiro fala francês, espanhol e inglês. ( Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
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