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sábado, 6 de julho de 2024

Vai faltar água?

 

Um estudo da Agência Nacional de Águas, publicado esta semana, mostra que o Brasil pode perder 40 por cento de disponibilidade de água até 2040, portanto, daqui a 16 anos. Numericamente, é quase a metade de todo o volume disponível. Um dado ameaçador, preocupante e extremamente sério.

A pesquisa “Impacto da Mudança Climática nos Recursos Hídricos do Brasil” deu início à Jornada da Água 2024, que terá como tema “A Água nos Une, o Clima nos Move”. E, por ela, a água pode diminuir nas bacias hidrográficas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e parte do Sudeste. O levantamento aponta um cenário incerto sobre as condições climáticas futuras no Centro-Oeste. E, é no Centro Oeste que fica Goiás e é no Centro Oeste que fica Anápolis e mais duas outras grandes cidades (Goiânia e Aparecida de Goiânia) classificada entre as 100 maiores do Brasil. Sem contar, claro, Brasília, a maior e a mais importante de todas elas. É inimaginável admitir estas comunidades colapsadas em termos de fornecimento de água potável. O que seria das populações, o que seria das indústrias, do comércio, da prestação de serviços, da produção de alimentos? Leia também: Adeus à grande dama Não é nenhum terrorismo barato, nem qualquer ameaça sem fundamento. Os dados são técnicos e precisam, o quanto antes, da tomada de providências e iniciativas por parte dos governos. A água, um dos quatro elementos da natureza (os outro são terra, ar e fogo) é insubstituível, água é vida. E, quanto mais difícil for encontrá-la,  quanto mais cara for a sua manutenção, mais haverá o empobrecimento das comunidades. Caminho curto para a sucumbência. A história de Anápolis revela uma progressiva escassez de água potável. Em menos de 50 anos, a abundância de água na cidade degradou-se drasticamente, agora representando uma ameaça real. Investimentos em infraestrutura, como redes e reservatórios, tornam-se infrutíferos sem um suprimento adequado. Anteriormente abastecida pelo Ribeirão Antas, agora depende do Sistema Piancó, distante 12 quilômetros, alimentado pelos ribeirões Anicuns e Capivari. Com o crescimento da demanda, o Lago Corumbá IV, a 30 quilômetros, emerge como possível nova fonte. A situação crescentemente complicada desafia as futuras administrações da cidade.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)

 

 

 

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