No mês de aniversário de Anápolis, surgem muitas reflexões acerca do contexto histórico do progresso do município. É bom olhar para o retrovisor, ou seja, para o passado, para que possamos nos situar no presente e lançar o nosso olhar para o futuro.
Nesta reflexão, a questão da industrialização
é parte importante no contexto do desenvolvimento de Anápolis. Antes da
inauguração do DAIA, diga-se de passagem, a cidade já tinha um processo
industrial em andamento com as empresas do ramo ceramista e as cerealistas. As
cerâmicas, inclusive, desempenharam um papel importante na construção de
Brasília, assim como também as pequenas indústrias metalúrgicas da época. Contudo,
em que pese o importante papel da indústria na geração de riquezas, emprego,
renda e divisas, ela não é o único pilar da economia local. Temos também um
comércio atacadista forte e de tradição histórica, além de um comércio
varejista também pujante e o setor de serviços que, muitas vezes é esquecido,
mas pouca gente sabe, é uma das grandes atividades com maior participação no
PIB de Anápolis. Assim, é importante que possamos refletir também sobre como as
políticas podem também alcançar esses importantes segmentos da economia
municipal, a fim de que eles possam ser ainda mais dinamizados. Importante,
pois, repensar sobre o centro comercial da cidade e mecanismos de incentivo
para os comerciantes que ali estão. Inclusive, importante registrar que o
comércio na região central tem um papel também histórico, sobretudo, com o
estabelecimento dos comerciantes sírio-libaneses. O Distrito Agro Industrial é,
de fato, referência por suas potencialidades, abrigando um polo farmacêutico,
uma indústria automobilística, uma Estação Aduaneira Interior (Porto Seco). Mas,
o comércio e o setor de serviços também estão num patamar de destaque, não só
em nível local, mas também regional e nacional. Mas, podemos avançar ainda mais
e esse é o desafio.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
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