Promotoria também pediu bloqueio de R$ 100 milhões da empresa para garantir medidas de recuperação ambiental.
O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) pediu, nesta
terça-feira (15), o bloqueio de R$ 100 milhões da mineradora AngloGold Ashanti
e suspensão das atividades da empresa Sabará, na região metropolitana de Belo
Horizonte. O pedido vem após material da companhia vazar em um córrego da
cidade e deixar a água turva. A ação pede à Justiça que a empresa fique
sem realizar atividades e intervenções na mina, nas pilhas, nas barragens e em
outras estruturas operacionais até que seja atestada a segurança e a
estabilidade. Segundo o Ministério Público, o bloqueio de R$ 100 milhões
é uma forma de garantir que sejam adotadas medidas de recuperação e de
compensação ambiental, além da elaboração de um plano de comunicação voltado
para a população impactada.A mudança na cor da água, que ficou em tons cinzas,
chamou a atenção dos moradores. De acordo com os promotores de Justiça, o
despejo dos materiais gerou preocupação na comunidade que denuncia que o
problema é antigo e que até os peixes sumiram do córrego.Preocupados com os impactos,
pesquisadores estiveram na região e recolheram amostras para avaliar a
qualidade da água. A empresa alega que o material não é tóxico. O córrego
Cuiabá deságua no rio das velhas, que é usado para captação e abastecimento de
água em Belo Horizonte e região metropolitana. Em nota, a Copasa (Companhia de
Saneamento de Minas Gerais) informou que o vazamento ocorrido na mina Cuiabá
foi distante do ponto de captação de água do sistema Rio das Velhas, em Bela
Fama. Por esse motivo, a companhia afirma que não haverá impacto no
abastecimento.Em nota, a mineradora afirmou que a barragem se encontra segura e
estável. Entre as medidas para reduzir os efeitos do vazamento, a empresa
destacou a limpeza do local. Uma companhia especializada foi contratada para
fazer o serviço.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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