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quinta-feira, 17 de junho de 2021

VIDA NEWS- GOVERNO DO SUDÃO DO SUL BLOQUEOU ENTRADA DAS FORÇAS DE PAZ DA ONU

 

Forças da ONU são impedidas de acessar áreas voláteis do Sudão do Sul.

Soldados de paz têm acesso a estados bloqueados enquanto violência intercomunitária aumenta, diz chefe da Unmiss.

O governo do Sudão do Sul bloqueou a entrada das forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) em diversas áreas do país, afirmou o novo chefe da Unmiss (Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul), Nicholas Haysom. Em entrevista à emissora VOA (Voice of America), Haysom relatou que os soldados de manutenção da paz não podem patrulhar os estados de Equatória Ocidental e Bahr al-Ghazal Ocidental devido à “falta de consentimento” de Juba. Segundo ele, as tropas chinesas da Unmiss não puderam viajar à aldeia de Lobonok em setembro. Civis permaneceram dias sob ataque das forças sul-sudanesas e dos rebeldes da Frente de Salvação Nacional. A proibição desrespeita o acordo firmado em 8 de agosto de 2011, que permitiu às forças da ONU operar no Sudão do Sul – o que inclui a operação dos soldados de paz. “Esse tem sido um problema que já tratamos com o país anfitrião há algum tempo”, disse Haysom. “Agora podemos chegar a até 90% do país desde que sigamos uma rota particular, que não é a abordagem baseada em autorização, mas em notificação”. O afastamento das forças de paz colabora para que a violência intercomunitária se espalhe em Equatória Ocidental. Outros estados, como Jonglei, Warrap e Lakes, também enfrentam uma intensa onda de violência. Missão estratégica Agora, a missão pretende desenvolver uma estratégia de três anos para evitar o retorno à guerra civil através do Conselho de Segurança da ONU. O primeiro passo é intensificar as patrulhas entre Juba e Nimule para impedir ameaças à principal rota de abastecimento entre o Sudão do Sul, Uganda e Quênia. Pelo menos 14,5 mil soldados foram nomeados por António Guterres no início do ano para a operação, além de outros 2 mil policiais sul-sudaneses. Ainda assim, Haysom reitera o Estado é responsável pela proteção dos civis. “A ONU só preenche o vazio não atendido pelo país anfitrião”, disse. “Desempenhamos um papel suplementar, especialmente se [o estado] for incapaz ou incapaz de fazê-lo”. A chance para impor a ordem no país é através da negociação – e não intervenção militar. “Os acordos políticos entre as comunidades são mais eficazes do que as armas e a pólvora necessária para pôr fim à violência intercomunitária”, pontuou.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

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