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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Polícia Penal lança operação integrada e amplia controle dos presídios no fim do ano em Goiás.

Segundo Pires, a Polícia Penal passa a integrar atividades operacionais e administrativas em um único plano, ampliando o escopo das ações.

A Polícia Penal de Goiás iniciou, nesta quarta-feira, 20, a Operação Comando Integrado de Segurança Penitenciária (Ocispe/2025), ação que reforça o monitoramento das unidades prisionais durante o período de fim de ano e marca uma mudança no modelo de gestão do sistema penitenciário. A operação segue até 5 de janeiro e, segundo a direção da corporação, representa uma transição para uma política de segurança prisional baseada em planejamento estratégico, análise de riscos, gestão administrativa e protocolos integrados. Ao Jornal Opção, o diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, afirmou que a operação foi estruturada a partir de indicadores observados nas edições anteriores e de demandas que extrapolam a segurança reativa. “Os indicadores são aferidos com base no que tivemos em outras operações. Este ano percebemos a necessidade de incluir elementos ligados à gestão institucional. A segurança prisional não é apenas revista, contenção e resposta imediata. Envolve gestão de processos, prontuários virtuais, padronização, manutenção predial e governança”, explicou. Segundo Pires, a Polícia Penal passa a integrar atividades operacionais e administrativas em um único plano, ampliando o escopo das ações. “É a mudança do conceito de que a segurança depende apenas da força tática. Além das revistas, dos grandes bloqueios e das ações dos grupos especiais, teremos mutirões administrativos, como atualização das fotos dos mais de 19 mil presos do Estado, porque esses dados alimentam outros sistemas de segurança”, detalhou. A operação também prevê o início de um processo de equalização de vagas. A Polícia Penal é responsável pela distribuição de presos entre as unidades para evitar superlotação regional. “A legislação nos atribui a gestão de vagas. Já está pronto o estudo que vai orientar as remoções entre as nove coordenações regionais. O objetivo é aproximar o número de presos da capacidade real de cada unidade, reduzindo pressão e risco”, afirmou. A capacitação de servidores será um dos eixos estruturantes da operação, especialmente em inteligência prisional. A Escola Superior de Polícia Penal ministrará cursos específicos para diretores e chefes de equipe. “Até outubro, já superamos oito mil capacitações este ano. Agora vamos focar em noções de inteligência, análise inicial de dados e preenchimento adequado dos sistemas oficiais. São competências essenciais para decisões seguras e integradas”, disse Pires. O diretor-geral destacou ainda os resultados históricos alcançados pela corporação desde o início do processo de modernização do sistema. “Em 2018, Goiás apreendeu mais de seis mil celulares nos presídios. Este ano, até agora, foram menos de 30. Esses dados mostram o impacto do planejamento e dos investimentos feitos pelo Governo de Goiás. O balanço completo está disponível no site da Polícia Penal, com estatísticas desde 2018”, afirmou. A primeira edição da operação integrada ocorreu no fim de 2024, com a Operação Dominatus, considerada bem-sucedida após realizar 166 revistas gerais em unidades prisionais, sem apreensão de armas de fogo ou drogas, além da movimentação de 572 presos. Com a nova operação, a Polícia Penal busca consolidar estabilidade, controle e prevenção durante um período historicamente mais sensível no sistema prisional. “A Ocispe reafirma o compromisso com uma segurança pública de excelência e fortalece a posição de Goiás como referência nacional”, concluiu.Fonte Jornal Opção Noticias.

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