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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Celulares proibidos nas escolas? Câmara diz sim e projeto avança.

 

Recentemente, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa restringir o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos nas escolas de educação básica em todo o Brasil.

Com isso, o objetivo é promover um ambiente mais focado na aprendizagem e, além disso, reduzir as distrações digitais. A medida abrange tanto instituições públicas quanto privadas. Proposta para fortalecer o ambiente de aprendizado A proposta busca não apenas limitar o acesso aos dispositivos eletrônicos durante as aulas, mas também durante os intervalos. Dessa forma, espera-se incentivar a socialização entre os estudantes. Segundo o relator do projeto, tal medida pretende, em primeiro lugar, prevenir o contato dos alunos com conteúdos inadequados e, em segundo lugar, mitigar casos de dependência digital. Assim, a criação de um ambiente escolar mais seguro e propício ao aprendizado é um dos principais objetivos. Leia também: Senado aprova cadastro nacional de condenados por pedofilia e estupro Exemplos internacionais e possíveis benefícios Diversos estudos e experiências internacionais, por exemplo, têm indicado benefícios claros ao proibir o uso de celulares no ambiente escolar. Ao reduzir as distrações, observa-se que há uma melhoria no foco dos alunos. Além disso, contribui-se para uma convivência mais harmoniosa entre eles. Esses dados, portanto, reforçam a argumentação a favor do projeto. Exceções e considerações especiais O projeto prevê, no entanto, exceções para estudantes com necessidades específicas. Isso inclui a permissão para usar dispositivos para acessibilidade ou monitoramento de saúde, como é o caso de alunos diabéticos que utilizam o celular para controle glicêmico. Essas exceções, por sua vez, demonstram a flexibilidade da proposta, assegurando o bem-estar dos alunos sem comprometer a intenção de diminuir as distrações. Próximos passos e implicações futuras O projeto segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser submetido à votação em plenário. Se aprovado, poderá, assim, trazer mudanças significativas no comportamento dos alunos e no ambiente escolar. Além disso, fomentará novas discussões sobre o papel dos dispositivos digitais na educação brasileira. A medida, caso implementada, poderá, sem dúvida, redefinir a interação dos estudantes com a tecnologia no contexto educacional. Junte-se aos grupos de WhatsApp do Portal CONTEXTO e fique por dentro das principais notícias de Anápolis e região. Clique aqui.(Fonte Jornal Contexto Notícias GO)

 

 

 

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