Vivendo em clínica, lutador
tratava de encefalopatia traumática crônica
Maguila, o ex-pugilista, faleceu nesta quinta-feira, 24, aos 66
anos. Desde 2017, ele vivia em uma clínica em Itu, interior de São Paulo, onde
recebia tratamento para a encefalopatia traumática crônica (ETC). Essa doença
incurável, resultante dos impactos sofridos na cabeça ao longo de sua carreira,
trouxe diversas complicações à sua saúde. Última aparição pública e estado de saúde A última vez que
Maguila apareceu publicamente foi em julho, quando postou uma imagem nas redes
sociais. Na foto, ele estava ao lado da esposa, Irani Pinheiro, com quem
compartilhou 41 anos de casamento. Na ocasião, o ex-boxeador participou de um
evento no instituto que leva seu nome. O instituto realiza atividades com
jovens na periferia de São Paulo há mais de 15 anos. Em maio, ele também foi
visto nas redes sociais, praticando boxe na clínica, o que mostrava sua
determinação em manter-se ativo. Confirmação da morte e detalhes sobre sua saúde A esposa de Maguila, Irani Pinheiro, confirmou a
notícia de sua morte em uma entrevista ao canal de TV “Record”. Ela explicou:
“Ele estava há 28 dias internado, e procuramos não falar com a imprensa, porque
eu queria cuidar da minha família. O Maguila conviveu com a encefalopatia
traumática crônica por 18 anos. Recentemente, descobriram um nódulo no pulmão,
e ele sentiu muitas dores no abdômen. Tiveram que retirar dois litros de
líquido do pulmão, mas não conseguimos fazer a biópsia.” Acusações e desmentidos da família Em 2018, a família de Maguila
enfrentou acusações de abandono enquanto ele estava em uma clínica. No entanto,
esses relatos foram negados pela família, que sempre se dedicou a cuidar de sua
saúde. Essa situação ressaltou o comprometimento da família em ajudar Maguila
durante sua batalha contra a doença. (Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
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