A missão, que durou quase dois meses, culminou com a aterrissagem no deserto da Mongólia Interior, na China, seguida pelo transporte das amostras em um caminhão.
Asonda chinesa Chang'e 6 retornou à Terra
nesta terça-feira, trazendo consigo raras rochas lunares do lado mais distante
da Lua, até então inexplorado. A missão, que durou quase dois meses, culminou
com a aterrissagem no deserto da Mongólia Interior, na China, seguida pelo
transporte das amostras em um caminhão. No local de aterrissagem, pessoas
vestidas com trajes tradicionais e segurando bandeiras nacionais aplaudiram o
sucesso da missão. Imagens da coleta já estão disponíveis na fotogaleria acima.
Os cientistas chineses esperam que as amostras devolvidas incluam rochas
vulcânicas com aproximadamente 2,5 milhões de anos, proporcionando insights
sobre as diferenças geológicas entre os dois lados da Lua. Enquanto missões
anteriores dos Estados Unidos e da União Soviética trouxeram amostras do lado
próximo da Lua, esta é a primeira vez que uma missão chinesa recolhe amostras
do lado distante, que não é visível da Terra e está voltado para o espaço
sideral. O lado mais distante da Lua é conhecido por suas montanhas e crateras
de impacto, contrastando com as vastas planícies observadas no lado mais
próximo. Lançada em maio do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha
de Hainão, sul da China, a sonda Chang'e 6 pousou conforme o planejado na bacia
Aitken, no polo sul lunar, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no
sistema solar, segundo a Administração Espacial chinesa. Este é o sexto
lançamento do programa chinês de exploração lunar Chang'e, nomeado em homenagem
à deusa chinesa da Lua, e representa a segunda missão a trazer amostras lunares
de volta à Terra, após a primeira no lado próximo do satélite em 2020. As
missões ao lado distante da Lua são particularmente desafiadoras devido à
necessidade de um satélite de retransmissão para manter as comunicações. Além
de explorar a Lua, a China tem avançado na exploração de Marte e na construção
da estação espacial Tiangong, onde regularmente envia tripulações. Com ambições
crescentes no espaço, a China visa colocar uma pessoa na Lua antes de 2030,
seguindo os passos dos Estados Unidos. Enquanto isso, a NASA, agência espacial
dos EUA, planeja retornar astronautas à Lua pela primeira vez em mais de meio
século, com o objetivo adiado para 2026 no início deste ano. Leia Também: Sonda
chinesa retorna à Terra trazendo amostras do lado oculto da lua. (
Fonte TECH ao Minuto Noticias)
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