Programa habitacional do Governo Federal retoma prioridade de
subsídio para faixas mais vulneráveis
O Minha Casa, Minha Vida foi
retomado oficialmente pelo Governo Federal. O presidente da República, Luiz
Inácio Lula da Silva, assinou, recentemente, em Santo Amaro (BA), uma Medida
Provisória que moderniza o programa habitacional e enfatiza a prioridade ao
atendimento da Faixa 1, voltada a pessoas de baixa renda.A intenção do Governo
Federal é contratar 2 milhões de obras até 2026.O programa é voltado para residentes em áreas urbanas com renda bruta familiar
mensal de até R$ 8 mil e famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até
R$ 96 mil. Esse valor não leva em conta benefícios temporários, assistenciais
ou previdenciários, como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego,
Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família. A divisão de acordo com faixas de renda é assim: a)
Faixa Urbano 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.640; b) Faixa Urbano 2 –
renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400; c) Faixa Urbano 3 –
renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 No caso das famílias residentes em áreas rurais: a) Faixa Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 31.680;b)
Faixa Rural 2 – renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52.800; c)
Faixa Rural 3 – renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96.000 A
aposta do Governo Federal com o Minha Casa, Minha Vida é gerar trabalho e
renda, promover o desenvolvimento econômico e social e ampliar a qualidade de vida
da população. As habitações podem ser oferecidas sob forma de cessão, doação,
locação, comodato, arrendamento ou venda, mediante financiamento ou não. Há uma
lista de requisitos que direcionam aplicação dos recursos do Orçamento da União
e de diversos fundos que ajudam a compor o Minha Casa, Minha Vida. Um deles é
que o título das propriedades seja prioritariamente entregue a mulheres. Entre os outros requisitos, estão: –
Famílias que tenham uma mulher como responsável pela unidade familiar; –
Famílias que tenham na composição familiar pessoas com deficiência, idosos e
crianças e adolescentes; – Famílias em situação de risco e vulnerabilidade; –
Famílias em áreas em situação de emergência ou de calamidade; – Famílias em
deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais; – Famílias em
situação de rua. O Minha Casa, Minha Vida vem para enfrentar um passivo
expressivo. O país tem mais de 281 mil pessoas em situação de rua (estudo
preliminar do IPEA, 2022), um déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios
(2019) e outros 24,8 milhões com algum tipo de inadequação. Adicionalmente, há
mais de 5,1 milhões de domicílios em comunidades (IBGE 2019), concentrados nas
grandes cidades do Sudeste e do Nordeste e com crescimento expressivo na Região
Norte. Acessibilidade Os
projetos, obras e serviços do Minha Casa, Minha Vida devem levar em
consideração aspectos de acessibilidade e sustentabilidade. As unidades
precisam ser adaptáveis e acessíveis ao uso por pessoas com deficiência, com
mobilidade reduzida ou idosas, e devem ter atenção à sustentabilidade social,
econômica, ambiental e climática, com preferência por fontes de energia
renováveis, equipamentos de maior eficiência energética e materiais de
construção de baixo carbono, incluídos aqueles oriundos de reciclagem. O novo programa prevê cinco linhas de ação:–
Subsidiar parcial ou totalmente unidades habitacionais novas em áreas urbanas
ou rurais;– Financiar unidades habitacionais novas ou usadas em áreas urbanas
ou rurais;– Locação social de imóveis em áreas urbanas;– Provisão de lotes
urbanizados;– Melhoria habitacional em áreas urbanas e rurais.( Fonte Jornal
Contexto Noticias Goiás)
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