Revisão dos valores foi concedida pela Agência Nacional
de Saúde Suplementar, vinculada ao Ministério da Saúde.
Após a ANS (Agência
Nacional de Saúde Suplementar), vinculada ao Ministério da Saúde, autorizar reajuste de 15,5% nos planos de saúde,
o ministro Marcelo Queiroga defendeu, nesta sexta-feira (27), "mudanças
estruturais no setor privado". O objetivo é dar maior transparência, mais
eficiência e ampliação da concorrência, segundo o chefe da pasta. "Hoje,
os aumentos das mensalidades arcadas pelos brasileiros que contratam plano de
saúde não necessariamente estão associados com a qualidade do serviço prestado.
Enquanto medidas como a mudança no modelo de cuidado e o open health não
forem implementadas, os brasileiros continuarão reféns dessa
ineficiência", disse Queiroga. "O Ministério da Saúde não se ocupa
apenas da saúde pública. Por isso, no ano passado convocamos o Conselho
Nacional de Saúde Suplementar (Consu) e, pela primeira vez, aprovamos uma
política pública dirigida para o setor. Convocarei novamente o conselho para
avaliar os resultados", completou. ReajusteA ANS autorizou reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e
familiares. O aumento vale para contratados a partir de
janeiro de 1999. A
decisão será publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (27). O
aumento poderá ser aplicado pela operadora a partir da data de aniversário do
contrato, ou seja, no mês da contratação do plano.O percentual é o teto válido
para o período entre maio de 2022 e abril de 2023 para os contratos de cerca de
8 milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos
de assistência médica no Brasil. É o maior aumento autorizado pela agência
desde o início da série histórica, em 2000. Dados de março último da agência
apontam que 49,1 milhões são beneficiários com planos de assistência médica no
país.Em 2020, os planos ficaram congelados por causa da pandemia de Covid-19.
Em 2021, pela primeira vez, a ANS definiu redução de 8,19% nos valores das mensalidades.
A decisão foi motivada pela queda da demanda decorrente do período de
isolamento na pandemia. Por causa do distanciamento social, muitos brasileiros
adiaram a procura por serviços médicos não emergenciais."A redução da
utilização dos serviços aconteceu em decorrência das medidas protetivas
adotadas para evitar a disseminação da Covid-19. Em 2021, com a retomada
gradativa da utilização dos planos de saúde pelos beneficiários, as despesas
assistenciais apresentaram crescimento, influenciadas principalmente pela
variação no preço dos serviços/insumos de saúde", conclui a ANS em nota.(
Fonte R 7 Noticias Brasília)
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