Lisala Folau, que morava em uma ilha de apenas 60
moradores, foi levado pelas ondas e se agarrou a um tronco para sobreviver.
Um homem de 57 anos ganhou o apelido de "Aquaman da vida
real" depois de nadar cerca de 27 horas após ser arrastado pelo tsunâmi
que atingiu diversas ilhas do arquipélago de Tonga, gerado pela explosão de um
vulcão no último sábado (15).Lisala Folau, que morava na pequena e isolada ilha
de Atata — que tem cerca de 60 habitantes —, contou em entrevistas que foi
arrastado para o mar quando as ondas atingiram sua casa por volta das 19h (3h
no horário de Brasília) do sábado. "Tenho um problema nas pernas, então
afundei na água pelo menos oito vezes e tentava voltar para respirar, mas o mar
ficava me fazendo girar e me levando para baixo", ele contou à agência
Reuters em Nuku'alofa, capital de Tonga.Folau disse que na na vez em que
submergiu, conseguiu se agarrar a um tronco de árvore e depois disso pôde boiar
e remar com o braço lentamente. Ele ainda parou em duas pequenas ilhas e levou
cerca de 27 horas para percorrer 7,5
km até chegar a uma praia da ilha de Tongapatu, a
principal do arquipélago, onde fica a capital, por volta das 22h (6h em
Brasília) do domingo.A erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha'apai matou
ao menos três pessoas, causou um tsunâmi com ondas de cerca de 15 metros ao longo do
arquipélago, danificou vilas, resorts e muitos prédios, além de derrubar as
comunicações do país, de cerca de 105 mil habitantes. A história de Folau
viralizou nas redes sociais e ele foi chamado de "Aquaman da vida real",
em referência ao personagem dos quadrinhos e do cinema. Quando questionado
se ele sabia quem era Aquaman, o homem respondeu: "Não, não conheço. Só
posso agradecer a Deus, porque ele me deu a oportunidade de ver minha família
novamente".A explosão do vulcão Hunga Tonga-Hunga Haʻapai no sábado
(15) causou danos enormes no arquipélago, no Pacífico, além de um tsunâmi.
Imagens aéreas e de satélite mostram o tamanho do estrago. Nesta foto, por
exemplo, tirada de um avião neozelandês que sobrevoava a ilha de Nomuka, é
possível ver as cinzas cobrindo tudo, de casas a árvores.( Fonte R 7
Noticias Internacional)
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