Três produtoras de conteúdo dizem que
a big tech se recusou a negociar, mas ainda assim usou o material produzido por
elas.
Três
empresas de mídia acusam o Facebook de
utilizar conteúdo delas sem uma contrapartida financeira. Os players alegam,
ainda, que o governo australiano não agiu para coibir a atuação da big
tech norte-americana no caso, embora a questão esteja prevista
em lei. As informações são da agência Reuters.
Uma lei promulgada neste ano obriga empresas como Facebook e
Google a pagar pelo uso de conteúdo
produzido por terceiros. Muitos dos grandes portais de conteúdo
locais assinaram contratos e asseguraram remuneração. Só que os menores
veículos não entraram no acordo e, ainda assim, acusam as gigantes da
tecnologia de continuar faturando com publicidade em cima do conteúdo deles. Broadsheet Media, Urban
List e Concrete Playground produzem
conteúdo de entretenimento, cultura e estilo de vida. Os três veículos afirmam
que o Facebook se recusou a negociar acordos de remuneração quando a lei foi
divulgada, em fevereiro, mas não deixou de usar o material. Ao ser abordado, o
Facebook teria dito que o conteúdo das empresas é incompatível com o recém-lançado Facebook
News e sugeriu que eles se candidatassem a doações provenientes de um fundo de
US$ 11 milhões voltado a produtores de conteúdo regionais. “Eles me disseram:
‘bem, você não vai ser incluído no News, que é o que gera remuneração”, disse
Nick Shelton, fundador da Broadsheet Media.
“Para nossa surpresa, acordamos numa manhã da semana passada e todo o nosso
conteúdo estava lá”.A legislação abraça empresas registradas como provedoras de
notícias na Autoridade Australiana de Comunicações e Mídia, “com base em
critérios que incluem o nível de ‘notícias essenciais’ produzidas”. Das três,
apenas a Urban
List atende a esse critério. As outras duas dizem buscar um
acordo individual com a big tech norte-americana.(
Fonte A Referencia Noticias Internacional)
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