ONU destaca que alternativa
energética evitou emissões de 74 gigatoneladas de dióxido de carbono.
A
Unece (Comissão Econômica da ONU para a Europa) lançou na quarta-feira (11) um
relatório que destaca a importância da energia nuclear para combater o aquecimento
global. Segundo o documento, a alternativa energética evitou a
emissão de 74 gigatoneladas
de CO2 na atmosfera nos últimos 50 anos. O volume citado no
relatório representa quase dois anos do total de emissões relacionadas ao
setor energético no mundo. Assim, a energia nuclear torna-se uma forte aliada
na tentativa de evitar que a temperatura global suba além de 1,5º C, meta
estabelecida para mitigar as mudanças climáticas. A Unece destaca que uma
mudança rápida é necessária, uma vez que os combustíveis
fósseis, como gás e petróleo, representam mais da metade das fontes
de geração elétrica da Europa. Atualmente, a energia nuclear é utilizada
para fornecer 20% da eletricidade do continente. Onze países
europeus estão avançados nesse processo, entre eles Bélgica, Finlândia, França,
Suíça e Suécia, que têm na energia nuclear a fonte de mais de 30% de sua
eletricidade. A Unece explica ainda que 20 países têm usinas de energia
nuclear, e 15 possuem reatores. Mudança Climática A Unece defende que esta alternativa seja mais
utilizada para que o mundo consiga cumprir com as metas do Acordo de Paris
e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. E lembra que,
em um cenário sem grandes mudanças nos hábitos de alimentação e de locomoção, a
demanda para energia nuclear poderá aumentar seis vezes até 2050. A
secretária-executiva da Unece, Olga Algayeronova, afirma que a energia nuclear
é “fonte importante de eletricidade de baixo carbono e de calor, que podem
contribuir para os países atingirem a neutralidade de
carbono e, assim, mitigar os efeitos da mudança
climática”. Segundo a Unece, a energia nuclear traz alguns riscos,
como acidentes e desperdícios radioativos, que podem ser geridos com
antecipação. A Comissão reconhece que alguns países não investem no sistema
justamente pelo risco de acidentes. ( Fonte A Referencia Noticias
Internacional) Conteúdo adaptado do material publicado
originalmente pela ONU News
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