Três policiais são mortos a tiros e um fica ferido no centro da França
Agentes foram atender a um chamado de violência
doméstica em um vilarejo próximo a Saint-Just., no departamento de
Puy-de-Dôme.
Três policiais são mortos a tiros e um fica ferido no centro da França
Agentes foram atender a um chamado de violência
doméstica em um vilarejo próximo a Saint-Just., no departamento de
Puy-de-Dôme.
Pedidos
de cidadania europeia dobram na pandemia, diz advogada-parte 2
Instabilidade política e desemprego estão entre os motivos das 40
solicitações diárias abertas por dona de escritório especializado, em Santos
(SP)
Regras para a transmissão da cidadania
Cada país possui leis próprias para a concessão de passaporte. Segundo a
advogada da área de Direito Internacional Aline Fortuna, o maior número de
pedidos de cidadania que recebe é proveniente dos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro (especialmente cidadanias portuguesa, espanhola e italiana) e da região
Sul do país (alemã).Confira algumas das principais regras de transmissão de
cidadania;— Italiana: não há limite
de geração, sendo ampla. Quaisquer descendentes de italianos, em qualquer grau,pode solicitar a cidadania. Se você tem
sangue italiano, você é italiano.— Portuguesa: pode ser solicitado até o grau de neto. Este obtendo pode transmitir aos
demais descendentes. Atualmente foi facilitada a cidadania para netos e cônjuges de portugueses.—
Espanhola: pode ser
solicitado por filhos. A cidadania espanhola para netos maiores de idade,
somente pode ser obtida mediante residência por 1 ano na Espanha.— Alemã: pode ser solicitada por quaisquer
descendentes.O R7 não conseguiu contato com os Consulados de Portugal, Espanha, Itália e
Alemanha no Brasil para obter o número de pedidos de cidadania em andamento
para esses países.( Fonte R 7 São Paulo)
Instabilidade política e desemprego estão entre os motivos das 40
solicitações diárias abertas por dona de escritório especializado, em Santos
(SP)
A vida na Europa parece ter se tornado um sonho ainda mais cobiçado
desde que a pandemia do novo coronavírus chegou ao país, tirando vidas,
provocando crises na economia, na política e até mesmo nas relações familiares.
O aumento de 100% nas solicitações de aberturas de processos por cidadania
europeia em um escritório de advocacia em Santos, no litoral de São Paulo, é um
indicativo desse anseio por um novo caminho. Antes do agravamento dos casos de
covid-19 no Brasil, Aline Fortuna, proprietária do negócio, atendia, em média,
a 20 chamados diários nas redes sociais ou em aplicativos de mensagem por
celular com perguntas sobre requisitos para o início dos trâmites. Porém, de
abril em diante, os chamados triplicaram. "Hoje, tenho 60 mensagens",
contou a advogada. Nem todas as consultas se transformam em processos, mas as
pastas abertas com os pedidos oficializados de cidadania portuguesa, italiana,
espanhola e alemã (especialidades do escritório) mais que dobraram. "Se
tinha a entrada de pedidos era de 18 por mês, hoje tenho 38", completou a
advogada. Aline
Fortuna acredita que o temor pela instabilidade política vivida no país em
razão da doença, somado ao medo do desemprego, da queda na renda familiar e o
sentimento de incerteza sobre o futuro ampliam essa vontade deixar o Brasil.
Algumas pessoas almejam mais qualidade de vida, conforto e tranquilidade.
"As pessoas que têm condições de obter a cidadania o fazem. Já existia
antes. Mas, se intensificou na quarentena. Tem pessoas que querem ir embora
para tentar uma nova vida. Na Europa, o poder de compra é maior. Há segurança,
qualidade de vida. Lá, a pessoa não precisa pagar escola para os filhos",
explicou Aline.Porém, outras aspirações motivam a busca pelo passaporte
europeu, especialmente em pessoas mais velhas, como resgatar a história da
própria família ou deixar uma herança para as novas gerações. Foi o que motivou
o servidor público aposentado Cláudio Augusto, de 62 anos. "Foi uma
herança e consegui deixar parte dela para os filhos e netos."Filho de um
português de Terrenho, um vilarejo em uma freguesia (menor divisão
administrativa de Portugal) pertencente ao concelho (distrito) de Trancoso, na
Região do Centro, Cláudio espera que os benefícios da cidadania europeia possam
impulsionar a evolução dos seus descendentes em suas carreiras profissionais e
projetos pessoais. "Há nove anos, meu filho fez intercâmbio na Austrália e
voltou animado em obter a cidadania. Com passaporte europeu, ele fica
dispensado também do visto para entrada nos Estados Unidos. Além de gozar dos
mesmos direitos na comunidade europeia, você tem segurança, bons estudos e
aprende idiomas", complementou Cláudio Augusto. Além da possibilidade uma
vida mais confortável e tranquila no exterior, a cidadania também abre portas
da Europa e de outros países através de tratados internacionais em viagens,
porque os integrantes da UE (União Europeia) têm direito a passar por filas
específicas em aeroportos de todo o mundo."Tendo a cidadania europeia,
você pode morar em qualquer país da UE. Muitos querem a cidadania para poder
ficar no país sem qualquer outro requisito. E não só na Europa. Abre um mundo
de possibilidades", finalizou Aline.( Fonte R 7 São Paulo)
Barco afunda e mata ao menos 20 imigrantes na
Tunísia
A guarda costeira resgatou cinco pessoas e
buscava outras 20 que ainda estavam desaparecidas, disseram autoridades do
país. Ao menos 20
imigrantes africanos morreram após seu barco afundar na costa da Tunísia nesta
quinta-feira (24), quando eles tentavam cruzar o Mediterrâneo até a ilha
italiana de Lampedusa, informou uma autoridade de segurança tunisiana.A guarda
costeira resgatou cinco pessoas e buscava outras 20 que ainda estavam
desaparecidas, disse a autoridade à Reuters. A costa na cidade portuária
tunisiana de Sfax se tornou um grande centro de saída para pessoas que fogem
dos conflitos e pobreza na África e Oriente Médio e buscam vida melhor na
Europa."O barco afundou a cerca de seis milhas da costa de Sfax. Vinte
corpos foram recuperados, cinco outros foram resgatados e todos são da África
subsaariana", disse a autoridade de segurança, Ali Ayari. Cerca de 45 pessoas
estavam no barco quando ele afundou, completou ele.( Fonte R 7
Noticias Internacional)
Parlamento é dissolvido e Israel terá quarta eleição em dois anos.
O
Parlamento israelense foi dissolvido nesta quarta-feira à meia-noite, o que
obrigará a convocação de novas eleições, as quartas nos últimos dois anos,
confirmando a impossível união entre Benjamin Netanyahu e Benny Gantz no
governo. A união forçada durou pouco. Oito meses no máximo, antes do
divórcio e do retorno à campanha eleitoral, desta vez em meio à pandemia da
covid-19 e ao julgamento por corrupção do primeiro-ministro, Benjamin
Netanyahu, como pano de fundo. A previsão é de que as eleições sejam realizadas
no final de março. À meia-noite de quarta-feira, a Knesset foi dissolvida
depois que o governo de "união e emergência", formado em abril por
Benjamin Netanyahu e seu adversário político, Benny Gantz, não conseguiu chegar
a um acordo sobre os orçamentos do Estado. Depois de três eleições legislativas
que não apontaram um vencedor claro entre Netanyahu e Gantz, os dois candidatos
decidiram ignorar provisoriamente suas diferenças em abril para lidar com a
pandemia, formando um governo de união que pôs fim à crise política mais longa
da história do país.O acordo incluía um rodízio no posto de primeiro-ministro e
estipulava que o governo adotaria um único orçamento para dois anos (2020 e
2021), mas o partido Likud, de Netanyahu, propôs a votação de dois orçamentos
diferentes, o que foi recusado pelo partido centrista Azul e Branco, de Gantz.Este
ponto virou o calcanhar de Aquiles da coalizão e também, segundo a imprensa
israelense, o estopim das tensões entre Netanyahu e Gantz. Para evitar a
convocação de novas eleições, o grupo de Benny Gantz fez uma proposta de última
hora: votar dois orçamentos separados, um no final de dezembro e outro no
início de janeiro. Aa ideia, porém, não prosperou e, nesta terça-feira, os
deputados a rejeitaram com 47 votos a favor e 49 contra. - Ninguém sai
ileso -Assim, Gantz, ex-chefe do Exército que não pôde ser investido como
primeiro-ministro ou ter suas reformas aprovadas pela Justiça, também viu seu
apoio diminuir e sua formação se desintegrar. "Gantz se viu forçado a se
render à sua própria rendição", escreveu o colunista Sima Kadmon, do
popular jornal Yediot Aharonot. "Talvez tenha chegado a hora de ele
simplesmente dizer: eu tentei. Eu queria. Eu falhei. Estou me
aposentando", acrescentou, chamando Gantz de "contorcionista".Mas
se o general Gantz perdeu esta batalha política, Benjamin Netanyahu também não
saiu ileso dos últimos meses, diante da dispersão de suas tropas à medida que
se aproxima seu julgamento por corrupção, marcado para início de 2021, o
primeiro da história de Israel contra um chefe de governo em exercício.Gideon
Saar, ex-ministro da Educação e do Interior, anunciou em dezembro a criação da
sua própria formação, a Tikva Hadasha (Nova Esperança), abertamente direitista
e para a qual as pesquisas dão a segunda colocação nas intenção de voto.O Likud
lidera as pesquisas, mas a criação do novo partido e o avanço da legenda de
extrema-direita Yamina, de outro ex-ministro, Naftali Bennett, retirariam votos
de Netanyahu e poderiam complicar o jogo das alianças pós-eleitorais.Além
disso, embora as últimas eleições tenham sido duelos entre Netanyahu e Gantz,
"a desintegração do partido Azul e Branco mudou a dinâmica", disse
Yohanan Plessner, diretor do Instituto Democrático de Israel, um centro de
análise em Jerusalém.O resultado disso, segundo o especialista, é que "não
se sabe mais quem é o principal adversário" de Netanyahu, cuja campanha
eleitoral coincidirá com a de vacinação contra covid-19. Um vírus que, há
poucos meses, favoreceu sua união com Benny Gantz. ( Fonte MSN Noticias
Internacional)
Fronteira fechada deixa centenas de caminhões presos no Reino Unido.
França
bloqueou tráfego rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo entre os dois países
após identificação de uma nova variante do coronavírus Sars-CoV-2, mais
contagiosa. Reino Unido está praticamente isolado da Europa. Centenas
de caminhões ficaram presos em enormes engarrafamentos no porto de Dover, na
costa sul da Inglaterra, nesta terça-feira (22/12). Muitos motoristas
expressaram irritação e tristeza com a repentina proibição de viagem à Europa
continental. A França fechou suas
fronteiras com o Reino Unido no domingo. O governo francês impôs proibições de
tráfego rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo entre os dois países depois
que uma nova cepa mais
contagiosa do coronavírus foi identificada no Reino Unido.As
restrições repentinas, implementadas para evitar a propagação da nova variante
do Sars-CoV-2, afetaram uma das rotas comerciais mais importantes da Europa."Os
motoristas disseram temer que não consigam chegar a tempo em casa para o
Natal", disse a correspondente da DW Charlotte Chelsom-Pill após ouvir
motoristas de caminhões parados nas faixas de acostamento das rodovias que
levam a Dover.A secretária de Estado para os Assuntos Internos do Reino Unido,
Priti Patel, disse à rádio BBC que cerca de 650 caminhões estavam enfileirados
na rodovia principal para Dover, enquanto outros 873 caminhões foram
redirecionados para um aeroporto próximo. No entanto, o número de caminhões
presos no engarrafamento parecia ser ainda maior.Uma das propostas para
desbloquear o engarrafamento é realizar testes de covid-19 em massa nos
motoristas. Mas, segundo a correspondente da DW, essa solução provavelmente
também significaria atrasos para os caminhoneiros. "A questão é quanto
tempo isso vai levar. Quantos dias esses motoristas ainda ficarão presos
aqui?", disse.Cerca de 30 países em todo o mundo, incluindo muitos países
europeus, também suspenderam as conexões aéreas com o Reino Unido. Londres e Paris discutem sobre desbloqueio O
governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tem se esforçado para
chegar a um acordo sobre medidas que permitam o retorno do fluxo de cargas –
enquanto britânicos temem sofrer escassez de alimentos, como frutas e repolho. O
governo do Reino Unido está em negociações com a França para chegar a um acordo
que permita que os trens de carga retomem as operações. Tanto Londres como
Paris expressaram que a expectativa é que um acordo seja alcançado ainda nesta
terça-feira. Patel disse que o governo britânico está "em constante
diálogo" com os colegas franceses. "É do interesse de ambos os países
garantir que tenhamos fluxo e, evidentemente, há transportadores europeus que
querem retornar para casa", disse a secretária à rádio BBC. O que se sabe sobre a nova cepa do coronavírus No
fim de semana, Johnson comunicou em discurso à nação que uma nova cepa do
coronavírus havia sido identificada na Inglaterra e que a mutação aparentava
ser mais contagiosa. Especialistas sanitários britânicos disseram que a nova
cepa é até 70% mais contagiosa. Virologistas aconselharam, no entanto, as
pessoas a não entrarem em pânico e argumentaram que os dados sobre a nova cepa
ainda estão sendo revisados. Autoridades britânicas comunicaram que a nova
variante não leva a um aumento nos casos graves de covid-19 e não causa efeitos
colaterais mais severos. Os pesquisadores ainda estão avaliando se a nova cepa
será mais ou menos receptiva às vacinas. Embora ainda não se tenha chegado a nenhuma
conclusão, autoridades sanitárias afirmaram que a nova cepa provavelmente não
terá um impacto sobre a eficácia de imunizantes.( Fonte MSN Noticias
Internacional)
Justiça francesa suspende uso de drones para vigiar manifestações.
Com ao menos 12 perfurações, corpo de jovem é
encontrado em Anápolis.
Marginais
davam golpes prometendo empregos públicos no governo estadual.
Membros da associação criminosa foram
presos na Operação Influência Fake, da Polícia Civil A Polícia Civil do Estado
de Goiás, através da 15ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia,
deflagrou na quarta-feira (16/12) a Operação Influência Fake. A ação policial
visou o cumprimento de quatro mandados de prisões temporárias e um de busca e
apreensão em desfavor de quatro membros de uma associação criminosa voltada
para a prática de estelionatos nos quais os autores enganavam as vítimas com
falsas promessas de obtenção de cargos comissionados junto ao governo estadual.
As investigações mostraram que os suspeitos captavam interessados em obter
vagas em cargos comissionados junto ao governo estadual. Em seguida eram
realizadas reuniões visando dar credibilidade às promessas nas obtenções das
vagas e propostos os termos e valores que seriam destinados a alguém com
influência junto ao governo estadual para que os cargos fossem obtidos. Durante
esses encontros, entrava em cena mais um membro da quadrilha, este apresentado
aos interessados como sendo a pessoa que teria contatos junto ao governo
estadual e que obteria as vagas após o pagamento dos valores solicitados. A associação
criminosa tinha como membro e captador de interessados um cirurgião dentista e
sua participação tinha a finalidade de dar credibilidade ao golpe, sendo os
encontros realizados em seu consultório odontológico.Até o presente momento, 10
vítimas da quadrilha foram identificadas, sendo apurado que os interessados
repassavam em média R$ 20 mil aos estelionatários para a obtenção das vagas
fictícias. O valor dos prejuízos chega a R$ 200 mil.Em um episódio, ocorrido no
dia 18 de julho de 2019, três das vítimas e membros de uma mesma família teriam
sequestrado o cirurgião dentista e exigido de sua esposa, a título de
libertação, a devolução dos valores repassados à quadrilha para a obtenção das
falsas vagas. Por esse fato, as vítimas do golpe foram presas e atuadas em
flagrante pelo crime de extorsão.Durante a operação, os integrantes da associação
criminosa foram detidos temporariamente, medida essa destinada a auxiliar nas
investigações. Na operação foram ainda cumpridas buscas nas residências dos
suspeitos com a finalidade de apreender objetos e documentos que podem ser
úteis às investigações.( Fonte Jornal Contexto)
MP-GO terá plantão no recesso de fim de ano. Veja
como fica em Anápolis
Em
razão do recesso forense de fim de ano adotado pelo Poder Judiciário, o
Ministério Público de Goiás funcionará a partir de domingo (20/12) e até o dia
6 de janeiro de 2021 em sistema de plantão (que é estendido até as 11h59 do dia
7), conforme definido no Ato nº 70/2020, da Procuradoria-Geral de Justiça. A
regulamentação do assunto pelo MP levou em consideração as Resoluções nº 102 e
103/2019, do Tribunal de Justiça de Goiás, e nº 71 e 244/2016, do Conselho
Nacional de Justiça, que estabeleceram a suspensão do expediente forense no
âmbito do Poder Judiciário. O plantão, que terá
abrangência regional, será cumprido, nos dias úteis, nas dependências do
Ministério Público, agora das 13 às 18 horas, conforme definido no Ato PGJ nº
74/2020, que alterou esse horário. O Ato PGJ destaca ainda que, sem prejuízo do
sistema de plantão, os dias 24 e 31 de dezembro serão considerados como de
ponto facultativo. m anexo ao ato regulamentador traz a relação
das 8 comarcas que serão sede e as 29 sub-regiões incluídas no plantão. A
escala dos promotores de Justiça plantonistas consta da Portaria nº
2020005285784, publicada no Diário Oficial do MP na edição do dia 18/12. São,
ao todo, 53 promotores que estarão de plantão e poderão ser acionados por meio
dos telefones disponíveis nas comarcas-sede. O documento também disciplina a
equipe que estará de serviço nas promotorias escaladas para o plantão: além do
promotor, um assessor, um secretário auxiliar e um oficial de promotoria, sendo
facultada a possibilidade de escala de revezamento. Administração superior As
atividades dos órgãos de apoio técnico, administrativo e de assessoramento do
MP no período de recesso, por sua vez, serão desenvolvidas de acordo com a
escala já definida pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos
Administrativos, por meio da Portaria nº 2020005312504. A Chefia de Gabinete, a Coordenadoria das
Promotorias de Justiça da Capital, as áreas de atuação do Centro de Apoio
Operacional às Procuradorias e Promotorias de Justiça, e Centro Integrado de Investigação
e Inteligência funcionarão também sob regime de plantão no período. (Informações
da Assessoria de Comunicação Social do MP-GO) ( Fonte Jornal Contexto)
'Doença misteriosa' registrada na
Índia tem causa descoberta.
Em meio à pandemia de covid-19, a Índia registrou pelo menos 600 casos de uma "doença
misteriosa". Os casos ficaram concentrados na cidade
de Eluru, no estado de Andhra Pradesh e os sintomas não tinham relação com uma
infecção pelo novo coronavírus.
A doença misteriosa que deixou centenas hospitalizados no
sul da Índia
As pessoas que procuraram os hospitais da região foram
internadas com quadros de náusea, desmaio e convulsão. Os médicos que atenderam
esses pacientes não tinham um diagnóstico preciso e não havia pistas sobre a
origem do que estava sendo considerado ser uma nova doença. Na
quarta-feira (16), cientistas do India Institute of Medical Sciences anunciaram
que descobriram que os casos têm relação com o consumo de leite
contaminado com níquel e chumbo. Segundo as autoridades indianas, entre
as centenas de pessoas que procuraram ajuda médica após ingerir o alimento
contendo metais pesados, apenas uma morte foi registrada no dia 7 deste
mês. "A presença de níquel nas amostras de leite foi algo que nos
chamou a atenção. Isso não deveria estar presente nas amostras. É
alarmante", disse Avr Mohan, superintendente médico do Hospital Distrital
Eluru, em entrevista por telefone à Al Jazeera. Mohan disse que não foi
identificado como o alimento consumido pelas vítimas foi contaminado. A
hipótese mais provável é que exista uma relação com o uso de pesticidas na
região. Ele acredita que o material pode estar na região de pasto onde as vacas
costumam se alimentar. Segundo a imprensa indiana, funcionários do Instituto
Nacional de Nutrição realizaram testes em amostras de alimentos, incluindo
carne, frango, peixe, camarão e vegetais, encontraram componentes de pesticidas
em alguns vegetais.( Fonte R 7 Internacional)
Filipinas retiram embargo à carne de
frango do Brasil, diz associação.
A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) anunciou a
retirada total do embargo imposto pelas autoridades sanitárias das Filipinas
à carne de frango do Brasil. "O Brasil prestou todos
os esclarecimentos e demonstramos a confiabilidade do produto brasileiro, e que
barreiras sem fundamento técnico científico, sem qualquer esclarecimento e
demonstrações, não são bases para um embargo", disse em nota o presidente
da entidade, Ricardo Santin. A suspensão das vendas ocorreu na segunda quinzena de agosto,
após a suposta detecção de traços de covid-19 na embalagem de um produto,
em um município chinês. "Com a retirada total das restrições, a ABPA
espera que o nível das vendas para o mercado filipino retome patamares equivalentes
ao registrado antes da suspensão", disse a entidade em nota. As Filipinas
estão entre os 12 principais importadores, com cerca de 2% do total embarcado
pelo Brasil no primeiro semestre deste ano (43,8 mil toneladas).( Fonte R 7 Internacional)
Nevasca deixa centenas de carros
presos em estrada no Japão.
Uma forte tempestade de neve no noroeste do Japão causou, entre outros transtornos, um engarrafamento que envolveu mais de 600 carros em uma estrada na região de Niigata e deixou muitos motoristas e passageiros presos no local durante quase 9 horas entre a noite de quinta-feira e a manhã desta sexta (18). No total, 670 veículos e mais de 1000 pessoas passaram a noite em uma tempestade de neve na via expressa Kanetsu, que liga a capital, Tóquio, a Niigata. O mau tempo começou a causar problemas já na quarta-feira, e do dia seguinte em diante se intensificou. Trabalho complicado- Homens da Defesa Civil se deslocaram para a região para levar comida, combustível e cobertores. Bombeiros ajudaram a resgatar pessoas que ficaram presas nos carros, incluindo três que precisaram ser levadas para o hospital. Escavadeiras foram usadas para tentar limpar a estrada, mas o volume de neve era muito grande e o trabalho se estendeu durante todo o dia. "O governo está fazendo tudo que é possível para resgatar quem estiver preso em seu veículo", disse o porta-voz do governo, Katsunobu Kato, em uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta. A previsão meteorógica para o fim de semana ampliou o alerta das autoridades. Em algumas áreas, a camada de neve acumulada pode chegar a mais de 80 centímetros de altura nos próximos dias.( Fonte R7 internacional)
Autoridades
anunciam libertação de estudantes sequestrados na Nigéria
Grupo jihadista Boko Haram assumiu autoria do sequestro após atacar escola. Jovens serão atendidos por médicos antes de reencontrarem famílias. Sequestrados no dia 11 de dezembro, após um ataque a uma escola localizada no noroeste da Nigéria, 344 estudantes foram libertos na quinta-feira (17), segundo informaram as autoridades.O grupo jihadista Boko Haram assumiu a autoria do sequestro dos alunos após o ataque contra a Escola Secundária de Ciências do Governo, um colégio masculino na cidade de Kankara, no estado de Katsina. Em declarações à imprensa local, o governador Aminu Masari afirmou que os estudantes estavam em um bosque em Tsafe, no estado vizinho de Zamfara, desde que foram sequestrados por homens armados. Os alunos estão a caminho de Katsina, aonde devem chegar nesta sexta-feira (18), e a expectativa é que se reúnam com as respectivas famílias após passarem por avaliações médicas. "Estamos muito felizes de anunciar o resgate dos meninos de Kankara de seus sequestradores. Os 344 estão agora com as agências de segurança e serão transferidos a Katsina nesta noite", afirmou o governador no Twitter. "Eles receberão atendimento e cuidados médicos adequados antes de se reunirem com as famílias", acrescentou Masari, sem entrar detalhes sobre a liberação dos estudantes.Em mensagem no Twitter, o presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, deu "boas-vindas à libertação dos estudantes sequestrados"."Este é um grande alívio para todo o país e a comunidade internacional. Todo o país agradece ao governador Masari, às agências de inteligência, ao Exército e à Polícia", comentou Buhari. A libertação foi anunciada horas após o Boko Haram publicar um vídeo que supostamente mostra vários dos mais de 300 estudantes sequestrados.No vídeo, de seis minutos e meio, os sequestradores garantiam que os estudantes - alguns deles chorando - estavam bem de saúde, segundo o portal especializado em conflitos HumAngle.( Fonte R7 Internacional
ARTIGO: A difícil construção de
uma diplomacia autônoma e consciente-parte 2
Diplomata brasileiro traça uma linha
histórica sobre a diplomacia brasileira e sua rigidez em objetivos políticos. Não houve, entretanto, e
contrariamente ao que alegam acadêmicos, nenhuma renovação do “alinhamento
automático” dos anos de “americanização do Brasil” no governo Dutra, título de
uma tese de doutorado defendida anos depois por um historiador orientado pelo
brasilianista Thomas Skidmore, Gerald K. Haines, que eu conheceria mais tarde
como historiador oficial da CIA (ao tentar obter, justamente, documentação
sobre a ação da “companhia” no golpe militar de 1964). O general Castelo Branco
soube resistir às pressões do embaixador Lincoln Gordon para que o Brasil
ajudasse as tropas dos EUA na sua infeliz nova “aventura” vietnamita (que
terminaria em tragédia dez anos depois). As fricções políticas e comerciais se
manifestaram quase imediatamente, ao ter o Brasil iniciado uma irresistível
ascensão econômica, com ênfase no slogan cunhado pelo ministro Delfim Netto:
“exportar é o que importa”. Em função da competividade de alguns produtos
exportados pelo Brasil — café solúvel, calçados, outros manufaturados leves –,
a reação americana se fez pelo lado do tradicional protecionismo disfarçado em
medidas antidumping e acusações de subsídios. O contencioso mais importante,
porém, foi aquele estabelecido em torno das medidas contra a proliferação
nuclear, em torno das quais estiveram de acordo as principais potências
nucleares da época — EUA, URSS e Reino Unido –, que procuraram impor o recente
tratado trilateral entrado em vigor em 1968 a todos os demais países. O Brasil
do regime militar tinha, como outros países que pretendiam um status mais
relevante na cena internacional (Argentina, Índia e outros), aspiração a um
programa nuclear que eventualmente levasse ao domínio completo do ciclo,
desembocando indisfarçavelmente em armas nessa vertente. A diplomacia adotou,
desde o início, uma inequívoca postura de recusa daquele tratado, classificado
como “iníquo e discriminatório”, posição mantida durante três décadas, até que
o presidente FHC decidisse pela adesão do Brasil ao TNP (no que foi muito
criticado por diplomatas e militares). O ainda diplomata, mas já em licença
para o exercício de atividades no setor privado, Roberto Campos, criticou
acerbamente e abertamente a postura do Itamaraty, e por isso consolidou, no
final dos anos 1960, sua imagem como “inimigo” da política externa oficial e
“submisso” aos desígnios americanos. O conflito mais relevante, contudo, que se
estendeu durante algumas décadas, foi aquele se estabeleceu novamente com a Argentina,
não exatamente em torno do acesso ao Rio da Prata, como no período pré e
pós-independência, ou no quadro da competição naval um século depois, mas
quanto à utilização dos recursos hídricos da Bacia do Prata. O acordo
Brasil-Paraguai para a construção de uma barragem binacional no rio Paraná,
quase na tríplice fronteira, deslanchou intensa barragem contrária por parte de
Buenos Aires, com acusações tão irresponsáveis, e ridículas, quanto a
“inundação” da capital argentina se o Brasil decidisse abrir as comportas. O
conflito — que apresentou ainda preocupantes aspectos de competição nuclear —
se estendeu durante vários anos, até que, em 1979, o chanceler Saraiva
Guerreiro logrou efetuar concessões para fechar um novo acordo tripartite,
reduzindo o número de geradores. Pode ter ocorrido, no caso das relações
bilaterais, reminiscência, por parte do Brasil, das difíceis relações com uma
Argentina que, em épocas passadas, era bem mais avançada do que o Brasil e, por
parte dela, certo despeito pela ascensão fulgurante do Brasil durante o regime
militar. As acomodações recíprocas só se efetivaram com o desenvolvimento da
integração, nos anos 1980 e 90, primeiro em escala bilateral, depois
quadrilateral. Ainda assim não ocorreu verdadeiro desarme comercial, de parte e
outra, para o estabelecimento do mercado comum almejado no Tratado de Assunção
(1991), uma vez que nenhum dos dois governos logrou vencer velhas resistências
protecionistas de seus principais setores econômicos respectivos. À diferença
do problemático itinerário guerreiro entre França e Alemanha,
finalmente superado com o início da integração europeia nos anos 1950, os dois
grandes parceiros do Cone Sul não conseguiram, até aqui, eliminar uma histórica
rigidez soberanista e uma baixa capacidade para introduzir reformas econômicas
para o acabamento da integração, fixada como objetivo político.(Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
ARTIGO: A difícil construção de uma diplomacia
autônoma e consciente
Diplomata brasileiro
traça uma linha histórica sobre a diplomacia brasileira e sua rigidez em
objetivos políticos. por Paulo Roberto de Almeida,
diplomata e professor universitário Ainda na segunda metade dos anos 1950, o
grande sociólogo que foi Hélio Jaguaribe, condenava a diplomacia brasileira por
ser “ornamental e aristocrática”, o que de fato correspondia à visão do mundo
de muitos diplomatas, mais interessados nas minúcias da High Politics — como se
o Brasil participasse dos conchavos do poder mundial — do que nos esforços mais
prosaicos dos “secos e molhados”, o pequeno grupo de diplomatas “econômicos”
que lutavam para conquistar melhores posições para o Brasil no
comércio internacional. Ainda que de boa qualidade intelectual, a diplomacia
brasileira era considerada como “muito alinhada” à dos Estados Unidos na era da Guerra Fria,
o que é compreensível na estrita geopolítica dos anos 1940–50: fora dos EUA,
com quem mais o Brasil obteria financiamentos, investimentos, apoios de toda
ordem num mundo ainda em recuperação na década imediata ao pós-guerra? Acadêmicos
tendem a usar o conceito de “alinhamento automático” para classificar a
diplomacia dos anos Dutra (1946–1950) e a do primeiro governo militar, sob
Castelo Branco (1964–1967). Essa caracterização é
bastante enganosa, como se houvesse uma subordinação voluntária do governo e da
política externa às posições dos EUA; submissão política nunca houve, embora
nos primeiros anos da ONU, em face da nova agressividade da União
Soviética, as instruções geralmente expedidas a Nova York tendessem
a alinhar o Brasil às posturas americanas nas votações da ONU. O delegado
brasileiro na ONU, entre 1947 e 1948, Oswaldo Aranha, chegou inclusive a
desentender-se com o chanceler Raul Fernandes por alguma “falta de coordenação”
com a delegação americana em algumas votações. O fato é que os EUA eram a única
potência capaz de atender o Brasil em suas demandas econômicas, financeiras,
militares e outras mais. Mas nunca houve uma sujeição da política externa
brasileira aos interesses nacionais dos EUA fora de uma barganha em torno de
algum objetivo que o Brasil pretendia alcançar. A “política externa
independente”, iniciada por JK, mas formalmente apresentada por Jânio Quadros e
Afonso Arinos, foi um expediente inteligente, e com certo atrativo de
autoestima, capaz de fazer aquilo que deveria ter sido feito desde sempre:
adotar as posturas e decisões em política externa que melhor conviessem ao
interesse nacional, o que deveria ser considerado como normal, não excepcional.
Não obstante, tanto Afonso Arinos, quanto San Tiago Dantas foram atacados pela
“grande imprensa” — mas através dela por vários diplomatas conservadores — pela
precoce inclinação terceiro-mundista da política externa e o apoio à
descolonização de modo geral, das colônias portuguesas em especial, assim como
pela postura de autonomia e de fiel adesão ao Direito Internacional, em face
das pressões americanas na questão de Cuba. No ambiente confuso que foi o do
Brasil sob o parlamentarismo, e na volta ao regime presidencialista sob
Goulart, mal visto e mesmo detestado pelos militares, orientações como estas,
no âmbito da política externa, confluíram para deteriorar ainda mais o cenário
político doméstico. Ocorreu, é claro, um nítido apoio do governo americano aos
golpistas brasileiros, tanto explicitamente, quanto de forma clandestina, via
CIA e adidos militares. Como revelado pelas palavras do irmão do presidente
Kennedy, Roberto Kennedy, então ministro da Justiça, ao presidente Goulart, em
visita ao Brasil, no final de 1962 — visita acompanhada pelo embaixador Lincoln
Gordon e registrada no livro do embaixador Rubens Ricupero, A Diplomacia na
Construção do Brasil, 1750–2016 (2017), que recebeu o enviado americano na Base
Aérea –, os EUA se envolveram na preparação e no acompanhamento do golpe de
1964: uma força-tarefa da U.S. Navy estava a postos para materializar na
prática esse apoio (em armas, combustíveis, o que precisasse), se por acaso
tivesse início uma guerra civil. Como se dizia, os Estados Unidos não
tolerariam uma “nova Cuba” no continente, o que minimizava o temor: pelas
dimensões do Brasil, seria uma “nova China”. Em todo caso, uma ilha
aparentemente insignificante se tornou uma obsessão permanente para os
militares paranoicos dos EUA e do Brasil. Em vista dessa reativação de uma
ilusória “relação especial” — que tinha sido algo estressada nos anos finais de
JK e nos anos da “política externa independente” –, novos gestos foram feitos:
concomitantemente à infeliz frase do embaixador em Washington Juracy Magalhães
(“o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”), ocorreu a ainda
mais infeliz participação do Brasil na Força de Paz Interamericana patrocinada
pelos Estados Unidos para intervir na crise política da República Dominicana, em 1965, mas não sem que
o Brasil exigisse, e obtivesse, uma resolução oficial da OEA para essa
aventura, para garantir, ao menos, certa legitimidade multilateral à
intervenção imperial. (Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Ataque a petroleiro na Árabia
Saudita aponta aumento de tensão com Irã
Não houve
reivindicação do ataque, mas governo saudita atribui atentado a houthis
iemenitas ligados a Teerã. O ataque de uma embarcação com explosivos a um
petroleiro de Singapura ancorado na cidade saudita de Jidá, na segunda (14),
abre mais um capítulo da tensão entre o Irã e
Arábia Saudita. Os 22 tripulantes do petroleiro – incluindo cidadãos de
Filipinas, Índia, China e Romênia – conseguiram conter o
incêndio e saíram ilesos, afirmou a empresa mantenedora da frota. Há risco de vazamento de óleo. Apesar de nenhum grupo
ter reivindicado o ataque, políticos do reino
saudita já acusam a ação como “terrorista”. Segundo Riad, é provável que
rebeldes houthis do Iêmen, alinhados ao Irã, tenham orquestrado o atentado. As
alegações alavancam ainda mais a tensão no Oriente Médio desde a morte
de um dos principais cientistas nucleares da república islâmica, Mohsen Fakhrizadeh, em 27 de novembro. O governo iraniano luta ao lado dos
houthis contra a coalizão militar liderada pelos sauditas em uma guerra civil desde 2014. Apesar do Irã
negar o envolvimento no ataque ao afirmar que “não controla” os houthis, a
manobra gera preocupação. Especialistas apontam que a escolha da arma e do alvo
– a pouco mais de 1,1 quilômetro de distância – indica um “papel iraniano” no
ataque, ainda que a ação tenha sido dos houthis. “É uma mensagem sutil para os
EUA”, disse o diretor do Center for Global Policy, Kamran Bokhari. “Demonstra
que os iranianos têm poder para se projetar não apenas no Estreito de Ormuz, mas também no outro lado
da Arábia Saudita”. Respostas e contra-ataques O ataque também seria uma
resposta à pressão pública sobre o governo iraniano após a morte de Fakhrizadeh
e do major-general Qassem Soleimani. O comandante foi morto em
um ataque de drones norte-americanos em janeiro. A atmosfera no Oriente Médio
se tornou mais nebulosa desde as rodadas de negociação dos EUA à restauração de relações dos países
arábes com Israel. Em troca, Washington oferece recursos militares
– e aumenta o isolamento do Irã desde a retirada unilateral do acordo nuclear,
em 2018. Aliados aos EUA, os sauditas fecharam o porto de Jeddah por tempo
indeterminado. O reino já trabalha com cautela redobrada desde o incidente,
disseram autoridades ao norte-americano “The Wall Street Journal”.(Fonte A
Referencia Noticias Internacional)
ARTIGO: A Gestão integrada de
recursos hídricos nos países amazônicos e os ODS
Pesquisadora
aborda os ODS a países amazônicos; planejamento para alcançar as metas até 2030
é essencial. *por Luciana Sarmento,
doutora em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela UnB (Universidade de
Brasília) Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável — ODS — foram adotados pelos
Estados-Membros das Nações Unidas em 2015 como uma agenda universal de ações a
serem realizadas até o ano de 2030 com o objetivo de erradicar a pobreza,
proteger o planeta e garantir que todas as pessoas desfrutem de paz e de prosperidade.
Os ODS se fundamentam na premissa de que o desenvolvimento requer o equilíbrio
entre sustentabilidade social, econômica e ambiental
e para lograr isso foram traçadas 17 metas que são integradas e, portanto, seus
resultados são em grande medida interdependentes. O ODS 6 é a meta relacionada
à água que visa a garantia da disponibilidade e gestão sustentável de recursos
hídricos e também saneamento para todos por meio de 8 metas cuja consecução
será avaliada por meio de 11 indicadores. A meta 6.5 que objetiva ampliar
mundialmente a Gestão Integrada de Recursos Hídricos — GIRH — é de particular
interesse para a hidrodiplomacia uma vez que é fundamental para o manejo de
águas transfronteiriças. Cada um dos 17 ODS depende, em maior ou menor grau, da
disponibilidade de recursos hídricos em qualidade e
quantidade, em particular, a cooperação transfronteiriça da água pode ter um
efeito positivo em quase todos os 17 ODS (Figura 1). Há uma relação clara entre
o alvo dos ODS 6.5 que é a ampliação da implementação da Gestão Integrada de
Recursos Hídricos e do Índice de Desenvolvimento Humano. Em relação aos
recursos hídricos transfronteiriças os países não serão capazes de alcançar
seus objetivos de desenvolvimento sustentável isoladamente e por isso devem
concordar com acordos formais que lhes permitam fazê-lo. É evidente que os
países podem colher os benefícios da cooperação transfronteiriça da água para
seus amplos esforços de desenvolvimento sustentável. E isso pode beneficiar uma
série de metas de ODS de uma forma muito mais econômica do que qualquer um dos
países pode alcançar unilateralmente. A mensuração do atendimento dessa meta de
ODS 6.5 se dá por meio do indicador 6.5.1 dos ODS que mede o grau de
implementação da GIRH e do indicador 6.5.2 dos ODS que mede a proporção de área
de bacia transfronteiriça, incluindo rios, lagos e aquíferos dentro do país com
um arranjo operacional em vigor para cooperação hídrica. Ambos os indicadores
tem valores numa escala entre 0 e 100. O indicador 6.5.1 é uma autoavaliação
qualitativa do status da implementação da GIRH nos países que compartilham
recursos hídricos e, no que tange especificamente à medição do progresso da
gestão integrada das águas transfronteiriças, o indicador citado considera a
existência de arranjos e de estrutura organizacional, o grau de compartilhamento
de dados e informações e o financiamento para a cooperação na
bacia. Segundo a pesquisa publicada pela ONU em 2018 que avaliou
pela primeira vez o progresso dos ODS no contexto mundial pela primeira vez, um
terço dos países com bacias transfronteiriças (132 no total afirmaram possuir
águas compartilhadas com outros países) disseram ter implementado a maioria dos
arranjos para cooperação tais como tratados, convenções ou acordos; 37% dos
países afirmaram que possuem a maior parte ou plenamente a estrutura
organizacional para gestão; apenas 20% relatam dados e compartilhamento de
informações eficazes e um somente terço dos países relatam fornecer mais de 50%
dos fundos de financiamento acordados. Em relação ao países que fazem parte da
bacia hidrográfica amazônica que se estende à Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana,
Peru, Suriname e
Venezuela, exceto o último que não proveu informações, todos os outros países
disseram ter, em alguma medida, arranjos e estruturas organizacionais em vigor
para a implementação da GIRH. Na avaliação final do grau de implementação da
GIRH em bacias transfronteiriças nos países amazônicos somente a Bolívia atingiu o
nível médio alto (pontuação de 51–70), enquanto os demais se situam numa escala
inferior a 50 pontos. O indicador 6.5.2 que mensura a existência de arranjo
operacional vigente para a cooperação hídrica verifica o atendimento de quatro
critérios: Que exista um órgão conjunto, um mecanismo conjunto ou uma
comissão para a cooperação transfronteiriça. Que os países ribeirinhos
mantenham comunicações formais regulares (pelo menos uma vez por ano) na forma
de reuniões (política ou técnica). Que existam planos de gestão conjunta ou
coordenada de recursos hídricos ou que tenham sido estabelecidos objetivos conjuntos.
Que realizem intercâmbio periódico de dados e informação (ao menos uma vez ao
ano) O resultado do primeiro relatório de ODS para o indicador 6.5.2 indica o
percentual médio nacional de bacia transfronteiriça coberta por arranjo
operacional de 59% para um conjunto de 62 países do universo de 153 países que
compartilham águas transfronteiriças. No que se refere ao países da bacia amazônica,
ainda que a aferição do indicador tenha sido prejudicada pois três dos oito
países (Bolívia, Guiana e Venezuela) não forneceram informações, é possível
verificar uma grande assimetria nos resultados tendo o Brasil e o Equador
atingido patamares bastante altos, respectivamente 98,2% e 100% , enquanto que
a Colômbia e a Venezuela estão no extremo inferior da escala de alcance do
objetivo com valores inferiores a 10%. No que se refere a arranjos, estrutura
organizacional e existência de um órgão conjunto tratados nos indicadores de atendimento
da meta ODS 6.5, a bacia tranfronteiriça amazônica tem condições favoráveis por
conta do Tratado de Cooperação Amazônica — TCA– e da Organização do Tratado de
Cooperação Amazônica — OTCA — que figuram como elementos definidores e
facilitadores ao atendimento desse indicador. O desafio maior reside no alcance
de mecanismos de troca de dados e informações e na ampliação das fontes de
financiamento itens também quantificados para a avaliação do grau de
implementação da GIRH em bacias transfronteiriças. Tanto o indicador 6.5.1 que
avalia o status da
implementação da GIRH, quanto os critérios de operacionalidade do indicador ODS
6.5.2, incluem saber se os países da bacia trocam dados e informações pelo
menos uma vez por ano. A troca de dados e informações sobre águas
transfronteiriças é fundamental para a cooperação, decisões e gestão conjuntas.
Isso é também considerado em marcos internacional. Os artigos 6º e 13º da
Convenção das Águas e o artigo 9º da Convenção dos Cursos D’Água incluem uma
obrigação firme dos países de trocar tais dados e informações sobre as
condições de um determinado sistema transfronteiriço de rios ou lagos. Além
disso, sob os dois instrumentos, os países são obrigados a aplicar seus
melhores esforços para responder a pedidos de dados e informações que não estão
prontamente disponíveis. Dentre os benefícios da troca de dados e informações
para a gestão de bacias transfronteiriças estão as compreensões das principais
pressões relativas a um determinado sistema de água transfronteiriça; uma
melhor apreciação das questões e problemas enfrentados por outros países da
bacia; o aprimoramento de sistemas de alerta e alarme precoce; uma melhor
compreensão das lacunas de dados; a harmonização de metodologias e padrões para
coleta de dados e, sobretudo, o planejamento mais eficaz de gestão de bacias
hidrográficas tranfronteiriças. A despeito da existência de condições
institucionais favoráveis na bacia amazônica, ainda há uma assimetria
considerável entre os países envolvidos que prejudica o alcance satisfatório da
GIRH em águas transfronteiriças. A superação desses
limitantes, principalmente em relação a produção e troca de dados confiáveis
que possam subsidiar as diversas atividades de planejamento, é um dos desafios
que temos para lograr até 2030 avanços na implementação da GIRH na bacia
amazônica.(Fonte Referencia Noticias Internacional)
Comitê atua para garantir segurança durante
vestibular de Medicina
UniEVANGÉLICA
ultima preparativos para a realização das provas, que acontecem na tarde deste
domingo (06/12) Um comitê criado para garantir a segurança na próxima edição do
vestibular do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA se reuniu nesta
quarta-feira (2) na instituição, em reunião com presenças do Reitor Carlos
Hassel Mendes, da Pró-Reitora Acadêmica, Cristiane Bernardes e do Coordenador
da Ouvidoria, Roberto Alves O encontro contou com o apoio da Câmara Municipal
de Anápolis e teve ainda a participação do vereador Pastor Elias.O Reitor
Carlos Hassel Mendes destacou a parceria com diversas instituições do município
de Anápolis para garantir a tranquilidade no vestibular de domingo (6).
“Vivemos um momento diferente por causa da pandemia e com certeza toda ajuda é
bem-vinda. Temos certeza de que conseguiremos garantir um processo seletivo que
nossos vestibulandos merecem”, declara. A
Pró-Reitora Cristiane Bernardes, que é coordenadora da Comissão Técnica de
Seleção da UniEVANGÉLICA, informou que mais de 1000 candidatos já confirmaram
as inscrições para o vestibular de Medicina, número que poderá ultrapassar a
marca de 3 mil vestibulandos. Ela
destacou ainda que uma das diferenças desse processo seletivo é a adoção de
protocolos de biossegurança relacionados à pandemia da Covid-19. Uma das
medidas será o fechamento do estacionamento da instituição, para evitar
aglomerações, conforme explicou Cristiane Bernardes. A Companhia
Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT) garantirá a fluidez das duas vias
que ladeiam a UniEVANGÉLICA: Brasil e Universitária. A Pró-Reitora Acadêmica,
Cristiane Bernardes, explicou ainda que praticamente todos os prédios da
instituição serão usados para dar o devido distanciamento social exigido para
essa época de coronavírus. Um kit com máscara, álcool em gel e uma barra de
cereal será entregue aos vestibulandos. Também participaram da reunião nesta
quarta-feira representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de
Posturas da Prefeitura de Anápolis e a guarda universitária do Centro
Universitário de Anápolis. A Polícia Federal colabora com a instituição para
evitar que o processo seletivo seja alvo de fraudes.( Fonte Jornal Contexto)
Goiás segue sem atingir requisitos estabelecidos
para volta das aulas
Da
Redação materia do dia 24 de Setembro de 2020
Números apresentados pela
Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) na reunião do Comitê de Operações
Estratégicas de Goiás (COE) nesta quarta-feira (23) mostram que a epidemia no
estado ainda não atingiu índices que permitam o retorno presencial das aulas. Os
requisitos foram estabelecidos pelo colegiado no dia 19 de agosto. Os
critérios são: redução de 15% no número de óbitos por covid-19 sustentado por
quatro semanas consecutivas; e manutenção da taxa de ocupação de leitos de UTI
em menos de 75%, também sustentado por quatro semanas consecutivas.Na reunião
desta quarta-feira, um eventual retorno das aulas não entrou em pauta. Havia a
expectativa da discussão, uma vez que escolas particulares têm pressionado pela
volta.A SES-GO, porém, atualizou os indicadores, que ainda não atingiram o
estabelecido pelo colegiado. Conforme a pasta, os óbitos por covid-19 caíram
9,6% nas últimas quatro semanas, ainda inferior aos 15% exigidos. A taxa de
ocupação de leitos de UTI estaduais para tratamento da doença está em 81%. Esse
indicador se mantém acima dos 75% desde o dia 2 de julho. O governador Ronaldo
Caiado voltou a afirmar nesta quarta que, por ele, as aulas presenciais
voltariam apenas com a disponibilização de uma vacina. “Estados que retomaram
precisaram voltar atrás após uma grande contaminação de professores”, disse. Com informações do Comitê de Operações Estratégicas de Goiás (COE)
( Fonte Jornal Contexto)
Período chuvoso traz riscos aos condutores. Saiba como agir em caso de danos causados por buracos em vias públicas. CAI EM UM BURACO, E ...