Saiba
o que os candidatos ao Palácio do Planalto propõem para a saúde, educação,
segurança e mobilidade urbana.
Após o registro das chapas no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), os aspirantes ao Palácio do Planalto têm até
esta segunda-feira (15) para entregar o plano de governo à Justiça Eleitoral. O
documento é obrigatório e detalha as estratégias de cada candidato para
governar o país em assuntos como geração de emprego, crescimento
econômico, saúde, educação, mobilidade urbana e segurança pública. Na
eleição deste ano, serão 12 concorrentes à Presidência: Ciro Gomes (PDT),
José Maria Eymael (DC), Luiz Felipe D'Avila (Novo), Jair Bolsonaro (PL),
Leonardo Péricles (UP), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Pablo Marçal (PROS),
Roberto Jefferson (PTB), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB), Soraya
Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU). Destes, 11 já divulgaram o plano
de governo ao TSE. Apenas Simone Tebet ainda não disponibilizou o documento na
plataforma do tribunal. Confira as principais propostas de
cada chapa: Ciro Gomes (PDT) O
plano de Ciro Gomes à Presidência tem 26 páginas e começa com a análise do
cenário econômico do país, com sugestões para a retomada do crescimento. O
pedetista destaca como principais propostas o investimento em ciência, redução
da informalidade, melhoria dos serviços de saúde, redução da pobreza, ampliação
de serviços básicos, como água tratada, redução do desmatamento e garantia de
respeito aos direitos humanos. Leia
o plano completo aqui.José Maria
Eymael (DC) O plano de Eymael tem nove páginas e é dividido em 27 tópicos.
Nele, o candidato se compromete com o cumprimento da Constituição, com a
aplicação da política econômica orientada para o desenvolvimento, promete
promover a reforma tributária, desenvolver uma Política Nacional de Segurança
Pública, criar o programa Saúde Inteligente, priorizar a educação, criar
políticas para os idosos e combater a corrupção. Leia
o plano completo aqui. Felipe
D'Avila (Novo)Com 36 páginas, o plano de Felipe D'Avila tem o título "Um
novo Brasil para todos", em que o candidato menciona dez metas para o
país: Brasil carbono zero, sobre geração de empregos verdes; Brasil
competitivo, com propostas para a economia; Brasil para todos, de simplificação
de leis; Brasil sem fome; Brasil com mais educação; Brasil com saúde; Brasil
seguro, sobre combate à corrupção; Brasil respeitado; Brasil dinâmico; e Brasil
respeitável. Leia o plano
completo. Jair Bolsonaro (PL) O
plano do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, tem 48 páginas e ganhou
o título "Pelo bem do Brasil". Nas primeiras páginas, Bolsonaro
apresenta valores centrais do plano de governo. Em seguida, compromete-se com
seis eixos estratégicos: economia, tecnologia e inovação; saúde, educação e
social; segurança e defesa; infraestrutura logística; sustentabilidade
ambiental; e governança e geopolítica. Leia
o plano de governo completo. Leonardo
Péricles (UP) O documento com propostas de Leonardo Péricles tem 12 páginas e
começa com destaque para a crise econômica. O candidato dividiu o plano de
governo em ações emergenciais e estruturantes. Entre as ações imediatas,
Péricles diz que suspenderá o pagamento de juros da dívida pública, que vai
garantir auxílio emergencial de um salário mínimo, e reduzir altos salários no
Legislativo, Executivo e Judiciário. Leia
o plano de governo completo. Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) O plano da chapa do ex-presidente Lula tem 21 páginas e cita
como principal compromisso a reconstrução do país diante da crise econômica.
Entre as propostas, está o comprometimento com a democracia, soberania e paz;
com o desenvolvimento econômico e estabilidade; com o combate à pobreza; com a
educação; com a implantação de um Sistema Nacional de Cultura e a ampliação dos
programas de moradia. Leia o plano de
governo completo. Pablo
Marçal (PROS) Com 108 páginas, o plano de governo do candidato do PROS
promete 40 anos de crescimento em quatro anos de governo. Entre os compromissos
da chapa, está a realização de parcerias público-privadas entre os centros
econômicos do país com a região Norte; a ampliação do escoamento da produção
agrícola; a melhoria nos sistemas de transporte e a criação de empregos. Leia
o plano de governo completo. Roberto
Jefferson (PTB) As primeiras linhas do plano de governo de 12 páginas do
candidato do PTB citam a valorização de Deus, da família e da liberdade. O
documento também promete intensificar a agenda de privatizações, convocar uma
nova Assembleia Constituinte, reduzir a carga tributária, pôr fim à estabilidade
dos servidores públicos, proibir a legalização, plantio, cultivo e venda da
maconha e criminalizar a "cristofobia". Leia
o plano de governo completo. Simone
Tebet (MDB) A única que ainda não divulgou o plano de governo na plataforma
do TSE, a candidata do MDB, Simone Tebet, promete dar transparência às chamadas
emendas de relator, o Orçamento Secreto; criar uma poupança para trabalhadores
informais, algo parecido com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
e implementar completamente a reforma do ensino médio. Sofia Manzano (PCB) Em 19 páginas, o plano de
governo de Manzano destaca ações "anticapitalistas e
anti-imperialistas" para o Brasil. Entre as propostas, a revogação de toda
a legislação neoliberal, estatização dos transportes públicos, política
nacional de emprego e moradia; e reforma tributária com taxação de lucros,
grandes fortunas e heranças, exceto de quem ganha até cinco salários mínimos. Leia
o plano de governo completo. Soraya
Thronicke (União Brasil) O plano de governo de Thronicke tem 73 páginas e cita a reforma
tributária como a principal prioridade em um possível mandato. A candidata do
União Brasil também defende o Imposto Único Federal, a promoção da segurança
jurídica dos investimentos de baixo carbono, o combate às atividades ilegais de
comércio de madeira e minério da Amazônia e o reforço do ensino técnico. Leia
o plano de governo completo.Vera Lúcia
(PSTU) Vera Lúcia propõe um programa socialista para o Brasil. Em 26
páginas, a candidata do PSTU destaca a "defesa da soberania e da ruptura
com o imperialismo", o combate à fome, a defesa do meio ambiente, o
ataque às propriedades das grandes empresas, a duplicação do salário mínimo, a
jornada de trabalho de 6 horas para todos, quebra de todas as patentes de
medicamentos e fim da educação e saúde privadas. Leia
o plano de governo completo. Os candidatos podem começar a
divulgar oficialmente suas campanhas a partir de terça (16), com direito a
pedido de votos, divulgação do número usado na urna, propagandas na TV e
distribuição de panfletos aos eleitores. O período eleitoral vai até 2 de
outubro. Caso haja segundo turno, estende-se até o dia 30 do mesmo mês. ( Fonte
R 7 Noticias Brasil)