Produto de renda fixa oferece remuneração incomum e conta com garantia
do governo, mas há certos fatores a serem considerados.
Um título NTN-B 2022, sigla
técnica para o IPCA+ do Tesouro Direto, está oferecendo um prêmio de 14,49% ao
ano além da inflação. Exatamente isso: um Título Público Federal,
considerado o produto mais seguro do mercado, pagando IPCA + 14,49% a.a. Parece
muito bom para ser verdade, certo? Bem, o fato é que o título existe nessas
condições, mas há algumas pegadinhas que podem passar batidas para o investidor.
Mercado primário e secundário: você pode
comprar diretamente do governo ou de quem comprou Antes de entrarmos
no cerne da questão, é preciso explicar por que um fenômeno como esse é
possível. Basicamente, existem duas formas de comprar títulos do Tesouro
Direto: ● Mercado primário: compra de um título oferecido diretamente pelo
governo, seja por meio de uma corretora ou da plataforma do Tesouro Direto; ●
Mercado secundário: compra de um título público já adquirido previamente por
outro investidor, que deseja revendê-lo. Como mostra o quadro acima, os títulos
públicos indexados à inflação têm prazo de vencimento longo e o prêmio real
pago por eles chega, no máximo, a 6%. Isso ocorre porque essa remuneração leva
em consideração as projeções de inflação e juros a partir do momento vigente. O
título IPCA + 14,49% de que falamos, pelo contrário, está sendo negociado no
mercado secundário e tem vencimento em cerca de 45 dias. Em outras palavras,
ele foi lançado pelo governo alguns anos atrás, em diferentes condições de
mercado. Marcação a mercado: fenômeno pode turbinar
a rentabilidade ou fazer seu título despencar Quer dizer que
esse título foi vendido pelo governo lá atrás com uma rentabilidade de IPCA +
14%? Não é bem assim que funciona... Na prática, títulos prefixados e mistos
(IPCA+) do governo têm um valor fixo a ser pago (valor de face) no seu
vencimento. O que chamamos de rentabilidade é a taxa que transformará seu preço
de venda no valor a ser recebido no futuro. Observe o exemplo abaixo: Nesse
contexto, é essencial lembrar que esses títulos antigos contam com a
concorrência dos títulos novos. Imaginemos um prefixado em 10% a.a.: quem iria
adquirir um título por essa taxa, sendo que pode comprar um Tesouro Selic que,
atualmente, paga 13,25%? As condições de mercado, portanto, podem exigir que os
vendedores deem um “desconto” em seus títulos. Como a rentabilidade é o que
leva o valor de compra até o valor pago no vencimento, ela pode mudar de acordo
com o desconto dado. É justamente isso o que está acontecendo com esse IPCA +
14,49%: como a Selic está altíssima e com perspectivas de novos aumentos e as
projeções para o IPCA dos próximos 45 dias é baixa, é natural que, por
arbitragem do mercado, o ganho real do título se aproxime do oferecido pelo
Tesouro Selic. Ou seja, não estamos falando de um ganho de dois dígitos reais
em condições muito incertas de mercado, mas em projeções próximas, daqui a um
mês e meio. Em outras palavras: se a inflação vier como o mercado projeta, esse
IPCA + 14,49% deve entregar o mesmo que o Tesouro Selic. Só que existem algumas
pegadinhas que podem fazer o investidor perder, inclusive, para o CDI. As três pegadinhas que podem fazer um IPCA + 14% perder para o
CDI: governo, IR e taxas ocultas Conforme explicamos, a
rentabilidade distorcida deste título é fruto do curto prazo, da Selic alta e
das projeções baixas de inflação até o vencimento. Se ele trouxesse algo de
fato tão excepcional, com certeza já teria sido corrigido pelo mercado por
arbitragem.Mas até aí, sem grandes problemas: o título deve entregar
rentabilidade próxima à Selic e o investidor não deve perder dinheiro com isso.
Acontece que existem algumas “armadilhas”: 1. IPCA precisa se manter dentro das
projeções: Se o IPCA vier acima das perspectivas para os próximos 45 dias, o
título tende a render mais do que a Selic; se vier abaixo, deve render menos. A
questão é que o governo tem se movimentado para frear a alta dos combustíveis
com uma maior flexibilidade tributária, o que pode reduzir o IPCA no curto
prazo e fazer o título perder para o CDI (índice que acompanha a Selic). 2.
Imposto de Renda: Como o título tem prazo curto de vencimento, ele paga a maior
alíquota da renda fixa (22,5%), o que o torna desvantajoso diante de um título
que pode ser “segurado” por mais tempo; 3. Ninguém faz nada de graça: É
provável que a taxa oferecida, apesar de parecer altíssima, esteja pouco abaixo
do considerado “ideal” pelas condições de mercado, já que o distribuidor do
título precisa ser remunerado. Em resumo, ninguém vai perder dinheiro com esse
título, mas é possível que sua rentabilidade fique abaixo do CDI. Invista em títulos ‘premium’ e bata a inflação com consistência
Isso tudo não quer dizer que não existam oportunidades de obter lucros na renda
fixa em condições superiores à do mercado. Para isso, contudo, é preciso se
atentar à duas condições: ● Buscar títulos com prazos um pouco mais esticados,
de ao menos um ano, em que o emissor pague um prêmio pelo risco das incertezas
da economia; ● Acessar ofertas com condições superiores de rentabilidade, como
as disponíveis neste grupo de WhatsApp.Duas boas ofertas foram lançadas em um grupo VIP de renda fixa na última semana:CDB – BTG
Pactual - IPCA + 7,43% a.a. – Prazo de um ano CDB – Banco Master – 15,90% a.a. – Prazo de cinco anos Observe que esses
títulos mantêm um risco conservador, já que, por serem CDBs, têm garantia do
FGC para até R$ 250 mil por CPF.Mas como um IPCA + 7,43% pode ser melhor que um
IPCA + 14,49%? O segredo está no prazo: em um ano, dificilmente teremos uma
Selic nos níveis atuais, conforme projeções do mercado. Além disso, o IPCA é
uma incógnita e o Imposto de Renda a ser pago será menor.Considerando projeções
da distribuidora Vitreo, o rendimento desse título seria de 14,29%, mas, quanto
maior a inflação, mais alta também seria a rentabilidade.No caso do prefixado,
a vantagem é ainda mais evidente: ele já paga uma taxa maior do que a Selic
atual (13,25%). Segundo as perspectivas do mercado, quando o país conseguir
controlar a inflação, os juros devem baixar, já que eles acabam segurando a
economia. Portanto, é uma forma de garantir uma rentabilidade alta até 2027,
mesmo quando a política monetária afrouxar.Esses títulos “premium”, contudo,
raramente chegam ao conhecimento do investidor comum. Isso ocorre porque eles
costumam ser distribuídos aos milionários e com capacidade de fazer grandes
aportes.Mas os participantes desse grupo recebem
ofertas como essas em primeira mão diretamente em seu WhatsApp. Além de ter
acesso a produtos “top”, eles recebem a oferta logo de manhã e podem embarcar
nelas antes que se esgote. ENTRE AGORA PARA ESTE GRUPO DE INVESTIDORES
DE RENDA FIXAO grupo, inclusive, está aberto para novos
investidores interessados em títulos “premium” de renda fixa. A participação é
totalmente gratuita e, para ser incluído pelos administradores, basta deixar
seu contato na página oficial, que pode ser acessada no botão abaixoL Fonte R 7 Noticias
Brasil)