CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

CONTRA COVID 19 "COVID MATA"

domingo, 16 de maio de 2021

VIDA NEWS- VOTAÇÃO NO CHILE

 

Chile espera alta participação no segundo dia de eleições.

Mais de três milhões de chilenos, cerca de 20,5% do eleitorado, votaram no primeiro dia do pleito.

Depois de passar a noite sob custódia, as urnas foram reabertas neste domingo (16), no segundo dia de votação no Chile, para eleger os 155 cidadãos que vão redigir uma nova Constituição em substituição da atual, promulgada durante a ditadura, em dia em que se espera uma grande participação dos eleitores. Mais de três milhões de chilenos, cerca de 20,5% do eleitorado, votaram ontem no primeiro dia das eleições consideradas as mais importantes desde o plebiscito de 1988 que pôs fim à ditadura de Augusto Pinochet. "Os mais de 23 mil membros das Forças Armadas cumpriram integralmente a custódia dos votos durante a noite nas 2.731 seções eleitorais do país, sem relatar incidentes", disse o ministro da Defesa, Blado Prokurica. As eleições, que deveriam ser realizadas em abril mas foram adiadas devido à pandemia, estão acontecendo em dois dias para evitar aglomerações — algo incomum no Chile — e os eleitores também vão votar em autoridades locais e governadores regionais, que até então eram nomeados pelo governo. O DESAFIO DA PARTICIPAÇÃO Segundo os especialistas, o número de participação ontem foi "potencialmente animador" se levarmos em conta que as eleições municipais de 2016 registraram uma participação de 35% e que os domingos são os dias por excelência de votação, embora desta vez as urnas fechem às 18h (horário local, 19h de Brasília). Os constituintes são fruto do histórico plebiscito de outubro do ano passado, em que 80% dos chilenos decidiram enterrar a atual Carta Magna, herdada do regime militar de Augusto Pinochet e foco de críticas durante os protestos do final de 2019. No referendo, votaram 50,9% dos cadernos eleitorais, o que representa a maior participação desde que a votação se tornou voluntária no Chile em 2012, e o número total de votantes nessas eleições é estimado em cerca de metade dos 14,9 milhões de eleitores. Para a pesquisadora principal do Centro de Estudos de Conflitos e Coesão Social (COES), Emmanuelle Barozet, a abstenção será marcada principalmente pela pandemia, em um país que soma mais de 1,2 milhão de casos e quase 30 mil mortos em decorrência da Covid-19. Em outubro — disse Barozet à Efe — muitos idosos ficaram em casa por medo do contágio, mas agora estão vacinados e, por serem os mais participativos, "podemos esperar números elevados". A convenção terá 17 cadeiras reservadas aos povos indígenas e será igualitária, algo inédito no mundo e que em poucos meses fará do Chile o primeiro país a ter uma Carta Magna escrita igualmente por homens e mulheres. A nova Constituição deve ser concluída no prazo de nove meses, prorrogável apenas uma vez por mais três meses, e em 2022 deve ser aprovada ou rejeitada em referendo com voto obrigatório.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

 

VIDA NEWS- CASA DE LÍDER DO RAMAS EM GAZA E ATINGIDA POR BOMBARDEIROS ISRAELENSES

 


Bombardeios israelenses atingem casa de líder do Hamas em Gaza.

Neste domingo (16),  33 palestinos morreram em um dos dias com maior número de vítimas desde o início do conflito .

O Exército israelense bombardeou implacavelmente a Faixa de Gaza neste domingo (16), matando pelo menos 33 palestinos, incluindo oito crianças, e visando a casa de um líder do Hamas, no 7º dia de um conflito de "intensidade sem precedentes", segundo a Cruz Vermelha Internacional.Os grupos armados palestinos, incluindo o Hamas no poder em Gaza, dispararam mais de 3.000 foguetes contra Israel desde o início, em 10 de maio, deste novo ciclo de violência, de acordo com o Exército israelense, que ressaltou que grande parte foi interceptada. Esta é a maior taxa de foguetes disparados contra o território israelense, segundo os militares. Os novos bombardeios acontecem horas antes de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, cujos membros foram instados pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) "a exercer influência máxima para encerrar as hostilidades entre Gaza e Israel"."A intensidade deste conflito é algo que nunca vimos antes, com ataques aéreos implacáveis contra Gaza, que é um território densamente povoado, e foguetes atingindo grandes cidades de Israel, resultando na morte de crianças em ambos os lados", denunciou Robert Mardini, diretor-geral do CICV.O papa Francisco advertiu sobre a "espiral de morte e destruição", considerando a perda de vidas inocentes "terrível e inaceitável".Desde a madrugada deste domingo, 33 palestinos, incluindo 8 crianças, foram mortos, segundo as autoridades locais, em bombardeios israelenses em Gaza, um enclave pobre de dois milhões de habitantes sob bloqueio israelense há quase 15 anos.Desde 10 de maio, 181 palestinos morreram, incluindo 52 crianças, e 1.225 ficaram feridos, de acordo com o último balanço fornecido pelas autoridades palestinas.Nas últimas horas, 120 foguetes foram disparados de Gaza contra Israel, mas dezenas foram interceptados.Em Israel, dez pessoas foram mortas, incluindo uma criança, e 282 feridas, em disparos de foguetes palestinos desde segunda-feira. Reuniões da ONU e da EU Alcançando um novo nível em sua guerra contra o Hamas, o Exército israelense anunciou no Twitter que havia "atacado a casa de Yahya Sinouar e de seu irmão, um militante terrorista", postando um vídeo mostrando uma residência destruída envolvida numa nuvem de poeira.O destino desse chefe do gabinete político do Hamas em Gaza, porém, não foi informado. Enquanto os protagonistas do conflito permanecem surdos aos apelos internacionais pelo fim das hostilidades, as negociações diplomáticas estão se intensificando, com uma reunião virtual do Conselho de Segurança marcada para 14h00 GMT (11h00 de Brasília).Por sua vez, uma delegação americana, liderada pelo enviado especial Hady Amr, se encontrou com o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz."Expressei a eles meu profundo apreço pelo apoio americano ao direito e dever de Israel de se defender contra ataques terroristas. Disse-lhes que, ao contrário de nossos inimigos, temos o cuidado de atacar apenas alvos militares, com o objetivo de restaurar a segurança e a calma", escreveu Gantz no Twitter. Uma reunião ministerial da União Europeia está marcada para terça-feira. No sábado, dez palestinos, incluindo oito crianças, de uma mesma família, morreram em um ataque israelense em Gaza.Mais tarde, um israelense foi morto nos arredores de Tel Aviv na explosão de foguetes palestinos. Imprensa E um prédio de 13 andares que abrigava os escritórios da emissora Al Jazeera, do Catar, e da agência de notícias Associated Press (AP), dos Estados Unidos, foi destruído em um ataque israelense.Segundo o Exército, que já havia solicitado a evacuação do prédio, o imóvel abrigava "entidades pertencentes à inteligência militar" do Hamas.A direção da AP se disse "chocada e horrorizada". A Al Jazeera acusou Israel de querer "silenciar aqueles que mostram a destruição e morte".A AFP expressou sua "solidariedade" aos "colegas da PA e da Al Jazeera".O conflito começou em resposta aos foguetes do Hamas contra Israel, disparados em "solidariedade" com as centenas de palestinos feridos em confrontos com a polícia israelense em Jerusalém Oriental. Na origem da violência, a ameaça de expulsão de famílias palestinas em benefício de colonos israelenses neste setor palestino ocupado por Israel há mais de 50 anos.As hostilidades se espalharam para a Cisjordânia, outro território palestino ocupado por Israel desde 1967, onde confrontos com o exército israelense deixaram 19 palestinos mortos desde 10 de maio.Em seu território, Israel também foi confrontado a vários dias de violência sem precedentes e ameaças de linchamentos em suas cidades "mistas", onde vivem judeus e árabes israelenses.O último confronto entre Israel e Hamas remonta ao verão de 2014. O conflito de 50 dias devastou a Faixa de Gaza e deixou pelo menos 2.251 mortos do lado palestino, a maioria civis, e 74 do lado israelense, quase todos soldados.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NEWS- PREFEITO DE SÃO PAULO BRUNO COVAS MORRE AOS 41 ANOS

 

Prefeito Bruno Covas morre de câncer aos 41 anos em São Paulo.

Desde 2019 tucano lutava contra um câncer na transição entre estômago e esôfago, com metástase no fígado e nos ossos.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu aos 41 anos neste domingo (16), às 8h20, em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e complicações após longo período de tratamento. A informação pela Prefeitura de São Paulo. Bruno Covas estava sob os cuidados das equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e Prof. Dr. Roberto Kalil. O boletim, divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura, foi assinada pelo Diretor de Governança Clínica do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Francisco Cardoso, e pelo diretor clínico, Ângelo Fernandez. Covas lutava havia dois anos contra um câncer na cárdia e no fígado e estava internado desde o último dia 2 no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, onde realizava o tratamento contra a doença. Na noite de sexta-feira (14), um boletim médico informou que seu quadro era irreversível.O tucano havia oficializado seu afastamento por 30 dias das funções na prefeitura no dia 3 de maio para se dedicar completamente aos cuidados médicos. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). No entanto, o prefeito era informado das decisões sobre a cidade mesmo durante a sua internação.Um dia antes do afastamento, Covas já havia sido internado. Em seguida, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e intubado, após a descoberta de um sangramento no estômago. Dias depois, o prefeito publicou nas redes sociais uma foto no quarto do hospital ao lado do filho, Tomás, de 16 anos. Na ocasião, ele agradeceu as mensagens de apoio que recebia da população e demonstrou otimismo no avanço do tratamento.Mesmo durante a pandemia, Covas não havia se ausentado da agenda de prefeito, preferindo conciliar as atividades políticas com o tratamento. Durante o período mais rígido do isolamento social, decidiu se mudar para a sede da prefeitura. Entrou no fim de março e só voltou a dormir na própria casa no início de junho, depois de 70 dias, quando começou a flexibilização. Dias depois, contraiu covid-19 e permaneceu em quarentena, trabalhando em casa. DUrante a campanha para a prefeitura, também se manteve em atividade e foi à rua. HistóriaBruno Covas nasceu em Santos, no litoral paulista, era divorciado e pai de Tomás, de 15 anos. Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, ele pertence a uma família que está na política há décadas. Economista formado pela PUC e advogado pela USP, Covas já havia sido também deputado estadual e federal, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo (2011-2014) e presidente da Juventude do PSDB.Desde outubro de 2019, ele lutava contra um câncer na cárdia, transição entre estômago e esôfago, com metástase no fígado. Durante o tratamento, ele passou por diversas sessões de quimioterapia e imunoterapia apresentando boa evolução.No entanto, no dia 17 de fevereiro, um novo nódulo foi detectado no fígado mudando os rumos de sua recuperação. "Mais um desafio a ser superado. Vou enfrentá-lo como sempre: confiante, de cabeça erguida e grato pelo apoio e carinho de todos vocês", escreveu Covas.Em abril, o prefeito passou 12 dias internado. Ele precisou ficar internado mais tempo que o previsto,após serem detectados acúmulo de líquidos ao redor do pulmão e no abdômen e novos pontos da doença no fígado e nos ossos. Ele teve alta no dia 27 de abril e voltou a ser internado no dia 2 de maio, quando anunciou a decisão de se licenciar do cargo de prefeito por 30 dias.ReeleiçãoBruno Covas era prefeito da maior capital do país desde 2018 quando foi eleito como vice-prefeito na chapa de João Doria, em 2016. Covas foi reeleito para o cargo de prefeito de São Paulo no segundo turno das Eleições Municipais 2020. Covas teve 59,38% (3.169.121) dos votos válidos de acordo com apuração do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).O tucano manteve a liderança na votação conquistada no primeiro turno, quando obteve 32,85% dos votos, contra 20,24% de Guilherme Boulos (PSol).( Fonte R 7 Noticias Brasil)

VIDA NEWS- BEBÊ CAI EM BALDE COM ÁGUAS SANITÁRIA SALVA POR AVÓ

 

Bebê cai em balde com água sanitária enquanto mãe limpava a casa e é salva por avó, em Goiás.

Segundo a família, durante um momento de descuido, a filha, que tem 1 ano e está começando a andar, tropeçou. Criança foi levada a hospital e, apesar do susto, está bem.

Uma bebê de 1 ano quase se afogou após tropeçar e cair dentro de um balde com água sanitária enquanto a mãe limpava a casa, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A criança foi salva pela avó, levada a um hospital e, apesar do susto, está bem. O acidente aconteceu no início da noite de sexta-feira (14), no bairro Dom Miguel. A mãe disse que se deparou com a filha roxa dentro do balde, sem respirar. Nesse momento, saiu na rua para pedir socorro aos vizinhos. A avó da criança, que mora ao lado, tentou ajudar e fez respiração boca a boca. A mulher, que não quis se identificar, disse que já trabalhou em uma empresa de primeiros socorros. “Eu estava fazendo a massagem, mas não estava adiantando. Aí, eu a virei e chupei [o líquido] da boca dela. Foi aonde saiu um monte de água. Eu virei de novo e comecei a massagear”, disse a avó.  Após os primeiros socorros, a família levou a bebê até uma unidade de saúde da cidade. De lá, a criança precisou ser transferida para um hospital, onde há tratamento especializado em pediatria, no bairro Parque Bandeirantes. Ela foi medicada e recebeu alta. (Fonte Portal Forte News)

VIDA NEWS- MENINA MORRE AO CAIR EM FOSSA NO QUINTAL DE CASA EM GOIÁS

 

Menina de 4 anos morre após cair em fossa no quintal de casa, em Goiás.

Mãe da criança disse à polícia que havia saído para ir ao mercado e a deixou aos cuidados do pai. Após se distrair por 20 minutos, homem sentiu falta da filha e saiu à procura dela e a encontrou no buraco. Uma menina de 4 anos morreu após cair em uma fossa no quintal de casa, em Doverlândia, na região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Militar, a mãe da criança disse que havia saído para ir ao mercado e a deixou aos cuidados do pai, que se distraiu e não viu quando a filha caiu no buraco. O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (14), por volta de 18h40, no Setor Sudoeste. A menina chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal, mas, segundo a médica que a atendeu, ela já chegou ao local sem vida. De acordo com a Polícia Militar, quando o pai percebeu a ausência da filha, ele pediu ajuda aos vizinhos para encontrá-la. Um dos moradores percebeu que a lona da fossa estava parcialmente descoberta e que algumas tábuas de madeira que a cobriam estavam afastadas para o lado, com uma abertura. Ao observar o interior do local, ele viu a criança lá dentro. Conforme a corporação, as testemunhas relataram que tiraram a criança imediatamente da fossa e tentaram reanimá-la, mas não conseguiram. O caso foi registrado na Polícia Militar como morte acidental. (Fonte: Portal Forte News)

VIDA NEWS- PASTA BASE DE COCAINA AVALIADA EM R$ 33 MIL APREENDIDA PELA PRF E PMGO

 

Droga avaliada em R$ 33 mi é encontrada na lateral falsa de carreta em Goiás.

Os 265 kg de pasta base de coca foram encontrados por PRF e PM em Jataí (GO); foi a maior apreensão em 5 anos em rodovias federais de Goiás.

Ação conjunta entre Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar de Goiás (PMGO) na sexta-feira (14/5) identificou um carregamento de pasta base de cocaína avaliado em R$ 33 milhões. Os 265 quilos da droga estavam escondidos em uma lateral falsa de um caminhão graneleiro parado pelos policiais na BR-364, em Jataí, no sudoeste goiano. Foi a maior apreensão de pasta base da droga feita em uma rodovia federal de Goiás nos últimos cinco anos. Durante a tarde, policiais rodoviários federais e policiais militares do Comando de Operações de Divisa (COD) pararam na unidade da PRF em Jataí, na BR 364, um caminhão graneleiro transportando milho.No veículo estavam o motorista e o passageiro, respectivamente de 35 e 38 anos. Diante do aparente nervosismo da dupla, os policiais levaram a carreta até um armazém e descarregaram os grãos.Parede falsaEm uma parede lateral falsa construída em um dos semirreboques, os policiais encontraram 240 tabletes de cloridrato de cocaína, totalizando 265 kg da droga. Foi necessário apoio do Corpo de Bombeiros para cortar a lataria e acessar o compartimento que ocultava o produto ilícito. A dupla afirmou que receberia R$ 10 mil para levar a droga até São Paulo. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil de Jataí. (Fonte Portal Forte News)

VIDA NEWS- RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE ESTADOS UNIDOS E TURQUIA

 

ARTIGO: Há espaço para um ‘reset’ nas relações de EUA e Turquia?.

Especialista vê relação entre os dois governos mais conturbada e causadora de crescentes prejuízos para ambas as partes.

As relações bilaterais entre Estados Unidos e Turquia atravessaram uma intensa deterioração nos últimos anos. Crises e antagonismos deram a tônica nas interações de ambos os países. No centro destas animosidades, estão divergências e interesses conflitantes em assuntos estratégicos tanto para Ancara quanto para Washington. Agora, porém, o advento de uma nova administração na Casa Branca fornece oportunidades para um reset. As tensões recentes refletem os rumos tomados pela política externa de cada país de 2008 para cá. Sob o comando de Erdogan, o governo turco assumiu um viés autonomista, de modo a suavizar o alinhamento ocidental e a diversificar os horizontes do engajamento externo. Nesse sentido, ocorre uma recalibragem da projeção internacional. Em vez da condição de potência intermediária, com pouco espaço para protagonismo, atribui-se à Turquia o papel de potência regional. Há duas consequências disto. Por um lado, significa a priorização da defesa dos interesses nacionais em detrimento de preferências coletivas. Naturalmente, essa postura cria pontos de tensão com seus aliados. Por outro, a adesão dessa abordagem também indica a regionalização da política externa. Do ponto de vista geopolítico, Ancara passa a enfatizar a projeção no Oriente Médio. A inflexão da política externa norte-americana decorre, por sua vez, das preferências adotadas pela administração Obama. O descontentamento da opinião pública, junto com as restrições orçamentárias, criou um ambiente doméstico pouco favorável a comportamentos ofensivos ao estilo praticado pelo governo de George W. Bush. Ou seja, há uma indisposição geral em se envolver em intervenções externas que demandem o estacionamento massivo de tropas e a alocação de recursos, como as ocorridas no Iraque e no Afeganistão. Sob essas circunstâncias, o democrata estabelece uma doutrina que gravita em torno do princípio “leading from behind”. Em termos práticos, Washington não abdica de sua proeminência, mas reduz seu engajamento no teatro global. Ocorre, então, uma reformulação da projeção estratégica em alguns cenários. O aspecto central disso é a delegação de tarefas e de responsabilidades a atores locais aliados dos Estados Unidos. Precária leitura do cenário Apesar de divergentes, essas trajetórias apresentam pontos de interseção. Um deles é a revolta na Síria. Naturalmente, os atores em tela delineiam suas respostas à crise em concordância com os vetores em voga na política externa de cada um deles. Embora a destituição de Bashar al-Assad tenha sido um objetivo comum, a evolução do conflito tornou suas agendas incompatíveis. À medida que ocorre a escalada da luta armada, não apenas Erdogan amplia seu envolvimento, mas também espera de Obama o mesmo comprometimento na derrubada do ditador. Essa expectativa indica, porém, uma leitura equivocada por parte das lideranças turcas a respeito do momento de inflexão da potência atlântica e, sobretudo, sua postura no tocante aos assuntos do Oriente Médio. Havia pouco espaço de manobra na política interna dos EUA para acomodar empreitadas militares, uma vez que a plataforma eleitoral do presidente democrata se pautara pelo fim das guerras na região. Os desentendimentos se intensificariam com a patronagem norte-americana aos curdos. Mesmo sendo coerente com o “leading from behind”, o expediente revela uma miopia estratégica, em que interesses a curto prazo (no caso, a derrota do ISIS) preponderam acima do risco de alienar um importante aliado no Oriente Médio.A autonomia perseguida por Erdogan criou condições para que, diante de tais constrangimentos, seu país pudesse preservar seus interesses em vez de ter uma conduta passiva. O custo disso, da perspectiva estadunidense, é uma fragilização da aderência de Ancara ao arranjo euro-atlântico. Em outras palavras, a Turquia se desprende da órbita de Washington. Ainda que esse processo não signifique, de modo algum, uma ruptura formal, com uma eventual saída da OTAN, por exemplo, ele representa uma mudança substancial na postura da Turquia, tendo em vista a disposição de seus líderes em confrontar seu aliado. Em termos concretos, constatam-se esforços para balancear o comportamento norte-americano, que culminam no alinhamento estratégico com a Rússia. Da perspectiva de Ancara, o ônus dessa postura assertiva se manifesta nas tentativas de Washington de penalizá-la por aquilo que pode ser considerado uma defecção. Observa-se, então, a mobilização de instrumentos coercitivos para elevar os custos da transgressão. Nesse sentido, uma das primeiras medidas implementadas se trata da expulsão dos turcos do programa de desenvolvimento dos jatos F-35, em 2019. No ano seguinte, o Congresso norte-americano acionou o dispositivo legal CAATS (Countering America’s Adversaries Through Sactions Act) para impor sanções contra o governo turco pela compra do sistema S-400 da Rússia. Escolhas difíceis para BidenCom o novo ocupante da Casa Branca, emerge o questionamento: é possível que as relações melhorem, ou continuem em sua tendência de debilitação? Fica evidente que o padrão de interação até aqui gera prejuízos para ambas as partes. Em um momento em que a política internacional se define pelo retorno da competição entre as grandes potências, a perda de um aliado de longa data não adiciona qualquer incremento à posição dos Estados Unidos, em uma região tão vital a seus interesses como o Oriente Médio.Na verdade, os decisores norte-americanos deveriam evitar fissuras em sua rede de alianças. Do contrário, abrem flancos que os adversários podem facilmente explorar para cooptar parceiros. Tampouco é totalmente proveitoso para Ancara uma ruptura com a grande potência atlântica. Embora a aproximação junto à Rússia tenha resultado em ganhos táticos, principalmente, no contexto da Guerra da Síria, a colaboração não está longe de ser vantajosa. Se, por um lado, Erdogan conseguiu aliviar as pressões de Moscou, por outro, tornou-se ainda mais seu refém.Diante desse cenário, há espaço para resetar as relações? Certamente sim, mas as dificuldades abundam. É necessário boa vontade e concessões, o que torna esse resultado pouco provável. Do lado turco, prevalecem ressentimento e suspeitas. E com razão, pois não há nenhum sinal da administração Biden de ajustar sua cooperação com os curdos para acomodar as demandas de Ancara. Além do mais, ainda que assuma uma conduta pragmática, o viés normativo da política externa de Biden – que dentre outras coisas, prioriza a agenda democrática – complica o diálogo com Erdogan, dado seu autoritarismo e o desmantelamento das instituições pluralistas na Turquia.À luz disso, as escolhas de Biden transitam entre encapar a bandeira dos direitos humanos, mas arriscar um maior alienamento das lideranças em Ancara, e/ou fazer vista grossa ao histórico autoritário e buscar a reabilitação das relações bilaterais. Em um cenário em que a segunda opção fosse selecionada, porém, seu êxito seria incerto, em face das amarras impostas por decisões passadas de Erdogan. O reatamento das boas relações com a Casa Branca poderia reverberar de forma negativa sob os vínculos com a Rússia. Dificilmente o Kremlin não enxergaria nisso algum tipo de ameaça a seus interesses e agiria para minar as posições turcas no Mar Negro, no Cáucaso e no Oriente Médio. Em suma, o grande desafio para ambos os lados é contornar os trade-offs envolvidos. Independentemente disso, alcançar um modus vivendi em que os interesses de ambos sejam servidos é imperioso.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- RESERVAS CAMBIAIS CAI PARA O NÍVEL MAIS BAIXO EM 25 ANOS

 

ARTIGO: Dólar nas reservas cambiais mundiais cai para nível mais baixo em 25 anos.

Bancos centrais de países como China e Rússia têm se movimentado para diversificar cesta de moedas nos últimos anos.

A participação do dólar nas reservas mantidas pelos bancos centrais caiu para 59% — o nível mais baixo em 25 anos — durante o último trimestre de 2020, de acordo com o levantamento do FMI sobre a Composição em Moedas das Reservas Cambiais Oficiais (COFER). Alguns analistas apontam que isso reflete, em parte, o declínio da importância do dólar na economia mundial diante da concorrência de outras moedas usadas pelos bancos centrais em transações internacionais. Se as mudanças nas reservas dos bancos centrais forem suficientemente grandes, podem afetar os mercados de câmbio e de títulos.Nosso Gráfico da Semana analisa os dados recém-publicados com base numa perspectiva de longo prazo. Mostra que a participação dos ativos em dólar nas reservas dos bancos centrais caiu 12 pontos percentuais, de 71% para 59%, desde o lançamento do euro em 1999 (painel superior), embora com flutuações sensíveis ao longo desse período (linha azul). A participação do euro desde então flutuou em torno de 20%, enquanto a participação de outras moedas, como o dólar australiano, o dólar canadense e o renminbi chinês, subiu para 9% no quarto trimestre.As flutuações cambiais podem ter um impacto importante na composição em moedas das carteiras de reservas dos bancos centrais. Variações nos valores relativos de diferentes títulos públicos também podem ter um impacto, embora esse efeito tenderia a ser menor, pois os rendimentos dos títulos das principais moedas costumam oscilar em conjunto. Durante períodos de desvalorização do dólar frente às principais moedas, a participação da moeda norte-americana nas reservas mundiais de modo geral diminui, pois o valor em dólar das reservas denominadas em outras moedas aumenta (e vice‑versa em períodos de valorização do dólar). Por sua vez, as taxas de câmbio em relação ao dólar podem ser influenciadas por vários fatores, como trajetórias econômicas divergentes entre os Estados Unidos e outras economias, diferenças nas políticas monetária e fiscal, bem como a compra e venda de divisas pelos bancos centrais. O painel inferior mostra que o valor do dólar em relação às principais moedas (linha preta) manteve-se praticamente inalterado nas duas últimas décadas. Contudo, houve flutuações significativas nesse intervalo, o que pode explicar cerca de 80% da variância de curto prazo (trimestral) da participação do dólar nas reservas mundiais desde 1999. Os 20% restantes da variância de curto prazo podem ser explicados, sobretudo, pelas decisões ativas de compra e venda pelos bancos centrais para apoiar suas próprias moedas.Voltando as atenções para o ano passado, após contabilizarmos o impacto das oscilações das taxas de câmbio (linha laranja), vemos que a participação do dólar nas reservas se manteve de modo geral constante. No entanto, em uma visão de mais longo prazo, o fato de que o valor do dólar tem permanecido praticamente inalterado, enquanto a participação da moeda norte-americana nas reservas mundiais tem diminuído, indica que os bancos centrais de fato têm se afastado gradativamente do dólar.Alguns preveem que a participação do dólar nas reservas mundiais continue a cair à medida que os bancos centrais das economias de mercados emergentes e em desenvolvimento procurem diversificar ainda mais a composição em moedas de suas reservas. Alguns países, como a Rússia, já anunciaram sua intenção de fazê-lo.Apesar das grandes transformações estruturais no sistema monetário internacional nas últimas seis décadas, o dólar continua a ser a moeda de reserva internacional dominante, mas eventuais mudanças na situação do dólar devem ocorrer no longo prazo.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)

VIDA NEWS- GERAÇÃO CONHECIDA COMO NEM-NEM TOTALIZA 766 MIL PESSOAS

 

Falta de trabalho formal e estudo afetam 30% dos jovens em SP.

Geração conhecida como Nem-Nem totaliza 766 mil pessoas na capital e quer oportunidades para inclusão produtiva nas periferias.

"Eu parei de estudar no ensino médio. Minha mãe ficou doente e criava a gente sozinha, na luta, com reciclagem. A gente sempre estava com ela para ter o que comer em casa. Quando fui ter estudo mesmo foi quando fomos para um abrigo. Meu marido, que tem 30 anos, parou na sexta série para poder trabalhar. Eu pretendo terminar os estudos, mas não sei como", lembra. Segundo ela, o maior preconceito enfrentado pelos jovens para conseguir trabalho é o fato de serem moradores da periferia. "Falta de capacitação, exigem experiência, mas nem todos tiveram oportunidades. Às vezes o trabalho é muito longe. A gente sente na pele e os olhares falam muito", ressalta.Ensinos profissionalizantes são opções mais viáveis: 80% dos estudantes do ensino técnico de 14 a 18 anos vêm de famílias com renda de até 5 salários mínimos. No entanto, apenas 8% dos jovens se formam nessa modalidade.  A inclusão produtiva dos jovens-potência significa retornos financeiros à cidade, com a redução do custo da evasão escolar e arrecadação de impostos. Segundo pesquisa Accenture, a inclusão pode somar até 0,3% ao PIB (Produto Interno Bruto) de São Paulo, o que representa R$ 2 bilhões. Exclusão digital A pandemia trouxe ainda mais problemas à família de Rute Franciele de Lima. O marido faz bicos como ajudante de pedreiro, mas não tem renda fixa. Eles recebem auxílio emergencial enquanto as crianças estudam em casa. "Tão tendo aula por celular, mas a conexão é ruim. Eles estão em séries diferentes, no mesmo horário, e só tem um celular. Fica complicado. Não tem uma estrutura boa para estar com as crianças em casa. Tem que pegar no pé para eles terem o que a gente não teve: o estudo", diz Rute. De acordo com a pesquisa feita pelo GOYN para implantação do projeto na cidade de São Paulo, a exclusão digital está diretamente relacionada à desigualdade social. Ermelino Matarazzo e São Mateus, na zona leste, tinham menos de 60% da população conectada à internet em 2017. Na Grande São Paulo, 825 mil moradias em situação de alta vulnerabilidade não possuem banda larga fixa. Também 26% da população da região metropolitana usa a internet apenas via celular e 9% dos estudantes sequer possuem acesso.Para resolver definitivamente o problema da conectividade, precisaria haver uma política pública. Na ausência de um projeto de fôlego, iniciativas são testadas antes de se tornarem programas em larga escala. Uma delas é a periferia digital."Os jovens estão alheios à discussão, não estão conectados, num momento em que se fala de indústria 4.0. A ideia são jovens, mentores, que são remunerados por isso, que mostram a outros jovens onde encontrar a conexão: é o letramento digital nas periferias", conta Gabriella Bighetti. Em 2019, cinco das oito profissões com maior oferta de vagas estavam relacionadas ao mercado digital. Ponto fora da curva Lucas Viana Gregório tem 20 anos, cursa Letras na USP e se considera um ponto fora da curva quando olha para os outros jovens da periferia. Ele mora em Taboão da Serra, no limite com o bairro do Campo Limpo, na zona sul."Passei na ETEC Paraisópolis, as aulas começavam às 7h, mas eu saía 5h30. De carro, seriam 20 minutos, mas de ônibus era 1h30. Consegui fazer um cursinho online noturno para o vestibular e passei na USP pelo SISU [Sistema de Seleção Unificada]. Sou privilegiado. Muitos colegas abandonam as escolas por falta de incentivo", afirma.Ele mora com os pais e, na pandemia, o pai perdeu emprego e passou a trabalhar como motorista de aplicativo. Em junho, Lucas descobriu o edital do GOYN, passou no processo seletivo para o Núcleo Jovem e recebe uma bolsa como assistente de projetos.O universitário reconhece muitos desafios que encontrou no percurso, entre eles os longos deslocamentos entre a periferia e o centro da cidade, a conectividade ruim de internet se não for um pacote pago e o pouco acesso a espaços de lazer e esporte."Consegui fazer muita coisa que os outros jovens não fizeram. É difícil ter acesso a oportunidades, a condução é cara e o bilhete não dá para fazer toda a viagem, os trajetos são longos. Mas há um contexto por trás. Muitos não têm apoio familiar, as escolas não provocam o interesse dos alunos, às vezes não tinha aula, com a pandemia, as escolas fecharam. Tem muitos jovens caminhando na direção contrária de serem potência", destaca.Lucas não concorda que os jovens sejam culpabilizados. "Nem trabalha nem estuda. Os jovens não são os culpados, eles não foram incentivados a mudar. Como diz a música, o jovem no Brasil não é levado a sério. São vítimas de um sistema que não incentiva a pensar no futuro. A parcela maior de culpa é do Estado, mas vamos tentar resolver junto", garante.Outros desafios Outros dois desafios à juventude periférica identificados pelo levantamento são o racismo estrutural e a crise laboral.  Os jovens negros têm menos escolaridade que os brancos: 34,3% entre 18 e 20 anos e 44,1% das mulheres negras completam o ensino médio em São Paulo. Na comparação, 62,6% das mulheres brancas e 53,7% dos homens terminam o ciclo nos colégios. Consequentemente, a renda de pessoas brancas é quase três vezes maior. Apenas 4,7% dos executivos das empresas brasileiras são negros. Já nos cargos funcionais, 35,7% dos trabalhadores são negros. As mulheres são as mais excluídas produtivamente. Nos últimos anos, o desemprego aumentou entre os jovens de 18 a 24 anos, chegando a 29,7% no segundo trimestre de 2020. Durante a pandemia, 80% das famílias nas favelas de todo o país passaram a sobreviver com menos da metade da renda que costumavam ter. Neste período, empresas suspenderam 52% dos contratos de jovens aprendizes. "Fui jovem aprendiz numa empresa em 2019. Seria na área administrativa, mas fiquei no almoxarifado. Me deram responsabilidades que não condiziam com o cargo, mas fiquei porque precisava do dinheiro", lembra Lucas Gregório. Em 2019, São Paulo registrou mais de 700 mil MEIs (Microempreendedores Individuais), sendo que 168 mil tinham menos de 30 anos.  Na práticaUm dos parceiros do GOYN é a Fundação Tide Setubal, com forte atuação no Jardim Lapena, no extremo leste de São Paulo. Sauanne Bispo é coordenadora de Nova Economia e Desenvolvimento Territorial do projeto e conta que 70% dos funcionários da instituição têm vivência na periferia, em todos os níveis hierárquicos. "É uma maneira inteligente de impacto nos territórios, sem achismos, com prática na escuta ativa dos moradores, buscando meios de tornar realizáveis as demandas. Nossa missão é a justiça social e o desenvolvimento para enfrentamento das desigualdades", explica. Uma das formas de auxílio à população são os programas de aceleração, com incentivo a negócios que possam ser aplicados na região, e a capacitação de jovens entre 16 e 25 anos, com remuneração, porque muitos precisam ter renda. Por 4 a 6h de trabalho na semana, podem receber entre R$ 500 e 700.Só neste ano, Sauanne já analisou 180 negócios de impacto sobre empreendedorismo periférico, sendo que 37 conduzidos por mulheres negras."Não criamos iniciativas, apoiamos. Disponibilizamos o capital-semente porque negócios na periferia tendem a fechar em menos de três anos. Precisa de dinheiro, não é só ajuda na gestão. Um apoio para dar fôlego porque, para muitos, é o sustento familiar", destaca a coordenadora. A fundação criou o Galpão ZL, que fica no Jardim Lapena, e oferece atividades gratuitas na área de educação, cultura, esporte, culinária, empreendedorismo e atendimento às demandas sociais, com foco na geração de renda."O limitador é o abismo social gerado pelo racismo. Desigualdade impede o acesso à educação. O Brasil está entre os 10 países mais desiguais do mundo. O jovem não vê semelhantes ocupando espaços e acaba ficando estagnado", diz Sauanne Bispo.Ela mesma conta que nasceu na periferia de Salvador (Bahia), é negra, mulher e nordestina. Aos 17 anos, entrou na UFBA (Universidade Federal da Bahia) e se formou em estatística. Hoje tem 35 anos e há 2 veio para São Paulo."Nunca me imaginei colocando currículo em banco. Meu grande feito seria ensinar estatística na faculdade. Mas recebi proposta até da Bolsa de Valores de São Paulo. Outros não têm oportunidades ou não veem possibilidades. Minha filha de 3 anos já nasceu com outras referências", conta Sauanne.  A diretora executiva da United Way Brasil ressalta que os problemas da juventude são complexos, por isso precisam ser enfrentados de forma conjunta e organizada."Queremos a inclusão produtiva, que os jovens cresçam, tenham carreiras, uma vida digna e próspera. Não é só empregabilidade. Soluções sistêmicas não elencam prioridades, tudo está interligado. Não são desafios que uma entidade dê conta sozinha, mas sim uma rede. Trabalhar de forma colaborativa não é fácil, mas vamos mais longe, mesmo que mais devagar", conclui Gabriella Bighetti. ( Fonte R 7 Noticias Brasil)

 

 

VIDA NEWS- FALTA DE TRABALHO FORMAL E ESTUDO AFETAM 30% DOS JOVENS EM SÃO PAULO

 

Falta de trabalho formal e estudo afetam 30% dos jovens em SP.

Geração conhecida como Nem-Nem totaliza 766 mil pessoas na capital e quer oportunidades para inclusão produtiva nas periferias.

A cidade de São Paulo tem 2,57 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos de idade. Quase 30% delas estão em situação de vulnerabilidade social. São mais de 766 mil jovens sem oportunidade de estudo ou emprego formal. Os que já foram chamados de geração Nem-Nem agora querem ser vistos como jovens-potência à procura de oportunidades para superar o racismo estrutural, a evasão escolar, a falta de trabalho e a exclusão digital na periferia da maior metrópole do país."Parte do problema é como a sociedade olha para o jovem que mora na periferia, de forma negativa, que vai chegar atrasado e cansado no trabalho porque mora longe. Mas são jovens resilientes, criativos e com habilidades socioemocionais. São potências enormes. Em geral, escolhemos olhar para o lado que falta e não para o que abunda", afirma Gabriella Bighetti, diretora executiva da United Way Brasil, articuladora do GOYN.. A missão do GOYN (Global Opportunity Youth Network) São Paulo é impactar a vida de 100 mil jovens da periferia até 2030 por meio de parcerias com empresas e a sociedade civil para criar soluções estruturais aos desafios enfrentados pela juventude e combater a desigualdade de raça e gênero. "Que a gente da periferia seja regra e não exceção, para que a gente não tenha que trabalhar o dobro para ganhar a metade", afirmam os jovens em um manifesto.A iniciativa foi criada nos Estados Unidos por uma organização internacional que tem recursos para ajudar populações vulneráveis. Já foi implantada em Bogotá (Colômbia) e Cidade do México, na América Latina. Em São Paulo, começou em 2020 e hoje soma 70 instituições parceiras. "O estudo, em parceria com a Accenture Brasil, foi o ponto de partida para pensar intervenções que gerem oportunidades para o jovem. Baseado em evidências, dados e voz ativa dos jovens, podemos direcionar os investimentos em projetos para mudanças sistêmicas, que se sustentam com o tempo, e não àqueles que enxugam gelo", ressalta a executiva da United Way. Na capital paulista, 70% dos jovens vivem nos extremos das zonas sul e leste, em áreas como Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaim Paulista, Itaquera, São Mateus, São Miguel, Campo Limpo, Capela do Socorro, Cidade Ademar, M’Boi Mirim, Parelheiros e Santo Amaro. A maioria são mulheres e negros (53%). Alana Gonçalves Vieira tem 24 anos e vive em Ermelino Matarazzo, na zona leste, em uma casa com a mãe e duas irmãs. Desde que se formou no ensino médio em 2014, só teve uma experiência de emprego por três meses com telemarketing."O mais difícil é conseguir emprego. Não dão oportunidade para quem não tem experiência e treinamento. Vivo da renda familiar. Minha mãe é pensionista. Mas tenho amigos com faculdade, mestrado, que também não conseguiram colocação no mercado", conta.O índice de desemprego entre os jovens da cidade de São Paulo é de 35%. Quase o dobro quando comparado ao da população total (16%).Alana sonha em conseguir um trabalho para estudar psicologia. Sem uma renda garantida, não tem como pagar os livros, alimentação e transporte, mesmo que consiga uma bolsa de estudos. Hoje ela recebe um auxílio de R$ 300 e integra o projeto do GOYN, participa de reuniões com empresas e ajuda a propor soluções para juventude.Um dos problemas por ela relatados é a falta de entretenimento na periferia. Há uma pista de skate, onde os jovens se reúnem, mas em más condições de uso. "Fico desiludida, mas tenho esperança que as coisas vão mudar. Um dia o 'sim' vai vir. As coisas não são fáceis e nem vão ser. A gente aprende, tem vontade e quero despertar o outro também. O que falta na periferia é estímulo. O governo não dá a mesma oportunidade de quem mora no centro. As escolas não são as melhores e nem o emprego vai ser tão bom. Tinha que ter na periferia para ficar na periferia", enfatiza Alana. Evasão escolar A evasão escolar em São Paulo é alta e a pandemia agravou o problema. "Esse dado é muito preocupante porque 28% dos jovens que estavam matriculados no ensino médio não pretendem voltar para a escola. Temos que lidar com um desafio cada vez maior que é a evasão, enquanto o mercado de trabalho exige cada dia mais habilidades", explica Gabriella Bighetti. De acordo com levantamento do GOYN, dentre os jovens de 15 a 29 anos na capital, 26% não completaram o ensino fundamental, 24% saíram antes de concluir o ensino médio e apenas 13% têm ensino superior. A situação é mais grave nos extremos das regiões leste e sul, onde menos de 35% terminaram o ensino fundamental e apenas 4% concluíram o ensino superior. Um dos motivos para o abandono da escola é a questão financeira. Muitos precisam trabalhar para sobreviver. Foi o caso de Rute Franciele de Lima, de 27 anos, que foi criada na comunidade da Ilha, no Jardim Elba, na zona leste de São Paulo. Ela está há 9 anos com o marido e tem dois filhos, de 9 e 7 anos. Há dois, mora em um barraco numa invasão do Jardim Santo André porque não tem mais condições de pagar aluguel. "Eu parei de estudar no ensino médio. Minha mãe ficou doente e criava a gente sozinha, na luta, com reciclagem. A gente sempre estava com ela para ter o que comer em casa. Quando fui ter estudo mesmo foi quando fomos para um abrigo. Meu marido, que tem 30 anos, parou na sexta série para poder trabalhar. Eu pretendo terminar os estudos, mas não sei como", lembra.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

VIDA NEWS- BRUNO COVAS PERMANECE INTERNADO ESTADO GRAVE

 

Bruno Covas permanece internado em estado grave na capital paulista.

Amigos estiveram no hospital Sírio-Libanês durante todo o sábado para consolar familiares do prefeito licenciado de São Paulo.

O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), segue sedado e internado no hospital Sírio-Libanês, no centro da capital paulista. Não houve nenhum novo boletim médico desde o publicado na noite da última sexta-feira (14), quando foi informado que seu quadro é irreversível. Durante todo o dia de sábado (15), amigos e pessoas que trabalhavam com Covas estiveram no Sírio-Libanês para consolar familiares do prefeito. No fim da noite, um ato ecumênico, com diversos líderes religiosos, foi realizado por quase 30 minutos em frente ao hospital. O ato foi organizado pelo Núcleo Interreligioso do PSDB. Internado desde o dia 2 de maio para tratamento do câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado, Covas apresentou piora do estado de saúde no início da noite da sexta-feira (14). O prefeito de São Paulo em exercício, Ricardo Nunes, e o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, se mostraram bastante emocionados ao comentar o estado de saúde de Covas durante evento do Dia D da Vacinação contra a Influenza. "É o que ele sempre nos orientou, que a cidade não parasse, que a equipe permanecesse coesa, que continue seguindo as orientações do prefeito. Não existe melhor homenagem do que continuar trabalhando", afirmou Ricardo Nunes.( Fonte R 7 Noticias Internacional)

VIDA NEWS- MORRE AOS 87 ANOS ATRIZ EVA WILMA EM SÃO PAULO

 


Eva Wilma morre aos 87 anos, em São Paulo 

Atriz havia sido internada no dia 10 de janeiro com um quadro de pneumonia e descobriu um câncer de ovário.

Morreu na noite deste sábado (15), aos 87 anos, a atriz Eva Wilma. A informação foi confirmada por seu assessor. Ela foi vítima de um câncer no ovário descoberto recentemente. Eva estava internada no Hospital Israelita Albert EinsteinEva foi internada em 10 de janeiro com um quadro de pneumonia. Na época, foi submetida a um teste de covid-19, que deu negativo. Dias depois foi descoberto o câncer no ovário. A atriz já havia tido problemas respiratórios no passado. Em 2016, ela sofreu uma embolia pulmonar. Após passar por um tratamento de três semanas, ela se recuperou. De família de origem alemã, Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini nasceu em 14 de dezembro de 1933, em São Paulo. TRAJETÓRIA A arte faz da vida de Eva desde pequena. Aos 14 anos, ela já atuava como bailarina clássica.Da dança, ela começou a ter oportunidade no teatro, participando de inúmeras peças. Logo no começo da carreira, fez clássicos como HamletEdipo ReiA Canção para Bernadette e Casa de Bonecas.No cinema, ela estreou em 1953 quando foi convidada pelo diretor italiano Luciano Salce para o filme Uma Pulga na Balança. Ela fez filmes como Assassinato em CopacabanaA SograO Quinto PoderA IlhaSão Paulo S/A, Asa Branca - Um Sonho BrasileiroO Signo da Cidade e A Guerra dos Vizinhos. Sua última produção nas telonas foi Minha Mãe, Minha Filha, de 2018 Ela estrou na TV ao participar do seriado Namorados de São Paulo, de Cassiano Gabus Mendes, na TV Tupo, de 1953. A produção foi então adaptada para se tornar Alô, Doçura!, inspirada no sucesso I Love Lucy. Eva se tornou protagonista com Mário Sérgio e, na sequência, o ator foi substituído por John Herbert. Eva e Herbert se casaram em 1955 e ficaram juntos até 1976. O casal teve dois filhos: Vivien e John  Herbert. O sucesso do seriado foi tanto que o casal se tornou um dos mais marcantes da época na TV brasileira.  Na Record, Eva fez ao lado do marido novelas como Comédia Carioca e Prisioneiro de um Sonho. Na década de 60, ela também fez papeis marcantes em produções como Ana Maria Meu amorFatalidade Angústia de Amar, novela baseada no filme O Que Aconteceu a Baby Jane?, e O Amor Tem Cara de Mulher, seriado pelo qual foi aclamada. Já na década de 70, fez sucessos como Meu Pé de Laranja Lima, interpretou as gêmeas Ruth e Raquel na primeira versão de Mulheres de Areia e viveu Dinah, também na primeira adaptação da novela A Viagem.Eva fez alguns trabalhos com o ator e diretor Carlos Zara, com quem se casaria em 1979. Eles ficaram juntos por 23 anos, até a morte de Zara em 2002. Em 1980, Eva Wilma foi contratada pela Globo, onde fez de cara novelas como Plumas e PaetêsElas por Elas e Ciranda de Pedra. Na década, fez trabalhos marcantes como Guerra dos Sexos, na qual viveu Bárbara Guerra, Sassaricando, novela em que interpretou Penélope Bacelar e Que Rei Sou Eu?, onde viveu a Marquesa D'Anjou.Nos anos 90, deu vida a um de seus papeis mais queridos, a vilã Maria Altiva, de A Indomada, com seu famoso bordão "Oxente, my god". Ela também fez novelas como O Rei do GadoHistória de Amor e Pátria Minha.Outro personagem marcante da atriz foi a Tia Íris, da novela Fina Estampa, em 2011. Já em 2014, ela chamou a atenção como a alcóolatra Fábia, de Verdades Secretas.A última novela de Eva foi O Tempo Não Para, de 2018, enquanto sua última aparição na TV foi na série Os Experientes, de 2019.No teatro, estrelou recentemente O Que Terá Acontecido a Baby Jane?, ao lado de Nicette Bruno, que morreu de covid-19 em 2020. A montagem foi bastante elogiada. Eva foi premiada por sua atuação desde o início da carreira, colecionando prêmios em seus mais de 60 anos de sucesso. (Fonte R 7 Noticias Brasil)

 


VIDA NEWS- VIETNÃ UM FENÔMENO NO COMBAT Á COVID

 

Os números que fazem do Vietnã um fenômeno no combate à covid

Com mais de 100 milhões de pessoas, o país asiático não registra uma morte desde o início de setembro, há mais de 250 dias.

Com cerca de 100 milhões de habitantes, o Vietnã é o 15º país mais populoso do mundo, mas tem apenas a 39ª economia e um sistema de saúde considerado relativamente precário. O que explica, então, que a nação tenha registrado apenas 3,8 mil casos de contaminação pelo novo coronavírus ao longo de toda a pandemia e somente 35 mortes. Para se ter ideia, o último óbito por covid-19 registrado no país aconteceu há mais de 250 dias, em 4 de setembro de 2020. Com apenas 39 casos por milhão de habitantes e 0,4 morte por milhão, as marcas obtidas pelo Vietnã estão entre as mais baixas do mundo, tanto em termos absolutos como em proporcionais.As estratégias adotadas pelo governo vietnamita foram claras e centradas na prevenção desde o início do ano passado. Elas incluem um controle rigoroso das fronteiras do país (que tem cerca de 1,4 mil km de divisa com a China, onde surgiu a pandemia), uso de máscaras já disseminado entre a população, rastreio de contatos e isolamento imediato de contaminados.Para entender um pouco melhor como funcionou isso, o R7 conversou com um empresário vietnamita que mora em São Paulo, mas que estava em seu país natal quando a pandemia foi decretada pela Organização Mundial de Saúde, no início de 2020.Viagem quase sem volta.Era para ser uma viagem de férias comum. Um mês no Vietnã, principalmente em sua cidade natal, Ho Chi Minh, a maior do país, com cerca de 8,4 milhões de habitantes. Até que veio a pandemia, o fechamento das fronteiras e um mês virou dois, depois três, depois oito.O vietnamita Yann Dupierre e o argentino Adrián Polimeni, donos de um restaurante de comida típica do Vietnã que fica na região central de São Paulo, acabaram passando praticamente o ano de 2020 inteiro sem poder deixar o país e conseguiram voltar para o Brasil apenas em novembro."Fazia uns 6 anos que eu não ia ao Vietnã. Acabamos passando mais tempo do que o esperado, mas no fim foi ótimo. Pude ficar com meus pais, irmãos, sobrinhos, visitar tios e primos", conta Yann. Para ele, o fato de seu país natal ter apenas um partido no governo foi importante não apenas para determinar as estratégias de combate à pandemia como para que a população as cumprisse."Eles preferiram apostar na política de prevenção, foi o que ajudou o Vietnã. Fecharam as fronteiras pra todos os visitantes no início. Agora, só podem entrar diplomatas e quem for a negócio, mas precisa de uma autorização de trabalho. Todos que entram são obrigados a cumprir uma quarentena de duas semanas", relata.A questão das máscaras também foi facilitada porque os vietnamitas já são acostumados com o uso, explica Yann. "Principalmente nas grandes cidades, como tem muita poluição e muita gente anda de moto, as pessoas precisam usar as máscaras, então já fazia parte. O Vietnã também é um exportador de máscaras, então tinha para todos, diferente do Brasil que não estava acostumado. Lá é distribuído pelo governo em centros de saúde".O rastreio de contatos também é feito de uma maneira muito detalhada no país. "Se uma pessoa for infectada, o governo isola essa pessoa e a comunidade inteira também. A polícia fecha os acessos do quarteirão todo e não deixa saírem até todos terem teste negativo", detalha o empresário.Segundo ele, os boletins do governo na internet continham detalhes essenciais de onde a pessoa infectada tinha se deslocado, indicando até assentos em ônibus em que ela pegou, para que outros que pudessem ter tido contato fossem fazer testes.Após voltar ao Brasil, Yann e Adrián reabriram o restaurante e voltaram a atender. Como o estabelecimento fica em uma casa antiga, com muitos cômodos, eles conseguem reservar os diversos ambientes para grupos separados, para evitar que clientes que não se conhecem fiquem no mesmo local."Acho que isso ajuda as pessoas a se sentir mais seguras", afirma o vietnamita, que mora no Brasil desde 2016. Mesmo assim, apesar de amar o país que adotou, ele confessa: "me sentia mais seguro lá, aqui não tem uma polícia clara, acho que muitas pessoas ficam confusas". ( Fonte R 7 Noticias Internacional)

 

 

sábado, 15 de maio de 2021

VIDA NEWS- DEPUTADO MAJOR ARAÚJO É CONDENADO POR CALUNIA E DIFAMAÇÃO

 

Deputado Major Araújo é condenado por calúnia, difamação e injúria contra delegado-geral da PC-GO.

Sentença diz respeito a entrevistas concedidas pelo parlamentar em 2014, após delegado presidir operação que investigava policiais. Em uma das falas, deputado chegou a dizer que investigador era 'propineiro', 'fajuto' e 'defensor de traficantes'. Defesa afirma que vai recorrer. A Justiça de Goiás condenou o deputado Major Araújo (PSL) por calúnia, difamação e injúria contra Alexandre Lourenço, atual delegado-geral da Polícia Civil. A sentença diz respeito a entrevistas concedidas à imprensa pelo parlamentar em 2014, quando o investigador presidia uma operação que apurava crimes cometidos por policias militares e civis. Na época, deputado saiu em defesa dos investigados.Em nota, a defesa do major disse que vai recorrer da decisão e que as declarações do parlamentar à imprensa foram prestadas em razão do mandato que exerce como deputado estadual, com profunda vinculação às pautas da Polícia Militar do Estado de Goiás, e, portanto, cobertas pelo manto da imunidade parlamentar que lhe assegura a completa liberdade de crítica (veja na íntegra ao final). A condenação foi dada na última terça-feira (12), pelo juiz André Reis Lacerda, que determinou como pena ao deputado a prestação de serviços à comunidade em órgãos da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas. Segundo o documento, em uma das entrevistas, o parlamentar acusou o delegado de estar prendendo policias por ser "protetor de traficantes". “Ele é protetor de traficante. Não sei como é que o Delegado-Geral protegendo traficante lá dentro. Talvez tenha apreendido o carregamento de um cliente dele, do delegado”, disse Major Araújo em entrevista a um jornal impresso da capital. Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), à época, o delegado estava à frente da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Drago) e presidia a “Operação Malavita”, que chegou a cumprir 39 mandados de busca e apreensão e 23 de prisão temporária contra policias investigados em crimes de sequestros, homicídios, extorsões, ameaças e lesões corporais, a maioria em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Consta nos autos que, em outra entrevista que repercutia a operação, o parlamentar acusou o delegado de receber propinas de traficantes. “O grande propineiro ali pode ser o próprio delegado. E eu acho que é. Ele nunca prendeu um traficante, ele só investiga policiais militares”, disse o parlamentar. Delegado Alexandre Pinto Lourenço da Polícia Civil de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera O juiz analisou ainda que restou configurado o crime de injúria, uma vez que o acusado, munido de vontade específica de ferir a autoimagem da vítima, ofendeu-lhe e insultou-lhe a honra subjetiva, atingindo a sua respeitabilidade. “É preciso detectar essas pessoas desagregadoras na segurança pública, igual esse delegado, que tem que ser colocado em uma funçãozinha lá na Secretaria de Segurança Pública, junto do delegado-deral, para ele não dar trabalho. Ele protege os traficantes, não sei o interesse dele, se ele está ganhando de traficantes para protegê-los”, disse o parlamentar à imprensa na época. Na sequência, em entrevista concedida a uma rede de televisão, novamente o acusado se referiu à vítima de forma desrespeitosa, que, conforme magistrado, são expressões extremamente danosas à autoestima do delegado e configuradoras do crime de injúria. “Delegado sem-vergonha, delegado fajuto, delegadinho vagabundo, moleque', disse o major em entrevista. No documento, o juiz argumentou ainda que, recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que a imunidade parlamentar não pode ser invocada para difundir ofensas pessoais e discurso de ódio. O magistrado determinou que a pena deverá ser cumprida em local a ser definido após entrevista no Setor Interdisciplinar Penal. O juiz deixou de condenar o réu à reparação de danos, tendo em vista a inexistência de prejuízo apurado. O delegado Alexandre Lourenço tem 52 anos e trabalha na Polícia Civil há 17 anos. Ele assumiu a diretoria-geral da Polícia Civil de Goiás em fevereiro deste ano. Nota na íntegra Major Araújo Vamos recorrer da decisão, as declarações do Major Araújo à imprensa foram prestadas em razão do mandato que exerce como Deputado Estadual, com profunda vinculação às pautas da Polícia Militar do Estado de Goiás, e, portanto, cobertas pelo manto da imunidade parlamentar que lhe assegura a completa liberdade de crítica. Já houveram outras ações penais que apesar de terem sido recebidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás foram trancadas pelo Superior Tribunal de Justiça. Essa é uma decisão ainda inicial que será submetida à reapreciação. (Fonte Portal Forte News)

Influenciadora morre arrastada por enchente em Minas Gerais.

  Um vídeo gravado por uma testemunha mostra o momento do incidente e a tentativa de resgate. J eniffer Soares Martins, de 28 anos, morreu...