Conflito da Síria chega aos 10
anos com 590 mil mortos e pouca chance de paz.
No aniversário de uma década do
conflito da Síria, relembre o início dos confrontos e os grupos envolvidos na
guerra.
Conflito da Síria chega aos 10
anos com 590 mil mortos e pouca chance de paz.
No aniversário de uma década do
conflito da Síria, relembre o início dos confrontos e os grupos envolvidos na
guerra.
Operação mata 30 militantes de
Al-Qaeda e Taleban no Afeganistão.
Militantes estavam na província de
Kapisa; suspeita de reunião entre Al-Qaeda e Taleban ganha nova evidência.
O
Ministério da Defesa do Afeganistão confirmou
a morte de 30 militantes da Al-Qaeda e Taleban na província de Kapisa, no
domingo (28). O grupo estava no distrito de Nijrab, a cerca de 120 quilômetros
da capital Cabul. Conforme o Exército Nacional e a Força Aérea afegãos, entre
os mortos estão 14 integrantes do Taleban e 16 homens paquistaneses ligados à
Al-Qaeda, disse a agência estatal chinesa Xinhua. As autoridades relatam que o grupo
mantinha uma “grande quantidade” de armas e munições de alto calibre. Seis
militantes ficaram feridos durante a ofensiva, registrou a agência afegã Pajhwok. A ONU (Organização das Nações Unidas)
já havia denunciado uma reunião de integrantes
do grupo. A relação teria sido mantida mesmo após o acordo de paz mediado pelos EUA, assinado
em 29 de fevereiro de 2020. No tratado, as partes concordaram em retirar as
forças do Afeganistão caso o Taleban cortasse
relações com grupos terroristas internacionais – inclusive a Al-Qaeda. “A
continuidade das relações entre o Taleban e a Al-Qaeda pode afetar o processo
de paz e causar, inclusive, um atraso na retirada das forças americanas”, alertou um oficial da ONU. A tentativa de
um acordo de paz, iniciada em setembro passado, se dá em meio ao aumento de ataques terroristas e suspensões das negociações entre o
Taleban e o governo afegão.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
Vídeo com chefe da Al-Qaeda
alimenta rumores sobre morte e sucessão.
Fala curta e dados desatualizados não
configuram prova de vida do chefe da Al-Qaeda, al-Zawahiri, apontam analistas.
O vídeo
do chefe da Al-Qaeda, Ayman
al-Zawahiri, lançado no dia 12, só alimentou os rumores de que o
sucessor de Osama bin Laden está de fato morto, apontou o site especializado Jihadica, na última quarta
(17). A principal figura do grupo jihadista fala apenas em quatro dos 22
minutos do vídeo, que trata do genocídio contra
os muçulmanos rohingya de Mianmar. No restante do
tempo, um narrador não identificado apresenta o assunto com atualizações mais
recentes. “Embora recortes de notícias sejam habituais nos vídeos da Al-Qaeda,
não é normal que al-Zawahiri fique em segundo plano para outro orador”, apontou
o analista Cole Bunzel. Outros indícios apontam a fragilidade temporal do
registro de Al-Zawahiri. Em dois fragmentos, o chefe jihadista se refere ao
“governo democrático de Mianmar” – o que aparenta ter sido gravado antes do golpe militar de
fevereiro. O episódio que levou os líderes opositores à prisão em
Mianmar é referenciado apenas pelo narrador. “As palavras de Al-Zawahiri são de
fato tão gerais que poderiam ter sido registradas já em 2017. Nada em seus três
minutos e 45 segundos oferece algo remotamente próximo de uma prova de vida”,
escreveu Bunzel. Os primeiros relatos da morte do chefe da Al-Qaeda surgiram em
novembro de 2020, na imprensa
paquistanesa. As informações apontavam que Al-Zawahiri teria morrido
de causas naturais, provavelmente no Afeganistão. A possibilidade do chefe da
Al-Qaeda estar morto imediatamente levanta a questão sobre quem será seu
sucessor – um tema que já abordou muitos nomes, como o do
proeminente egípcio Saif
al-Adel, que pode atrair o grupo para uma união com o EI (Estado
Islâmico). Possibilidades Ainda que a morte de Al-Zawahiri não esteja confirmada,
todos os sinais apontam para esta direção. O movimento, porém, pode indicar uma
tentativa da Al-Qaeda “ganhar tempo” enquanto consegue uma sucessão ou mantém a
negociação com o Taleban no
acordo com o governo afegão e os EUA em Doha,
no Catar – ou ambos. Outra possibilidade é que Al-Zawahiri não esteja morto,
mas a Al-Qaeda quer que o mundo pense que está. “Em outras palavras, [o grupo]
deliberadamente promove essa ambiguidade para algum propósito estratégico”,
disse o analista. Entre os objetivos estaria indicar que o grupo está
“enfraquecido” e, por isso, os EUA e
a comunidade internacional podeeriam retirar suas
tropas do Afeganistão. Essa possibilidade, para Bunzel, é a
menos plausível. Um relatório do think tank norte-americano Wilson Center aponta
que o movimento jihadista é o mais fragmentado desde 11 de setembro de 2001,
quando a Al-Qaeda era um polo entre diversos grupos. “Ao perder líderes, novas
figuras têm surgido para assumir a bandeira. Mas a rotatividade também ameaça a
estabilidade”, diz o documento. O foco, agora, tende a ser a ampliação do alcance
regional. “No início de 2021, o grupo mantinha seis ramos centrais que se
estendiam do Sahel ao
subcontinente indiano”.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
ARTIGO: Política robusta para
combater a incerteza contínua.
Diretora do FMI debate medidas de
auxílio contra crise da pandemia à luz do debate na última reunião do G-20.
Os líderes do G-20 se reuniram virtualmente na última semana, enquanto a economia mundial passa por um momento crítico. Os países começaram a se reerguer das profundezas da crise da Covid-19, mas o novo aumento das infecções em muitas economias demonstra o quanto essa escalada será difícil e incerta. A boa notícia é o progresso considerável no desenvolvimento de vacinas. Ainda que com muitas ressalvas, esses avanços alimentam a esperança de derrotar o vírus, que já ceifou mais de um milhão de vidas e provocou a perda de dezenas de milhões de empregos. A notícia não muito boa é a gravidade da pandemia e seu impacto econômico adverso. No mês passado, o FMI projetou uma contração histórica do PIB mundial em 2020, de 4,4%. E nossa expectativa é de uma recuperação parcial e desigual no próximo ano, com crescimento de 5,2%.Os dados divulgados desde nossas últimas projeções confirmam que a recuperação global continua em marcha. Para muitas economias, como os Estados Unidos, o Japão e a área do euro, a atividade econômica no terceiro trimestre se mostrou mais forte do que o esperado. Entretanto, como salienta a nota do FMI para a cúpula dos líderes do G-20, os dados mais recentes sobre os setores de serviços que exigem contato intensivo apontam para uma desaceleração do ímpeto das economias onde a pandemia está recrudescendo. Em outras palavras, embora haja uma solução médica para a crise no horizonte, o caminho econômico adiante continua difícil e sujeito a reveses. O lado positivo é que uma contenção do vírus mais rápida do que se esperava e o desenvolvimento de melhores tratamentos permitiriam um retorno mais rápido às atividades normais, limitariam as sequelas econômicas e impulsionariam o crescimento. O lado negativo é que se os novos surtos exigirem restrições de mobilidade mais rigorosas, ou se o desenvolvimento, a produção e a distribuição generalizada de vacinas e tratamentos forem mais demorados, o distanciamento social continuará por mais tempo. O resultado seria um crescimento menor, uma dívida pública maior e sequelas mais graves no potencial a longo prazo da economia – basta imaginar os danos que um longo período de perda de empregos podem causar para o capital humano dos trabalhadores. É por isso que precisamos manter medidas de política robustas para combater a incerteza contínua. O sucesso depende de nossa ação rápida e conjunta. A meu ver, há três prioridades cruciais: i) vencer a crise sanitária, ii) fortalecer a ponte econômica para a recuperação e iii) estabelecer as bases de uma economia melhor para o século XXI. Em primeiro lugar, vencer a crise sanitária. O aumento das infecções é um poderoso lembrete de que nenhum lugar terá uma recuperação econômica sustentável se não derrotarmos a pandemia em todo o mundo. Os gastos públicos com tratamento, testes e rastreamento de contatos são agora mais importantes do que nunca. O mesmo ocorre com a cooperação transfronteiriça para reduzir o risco de um abastecimento inadequado de vacinas, tratamentos e testes. É necessário, portanto, intensificar os esforços multilaterais para a fabricação, compra e distribuição dessas soluções sanitárias, especialmente em nações mais pobres. Também é preciso eliminar as recentes restrições ao comércio de todos os bens e serviços médicos, inclusive em relação a vacinas. Estimamos que um progresso mais rápido com soluções médicas amplamente compartilhadas poderia adicionar quase US$ 9 trilhões à renda mundial até 2025. Isso ajudaria a reduzir a disparidade de renda entre as nações mais pobres e mais ricas em um momento em que a desigualdade entre os países deve aumentar. Em segundo lugar, fortalecer a ponte econômica para a recuperação. Liderado pelos países do G-20, o mundo adotou medidas sem precedentes e sincronizadas que serviram de sustentáculo para a economia mundial, que incluem US$ 12 trilhões em medidas fiscais e apoio massivo à liquidez por parte dos bancos centrais. As condições de financiamento foram flexibilizadas para todos, exceto os tomadores de mais alto risco. Dada a gravidade da crise, precisamos aprofundar essas medidas. Muitas nações em desenvolvimento continuam a enfrentar uma situação precária, em grande parte devido à capacidade mais limitada de responder à crise; em escala mundial, as incertezas econômicas e financeiras permanecem elevadas. Por exemplo, avaliações de ativos elevadas apontam para uma desconexão entre os mercados financeiros e a economia real, com riscos inerentes para a estabilidade financeira. Os dados divulgados desde nossas últimas projeções confirmam que a recuperação global continua em marcha. Para muitas economias, como os Estados Unidos, o Japão e a área do euro, a atividade econômica no terceiro trimestre se mostrou mais forte do que o esperado. Entretanto, como salienta a nota do FMI para a cúpula dos líderes do G-20, os dados mais recentes sobre os setores de serviços que exigem contato intensivo apontam para uma desaceleração do ímpeto das economias onde a pandemia está recrudescendo. Em outras palavras, embora haja uma solução médica para a crise no horizonte, o caminho econômico adiante continua difícil e sujeito a reveses. O lado positivo é que uma contenção do vírus mais rápida do que se esperava e o desenvolvimento de melhores tratamentos permitiriam um retorno mais rápido às atividades normais, limitariam as sequelas econômicas e impulsionariam o crescimento. O lado negativo é que se os novos surtos exigirem restrições de mobilidade mais rigorosas, ou se o desenvolvimento, a produção e a distribuição generalizada de vacinas e tratamentos forem mais demorados, o distanciamento social continuará por mais tempo. O resultado seria um crescimento menor, uma dívida pública maior e sequelas mais graves no potencial a longo prazo da economia – basta imaginar os danos que um longo período de perda de empregos podem causar para o capital humano dos trabalhadores. É por isso que precisamos manter medidas de política robustas para combater a incerteza contínua. O sucesso depende de nossa ação rápida e conjunta. A meu ver, há três prioridades cruciais: i) vencer a crise sanitária, ii) fortalecer a ponte econômica para a recuperação e iii) estabelecer as bases de uma economia melhor para o século XXI.Em primeiro lugar, vencer a crise sanitária. O aumento das infecções é um poderoso lembrete de que nenhum lugar terá uma recuperação econômica sustentável se não derrotarmos a pandemia em todo o mundo. Os gastos públicos com tratamento, testes e rastreamento de contatos são agora mais importantes do que nunca. O mesmo ocorre com a cooperação transfronteiriça para reduzir o risco de um abastecimento inadequado de vacinas, tratamentos e testes. É necessário, portanto, intensificar os esforços multilaterais para a fabricação, compra e distribuição dessas soluções sanitárias, especialmente em nações mais pobres. Também é preciso eliminar as recentes restrições ao comércio de todos os bens e serviços médicos, inclusive em relação a vacinas. Estimamos que um progresso mais rápido com soluções médicas amplamente compartilhadas poderia adicionar quase US$ 9 trilhões à renda mundial até 2025. Isso ajudaria a reduzir a disparidade de renda entre as nações mais pobres e mais ricas em um momento em que a desigualdade entre os países deve aumentar. Em segundo lugar, fortalecer a ponte econômica para a recuperação. Liderado pelos países do G-20, o mundo adotou medidas sem precedentes e sincronizadas que serviram de sustentáculo para a economia mundial, que incluem US$ 12 trilhões em medidas fiscais e apoio massivo à liquidez por parte dos bancos centrais. As condições de financiamento foram flexibilizadas para todos, exceto os tomadores de mais alto risco. Dada a gravidade da crise, precisamos aprofundar essas medidas. Muitas nações em desenvolvimento continuam a enfrentar uma situação precária, em grande parte devido à capacidade mais limitada de responder à crise; em escala mundial, as incertezas econômicas e financeiras permanecem elevadas. Por exemplo, avaliações de ativos elevadas apontam para uma desconexão entre os mercados financeiros e a economia real, com riscos inerentes para a estabilidade financeira.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
ARTIGO: O crescente poder do
mercado é uma ameaça à recuperação?.
Economistas do FMI debatem como garantir crescimento no pós-crise com
uma regulação eficiente do mercado.
A crise
atingiu mais duramente as pequenas e médias empresas, causando enormes perdas
de emprego e outras consequências
econômicas. Entre estas — não tão perceptível, mas também grave —
está o crescente poder de mercado das empresas dominantes à medida que emergem
ainda mais fortes da crise e os concorrentes de menor porte ficam para trás. Com
base na experiência e em estudos do
FMI, sabemos que a concentração excessiva de poder de mercado nas mãos de umas
poucas empresas pode prejudicar o crescimento a médio prazo, asfixiando a
inovação e retardando o investimento. Esse desfecho poderia enfraquecer a
recuperação após a crise causada pela Covid-19 e bloquearia a ascensão de
muitas empresas emergentes num momento em que seu dinamismo é extremamente
necessário. Criar condições mais equitativas é hoje mais importante do que
nunca. E os governos precisarão
assegurar essas condições numa ampla gama de setores — de destilarias e
hospitais até o mundo digital. Um novo estudo do FMI mostra um movimento
ascendente entre os principais indicadores do poder de mercado: as margens de
preço (ou markups) em relação ao custo marginal ou a
concentração de receitas entre os quatro maiores participantes de um setor.
Estimamos que, devido à pandemia, essa concentração poderia aumentar nas economias avançadas pelo menos tanto
quanto nos primeiro quinze anos deste século. Mesmo nos setores que se
beneficiaram da crise, como o setor digital, os participantes dominantes estão
entre os maiores ganhadores. Uma tendência de décadas
prestes a se agravar? O aumento do poder de mercado em múltiplos
setores decorrente da pandemia agravaria uma
tendência que remonta a mais de quatro décadas. Por exemplo, as margens de
preços mundiais aumentaram mais de 30%, em média, entre as empresas listadas em
bolsa nas economias avançadas desde 1980. E, nos últimos 20 anos, o aumento das
margens no setor digital tem sido duas vezes maior do
que no conjunto da economia. É claro que, historicamente, lucros altos têm sido
a recompensa natural das empresas bem-sucedidas que, graças à inovação,
eficiência e melhor serviço, desbancaram concorrentes já estabelecidos. Pense
em como a Ikea transformou a forma como compramos móveis, ou como a Apple mudou
o mercado de telefones celulares. Recentemente, porém, vemos sinais crescentes
em muitos setores de que o poder de mercado está se
consolidando devido à ausência de concorrentes fortes para
as empresas dominantes. Em diversos setores,
estimamos que as empresas com as maiores margens de preço num determinado ano
(decil superior) têm uma probabilidade de quase 85% de manter essas margens
elevadas no ano seguinte — cerca de 10 pontos percentuais a mais do que durante
o período da “Nova Economia” dos anos 1990. As grandes empresas de tecnologia
são um exemplo claro: as que causaram uma ruptura nos mercados há duas décadas
e desbancaram concorrentes já estabelecidos se tornaram cada vez mais
dominantes e hoje não enfrentam a mesma pressão de novos concorrentes
disruptivos. Os efeitos relacionados à pandemia estão
amplificando forças subjacentes poderosas, como os efeitos de rede e economias
de escala e de escopo. O papel das fusões e aquisições Em
múltiplos setores, observamos uma tendência de queda do dinamismo empresarial.
Pense num jovem fabricante que não consegue ir além de seu mercado local ou
numa startup de
varejo que não pode competir com os preços de um grande rival que vende
temporariamente abaixo do custo para barrar novos concorrentes. Perdem-se oportunidades
em termos de crescimento, geração de empregos e aumento da renda.
Nosso estudo mostra como algumas empresas detêm o poder sobre os salários nos
mercados de trabalho, pagando aos trabalhadores menos do que justifica a sua
produtividade marginal. Um fator que contribui para essas tendências é o
aumento do número de fusões e aquisições, sobretudo por empresas dominantes.
Embora possam resultar na redução de custos e melhoria dos produtos, as fusões
e aquisições também podem enfraquecer os incentivos à inovação e fortalecer a
capacidade de uma empresa de cobrar preços mais altos.( Fonte A Referencia
Noticias Internacional)
Bolsonaro indica que tomará cloroquina se for reinfectado pela covid.
"Se eu for
reinfectado, já tenho meu médico e sei o que ele vai receitar para mim, o que
me salvou lá atrás", disse o presidente.
O Presidente Jair Bolsonaro usou sua live semanal nesta quinta-feira (26) para indicar que se for reinfectado com o coronavírus vai tomar mais uma vez a cloroquina, remédio sem eficácia comprovada contra a covid-19, num momento em que o governo tem um novo ministro da Saúde que defende a importância da ciência no combate à pandemia.Em uma live atípica por ser mais curta que nos últimos meses, Bolsonaro adotou um tom mais moderado do o que o de costume e tossiu seguidas vezes. O presidente tem sido duramente criticado pelo Congresso e a sociedade pela falta de ação e os erros do governo federal no enfrentamento à pandemia, uma vez em que o Brasil atravessa sua pior crise, com mais de 2.000 mortes por dia em média.A insistente defesa de Bolsonaro pelo uso de medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina e a ivermectina, em vez de buscar desde o início as vacinas, é um dos motivos de ataque ao presidente, que recentemente parou de nomear os medicamentos após uma decisão judicial que impediu o governo de promover qualquer tratamento sem embasamento científico. Ao contrário de transmissões anteriores, Bolsonaro fez apenas uma defesa discreta dos medicamentos, sem citá-los, dizendo que voltará a tomá-los caso seja reinfectado. "Não tem um medicamento certo para isso ainda de forma clara, não existe medicamento para isso, mas o médico tem alternativas e pode salvar a sua vida com essa alternativa", disse o presidente. "Se eu, por ventura, for reinfectado, eu já tenho meu médico e já sei o que ele vai receitar para mim, o que me salvou lá atrás", acrescentou o presidente, que fez uma forte defesa da hidroxicloroquina quando contraiu a covid-19 no ano passado. Anteriormente, Bolsonaro costumava alegar que já tinha sido infectado pela doença quanto questionado porque não usava máscara e não mantinha distanciamento social, mas ultimamente o presidente passou a usar máscaras, em uma mudança de posicionamento em meio ao aumento das críticas.A mudança nesse comportamento do presidente coincide também com a chegada do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que tem defendido a importância da ciência no combate à pandemia, incluindo pontos básicos e simples como, justamente, o uso de máscaras. Na véspera, em sua primeira entrevista coletiva, Queiroga afirmou que o Brasil tem que "olhar para frente" e buscar o que existe de comprovado, ao ser questionado a respeito do uso da cloroquina. Na segunda-feira, a AMB (Associação Médica Brasileira) afirmou que a utilização dos medicamentos hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina deve ser banida do combate à pandemia, destacando que esses remédios não possuem eficácia científica comprovada no tratamento ou prevenção da covid-19.(Fonte R 7 Noticias Brasil)
Ministério leiloa joias e bolsas de luxo apreendidas do tráfico.
Leilão online
têm lances iniciais entre R$ 200,00 e R$ 10 mil. Valores serão revertidos ao
Fundo Antidrogas e às polícias estaduais.
A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realiza até o dia 31 de março o leilão de 37 itens de luxo apreendidos do tráfico internacional de drogas pela Polícia Federal durante a Operação Antigoon, através da fiscalização de contêineres dos portos do Rio de Janeiro, São Paulo e do Espírito Santo. O leilão de joias, relógios e bolsas de luxo é totalmente online e feito pelo site. Caso todos os itens não sejam arrematados na primeira data, o leilão será estendido até o dia 7 de abril, com lances iniciais equivalentes a 80% do valor do bem. As peças, que estão no Rio de Janeiro, têm lances iniciais entre R$ 200,00 e R$ 10 mil. O recurso será destinado ao Fundo Nacional Antidrogas e também às polícias dos estados que efetuaram a apreensão dos bens, com até 40% do valor arrecadado. Esse é o décimo leilão realizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública no Rio de Janeiro, desde 2020, resultando na arrecadação de mais de R$ 6 milhões aos cofres públicos. Em julho do ano passado, foram leiloados diamantes, barras de ouro e uma fazenda, relacionados ao processo que envolve o ex-governador Sérgio Cabral. O Ministério da Justiça e Segurança Pública realiza até o dia 31 de março o leilão de 37 itens de luxo apreendidos do tráfico internacional de drogas pela Polícia Federal durante a Operação Antigoon, através da fiscalização de contêineres dos portos do Rio de Janeiro, São Paulo e do Espírito Santo.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
Rebocadores são chamados para desbloquear Canal de Suez.
Ainda não é
possível saber se operação para abrir novamente a rota comercial entre Europa e
Ásia vai demorar dias ou semanas
. Rebocadores e dragas eram usados nesta sexta-feira (26) para tentar desencalhar o porta-contêineres de 400 metros de comprimento que bloqueia há quatro dias o Canal de Suez, mas ainda não é possível saber se a operação para abrir novamente a rota comercial chave entre Europa e Ásia vai demorar dias ou semanas.O incidente, que aconteceu na terça-feira, provocou grandes engarrafamentos, com dezenas de navios bloqueados nas duas extremidades e na zona de espera situada na metade do canal. Também causou grandes atrasos nas entregas de petróleo e de outros produtos. Desde quarta-feira, a Autoridade do Canal de Suez (SCA, egípcia) tenta desencalhar o navio 'Ever Given', de mais de 220 mil toneladas. "Estão utilizando rebocadores e dragas para romper as rochas e tentar liberar a embarcação", afirmou à AFP uma fonte da empresa japonesa Shoei Kisen Kaisha, proprietária do cargueiro. A SCA informou que será necessário retirar entre 15 mil e 20 mil metros cúbicos de areia para chegar a entre 12 e 16 metros de profundidade, o que permitirá trazer novamente à tona o colossal porta-contêineres. Mohab Mamish, assessor do presidente egípcio Abdel Fatah al Sisi para o setor portuário, afirmou na quinta-feira à AFP que a navegação seria retomada "em 48 ou 72 horas no máximo". "Tenho experiência em várias operações de resgate deste tipo e, como ex-presidente da Autoridade do Canal de Suez, conheço cada centímetro do canal", disse Mamish, que supervisionou a recente ampliação da via marítima, muito movimentada. Mas algumas horas antes, a empresa holandesa Smit Salvage advertiu que a operação poderia demorar "dias ou até semanas". A empresa que explora o navio, Evergreen Marine Corp, com sede em Taiwan, encomendou da Smit Salvage e da empresa japonesa Nippon Salvage um "plano mais eficaz" para desencalhar o navio. Os primeiros especialistas chegaram na quinta-feira. A Smit Salvage já participou em grandes operações de resgate, como o submarino nuclear russo Kursk e o cruzeiro italiano Costa Concordia.( Fonte R 7 Noticias Internacional)
Tempestade de inverno no Texas deixa ao menos 111 mortos.
Autoridades afirmam
que a maioria das mortes relacionadas à tempestade até agora foram associadas à
hipotermia.
Pelo menos 111 pessoas morreram no estado do Texas, nos Estados Unidos, por causas relacionadas à tempestade de inverno que afetou de fevereiro até o início deste mês a milhões de residentes, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento de Serviços de Saúde do Estado (DSHS). Autoridades sanitárias disseram em um comunicado que entre 11 de fevereiro e 5 de março, 111 moradores morreram em consequência das tormentas, que baixou as temperaturas bem abaixo de zero por vários dias e derrubou a energia na região. O condado de Harris foi o mais duramente atingido, com 31 óbitos. A área, que inclui a cidade de Houston, tem 4,7 milhões de habitantes, 43,7% das quais são hispânicas. Em seu relatório, a DSHS afirmou que a maioria das mortes relacionadas à tempestade até agora foram associadas à hipotermia. Uma das vítimas foi Cristian Pavon, um garoto de 11 anos da cidade texana de Conroe, que morreu em seu quarto depois de passar a noite sem eletricidade. A família do menino processou dois dos provedores de energia do estado, alegando "negligência grosseira" e homicídio culposo, de acordo com a queixa. Até 19 de fevereiro, quase metade dos 29 milhões de habitantes do estado havia sofrido numerosas interrupções no serviço de água porque mais de 900 redes públicas em 164 condados haviam sido afetadas pelas baixas temperaturas, segundo a Comissão de Qualidade Ambiental do Texas. Além disso, centenas de supermercados de grandes redes tiveram que fechar suas portas por causa da escassez de alimentos, e os que permanecem abertos o fazem com prateleiras vazias ou com pouca mercadoria. Todas essas condições contribuíram para o alto número de fatalidades. E o DSHS disse que as mortes também foram causadas por acidentes automobilísticos, envenenamento por monóxido de carbono, falha de equipamentos médicos, exacerbação de doenças crônicas, falta de oxigênio em casa, quedas e incêndios. A tempestade na região também causou um apagão maciço no norte do México, em 17 de fevereiro. Na época, o presidente Andrés Manuel López Obrador descartou que o apagão fosse devido a uma retaliação motivada politicamente pelos EUA. O congelamento dos gasodutos do Texas que transportam gás natural para usinas elétricas do país vizinho causou um apagão maciço em seis estados do norte do México, que deixou 4,7 milhões de pessoas sem eletricidade.(Fonte R 7 Noticias Internacional)
ONU: Legado de escravidão no
mundo deve acabar, dizem Nações Unidas.
Declaração marca o dia de memória das
vítimas do tráfico transatlântico de escravos, que ocorreu por mais de 400 anos.
O que está por trás da
distribuição global de vacinas da China.
Beijing diz rejeitar uso de doses em
ação geopolítica, mas usa avanço tecnológico veloz para alavancar liderança.
A China tem rejeitado
as acusações de ter “objetivos políticos” em sua distribuição de imunizantes
contra a Covid-19. Nesta quarta
(10), o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian,
foi enfático: “não fazemos diplomacia de vacinas”. “Acreditamos que as doses
são um bem público e buscamos enviá-las para o máximo de países possível. Isso
é algo que todo o país desenvolvido deveria fazer”, afirmou, em registro do
portal estatal China News.
Mas sempre há um objetivo, argumenta um relatório da tradicional revista
norte-americana “Foreign
Affairs”. Ao demonstrar sua capacidade tecnológica, a China
pavimenta seu estratégico caminho rumo ao pódio da liderança global em saúde. Como
consequência, Beijing apresenta a “superioridade” de seu modelo
autoritário de governança. “Os EUA não são páreo para a China
em termos de concentração de poder para realizar grandes feitos”, disse um
virologista chinês ao jornal “Global Times”,
financiado pelo governo local, em março de 2020. A narrativa de que não existe
um movimento estratégico na criação da diplomacia das vacinas serve como
resposta aos críticos que apontam um pragmatismo natural em sua distribuição –
embora a questão geopolítica seja e sempre tenha sido fio condutor de decisões
das potências
globais. No caso da vacina, moeda valiosa em todo o mundo após um
ano de pandemia, os produtos feitos na China foram doados a
69 países para uso entre profissionais da saúde e populações de
risco. Outras 28 nações negociam a compra das doses com preços abaixo dos
valores de mercado. Competição
elevada O regime autoritário da China certamente
favoreceu o controle da pandemia, argumenta a “Foreign Affairs”. Além de
permitir lockdowns draconianos
para diminuir a
circulação do vírus, o governo central mobilizou 22 institutos e
empresas para trabalhar em 17 projetos de desenvolvimento de vacinas. O país
iniciou os testes clínicos de Fase 1 das doses já em fevereiro de 2020 – um mês
após o início da pandemia em Wuhan.
O apoio do governo permitiu às farmacêuticas um baixo custo para a produção das
doses, movimento que pode elevar a China à categoria de player relevante
na área de saúde em um espaço dominado pelos EUA e pela Índia. O passo seguinte
das farmacêuticas chinesas foi garantir a pré-qualificação da OMS (Organização
Mundial da Saúde) para fornecer suprimentos
médicos a organizações internacionais e fundos de doadores –
algo inédito até então. Já os imunizantes feitos no país, ao contrário de
diversos concorrentes ocidentais, podem ser armazenados em uma faixa de
temperatura fácil de alcançar em geladeiras de uso doméstico, dispensando freezers muito
potentes. O armazenamento simples faz com que as doses sejam as
favoritas de países de média e baixa renda – mas também de nações abastadas,
como os Emirados Árabes
Unidos. Para a China, agora o desafio é garantir as entregas dos
imunizantes nos prazos acordados nos contratos.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
China busca ‘unificação étnica com genocídio de uigures, aponta relatório.
ONG vê tentativa de ‘fundir’ as 55
minorias étnicas do país à maioria han e diminuição da presença de instituições
religiosas.
Um novo relatório divulgado
pelo Instituto de Estratégia e Política Newline, sediado em Washington, na
sexta-feira (12), acusa a China de buscar uma “unificação étnica” ao fomentar
genocídio contra os uigures de
Xinjiang. O documento tem base em relatos de mais de dez mil
testemunhas, imagens de satélite e documentos públicos do governo chinês. “Tudo
aponta para o objetivo brutal de fundir as 55 minorias étnicas do país à
cultura majoritária han“,
concluiu a investigação. As testemunhas disseram ter presenciado assassinatos, esterilização
forçada e maus tratos em “campos de concentração”, estruturas
para “reeducar” a população que se multiplicaram
desde 2017. Denúncias também
apontam maus tratos,
trabalho forçado e prisões arbitrárias nesses locais. “A evidência é clara: a
China está claramente violando a Convenção do Genocídio de 1948”, afirmou o
coautor do relatório e diretor do Instituto Newlines, Azeem Ibrahim, à emissora CBN. Segundo
Ibrahim, Beijing já deu início a um “processo de sinicização” em toda a China. “Não são apenas os
muçulmanos uigures, que estão entre os mais proeminentes”, disse. “Existem
outras minorias nessa lista, como os cazaques, uzbeques e minorias cristãs. Há
um processo para demolir igrejas”. Conforme os relatos, o governo chinês
estaria encorajando a migração de pessoas han a Xinjiang para
casarem-se à força com mulheres uigures e, assim, “diluir a identidade de seus
filhos”, diz o relatório. “Este é um processo muito calculado e pensado a
partir do aparato estatal da China”, disse Ibrahim. Beijing nega as acusações
de perseguição étnica. “É apenas um boato com segundas intenções”, disse o
ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi. Perseguição a outras
religiões Além da perseguição à minoria muçulmana,
Beijing já censurou as
palavras “Cristo” e “Jesus” de publicações e removeu cruzes de torres pelo
país. A China também anunciou a publicação de sua “própria versão” de
textos religiosos em 2020. Uma lei proíbe que menores de 18 anos sejam expostos
a dogmas religiosos no país. Na prática, crianças não podem ser batizadas,
frequentar cerimônias religiosas ou receber educação de qualquer doutrina
espiritual. Um caso emblemático é o de Jia Xuewei, perseguido por mais de um
ano pela polícia de Chengdu por se recusar a deixar a religião cristã, relatou
a organização católica internacional Persecution.
Para evitar que retornasse ao seu apartamento alugado, autoridades ordenaram o
corte de energia e água durante o inverno.( Fonte A Referencia Noticias
Internacional)
Atentados matam 22 militantes do
Taleban no Afeganistão.
Avanço do exército contra o Taleban
acelera escalada de violência no Afeganistão; Filipinas também registra
insurgência.
Dois
atentados terminaram com 22 militantes do Taleban mortos no norte do Afeganistão, nesta quarta
(24), reportaram autoridades à agência estatal chinesa Xinhua.O
primeiro confronto foi no distrito de Imam Sahib, na província de Kunduz.
Forças de segurança afegãs mataram seis membros talibãs ao repelir um ataque a
postos de segurança. O Exército afegão perdeu dois soldados no embate.Entre os
mortos estavam dois membros da Unidade Vermelha do Taleban. A ala corresponde
às Forças Especiais do Taleban”, um grupo especializado em armas pesadas e
operações violentas, disse uma autoridade regional. O segundo ataque ocorreu em
Balkh, a 190 quilômetros de Kunduz. Pelo menos 16 militantes talibãs foram
mortos e outros 12 ficaram feridos após um ataque aéreo lançado pela Força
Aérea Afegã contra esconderijos do grupo. O avanço teria atingido membros que
operavam nos distritos de Balkh, Chahar Bolak e Dawlat Abad. Em resposta,
militantes do Taleban explodiram uma ponto ao sul da província de Kandahar,
ao sul do país. A estrutura foi destruída após a passagem de um caminhão cheio
de explosivos. Não há vítimas. A violência entre o Taleban e o exército afegão se tornou
rotineira nos últimos meses. Enquanto isso, representantes do
grupo militante e de Cabul tentam encontrar um consenso para
acordo de paz no país do Oriente Médio. Insurgência jihadista
nas Filipinas O avanço de terroristas não é
exclusivo do Afeganistão. Nesta quarta (24), o exército filipino disse ter
matado 16 suspeitos de terrorismo em uma ofensiva na província de Maguindanao,
ao sul das Filipinas,
reportou a Xinhua.
Os mortos integravam o autodenominado BIFF (Bangsamoro Islamic Freedom
Fighters), supostamente alinhado com o Estado Islâmico. Além
deles, outros 25 militantes ficaram feridos. Conforme autoridades do exército
filipino, o grupo iniciou uma série de ataques no dia 17, na cidade de Datu
Saudi Ampatuan. O saldo de mortes resulta de um confronto que se estendeu por
quatro dias. Cerca de 5,7 mil famílias foram evacuadas durante a operação. Estima-se
que o BIFF seja composto por cerca de 200 homens fortemente armados. O grupo é
acusado de realizar bombardeios e atrocidades na região central de Mindanao. As tropas
recuperaram diversas armas de fogo, incluindo uma pista de
calibre 45, granadas de fuzil e sete explosivos
improvisados.( Fonte A Referencia Noticias Internacional)
ONU: Incêndio em campo de
refugiados desloca 8 mil famílias em Bangladesh.
Fogo destruiu boa parte da estrutura
de Cox’s Bazar, maior campo de refugiados do mundo; sete pessoas morreram.
Os dados do Instituto Locomotiva mostram que 70% dos negros no Brasil enfrentam preconceito, refletindo o racismo estrutural persistente n...