Um acordo homologado no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Disputas (Cejusc) de 2º grau do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) encerrou uma disputa judicial entre dois irmãos.
Mesmo com
créditos reconhecidos pelo juízo de 1º grau, o autor da ação trabalhista abriu
mão do valor a que teria direito em favor de uma reconciliação com o irmão
proprietário da empresa. A história O ex-empregado, que
é o irmão mais novo, pedia na justiça reconhecimento do vínculo empregatício,
pagamento da gratificação de função, verbas rescisórias e contratuais e
indenização por danos morais e materiais pelo período trabalhado como gerente
de produção entre 2020 e 2022. O trabalhador teve parte dos pedidos
reconhecidos pelo Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia, e a ação estava na
fase de execução. A conciliação Durante a audiência
de tentativa de conciliação na manhã desta segunda-feira, 5/8, o autor da ação
declarou que renunciaria aos créditos a que tinha direito em nome de um bem
maior para ele, a reconciliação com o irmão. O ex-empregado disse ainda querer
resolver, de bom grado, o processo por ser a relação familiar de ajuda mútua
maior do que o proveito econômico porventura obtido. O irmão dono da empresa
devedora se comprometeu a pagar os honorários advocatícios do advogado do autor
da ação, a fazer o recolhimento dos créditos previdenciários constantes dos
autos e a pagar as custas executivas, conforme a ata de audiência. Reconstituir vínculos Ao homologar o
acordo, a desembargadora coordenadora do Cejusc de 2º grau, Wanda Lúcia Ramos
da Silva, ressaltou que essa é a verdadeira reconciliação buscada pela Justiça,
aquela em que as pessoas colocam seu relacionamento em primeiro plano e
conseguem reconstituir os vínculos estreitos com forças renovadas pela
confiança e perdão. “Parabenizo as partes pela atitude de grandeza diante
da realidade e desejo que esse seja um recomeço para ambos e sua família”,
destacou na ata de audiência. A negociação para se chegar a esse acordo vinha
sendo feita desde a semana passada, conforme explicou a desembargadora. Além
dela, tiveram papel fundamental nas tratativas e participação na audiência de
conciliação a conciliadora Zélia Lopes, os advogados Breno de Pina e Lucas da
Silva e o autor da ação trabalhista. (Com informações do TRT 18ª Região) Leia também: Quadro definido para Prefeito
em Anápolis, com dois dentistas e três médicos nas chapas.( Fonte
Jornal Contexto Noticias)
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