O Prejuízo financeiro para os dois crimes foi calculado em mais de 17 milhões de reais, devido ao alto valor da droga.
Em, apenas, duas
incursões, policiais rodoviários federais e policiais militares, em Goiás,
apreendem quase 100 quilos de cloridrato de cocaína, o que, segundo dados não
oficiais, representou um prejuízo de mais de 17 milhões de reais ao tráfico.
Isto porque esta substância é uma das de maior valor no ambiente do crime, com
alta procura em todo o mundo. O maior volume foi detectado em Anápolis. Na
madrugada de segunda-feira, dia 10, patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal
abordaram um veículo, aparentemente acima de qualquer suspeita, mas que,
resultou no êxito da investigação, pois houve uma significativa apreensão de
drogas. O flagrante envolveu cerca de 65 quilos de cloridrato de cocaína, em um
valor estimado superior a 11 milhões de reais, de acordo com a “cotação de
mercado”. Tudo começou no momento em que os policiais rodoviários federais
deram ordem de parada ao condutor de um
automóvel Ford KA que empregava alta velocidade e forçava passagem em relação
aos veículos que estavam à sua frente. Durante a inspeção, os policiais
descobriram os pacotes com a substância ilícita, escondidos
no porta-malas, camuflados por um blusão de frio. O motorista, um homem
de 32 anos, confessou que já havia cumprido pena por tráfico de drogas.
Ele revelou haver apanhado a carga em um shopping de Goiânia e que seria
entregue a uma pessoa, cujo nome não declinou, na Capital Federal. O homem foi
preso juntamente com o volume de drogas e o automóvel, entregues na Central de
Flagrantes em Anápolis.Fato semelhante Em
um caso idêntico, policiais militares, numa ação integrada entre equipe da Força
Tática de Indiara, após compartilharem informações com o Comando de Operações
de Divisas, com a PM/2 (serviço de inteligência), com a 5ª Companhia
Independente de Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal, fizeram a
apreensão de grande quantidade de cocaína, que estava acomodada no tanque de
combustível de uma caminhonete, no município de Indiara, no Sul de Goiás. Foi,
também, na segunda-feira, dia 10, quando a equipe da Força Tática, juntamente
com a equipe da viatura operacional de Edeia e com o apoio da equipe de Rondas
Ostensivas Táticas Metropolitana, a ROTAM, deslocou-se até a GO-320, em
Indiara, quando foi feita a abordagem do veículo. Na sequência do trabalho de
abordagem e suspeição, o veículo foi levado a uma oficina mecânica, onde foi aberto
o tanque e localizadas 28 peças de cloridrato de cocaína, em um total de 31
quilos da substância entorpecente, avaliado em seis milhões de reais. O
condutor da caminhonete (cujo nome não foi divulgado), detido, disse que trazia
a droga de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul e a levaria para
Cristalina, entorno do Distrito Federal. Ele já tem o registro de passagens
criminais por tráfico interestadual de drogas e, segundo seu prontuário, já
cumpriu 10 anos de prisão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Assim,
juntamente com a substância entorpecente e o veículo, foram encaminhados à
Delegacia de Polícia Civil de Indiara, onde ficaram à disposição da autoridade
policial competente. Droga
de alto valor O cloridrato de cocaína define-se
como uma forma química refinada da cocaína e é um alcaloide naturalmente
encontrado na folha de coca. Reconhecida por seus efeitos estimulantes no
sistema nervoso central, esta substância, geralmente, se apresenta na forma de
um pó branco e é consumida de diversas maneiras, como por inalação ou
dissolução para injeção. Seu uso acarreta uma série de riscos à saúde, o
que inclui o aumento da frequência cardíaca, pressão arterial elevada,
ansiedade e risco de overdose. Devido à sua natureza controlada, em muitos
países, a posse, o comércio e o uso de cloridrato de cocaína são geralmente
considerados ilegais.( Fonte Jornal Contexto Noticias GO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário