As ofertas tentadoras e
sedutoras presentes no dia-a-dia dos brasileiros, escondem, em muitas das
vezes, armadilhas que remetem o consumidor para situações desastrosas, com
prejuízos incalculáveis.
A desculpa da facilidade, da comodidade e da
praticidade que se oferecem, notadamente na internet, é, em grande parte dos
casos, uma atração fatal para se ludibriar a boa-fé dos adquirentes. As
propagandas, de fato, são sugestivas, são animadoras e despertam na comunidade
em geral, o interesse direto pela compra, quase sempre impensada, ou aleatória.
Muita gente não lê direito o que, de fato, está escrito na divulgação, ou, não
se atenta para as entrelinhas do anúncio, nem confere a origem e a idoneidade
dos ofertantes. Estes, em grande parte, se valem da sagacidade e da esperteza
para confundirem a mente de quem se interessa, de pronto, pelo anúncio, com
pessoas treinadas para isso. E, esse tipo de golpe é muito comum em
ocasiões especiais, quando cria-se uma onda, uma comoção, uma neurose coletiva
em torno de algum tema. Eventos programados, projetos audaciosos de promoções
fantasiosas e a ansiedade por comprar a qualquer custo, têm feito com que muita
gente sofra consequência danosas, prejuízos irreparáveis e frustrações, as mais
diferentes. Um exemplo desses já é bem conhecido dos brasileiros, embora sua
origem seja dos norteamericanos. Desde 2010, a Black Friday faz parte do calendário de
datas sazonais no País. O consumidor já desenvolveu o hábito de se preparar com
antecedência para esse evento, esperar ofertas e promoções que compensem a
aquisição de produtos ou serviços. É sabido que, nessas datas, o
comércio varejista fica em alerta, pois tem sido cada vez mais comum a
aplicação de golpes, especialmente pelas redes sociais. Muitos comerciantes têm
as páginas de suas empresas, em uma rede social, clonadas e alguns clientes
acabam por cair em golpes. Essa modalidade de crime gera prejuízos para o
negócio e, também, para os clientes. O empresário precisa ficar atento, pois,
infelizmente, o Brasil assume a segunda posição no ranking de países que mais
sofrem ataques cibernéticos na América Latina. Foram 31 bilhões e meio de
tentativas de ataques vai internet de janeiro a junho deste ano, um
aumento de 94% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 16,2
bilhões de ataques. Os e-mails com promessas de promoções irresistíveis;
convites para resgatar um vale-compras de uma marca, ou, empresa famosa,
mensagens do banco que pedem atualização de dados “bastando clicar no link”.
Essas são, apenas, algumas das milhares de versões dos golpes que causam
prejuízos financeiros. Parece desnecessário, mas, é muito importante
reforçar: nunca se deve clicar em links sem a certeza de que estes foram
enviados por remetentes confiáveis. Especialistas orientam que jamais deve-se
compartilhar dados pessoais, como número de documentos, número do cartão do
banco e senhas, nem por mensagem, nem por ligação. Mas, mesmo com tantas
recomendações, muita gente que se julga esperta e inteligente, tem caído nesses
tipos de golpes. Todo o cuidado é pouco, portanto…( Fonte Jornal
Contexto Noticias Goiás )
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