Até abril, outros 2,5 milhões de pessoas tiraram o título eleitoral; a maior parte dos novos eleitores são jovens entre 16 e 18 anos.
O número de eleitores no Brasil subiu de 147,3 milhões, em
outubro de 2018, para 149,8 milhões, conforme dados preliminares do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) do último mês de abril. O
quantitativo representa um aumento de 1,7%, e a maior parte é relativa aos
registros do eleitorado jovem, após
intensa campanha de autoridades, artistas e do próprio
tribunal para que o público tirasse o documento.O cadastro eleitoral foi
concluído no último dia 4, prazo final para o eleitor regularizar, tirar, ou
transferir o título eleitoral, estando apto para votar em outubro deste ano. Após
a data, o tribunal anunciou que superou recordes — entre janeiro e abril deste
ano, foram registrados 2.042.817 novos eleitores entre 16 e 18 anos. "Esse
número representa um aumento de 47,2% em relação ao mesmo período em 2018 e de
57,4% em relação aos quatro primeiros meses do ano em 2014", informou o
tribunal, que realizou entre os dias 14 e 18 de março a Semana do Jovem Eleitor
para estimular o público a tirar o título.Especialista em direito eleitoral,
Renato Ribeiro disse observar uma participação maior da juventude no processo
eleitoral, algo que, para ele, é reflexo de um maior engajamento dos jovens por
meio das redes sociais. "Eu vejo com bons olhos. É importante para a nossa
democracia essa oxigenação. Esses jovens têm se interessado mais pela política.
Vejo isso como algo benéfico, porque dá mais legitimidade para quem for
eleito", afirmou. Agora com o título regular, o advogado explica que o
importante é, no dia da eleição, observar o local de votação e não comparecer
de última hora. A maior parte do eleitorado continua sendo formado por
mulheres, que representam 52,9% do total. Já quando se observa a faixa etária,
a maioria tem entre 45 e 59 anos. Em seguida, estão os eleitores de 35 a
44 anos, e em terceiro, entre 24 e 34 anos. Jovens de
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