Moradores de Porto Ferreira, no interior de São Paulo, prestaram homenagem durante velório realizado na quarta-feira (27).
O corpo da empresária Lucilene Ferrari será
enterrado na manhã desta quinta-feira (28) no cemitério de Porto Ferreira, no
interior de São Paulo, 856 dias após o desaparecimento dela, ocorrido no Natal
de 2019. O corpo foi encontrado por um cachorro em um canavial, e exames de DNA
comprovaram que se tratava dos restos da empresária, que era dona de um hotel
na cidade. A confirmação de que Lucilene está morta causou comoção entre os
moradores, que comparecem em grande número ao velório, na noite de quarta-feira
(27) e prestaram homenagens. Também na quarta, a polícia de São Paulo pediu a
prisão de Vanderlei Meneses, ex-companheiro da empresária Lucilene Ferrari. Segundo
a advogada Patrícia Veiga, que representa a família da vítima, "não
existia uma prova efetiva de que Lucilene estaria morta. Agora há a
materialidade", afirmou. Ela acrescentou que a família suspeita que mais
de uma pessoa participou do crime. "Há uma suspeita da família, porque ele
não conseguiria ter feito tudo isso sozinho", afirmou a advogada. O corpo
de Lucilene Maria Ferrari, empresária que desapareceu aos 48 anos, foi
encontrado por um cachorro em uma área de canavial. Segundo Gisele Santos, prima
da vítima, a ossada foi localizada em uma área rural perto do município vizinho
de Pirassununga. Um cachorro pertencente a trabalhadores rurais encontrou o
corpo em uma pequena cova coberta com cimento e cal, e a polícia foi chamada. "Deus
é tão maravilhoso que nos permitiu achar, mesmo nas circunstâncias que
são", afirmou Gisele, que, apesar da tristeza, diz ter algum conforto na
possibilidade de enterrar a parente. "Agora eu estou em luto. Tenho onde
colocar ela e saber que eu posso ir lá chorar", disse. Ao mesmo tempo,
Gisele pede justiça. Ela entende que Vanderlei Meneses — que era companheiro de
Lucilene e chegou a ser preso na investigação pelo desaparecimento da
empresária — é o responsável pelo crime. "Eu quero ele na cadeia, é uma
questão de justiça", disse. "Sempre ouvi falar que sem corpo não tinha
crime. Agora, não falta mais nada", completou.m Vanderlei negou ter
praticado o crime e afirmou que Lucilene estaria viva. Ela desapareceu em 24 de
dezembro de 2019. Irmã
O desejo de justiça também é destacado por
Márcia Ferrari, irmã de Lucilene. "Vou continuar porque eu tenho Deus no
meu coração. Não vou desistir dela enquanto eu não colocar os culpados atrás
das grades", disse. "Tinha muito amor pela minha irmã, por isso eu
nunca desisti dela."O velório de Lucilene estava marcado para a noite
desta quarta. Já o enterro acontece na quinta-feira (28), às 10h, no cemitério
central de Porto Ferreira.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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