Marca continuará fornecendo alguns produtos que considera essenciais para muitos russos, incluindo alimentos para bebês.
A multinacional americana PepsiCo anunciou nesta terça-feira (8)
que suspenderá a venda de Pepsi, 7Up e outros refrigerantes na Rússia, onde
também paralisará seus investimentos e publicidade, tudo em resposta à invasão da Ucrânia. Ao contrário de outras empresas,
a PepsiCo não interromperá todas as suas atividades na Rússia e continuará
fornecendo alguns produtos, incluindo leite, laticínios e alimentos para bebês,
itens que considera essenciais para muitos russos. A decisão foi anunciada pelo
CEO, Ramon Laguarta, em mensagem aos seus funcionários divulgada pela própria
empresa. "Estamos operando na Rússia há mais de 60 anos e temos
presença em muitos lares russos. A Pepsi-Cola entrou no mercado no auge da
Guerra Fria e ajudou a criar um terreno comum entre os Estados Unidos e a União
Soviética", disse Laguarta, que argumentou que a situação não poderia
continuar inalterada "dados os eventos horríveis" na Ucrânia.Segundo
detalhou o executivo, as vendas da Pepsi-Cola e de outras marcas globais de
refrigerantes, como 7Up e Mirinda, serão suspensas, enquanto os investimentos
de capital e todas as atividades de publicidade e promoção na Rússia estão suspensas. Por outro lado, Laguarta
destacou que, como empresa de alimentos e bebidas, a PepsiCo deve "se
manter fiel ao aspecto humanitário" de seus negócios e continuar
oferecendo outros produtos essenciais na Rússia."Ao continuar operando,
também continuaremos a apoiar o sustento de nossos 20 mil funcionários russos e
40 mil trabalhadores agrícolas russos em nossa cadeia de suprimentos",
acrescentou. A empresa informou ainda que também suspendeu as operações na
Ucrânia para permitir que seus trabalhadores encontrem lugares seguros para si
e suas famílias e que está fornecendo ajuda para refugiados que fugiram para
países vizinhos.A decisão da PepsiCo foi divulgada logo após a Coca-Cola
anunciar a suspensão de todos os seus negócios na Rússia, que é um dos mercados
onde está atrás de sua grande concorrente. Tanques e soldados russos na
Ucrânia. Investida começou na madrugada do dia 24 de fevereiro após o presidente da Rússia, Vladimir Putin,
autorizar uma operação militar na região separatista no leste ucraniano e decretar lei marcial ( Fonte R 7 Noticias Internacional)
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