Givaldo narrou detalhes do caso que envolveu a mulher e o personal em tom de aventura sexual: 'Estou envergonhado'.
Givaldo Alves de Souza, o morador de rua flagrado mantendo
relações sexuais com a mulher de um personal trainer em Planaltina, no Distrito
Federal, pediu desculpas por ter exposto a
intimidade dela em entrevistas concedidas na semana
passada. Após a repercussão das falas, o homem afirmou que se sente
envergonhado pela situação. "Gostaria de pedir desculpas primeiramente a
ela, às meninas da minha família, a minha mãe e todas vocês [mulheres]'', disse
em entrevista ao canal de Ricardo Caiafa no YouTube, nesta terça-feira
(29). Ele também chorou ao falar sobre a filha, de 28 anos, e disse que
não costuma "expor intimidades"."Essa infelicidade que eu tive
ao descrever a situação sem mudar nada, é uma coisa muito feia",
comentou. Givaldo narrou a situação à imprensa como uma história de
aventura sexual e deu detalhes do ato e do corpo da mulher. Leia também: Transtorno bipolar
explica atitudes impulsivas de mulher que fez sexo com morador de rua
Givaldo também alegou que não costuma expor intimidades, como fez nesse caso.
"Não sou o tipo de homem de abrir fatos íntimos para ninguém, nem para
amigos. Fui infeliz ao relatar um fato que eu poderia ter ponderado, não soube
conciliar as coisas do jeito correto".Nesta terça-feira (29), o R7 entrevistou
a advogada Maíra
Recchia, especialista em gênero, que criticou a
espetacularização do caso. Ela explicou que, de acordo com o artigo 139 do
Código Penal, mesmo quando o que está em questão é um fato, a exposição da
intimidade pode ser caracterizada como difamação. “O que me chama muita atenção
é o espetáculo que [essa história] se transformou, que é uma situação triste de
uma mulher que está tendo sua vida e sua intimidade exposta em uma sociedade
que ainda é socialmente e culturalmente machista, em que o suposto agressor –
ainda acho que vai haver investigações – é alçado ao herói do ano, e ela tem a
intimidade completamente violada e achincalhada". Leia também: Morador de rua
agredido por personal é retirado da cidade O relatório médico
psiquiátrico sobre a mulher indica a "hipótese
diagnóstica de transtorno afetivo bipolar em fase maníaca
psicótica". O relatório detalha que
ela foi levada ao pronto atendimento do Hospital Regional de Planaltina no dia
10 de março "devido às alterações de comportamento descritas e por ter se
envolvido em relação sexual com pessoa em situação de rua motivada pelo quadro
delirante".Leia também: Se você me quer,
tire a roupa', diz morador de rua agredido O
documento é assinado digitalmente por um médico psiquiatra da UnB (Universidade
de Brasília) no dia 15 de março, seis dias depois do caso, e nele consta ainda
que "a paciente não é capaz de responder por si, tampouco de exercer
vários atos da vida civil, em especial o de assinar documentos e procurações,
assim como o de celebrar contratos ou contratar serviços de qualquer
natureza".Segundo o delegado responsável pelo caso, o pai da mulher, na
qualidade de representante legal dela, foi até a delegacia, registrou uma
ocorrência de difamação e solicitou que a Polícia Civil tomasse as providências
legais cabíveis.( Fonte R 7 Noticias Brasil)
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